Aula 01 - Introdução Do Curso e Dados Históricos

5/20/2018 Aula 01 - Introdu o Do Curso e Dados Hist ricos

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CENTRO NACIONAL INTEGRADO DE CURSOS

POLIANE ALVES DE OLIVEIRA

Acar e lcool


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INTRODUO

Por que voc deve investir na sua formao?


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INTRODUO

IDEB;

GLOBALIZAO;

MERCADO DE TRABALHO; PREOS INTERNACIONAIS;


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INTRODUO

At filho de rico tem que estudar, e muito.

Cada funo deve ser bem desempenhada ecada setor deve ser bem administrado, ou elano ter um custo de produo saudvel paracompetir com os concorrentes, queobviamente so do mundo todo;

Haver cada vez menos lugar no mercado paraalgum incapaz.


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POR QUE O MERCADO SUCROENERGTICOEST CARENTE DE PROFISSIONAISPREPARADOS E, PORTANTO, RECEPTIVO?


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DADOS HISTRICOS

Da Antiguidade aos Dias Atuais


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DADOS HISTRICOS

10.000 a. C.:

Domesticao do acar na Papua Nova Guin;

Foi para a ndia; "Esta planta brotou do mel; com mel a arrancamos; nasceu a doura.....Eu

te enlao com uma grinalda de cana-de-acar, para que me no sejas

esquiva, para que te enamores de mim, para que no me sejas infiel".

Atharvaveda Livro dos Vedas

SHAKKARacar em snscrito (antiga lngua da ndia).


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DADOS HISTRICOS

1.000 a. C.:

Expanso da cultura na Pennsula Malaia, naIndochina e Baa de Bengala.


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DESCOBERTA DO OCIDENTE

327 a.C.:

Observada por alguns generais de Alexandre, oGrande.

640 d.C.:

Incio da expanso da cultura da cana-de-acarno Mediterrneo.


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Sculo IX (801 - 900 d.C.):

Primeira descrio do processo de cultura efabricao do acar na ndia.

Sculo X (901 1000 d.C.): rabes introduziram seu cultivo pelo Mar

Mediterraneo em:

Chipre; Siclia;

Espanha.


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Sculo X (901 1000 d.C.):

Credita-se aos egpcios o desenvolvimento doprocesso de clarificao do caldo da cana em um

acar de alta qualidade para a poca.

Sculo XI (1001 - 1100 d.C.):

Durante as cruzadas.


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Nobres Europeus consumiam acar;

De quem que eles adquiriam este produto?

Mercadores monopolistas;

Tinham relaes com o Oriente;

Oriente: a fonte de abastecimento do produto.


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Sculo XIV (1301 1400):

H registros de comercializao de acar quehoje seriam equivalentes a???

R$ 200,00 o Kilograma!!!!!!!!!!!

Por isso, quantidades de acar eram registradasem testamentos por reis e nobres.


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NO RENASCIMENTO

Fins do sculo XIII e meados do sculo XVII;

Por que a maioria do comrcio era feito porvias martimas???

Senhores feudais cobravam altos tributos(impostos) pelos comboios que passavam em suasterras ou, simplesmente, incentivaram o saque de

marcadorias.


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NO RENASCIMENTO

E em Portugal???

Por sua posio geogrfica, era passagemobrigatria para as Naus (navios) carregadas de

mercadorias. Estimulou a introduo da cana-de-acar na Ilha

da Madeira (Portugal);

Laboratrio para a cultura e da produo de acar. Mais tarde se expandiria com a descoberta da

Amrica.


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CHEGADA AO BRASIL

Em 1493:

Cristvo Colombo, genro de um grande produtorde acar na Ilha Madeira, introduziu o plantio da

cana na Amrica; Repblica Dominicana.

Quando os espanhis descobriram o ouro e a prata dascivilizaes Azetca e Inca, no incio do sculo XVI, o cultivo dacana e a produo de acar foram esquecidos.


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CHEGADA AO BRASIL

Em 1532:

Martim Affonso de Souza que trouxe a primeiramuda de cana ao Brasil;

iniciou seu cultivo na Capitania de So Vicente.

Primeiro engenho de acar;

mas foi no Nordeste, principalmente nas Capitanias dePernambuco e da Bahia, que os engenhos de acar semultiplicaram.


