Aula 01 pnve e sinan - guilherme reckziegel
description
Transcript of Aula 01 pnve e sinan - guilherme reckziegel
Área de Produção Editorial e Gráfica
Núcleo de Comunicação
Secretaria de Vigilância em Saúde
23 e 24 de junho de 2010
Capacitação
em EventosVigilância Epidemiológica de
Acidentes por Animais Peçonhentos
M.V. Guilherme Carneiro ReckziegelResponsável Técnico pelos Acidentes por Animais Peçonhentos
GT- UVZ´s e Animais Peçonhentos
URA/CGDT/DEVEP/SVS/MS
Capacitação em Vigilância em Saúde para controle, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DOS ACIDENTES POR
ANIMAIS PEÇONHENTOS, para os municípios de abrangência do ERS de CUIABÁ.
Maio/2011
Estrutura organizacional da Secretaria de
Vigilância em Saúde conforme Decreto
6.860/2009
Gerente TécnicoEduardo Caldas
Gerente Adjunto:
Simone Valéria Pereira
Organograma da Unidade Técnica de Zoonoses por roedores e outros Agravos Estratégicos
GT-1
Unidades de Vigilância de Zoonoses
e Animais Peçonhentos
GT- 2
Filariose, Oncocercose e Tracoma
Apoio Administrativo e Planejamento:
GT-3
Zoonoses por Roedores
O que é Vigilância Epidemiologia?
Segundo a lei 8.080/90,
“Conjunto de ações que proporciona o
conhecimento, a detecção ou prevenção de
qualquer mudança nos fatores determinantes
e condicionantes de saúde individual ou
coletiva, com a finalidade de recomendar e
adotar as medidas de prevenção e controle
das doenças ou agravos”.
Base do Programa Nacional Vigilância
Epidemiológica de Acidentes por Animais
Peçonhentos
• Análise do banco de dados do SINAN – Vigilância epidemiológica
• Conhecimento da distribuição geográfica de animais peçonhentos
de interesse em saúde
• Suporte ao diagnóstico e tratamento de acidentes por animais
peçonhentos
• Distribuição de imunobiológicos
• Treinamento de profissionais de saúde para o controle e manejo
de animais peçonhentos, e tratamento dos acidentados
• Projetos educacionais
Histórico da VE de Acidentes por Animais
Peçonhentos no Brasil:
• Final do século XIX – estudo de venenos (Bothrops, Caudissona
durissa)
• 1901 (Instituto Serumtherapico/SP) – Produção de soro
antiofídico por Vital Brazil e distribuição aos Estados juntamente
com boletim de observação.
Vital Brazil e o
boletim para observação de accidente ophidico
Histórico da VE
• 1919 (Instituto Vital Brazil/RJ) – Início de estudos sobre
aranhas, especialmente da peçonha, da biologia, dos acidentes e
tratamentos.
• 1939 – nova técnica de extração da peçonha de escorpiões, sem
a necessidade de que o animal fosse sacrificado - choques
elétricos na base do telson.
• Peçonha de aranhas armadeiras
Fonte: http://arturaugusto.blogspot.com/2010/05/eletro-estimulador-para-extracao-de.html
Histórico da VE
Fonte: Denise Maria Candido
• 1983 – comercialização de soros No Brasil era responsabilidade
de quatro empresas:
• Instituto Butantan – IB
• Instituto Vital Brazil – IVB
• Fundação Ezequiel Dias – FUNED
• Syntex do Brasil (saiu do ramo nesse ano)
• 1984 – Instalado o INCQS (Instituto Nacional de Controle de
Qualidade em Saúde) – contestado: soro de baixa qualidade!
• 1985 – Crise: relato de casos de amputação de membros
acometidos e óbitos de trabalhadores rurais devido à falta de soro
Histórico da VE
• 1986 - Ápice da crise: falecimento de uma criança de oito anos no
Distrito Federal devido à falta de soro.
• PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DO OFIDISMO
Histórico da VE
• 1988 – adição de dados epidemiológicos de acidentes com
escorpiões e aranhas – o programa passa a ser denominado
“Programa Nacional de Controle de Acidentes por Animais
Peçonhentos”
• Implantação do Sistema de Notificação de Acidentes –
planilhas manuais enviadas por correio
• 1997 – Sistema de Informação de Agravos de Notificação –
SINAN-DOS – planilhas enviadas por disquete – aumento das
notificações.
