Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

50
TECNOLOGIA EM MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA AULA -1 1 Prof. Me. Henrique dos Prazeres Marcelino

description

Aula 01 - Tecnologia em Movimentação de Materiais - Logística UMC

Transcript of Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

Page 1: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

TECNOLOGIA EM MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS

TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA

AULA -1

1Prof. Me. Henrique dos Prazeres Marcelino

Page 2: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

Me. Henrique dos Prazeres MarcelinoCurrículo Lates CNPq - http://lattes.cnpq.br/1568731614702535

(Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico)

http://lattes.cnpq.br/

• Mestrado em Processos Industrias – IPT – SP

• Pós-Graduado em Gerenciamento de Projetos – UMC – SP

• Graduado em Tecnologia Mecânica (Processos de Produção) – Fatec – SP

• 14 anos de Experiência na Indústria Automobilística - ênfase em “lean manufacturing” e desenvolvimento de processos);

• Professor Universitário 2 anos

• Técnico Mecânica – ETE Martin Luther King;

• Ferramenteiro de Corte Dobra e Repuxo – SENAI

• Ajustador Mecânico - SENAI

2Prof. Me. Henrique dos Prazeres Marcelino

Page 3: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

Prof. Me. Henrique dos Prazeres Marcelino 3

Contato com o Professor

[email protected]

[email protected]

Page 4: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

Prof. Me. Henrique dos Prazeres Marcelino 4

Avaliações

M1 = (P1 x 0,8) + (E1 x 0,2) Peso 1 na MS (Média Semestral)

ND = (P2 x 0,8) + (E2 x 0,2)

M2 = (ND X 0,7) + (PI X 0,3) Peso 2 na MS (Média Semestral)

Onde: M1 = média 1° bimestre;P1 = prova 1° bimestre;E1 = Definição, Aprovação e Resumo do Artigo sobre o Tema escolhido pelo Grupo;ND = média 2° bimestre sem Prova Integrada (Nota da Disciplina);M2 = média 2° bimestre com a Prova Integrada;P2 = prova 2° bimestre;E2 = Seminário – apresentação do Artigo escolhido + Participação nas aulas (exercícios. Interação, etc);PI = prova integrada.

MS = [M1 + (2 x M2)]/3

Onde: MS = Média Semestral.

Page 5: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

Prof. Me. Henrique dos Prazeres Marcelino 5

Critérios de Aprovação e Reprovação:

Freqüência < 75% (~20 faltas) Reprovado;

MS < 3,00 Reprovado;

MS ≥ 5,00 Aprovado;

3,00 > MS > 5,00 Necessário realizar Prova de Recuperação (PR).

MF = (MS + PR)/2

Onde:

MF = Média Final.

MF ≥ 5,00 Aprovado; MF < 5,00 Reprovado;

Avaliações

Link para acesso a planilha de cálculo da MF

Page 6: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

Prof. Me. Henrique dos Prazeres Marcelino 6

Temas para os Trabalhos

1 – Pesquisa e escolha de pelo menos 1 artigo científico sobre os assuntos descritos no plano de ensino da disciplina

2 – Os artigos devem obrigatoriamente ser validados pelo professor da disciplina antes do início da elaboração do trabalho.

Page 7: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

Prof. Me. Henrique dos Prazeres Marcelino 7

Sugestões de fontes para pesquisa

Page 8: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

A Scientific Electronic Library Online - SciELO constitui-se em um modelo para a gestão e

operação de publicação eletrônica em rede cooperativa de coleções de periódicos

científicos de qualidade crescente em acesso aberto com ênfase nos países em

desenvolvimento e emergentes. SciELO tem como objetivo específico aumentar de forma

sustentável a visibilidade, acessibilidade, qualidade, uso e impacto dos periódicos que

publica.

http://www.scielo.org/php/index.php

SCIELO

Page 9: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

No ano de 1994, uma comissão organizadora, constituída por docentes, funcionários e alunos do Departamento de Engenharia de Produção da UNESP (Universidade Estadual Paulista) - Câmpus de Bauru, realizou o 1° SIMPEP -Simpósio de Engenharia de Produção. Desde então, o Evento foi se perfeiçoando, tornando-se um dos mais relevantes congressos de Engenharia de Produção do Brasil, pela qualidade dos seus “referees”, dos conferencistas e pela expressão científica dos trabalhos apresentados.