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MONOPLIO BRASILEIRO

Aps 50 anos, 1580 - 1590, o Brasil passou amonopolizar a produo mundial acar;

Portugal e Holanda, que comercializavam o

produto, tinham uma elevada lucratividade; A Europa, enriquecida pelo ouro e prata do Novo

Mundo, passou a ser grande consumidora de

acar; As regies produtoras, especialmente as cidades

de Salvador e Olinda prosperaram rapidamente.


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MONOPLIO BRASILEIRO

Em 1559:

Refinarias se multiplicavam na Europa

Portugal:

Grande consumo de lenha e insumos para a clarificaodo caldo (clara de ovos, sangue de boi, ossos e gordurade galinha).

Probe novas centrais de refino.


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MONOPLIO BRASILEIRO

Em 1578: Portugal foi anexado pela Espanha;

Felipe II, rei espanhol e catlico fervoroso, se

opunha duramente Holanda e Inglaterra - pasesprotestantes;

O comrcio da Holanda entrou em colapso;

Em 1630: Holandeses invadiram o Brasil permanecendo em

Pernambuco at 1654, quando foram expulsos.


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MONOPLIO BRASILEIRO

O que os Holandeses fizeram para diminuir adependncia do acar brasileiro?

os holandeses:

Iniciaram a produo aucareira no Caribe e mais tardeos prprios ingleses e franceses fizeram o mesmo emsuas colnias, acabando com o monoplio do acarbrasileiro.


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MONOPLIO BRASILEIRO

Sculo XVII:

Descoberta do ouro nas Minas Gerais;

Retirou o acar do 1 lugar (gerao de riqueza).

Mesmo assim, no perodo do Brasil Imprio(1500 1822) renda obtida:

Acar 2 x 1 Ouro;

Acar 5 x 1 Caf, algodo, madeira, etc.


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AUMENTA A CONCORRNCIA

Sculo XVIII:

Ilhas do Caribe e Antilhas cresce em produo;

Brasil perde posies na produo mundial.

Inglaterra e Frana disputam em suas colnias osprimeiros lugares;

Inglaterra grande potncia Naval;

Holanda perde pontos estratgicos no comrcio; Haiti (colnia Francesa no Caribe) maior

produtor mundial.


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Enquanto isso nos EUA:

13 colnias;

Crescente comrcio com o Caribe e Antilhas;

Compravam melao rum forneciam marinhainglesa;

Ignorado pelos ingleses;

Fator decisivo para independncia.


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Em 1760: Ingleses tomam Cuba (Espanha); 2x n de escravos; Ilha de Cuba maiores produtores de acar.

Em 1791: Haiti (revoluo de escravos); Acaba a produo de acar; Expulsam os Franceses; Franceses rumo Luisiana (EUA);

Incio da indstria aucareira nos EUA.

Brasil entre os 5 maiores produtores.


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ACAR DE BETERRABA

Sculo XIX:

Napoleo dominava a Europa;

Ingleses promoveram bloqueio continental

(1806); Napoleo incentivou a produo de acar atravs

da beterraba;

Andrs Marggraf, qumico prussiano

1747. Revoluo Industrial na Europa;

Fim da escravatura na europa;


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ACAR DE BETERRABA

Enquanto as modernas fbricas semultiplicavam e novas regies produtorassurgiam, como a frica do Sul, Ilhas Maurcio e

Reunio, Austrlia e em colnias inglesas,francesas ou holandesas;

No Brasil os engenhos tradicionais persistiam,ainda que agonizantes. Somente na metadedo sculo XIX que medidas para reverteressa situao comearam a ser tomadas.


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NOVAS TECNOLOGIAS

Em 1857: D. Pedro II:

Elabora um programa de modernizao da produo deacar;

Surge os Engenhos Centrais: 87 engenhos;

S 12 emplantados.

Nesta poca: Cuba 25%;

Europa e EUA (beterraba) 36%;

Brasil 5% (2.640.000 ton em 1874).


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NOVAS TECNOLOGIAS

Em 1914:

1 Guerra Mundial;

Devasta as industrias de acar na Europa;

Aumento do preo do produto no mercado;

Incentivo a construo de novas usinas no Brasil.

So Paulo onde fazendeiros de caf queriam

diversificar o seu perfil de produo.