• 2001 – melhoramento do SINAN-DOS – dados enviados por CD´s
– SINAN-Windows – aumento das notificações.
• 2007 – SINAN-NET – O envio das notificações passou a ser
online.
Histórico da VE
• 2010/2011:
• Portaria 2.472, de 31 de agosto de 2010
• Portaria 104, de 25 de janeiro de 2011:
“Define, entre outros, a relação de doenças, AGRAVOS
e eventos em saúde pública de NOTIFICAÇÃO
COMPULSÓRIA em TODO O TERRITÓRIO NACIONAL e
estabelece responsabilidade e atribuições aos
profissionais e serviços de saúde”
Histórico da VE
Art. 3º As doenças e eventos constantes no Anexo I a esta
Portaria serão notificados e registrados no Sistema de
Informação de Agravos de Notificação - Sinan, obedecendo às
normas e rotinas estabelecidas pela Secretaria de Vigilância em
Saúde do Ministério da Saúde - SVS/MS.
Anexo I
Lista de Notificação Compulsória – LNC
1. Acidentes por animais peçonhentos
2. Atendimento antirrábico
3. Botulismo
.
.
.
Portaria 104, de 25 de janeiro de 2011
Art. 7º A notificação compulsória é obrigatória a todos os
profissionais de saúde médicos, enfermeiros, odontólogos,
médicos veterinários, biólogos, biomédicos, farmacêuticos e
outros no exercício da profissão, bem como os responsáveis por
organizações e estabelecimentos públicos e particulares de saúde
e de ensino, em conformidade com os arts. 7º e 8º, da Lei nº 6.259,
de 30 de outubro de 1975.
Art. 8º A definição de caso para cada doença, agravo e evento
relacionados nos Anexos a esta Portaria, obedecerão à
padronização definida no Guia de Vigilância Epidemiológica da
SVS/MS.
Portaria 104, de 25 de janeiro de 2011
Guia de Vigilância Epidemiológica – caderno 14 – 7º edição:
Paciente com evidências clínicas compatíveis com envenenamento por
animal peçonhento, com ou sem a identificação do animal causador do
acidente
Sistemas de informação
SINANNET (2007) – Ficha de notificação
VIGILÂNCIA
Dados do
Sistema de
Informação de
Agravos de
Notificação -
SINAN Análise dos
dados e
conversão em
informação
Programação e
desenvolvimento
de açõesOcorrências não
notificáveis no
SINAN –
demandas
espontâneasAvaliação do
sistema
Periodicidade: 15-30 dias
Periodicidade: 15-30 dias
Secretarias Estaduais de
Saúde
Secretaria de Vigilância em Saúde/MS
SINAN GT PEC
Feedback Dados
Boletins
Manuais
Clippings
NuCom
Roteiros de análise
Capacitações
Secretarias Regionais de
Saúde
Secretarias Municipais de
Saúde
Pontos de Atendimento
(Hospitais de referência, Unidades de Saúde)
Ficha de notificação
Principais Acidentes
Monitorados
Ofidismo
Elapídico
Crotálico
Laquético
Botrópico
Escorpionismos
Tityus serrulatus Tityus bahiensis
Tityus stigmurus Tityus obscurus
Principais acidentes monitorados
Fonte: Fotos gentilmente cedidas por Denise Maria Candido
Araneismo
Phoneutria sp.Loxosceles sp.
Latrodectus sp.
Principais acidentes monitorados
Erucismo
Lonomia obliqua
Principais acidentes monitorados
Distribuição espacial dos acidentes por animais peçonhentos.