A comissão científica do SIMPEP é formada, unicamente, por professores doutores pesquisadores na área de Engenharia de Produção, pertencentes às universidades de diferentes estados do Brasil.

Apesar de não ser um evento itinerante, por ocorrer sempre na Faculdade de Engenharia da UNESP, campus de Bauru, os trabalhos enviados e as inscrições junto ao SIMPEP, caracterizam a abrangência nacional do Simpósio. Desde 2010, com ilustres participações de conferencistas internacionais, vindos da Suécia, da Espanha e de Portugal, o SIMPEP passou a ser também como um evento internacional, propiciando o avanço da capacitação científica através das conferências, das mesas redondas com propostas de discussões de temas atuais, bem como a divulgação dos resultados de pesquisas junto às diferentes áreas temáticas do Simpósio: Gestão da Produção; Gestão da Qualidade; Gestão Econômica; Ergonomia e Segurança do Trabalho; Gestão do Produto; Pesquisa Operacional; Gestão Estratégica e Organizacional; Gestão do Conhecimento Organizacional; Gestão Ambiental; Educação em Engenharia de Produção; Engenharia de Produção, Sustentabilidade e Responsabilidade Social.

http://www.simpep.feb.unesp.br/anais_simpep.php?e=5

SIMPEP

Page 10: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

O Google Acadêmico fornece uma maneira simples de pesquisar literatura

acadêmica de forma abrangente. Você pode pesquisar várias disciplinas e

fontes em um só lugar: artigos revisados por especialistas (peer-rewiewed),

teses, livros, resumos e artigos de editoras acadêmicas, organizações

profissionais, bibliotecas de pré-publicações, universidades e outras entidades

acadêmicas. O Google Acadêmico ajuda a identificar as pesquisas mais

relevantes do mundo acadêmico.

http://scholar.google.com.br/schhp?hl=pt-BR

Google Acadêmico

Page 11: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

A Sociedade Brasileira de Pesquisa Operacional (SOBRAPO) foi fundada em1969, após a realização, em 1968, do I Simpósio de Pesquisa Operacional,realizado no ITA, em São José dos Campos, SP.

A SOBRAPO mantém sua própria revista, que entra em seu 38º ano depublicação sob o título Pesquisa Operacional, e que é indexada nosInternational Abstracts in Operations Research da IFORS e desde 2002ao SciELO.

A SOBRAPO organiza, ainda, Simpósios anuais, este ano já em sua 41ª ediçãotendo uma média de 500 participantes por evento. As comunicaçõessubmetidas, aceitas após criteriosa avaliação pelos pares, se apresentadas noSimpósio são publicadas nos Anais do SBPO.

http://www.xliiisbpo.iltc.br/tc.html

SOBRAPO/SBPO

Page 12: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

http://www.abepro.org.br/

A ABEPRO é a instituição representativa de docentes, discentes e profissionais de Engenharia de Produção.A associação atua há mais de 20 anos assumindo as funções: de esclarecer o papel do Engenheiro de Produção na sociedade e em seu mercado de atuação, ser interlocutor junto às instituições governamentais relacionadas à organização e avaliação de cursos (MEC e INEP) e de fomento (CAPES, CNPq , FINEP e órgãos de apoio à pesquisa estaduais), assim como em organizações privadas, junto ao CREA , CONFEA, SBPC, ABENGE e outras organizações não governamentais que tratam a pesquisa, o ensino e a extensão da engenharia.