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IMIGRANTES ITALIANOS

Brasil - Final do Sc. XIX:

Euforia do caf (70% da produo mundial);

Abolio da escravatura;

Incentivo da mo de obra estrangeira;

Italianos optaram por produo de aguardente;

engenhos se concentraram nas regies de Campinas,

Itu, Moji-Guau e Piracicaba. Piracicaba 3 dos maiores Engenhos Centrais

maior produtor de acar de SP.


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IMIGRANTES ITALIANOS

Em 1910: Pedro Morganti Irmos Carbone e pequenos

refinadores formaram a CIA. Unio dos

Refinadores. Em 1920:

Um imigrante italiano, com experincia em usinas,fundou uma oficina mecnica, logo seria a

primeira fbrica de equipamentos para aproduo de acar no Brasil;

Esse pioneiro era Mario Dedini.


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CRIAO DO IAA

Expanso da produo: Nordeste (Pernambuco e Alagoas);

Rpida expanso das usinas paulistas;

Resultado: a superproduo. Instituto do Acar e lcool (IAA):

Criado pelo governo Vargas em 1993;

Regimes de cotas (cana a ser moda, produo deacar, e lcool);

Aquisio de produtos ou modificao.


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CRIAO DO IAA

Por ocasio da 2 Guerra Mundial: Risco pelos submarinos alemes na costa

brasileira;

Aumento na produo paulista; Abastecer os estados do sul.

So Paulo: Multiplicou em quase 6x a produo;

Ultrapassou a hegemonia de 400 anos donordeste.


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MODERNIZAO ACELERADA

Desde a 2 Guerra Mundial;

Constantes alteraes na cotao do acar;

Equipamentos obsoletos.

Foraram uma mudana de atitude para amanuteno da rentabilidade;


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Em 1959: Copersucar:

Defesa de preos de comercializao;

Buscar novas tecnologias para o setor. Austrlia e a frica do Sul representavam o

modelo de modernidade desejada; frica: vrios equipamentos modernos.

Agricultura: Novas variedades de cana (resistentes a praga e

doenas).


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Em 1926: Infestao dos canaviais pelo mosaico (Vrus

necrose nas folhas);

Controle biologico. Entidades como Copersucar, o IAC (Instituto

Agronmico de Campinas) e o IAA-Planalucarforam responsveis por esses avanos;

Acar de melhor qualidade no mercado: R$1.000,00 ton.


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Em 1973:

Funproucar:

financiou a modernizao das indstrias;

maioria das usinas totalmenteremodelada.

Crise do petrleo.


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Em 1975:

Criao do Pralcool:

Novas regies produtoras (Paran, Gois, Mato Grosso

e Mato Grosso do Sul); Em menos de 5 anos;

De 300 mil litros para 11 bilhes.

Economia de US$ 30 bi em divisas.


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NOVOS DESAFIOS

Dcada de 70:

Adoantes sintticos campanhas publicitrias;

EUA, principal mercado consumidor, desenvolveu

a produo de xarope de frutose a partir do milho substituindo o acar em alimentos erefrigerantes;

70% do milho dos EUA > produo de xarope defrutose e lcool combustivel (hoje em torno de 9bi/litros);


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NOVOS DESAFIOS

Anos 80:

50% do mercado era frutose;

Anos 90:

Esses novos produtos, suas campanhas e opequeno incremento na demanda mundial,derrubaram o preo do acar a patamares

poucas vezes igualado na histria recente; As usinas brasileiras se beneficiaram porque

possuam o lcool como salvaguarda.


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NOVOS DESAFIOS

HOJE:

Mais de 300.000.000 de toneladas de canamoda/ano

Mais de 300 unidades produtoras; Mais de 17 milhes de toneladas de acar

Mais de 13 bilhes de litros de lcool.


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OUTROS PRODUTOS

Acarrefinado: acar mais elaborado; Acar demerara (orgnico): no passa pelo processo de

clarificao maioria exportao; Acar triturado: acar cristal triturado; Mel rico: concentrao de acar ou fabricao de lcool; Melao: baixa concentrao de acar, destilao do lcool ou

alimentao animal; Energia eltrica; leo fsel; Levedura; Bagao de cana hidrolisado; Vinhaa; Torta de filtro.


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