Brasil, 2005 a 2010*
Fonte: SINAN/SVS/MS
*Dados sujeitos a revisão
Outros Tipos de Acidentes
Animais Aquáticos
Himenópteros
Coleópteros
Avaliação do SINANNET
Ficha de Notificação e Investigação
• Extensa, grande número de variáveis e campos
• Um instrucional de tratamento de acordo com o tipo de acidente
• 43% (10/23) consideram o preenchimento difícil
Anos 2000 a 2009:
• Total de casos: 843.230
• Duplicidades removidas: 21.046 (2,5%)
Subnotificação de registros de acidentes
• Informações provenientes de dados secundários
Variáveis com porcentual considerável de ignorados e não preenchidos
• Subestima a magnitude do agravo na população
• Deficiente análise do perfil epidemiológico dos acidentes
• Ações de vigilância e controle fragilizadas
Total de campos e variáveis, SINANNET, 2007
Complexo
Análise de completitude das variáveis obrigatórias e
essenciais (porcentagem de preenchimentos “ignorados”
ou “brancos”)
• Variáveis obrigatórias
• Data e município de ocorrência
• Data da investigação
• Local da picada e tipo de acidente
Qualidade dos dados
Completitude e validade dos dados no Sistema
Qualidade dos dados
• Variáveis essenciais
• Tempo entre picada/atendimento
• Soroterapia (se ocorreu e número de ampolas)
• Classificação e evolução do caso
• Porcentual de notificações
• Sem classificação do acidente (leve, moderado, grave)
• Sem evolução do caso (cura/óbito)
• Parâmetros SINAN:
• Excelente: > 90%
• Regular: 70 a 90%
• Ruim: < 70%
Qualidade dos dados
AnoCasos
NotificadosDuplicidade* % casos
Casos excluídos
2008 102.703 3.114 3,1% 2.098
2007 104.356 3.771 3,6% 1.448
2006 101.517 4.205 4,1% 1.669
2005 98.982 4.214 4,2% 1.802
Duplicidades
* Nesses anos, foram encontrados até 06 registros do mesmo paciente, com mesma data de
notificação e tipo de acidente, porém incompletos. Dentre essas, foi considerada a
notificação mais completa.
Parâmetro SINAN: ≤ 5% considerado aceitável Aceitável
Fonte: SINAN/SVS/MS
*Dados sujeitos a revisão
Qualidade dos dados
Completitude variáveis obrigatórias
Excelente
VariávelCompletitude (%)
ParâmetroSINAN*2005 2006 2007 2008
(97.180) (99.848) (102.908) (100.605)
Data acidente 98 98 98 99
ExcelenteData investigação 98 98 99 100
Município ocorrência 97 98 98 99
Tipo animal envolvido 95 95 95 97
Local picada 89 88 93 95Regular/
Excelente
* Excelente: > 90% Regular: 70 a 90% Ruim: < 70%
Fonte: SINAN/SVS/MS
*Dados sujeitos a revisão
Qualidade dos dadosQualidade dos dados
Completitude variáveis essenciais
Regular
VariávelCompletitude (%)
Parâmetro SINAN*2005 2006 2007 2008
(97.180) (99.848) (102.908) (100.605)
Local e circustância 85 81 60 61 Regular/
RuimTempo picada/atendimento 86 87 87 89
Soroterapia 89 89 93 94Regular/
Excelente
* Excelente: > 90% Regular: 70 a 90% Ruim: < 70%
Fonte: SINAN/SVS/MS
*Dados sujeitos a revisão
Qualidade dos dados
Completitude
Porcentagem de notificações sem classificação do caso
(leve, moderado ou grave)
AnoCasos
NotificadosCasos sem
Informação (%)Completitude*
(%)
2010 122.019 6.905 (5,7) 94,3
2009 122.190 7.080 (5,8) 94,2
2008 107.417 5.463 (5,1) 94,9
2007 103.289 5.042 (4,9) 95,1
2006 98.308 4.886 (5,0) 95,0
2005 96.533 4.981 (5,2) 94,8
* Excelente: > 90% Regular: 70 a 90% Ruim: < 70%
Excelente
Fonte: SINAN/SVS/MS
*Dados sujeitos a revisão
Qualidade dos dados
Fonte: SINAN/SVS/MS
*Dados sujeitos a revisão