Page 13: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

Ao se cadastrar no portal da ABEPRO, consegue-se ter acesso aos anais do ENEGEP

Page 14: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

Prof. Me. Henrique dos Prazeres Marcelino 14

Periódicos CAPES

Page 15: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

Prof. Me. Henrique dos Prazeres Marcelino 15

Periódicos CAPES

Page 16: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

Prof. Me. Henrique dos Prazeres Marcelino 16

http://www.doaj.org/doaj?uiLanguage=pt

DOAJ

Page 17: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

Prof. Me. Henrique dos Prazeres Marcelino 17

http://www.simpoi.fgvsp.br/

DOAJ

Page 18: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

Prof. Me. Henrique dos Prazeres Marcelino 18

Estrutura dos Trabalhos

Os artigos escolhidos devem obrigatoriamente ter pelo menos os seguintes tópicos:

1. Resumo;2. Abstract;3. Palavras Chave;4. Introdução;5. Revisão Bibliográfica;6. Metodologia7. Exemplo (s) de Aplicação / Resultados / Discussão;8. Conclusão;9. Referências.

Obs.: Trata-se apenas de uma orientação para garantir a qualidade dos artigos e também o uso de material com embasamento acadêmico e metodológico.

Page 19: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

Prof. Me. Henrique dos Prazeres Marcelino 19

Estrutura dos Trabalhos

O prazo para seleção/escolha dos temas e definição dos grupos é: 22/08/13

Os trabalhos deverão apresentados em Power Point em seminário com datas a serem definidas pelo professor da disciplina. A apresentação deverá ser de no máximo 20 minutos seguidos de 10 minutos de discussão (com perguntas elaboradas por um dos grupos sorteado pelo professor no momento da apresentação) – E2.

Tanto a qualidade da apresentação quanto a qualidade das perguntas elaboradas serão avaliadas para compor a nota E2;

Obrigatoriamente todos os membros dos grupos participantes da discussão devem elaborar e também responder pelo menos uma pergunta sobre o tema discutido;

Grupos diferentes não podem abordar o mesmo tema, desde que, os artigos escolhidos sejam diferentes e previamente aprovados pelo professor da disciplina

O Resumo do artigo deverá ser entregue pelo grupo até o dia da prova M1 e deve ser elaborado de acordo com o manual trabalhos acadêmicos da UMC (E1);

Page 20: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

Prof. Me. Henrique dos Prazeres Marcelino 20

Estrutura dos Trabalhos

A não participação de qualquer dia do seminário, acarretará em perda proporcional na da respectiva nota de exercício referente a ND (M2).

Fica a critério do professor da disciplina, incluir mais condições ou até mesmo alterar as definidas até o momento com o objetivo de oferecer o melhor método possível para que a disciplina seja assimilada pelos alunos.

Não será permitido a edição de apresentações no dia do seminário, portanto fica restrito o uso de notebooks (dentro da sala onde as apresentações estão sendo realizadas) somente para os alunos que estarão apresentando os trabalhos.

Os artigos escolhidos e aprovados deverão ser entregues tanto eletronicamente (no dia da validação) quanto fisicamente (no dia da respectiva apresentação) para o professor.

Page 21: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

Prof. Me. Henrique dos Prazeres Marcelino 21

LIVROS:

MOURA, R. A. Sistemas e técnicas de movimentação e armazenamento de materiais. São Paulo: IMAM, 2010.

GASNIER, D. G. A dinâmica dos estoques: guia prático para planejamento, gestão de materiais e logística. São Paulo: IMAM, 2011.

BERTAGLIA, P. R. Logística Empresarial: transporte, administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Saraiva, 2006.

