Aula 02 história do design gráfico

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HISTÓRIA DO DESIGN GRÁFICO Prof. Ms. Elizeu N. Silva

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História do design gráfico brasileiro.

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HISTÓRIA DO

DESIGN GRÁFICO

Prof. Ms. Elizeu N. Silva

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Em meados do século XIX, as oficinas tipográficas já

haviam se multiplicado pelo país, junto com o surgimento

da litografia, que permitia incorporar ilustrações e

ornamentos aos projetos gráficos.

O Ostensor

Brazileiro é uma

das primeiras

publicações a

valorizar as

imagens,

conferindo-lhes

tanta importância,

ou até mais, do que

ao texto.

Ostensor

Brazileiro,

1845

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A litografia é uma técnica de impressão desenvolvida pelo

ator e escritor alemão Alois Senefelder (1771-1834) no fim

do século XVIII para garantir a impressão de seus próprios

textos, já que nenhuma editora se interessava por eles.

Trata-se de um processo de impressão que adota como

matriz uma pedra (lito) desenhada com material gorduroso,

que retém a tinta e repele a água.

Litografia

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A litografia permite também o uso de capitulares de formas

detalhadas, às vezes tão complexas que dificultavam a

leitura. Contudo eram sinal de modernidade técnica e por

isso boa parte dos editores não abriam mão delas.

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O rebuscamento também se fazia presente nas capas de

revistas, adaptando o design existente na Europa.

O Polichinello, 1876 Revista Ilustrada, 1880A Busina – Periódico político

e chistoso, 1865

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The Penny Magazine.

Inglaterra, 1845

Cartaz de incentivo à

imigração. Itália, séc. XIX.

Cartaz da maçonaria.

Lisboa, séc. XIX

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O Philarmonico. Bahia.

1856 aproximadamente

Na mesma época, algumas publicações rompem com a

linguagem gráfica predominante, introduzindo elementos

modernos no design gráfico.

Carta ao autor das “festas

nacionaes”. Raul Pompeia, 1893

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Revista Os Ferrões. 1875 O Escandalo. 1888 Sinhá. 1898

No fim do século XIX surgem capas de

livros e revistas com maior apelo

visual, algumas com ilustrações. É o

caso, por exemplo dos livros Sinhá, de

Antônio de Oliveira; e A Mulata, de

Carlos Dias.

A mulata. 1896

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Em 1894 chega ao Brasil o ilustrador português Julião Machado,

trazendo na bagagem a cultura gráfica francesa. Em “A Bruxa”,

adota a zincografia – técnica que dispensa a litografia para

impressões coloridas.

Julião Machado

Capa e páginas da

revista “A Bruxa”

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Em fins do século XIX os fabricantes já procuravam seduzir os

consumidores por meio de rótulos e embalagens coloridos.

Utilizava-se a tecnologia gráfica mais avançada da época

(impressão litográfica em cores), além da genialidade do traço e o

bom humor de renomados ilustradores.

Vinho de Caju (1889); Baden Lager-bier (1888),

Antarctica Lager Bier (1889), Laranjinha (1889)

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Referência bibliográfica

ALVES FILHO, Manuel. 200 anos da história do livro no país.

Jornal da UNICAMP. Campinas, 21 a 27 de novembro de 2011

DELMAS, Ana Carolina. Dedicatórias impressas no Brasil

joanino. Rede Memória. Disponível em

http://redememoria.bn.br/2012/01/dedicatorias-impressas-no-

brasil-joanino/

MELO, Chico Homem de; RAMOS, Elaine. (Orgs.) Linha do

tempo do design gráfico no Brasil. São Paulo, ed. Cosac Naify,

2011