Completitude
Porcentagem de notificações sem evolução do caso
(cura ou óbito)
AnoCasos
NotificadosCasos sem
Informação (%)Completitude
(%)*
2010 122.019 11.078 (9,1) 90,9
2009 122.190 11.138 (9,1) 90,9
2008 107.417 8.936 (8,3) 91,7
2007 103.289 8.634 (8,4) 91,6
2006 98.308 6.332 (6,4) 93,6
2005 96.533 7.031 (7,3) 92,7
Excelente* Excelente: > 90% Regular: 70 a 90% Ruim: < 70%
Tipo de Acidente SAB SABL SABC SAC SAEla SAEsc SAAr SALon SALox TOTAL
Ign/Branco 818 60 192 145 64 94 78 0 6 1.457
Serpente 124.236 13.530 8.490 17.169 1.711 400 371 319 328 166.554
Ign/Branco 7.411 1.621 2.367 1.068 183 145 136 107 105 13.143
Botrópico 114.323 5.275 2.755 998 90 45 28 5 11 123.530
Crotálico 1.288 145 2.937 14.816 38 0 0 0 5 19.229
Elapídico 72 80 43 33 1.152 3 0 0 0 1.383
Laquético 876 6.354 299 232 227 207 207 207 207 8.816
Não Peçonhenta 266 55 89 22 21 0 0 0 0 453
Aranha 424 18 38 117 6 94 7.946 6 3.128 11.777
Ign/Branco 180 8 27 39 4 50 2.444 4 126 2.882
Foneutrismo 115 6 5 20 0 4 1.309 0 20 1.479
Loxoscelismo 109 0 0 41 0 1 3.009 2 2.881 6.043
Latrodectismo 4 0 0 0 2 31 46 0 0 83
Outra aranha 16 4 6 17 0 8 1.138 0 101 1.290
Escorpião 284 82 100 81 175 23.430 538 121 97 24.908
Lagarta 65 8 4 5 0 7 3 714 20 826
Ign/Branco 30 0 0 0 0 3 0 36 0 69
Lonomia 16 8 4 0 0 0 0 656 20 704
Outra lagarta 19 0 0 5 0 4 3 22 0 53
Abelha 5 0 8 0 0 6 11 0 0 30
Outros 275 36 21 75 40 23 24 10 1 505
TOTAL 126.107 13.734 8.853 17.592 1.996 24.054 8.971 1.170 3.580 206.057
Fonte: SINAN/SVS/MS *Dados sujeitos a revisão
Soroterapia (N° de ampolas). Brasil, 2010*
Soroterapia (N° de ampolas). Brasil, 2010*
Tipo de Acidente SAB SABL SABC SAC SAEla SAEsc SAAr SALon SALox TOTAL
Ign/Branco 818 60 192 145 64 94 78 0 6 1.457
Serpente 124.236 13.530 8.490 17.169 1.711 400 371 319 328 166.554
Ign/Branco 7.411 1.621 2.367 1.068 183 145 136 107 105 13.143
Botrópico 114.323 5.275 2.755 998 90 45 28 5 11 123.530
Crotálico 1.288 145 2.937 14.816 38 0 0 0 5 19.229
Elapídico 72 80 43 33 1.152 3 0 0 0 1.383
Laquético 876 6.354 299 232 227 207 207 207 207 8.816
Não Peçonhenta 266 55 89 22 21 0 0 0 0 453
Aranha 424 18 38 117 6 94 7.946 6 3.128 11.777
Ign/Branco 180 8 27 39 4 50 2.444 4 126 2.882
Foneutrismo 115 6 5 20 0 4 1.309 0 20 1.479
Loxoscelismo 109 0 0 41 0 1 3.009 2 2.881 6.043
Latrodectismo 4 0 0 0 2 31 46 0 0 83
Outra aranha 16 4 6 17 0 8 1.138 0 101 1.290
Escorpião 284 82 100 81 175 23.430 538 121 97 24.908
Lagarta 65 8 4 5 0 7 3 714 20 826
Ign/Branco 30 0 0 0 0 3 0 36 0 69
Lonomia 16 8 4 0 0 0 0 656 20 704
Outra lagarta 19 0 0 5 0 4 3 22 0 53
Abelha 5 0 8 0 0 6 11 0 0 30
Outros 275 36 21 75 40 23 24 10 1 505
TOTAL 126.107 13.734 8.853 17.592 1.996 24.054 8.971 1.170 3.580 206.057
Fonte: SINAN/SVS/MS *Dados sujeitos a revisão
Tipo de Acidente TOTAL
Ign/Branco 1.457
Serpente 166.554
Ign/Branco 13.143
Botrópico 123.530
Crotálico 19.229
Elapídico 1.383
Laquético 8.816
Não Peçonhenta 453
Aranha 11.777
Ign/Branco 2.882
Foneutrismo 1.479
Loxoscelismo 6.043
Latrodectismo 83
Outra aranha 1.290
Escorpião 24.908
Lagarta 826
Ign/Branco 69
Lonomia 704
Outra lagarta 53
Abelha 30
Outros 505
TOTAL 206.057
0,71%
7,89%
0,27%
24,47%
0,70%
8,35%
6,42%
10,95%
100%100%
Inconsistência
90,31%
9,69%
Vermelho: Soroterapia para acidente não
identificado ou que o tipo de acidente não
apresenta soro específico.