Bibliografia

Page 22: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

Prof. Me. Henrique dos Prazeres Marcelino 22

Page 23: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

Prof. Me. Henrique dos Prazeres Marcelino 23

Page 24: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

Prof. Me. Henrique dos Prazeres Marcelino 24

Plano de Ensino

Ementa:

- Evolução, conceitos e princípios fundamentais da movimentação de materiais;

- Analisar a amplitude e complexidade do mercado atual de equipamentos de movimentação;

- Padronização, unitização e codificação de materiais bem como suas relações com um fluxo eficiente e eficaz;

- Ergonomia e as norma regulamentadoras

- Aspectos de sustentabilidade aplicada à movimentação de materiais

Page 25: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

Prof. Me. Henrique dos Prazeres Marcelino 25

Plano de Ensino

Objetivos da disciplina:

- Apresentar os conceitos e equipamentos utilizados para a movimentação de materiais;

- Apresentar como esses equipamentos devem ser utilizados de forma eficiente e produtiva ao longo da cadeia de suprimentos;

- Com o intuito de gerar oportunidades de melhoria na qualidade da movimentação e redução de custos.

Page 26: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

Prof. Me. Henrique dos Prazeres Marcelino 26

Plano de Ensino

Conteúdo Programático:

1) Introdução à movimentação e armazenagem de materiais;

2) A logística e a movimentação de materiais

3) Princípios básicos da movimentação de materiais;

4) A armazenagem e a movimentação de materiais;

5) A embalagem e a movimentação de materiais;

6) A carga utilizada e a movimentação de materiais;

7) Análise da movimentação e armazenagem de materiais

8) Qualidade e produtividade na movimentação e armazenagem de materiais;

Page 27: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

Prof. Me. Henrique dos Prazeres Marcelino 27

Plano de Ensino

Conteúdo Programático (continuação...):

9) Segurança na movimentação e armazenagem de materiais

10) Indicadores de desempenho na movimentação de materiais;

11) Tendências da movimentação e armazenagem de materiais.

Page 28: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

Prof. Me. Henrique dos Prazeres Marcelino 28

Logística - Escopo(FONTES, 2012)

Fonte: http://www.youtube.com/watch?NR=1&feature=endscreen&v=efX429kLcPA (aula do Professor Rogério Fontes acesso em 17/12/13) apud Robson e Copacino 1994

Page 29: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

Prof. Me. Henrique dos Prazeres Marcelino 29

Moderna definição de logística(GASNIER, 2002)

Logística é o processo de planejar, executar e controlar o fluxo e a armazenagem, de forma eficaz e eficiente em termos de tempo, qualidade e custos, de matérias-primas, materiais em elaboração, produtos acabados e serviços, bem como das informações correlatas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo (cadeia de abastecimento), como o propósito de assegurar o atendimento das exigências de todos os envolvidos, isto é, clientes, fornecedores, acionistas, governo, sociedade e meio ambiente.

Page 30: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

Prof. Me. Henrique dos Prazeres Marcelino 30

Introdução à Movimentação e Armazenagem de Materiais

(MOURA, 2010)

A transformação de matéria-prima em produtos acabado só é possível caso obrigatoriamente pelo menos um dos três elementos básicos de produção se movimentarem:

• Homem;

• Máquina;

• Material.

Sem movimentação não existe produção

Page 31: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

Prof. Me. Henrique dos Prazeres Marcelino 31

Introdução à Movimentação e Armazenagem de Materiais

(MOURA, 2010)

Na maioria dos processos industriais, o material é o elemento que mais se movimenta.

http://www.mercedes-benz.com.br/Interna.aspx?categoria=10&conteudo=11640

http://www.intelog.net/site/default.asp?TroncoID=907492&SecaoID=508074&SubsecaoID=818291&Template=../artigosnoticias/user_exibir.asp&ID=077474

Page 32: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

Prof. Me. Henrique dos Prazeres Marcelino 32

Introdução à Movimentação e Armazenagem de Materiais

(MOURA, 2010)