Azul: Soroterapia para acidentes identificados e
com soro específico
TRATAMENTO
ERRÔNEO
Soroterapia (N° de ampolas). Brasil, 2010*
Fonte: SINAN/SVS/MS *Dados sujeitos a revisão
Tipo de Acidente SAB SABL SABC SAC SAEla SAEsc SAAr SALon SALox TOTAL
Serpente 124.236 13.530 8.490 17.169 1.711 400 371 319 328 166.554
Ign/Branco 7.411 1.621 2.367 1.068 183 145 136 107 105 13.143
Botrópico 114.323 5.275 2.755 998 90 45 28 5 11 123.530
Crotálico 1.288 145 2.937 14.816 38 0 0 0 5 19.229
Elapídico 72 80 43 33 1.152 3 0 0 0 1.383
Laquético 876 6.354 299 232 227 207 207 207 207 8.816
Não Peçonhenta 266 55 89 22 21 0 0 0 0 453
Soroterapia acidente ofídico (N° de ampolas).
Brasil, 2010*
99%
1%
92%
8%
83%
17%
72%
28%
Botrópico Crotálico Elapídico Laquético
Inconsistência
Fonte: SINAN/SVS/MS *Dados sujeitos a revisão
Tipo de Acidente SAB SABL SABC SAC SAEla SAEsc SAAr SALon SALox TOTAL
Aranha 424 18 38 117 6 94 7.946 6 3.128 11.777
Ign/Branco 180 8 27 39 4 50 2.444 4 126 2.882
Foneutrismo 115 6 5 20 0 4 1.309 0 20 1.479
Loxoscelismo 109 0 0 41 0 1 3.009 2 2.881 6.043
Latrodectismo 4 0 0 0 2 31 46 0 0 83
Outra aranha 16 4 6 17 0 8 1.138 0 101 1.290
Soroterapia acidente araneídico (N° de ampolas).
Brasil, 2010*
Phoneutria Loxosceles Latrodectus Outra Aranha
89%
11%
97%
3%
100% 100%
Inconsistência
Fonte: SINAN/SVS/MS *Dados sujeitos a revisão
Tipo de Acidente SAB SABL SABC SAC SAEla SAEsc SAAr SALon SALox TOTAL
Lagarta 65 8 4 5 0 7 3 714 20 826
Ign/Branco 30 0 0 0 0 3 0 36 0 69
Lonomia 16 8 4 0 0 0 0 656 20 704
Outra lagarta 19 0 0 5 0 4 3 22 0 53
Soroterapia acidente por lagartas (N° de ampolas).