Salvo em produção de aviões, navios ou equipamentos pesados em que o homem e máquina convergem para o material que permanece parado durantes as etapas de fabricação

http://www.iplay.com.br/Imagens/Divertidas/04gE/Fabrica_De_Boeing_Veja_Passo_A_Passo_Como_E_Feita_As_Aeronaves

http://jardimgrandearora.blogspot.com.br/2011/01/estaleiro-eisa-e-construcao-do-segundo.html

Page 33: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

Prof. Me. Henrique dos Prazeres Marcelino 33

Introdução à Movimentação e Armazenagem de Materiais

(MOURA, 2010)

Os grandes atuais desafios das organizações são:

• Produzir produtos com qualidade

• Reduzir os Custos Operacionais

Com o objetivo de gerar LUCRO

Page 34: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

Prof. Me. Henrique dos Prazeres Marcelino 34

Introdução à Movimentação e Armazenagem de Materiais

(MOURA, 2010)

As tecnologias atuais relacionadas a Movimentação de Materiais estão alinhadas em busca de atender a esse desafios.

Em uma fábrica tradicional, a movimentação de materiais corresponde:

• 25% de todos os empregados;

• 55% de todo o espaço da fábrica;

• 87% de tempo de produção.

Page 35: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

Prof. Me. Henrique dos Prazeres Marcelino 35

• Na aula passada vimos a definição de logística segundo Gasnier.

• Quais definições de logística vocês encontraram?

Aula passada

Page 36: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

Prof. Me. Henrique dos Prazeres Marcelino 36

Introdução à Movimentação e Armazenagem de Materiais

(MOURA, 2010)

Em relação aos custos, estima-se que a movimentação de materiais representa entre 15% a 20% do custos totais para fabricação.

Devido a essa condição, a movimentação de materiais sempre é um dos principais focos dos programas de redução de custo (Melhoria Contínua).

Page 37: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

Prof. Me. Henrique dos Prazeres Marcelino 37

Introdução à Movimentação e Armazenagem de Materiais

(MOURA, 2010)

Tratando-se de melhoria em termos de qualidade, a movimentação de materiais também uma grande importância.

Estudos indicam que entre 3% a 5% dos materiais movimentados são danificados

Uma grande evidência disso são os arranhões e riscos nas paredes e pisos das instalações de manufatura ocasionadas pela movimentação descuidada dos materiais.

Page 38: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

Prof. Me. Henrique dos Prazeres Marcelino 38

Introdução à Movimentação e Armazenagem de Materiais

(MOURA, 2010)

Esse cenário leva a crer que a solução para esse problema competitivo seria:

• A minimização ou até a eliminação da Movimentação de Materiais

Consequentemente a economia gerada nos custos de mão de obra, equipamentos e também de qualidade seriam enormes, pois quanto menos os produtos forem movimentados, menores seriam:

• Custos relacionados a movimentação;

• Riscos ou probabilidade de danificá-los.

Page 39: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

Prof. Me. Henrique dos Prazeres Marcelino 39

Introdução à Movimentação e Armazenagem de Materiais

(MOURA, 2010)

Mas simplesmente eliminar os movimentos de materiais não é uma resposta satisfatória e possível em todos os casos.

Dessa forma a Logística é o método pelo qual os custos totais de manufatura são reduzidos, por meio de:

• Inventários reduzidos;• Segurança melhorada;• Furtos reduzidos;• Controles melhorados

Page 40: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

Prof. Me. Henrique dos Prazeres Marcelino 40

Introdução à Movimentação e Armazenagem de Materiais

(MOURA, 2010)

A simples operação de dobrar uma chapa é geralmente realizada em segundos.

“Entretanto, a movimentação do material e da peça pode tornar essa operação complexa, demandando a permanência excessiva de materiais no piso da fábrica.”

Page 41: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

Prof. Me. Henrique dos Prazeres Marcelino 41

Introdução à Movimentação e Armazenagem de Materiais

(MOURA, 2010)

Análise do Tempo Total na Manufatura Convencional

Page 42: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

Prof. Me. Henrique dos Prazeres Marcelino 42

Evolução da Movimentação de Materiais

(MOURA, 2010)

Historicamente podemos observar que o homem sempre procurou desenvolver maneiras para transportar os materiais que serviam para sua existência.

Ao longo dos anos o homem aprendeu a aplicar os seguintes princípios para facilitar o seu trabalho durante a movimentação de materiais (fácil seguro e rápido):

• Alavanca;• Roda;• Polias;• Planos inclinados.

Page 43: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

Prof. Me. Henrique dos Prazeres Marcelino 43

Evolução da Movimentação de Materiais

(MOURA, 2010)

Page 44: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

Prof. Me. Henrique dos Prazeres Marcelino 44

Evolução da Movimentação de Materiais

(MOURA, 2010)

Os primeiros registros das atividades de Movimentação de Materiais são baseados no murais do Antigo Egito ilustrando os movimentos de pesados blocos de pedra e estátuas.

Mas infelizmente, as representações primitivas, não confirmam exatamente como os egípcios ergueram aqueles obeliscos ou estátuas gigantes

Page 45: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

Prof. Me. Henrique dos Prazeres Marcelino 45

Evolução da Movimentação de Materiais

Fonte: http://www.pucrs.br/edipucrs/oegitoantigo.pdf

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_Egito

Page 46: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

Prof. Me. Henrique dos Prazeres Marcelino 46

Evolução da Movimentação de Materiais

(MOURA, 2010)

“O museu do Cairo exibe o carrinho mais antigo que se conhece, construído 3.500 a.C., encontrado em uma tumba de Tutankamon.”

Page 47: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

Prof. Me. Henrique dos Prazeres Marcelino 47

Evolução da Movimentação de Materiais

(MOURA, 2010)

“Na Roma antiga, a arte contemporânea e as escrituras contêm várias ilustrações, das quais a maior parte é sobre a Movimentação dos Materiais.”

“A construção de pirâmides e edifícios, a mineração, o movimento de pedras para estátuas, o transporte de água para obras, a construção de navios e o embarque de cagas forçaram o desenvolvimento de guindastes, roldanas, carrinhos de mão e mecanismos similares.”

Page 48: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

Prof. Me. Henrique dos Prazeres Marcelino 48

Evolução da Movimentação de Materiais

(MOURA, 2010)

• 1436 – venezianos estabeleceram a primeira linha progressiva de montagem para construção de navios;

• 1445 a 1516 – Registros de São Gallo mostram como as colunas eram erguidas e as cargas içadas;

• 1500 – a movimentação é aplicada para fabricação de armas e roupas;

• 1600 – a indústria de produção em série surgi na Inglaterra com o desenvolvimento das fundições de ferro e das máquinas que transformavam algodão em tecidos;

Page 49: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

Prof. Me. Henrique dos Prazeres Marcelino 49

Evolução da Movimentação de Materiais

(MOURA, 2010)

• 1780 – Oliver Evans instala um sistema de correias transportadoras para o transporte contínuo em suas industrias (Philadelphia – EUA);

• A partir dos desenvolvimento dos processos de manufatura, as atividades relacionadas a movimentação também desenvolveram-se;

Apesar do desenvolvimento ao longo dos tempos, a Movimentação de Materiais foi reconhecida como uma parte vital e estratégica ao processo industrial somente nas ultimas duas ou três décadas.

Page 50: Aula 01 rev_11_08_13_tmm_tl

Prof. Me. Henrique dos Prazeres Marcelino 50

Evolução da Movimentação de Materiais

(MOURA, 2010)

Resumo da evolução da Movimentação de Materiais:

• No passado – homens e animais transportavam os materiais com o seu próprio esforço.

• No presente – homens movem os materiais utilizando-se de equipamentos para reduzir seus esforços.

• Concepção moderna – materiais em movimento automático entre processos automáticos de fabricação.