Brasil, 2010*
Lonomia Outra lagarta
100%93%
7%
Inconsistência
Fonte: SINAN/SVS/MS *Dados sujeitos a revisão
Tipo de Acidente SAB SABL SABC SAC SAEla SAEsc SAAr SALon SALox TOTAL
Escorpião 284 82 100 81 175 23.430 538 121 97 24.908
Abelha 5 0 8 0 0 6 11 0 0 30
Outros 275 36 21 75 40 23 24 10 1 505
Soroterapia acidente escorpiônico, por abelha e outros
(N° de ampolas). Brasil, 2010*
Escorpiônico Abelha Outros acidentes
100% 100%96%
4%
Inconsistência
Fonte: SINAN/SVS/MS *Dados sujeitos a revisão
Vigilância Epidemiológica em
Acidentes por Animais Peçonhentos
1. Quantificar ou estimar a freqüência com que os acidentes
ocorrem nas populações
2. Investigar fatores determinantes da situação dos acidentes
por animais peçonhentos
3. Descrever as condições em que os acidentes por animais
peçonhentos ocorrem na população: (tempo/lugar/pessoa)
4. Programar ações para reduzir a magnitude e o impacto dos
acidentes por animais peçonhentos:
• Distribuição de soros
• Capacitação de recursos humanos
• Ações de educação em saúde e ambiental
Vigilância Epidemiológica
Fatores determinantes da saúde:
“Condições que podem manter ou alterar (melhorar
ou piorar) uma determinada situação epidemiológica
de um agravo”
• Faixa etária
• Local da picada – sequelas
• Tipo de envenenamento
• Tempo entre picada e atendimento
• Primeiros socorros e condutas médicas inadequadas
Faixa etária
Período: 2007 – 2010*:
43% dos óbitos por
escorpião – crianças de 1
a 9 anos
Vigilância Epidemiológica
Fonte: SINAN/SVS/MS
*Dados sujeitos a revisão
Letalidade de acordo com o tempo entre
acidente/atendimento, 2007 a 2010*
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
1,40
1,60
1,80
0 a 1 h 1 a 3 hs 3 a 6 hs 6 a 12 hs 12 a 24 hs 24 e + hs
Serpente Aranha Escorpião
Vigilância Epidemiológica
Fonte: SINAN/SVS/MS
*Dados sujeitos a revisão
Condutas inadequadas
Vigilância Epidemiológica
Descrição das condições em que os acidentes
ocorrem na população.
• Quando? (tempo)
• Onde? (lugar)
• Quem? (pessoa)
Vigilância Epidemiológica
Série histórica de acidentes e óbitos por animais
peçonhentos, Brasil. 1990-2010*
Fonte: SINAN/SVS/MS
*Dados sujeitos a revisão
0
20
40
60
80
100
120
140
160
0
10000
20000
30000
40000
50000
60000
Ofidismo Escorpionismo Araneismo
Óbitos por serpente Óbitos por escorpião Óbitos por aranha
Ób
ito
s
Caso
s
Quando? Brasil
0
5
10
15
20
25
30
35
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010*
Lagartas Abelhas Outros
Óbito por Lagartas Óbito por Abelhas Óbito por Outros
Ób
ito
s
Caso
s
Série histórica de acidentes e óbitos por animais
peçonhentos, Brasil. 1990-2010*
Quando? Brasil
Fonte: SINAN/SVS/MS
*Dados sujeitos a revisão
Acidentes por animais peçonhentos, Brasil
2008
107.417
2009
122.190
13,7%
aumento
Quando? Brasil
Ano: 2010*
Casos: 122.019
Fonte: SINAN/SVS/MS
*Dados sujeitos a revisão
3.225
3.318
4.485
6.951
24.279
29.635
50.126
0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000
Ign/Branco
Lagarta
Outros
Abelha
Aranha
Serpente
Escorpião
Óbitos por animais peçonhentos, Brasil
2008
245
2009
283
15,5%
aumento
Quando? Brasil
Ano: 2010*
Óbitos: 292
Fonte: SINAN/SVS/MS
*Dados sujeitos a revisão
8
2
3
17
28
88
146
0 20 40 60 80 100 120 140 160
Ign/Branco
Lagarta
Outros
Aranha
Abelha
Escorpião
Serpente
Distribuição dos acidentes por mês de ocorrência, 2000-2010*
Quando? Brasil e Grandes Regiões
Fonte: SINAN/SVS/MS
*Dados sujeitos a revisão
Onde? Brasil
Série histórica de acidentes por animais peçonhentos
Brasil e Grandes Regiões, 1986-2010*
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
40000
45000
Região Norte Região Nordeste Região Sudeste Região Sul Região Centro-Oeste
Fonte: SINAN/SVS/MS
*Dados sujeitos a revisão
Distribuição dos acidentes por animais peçonhentos por
macrorregião de ocorrência e tipo de envenenamento
Período de 2000 a 2010*
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE
Serpente Aranha Escorpião Lagartas Abelha Outros
Onde? Brasil
Fonte: SINAN/SVS/MS
*Dados sujeitos a revisão
Estados Número de
casos Incidência Acidente
Alagoas 5801 185,9 Escorpião
Tocantins 2015 145,7 Serpente
Santa Catarina 8541 136,7 Aranha
Paraná 13246 126,9 Aranha
Acre 791 107,9 Serpente
Minas Gerais 19672 100,4 Escorpião
Rio Grande Norte 3093 97,6 Escorpião
Estados com maiores incidências de acidentes
Brasil, 2000
19,0/100.000 hab
Brasil, 2010*
62,5/100.000 hab
228%
aumento
Onde? Brasil
Fonte: SINAN/SVS/MS
*Dados sujeitos a revisão
Distribuição por zona de ocorrência e tipo de acidente.
Brasil, 2010*
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Serpente Aranha Escorpião Lagarta Abelha Outros
Ign/Branco Urbana Rural Periurbana
Onde? Brasil
Fonte: SINAN/SVS/MS
*Dados sujeitos a revisão
Quem? Brasil
Distribuição dos casos de acidentes por faixa etária e sexo.
Brasil, 2007-2010*
-60000 -40000 -20000 0 20000 40000 60000 80000
<1 Ano
1-4
5-9
10-14
15-19
20-34
35-49
50-64
65-79
80 e+
Feminino Masculino
Fonte: SINAN/SVS/MS
*Dados sujeitos a revisão
-100 -50 0 50 100 150
<1 Ano
1-4
5-9
10-14
15-19
20-34
35-49
50-64
65-79
80 e+
Feminino Masculino
Distribuição dos ÓBITOS por faixa etária e sexo.
Brasil, 2007-2010*
Quem? Brasil
Fonte: SINAN/SVS/MS
*Dados sujeitos a revisão
Caso X Óbitos. Brasil, 2007-2010*
Quem? Brasil
Casos
Óbitos
Serpente Aranha Escorpião
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Ign/Branco Serpente Lagarta Escorpião Aranha Abelha Outros
Ign/Branco Leve Moderado Grave
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Botrópico Crotálico Elapídico Laquético
Ign/Branco Leve Moderado Grave
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Foneutrismo Loxoscelismo Latrodectismo Outra aranha
Ign/Branco Leve Moderado Grave
Classificação dos casos segundo o tipo de acidente.
Brasil, 2007-2010*
Vigilância Epidemiológica
Fonte: SINAN/SVS/MS
*Dados sujeitos a revisão
Distribuição de imunobiológicos
SERPENTES ESCORPIÕES ARANHAS LAGARTAS
Antibotrópico
(Bothrops)
Antiescorpiônico
(Tityus)
Antiaracnídico (Tityus,
Phoneutria e Loxosceles)
Antilonômico
(Lonomia)
Antibotrópico-laquético
(Bothrops e Lachesis)
Antiaracnídico (Tityus,
Phoneutria e Loxosceles)
Antiloxoscélico
(Loxosceles)
Antibotrópico-crotálico
(Bothrops e Caudissona)
Anticrotálico
(Caudissona)
Antielapídico
(Micrurus)
Antivenenos produzidos e utilizados no Brasil – 9 tipos
Quatro laboratórios Públicos Produtores de
Antivenenos
396.500 ampolas
Aquisição para 2011
Aquisição em 2010
457.400 ampolas
15,3% de aumento
Centralização do
Ministério da Saúde
na aquisição
Descentralização na
distribuição às 27 unidades
federadas e, destas, para as
regionais de saúde e municípios
Manual de Diagnóstico e Tratamento de
Acidentes por Animais Peçonhentos
1987 1992 1998 2001 2011 / 2012
?
É NECESSÁRIO PORTANTO AMPLIAR O FOCO DA
VIGILÂNCIA...
PREVENÇÃO
• Mapeamento das espécies de
importância em saúde
• Treinamento de profissionais de
saúde para identificação das
espécies de importância, diagnóstico
e tratamento dos acidentes
• Controle de populações animais
• Distribuição de antivenenos
ASSISTÊNCIA
• Mapeamento das principais áreas
de risco
• Treinamento de profissionais de
saúde para diagnóstico e tratamento
• Distribuição de antivenenos