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PRODUÇÃO GRÁFICA
radael junior
indústria gráfica
está presente em todos os setores da economia
está diretamente ligada à reprodução de informações
utiliza papel e seus derivados, assim como suportes
metálicos, flexíveis, etc
processo compreende criação, pré-impressão, impressão e
acabamento
produção sob encomenda, geralmente com prazos apertados e atendendo
mercados locais
segundo o produto final pode ser dividida em 8 grupos
• Editorial• Embalagens• Formulários• Promocional• Artigos de papelaria• Impressos comerciais• Pré-impressão• Diversos
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18.138 empregados, sendo destes 3.951 somente no Estado da Bahia. Com um faturamento
de US$ 5,28 bilhões em 2001, que correspondeu a uma participação de 1,1% no PIB global e
2,95 no PIB industrial, a indústria gráfica possui relevante importância na matriz industrial
do país. (ABIGRAF, 2003)
Em função das características de seu produto final, a indústria gráfica pode ser
subdividida em oito grupos principais, a saber, editorial, que abrange a edição e impressão de
livros, revistas e periódicos; embalagens, que compreende a impressão de cartuchos, caixas,
rótulos e outras embalagens; formulários, planos ou contínuos, promocional, que inclui
pôsteres, cartazes, catálogos e volantes; artigos e papelaria, incluindo papel para cartas,
formulários oficiais; pré-impressão, compreendendo a criação e o desenvolvimento de mídia
impressa e finalmente os diversos, que inclui baralhos, produtos para festas como copos,
guardanapos, papéis de presentes etc (MACEDO & VASCONCELOS, 1997). Segundo a
figura 1.1, o segmento editorial obteve maior participação no faturamento total do setor que
somou US$ 5,28 bilhões em 2002.
Fig. 1.1 - Segmentação do setor gráfico - 2002 Fonte: ABIGRAF, 2003
26%
18%
15%
13%
8%
6%
4%10%
EditorialEmbalagensFormuláriosPromocionalArtigos papelariaImpressos comerciaisPré-impressãoDiversos
Outro aspecto relevante na análise do desempenho da indústria gráfica brasileira está
relacionado com o volume de investimentos do setor. Ainda, segundo dados da ABIGRAF
(ibidem), no período de 1993 a 2002 foram investidos US$ 6,1 milhões no setor.
Considerando-se que a maioria dos equipamentos utilizados na indústria gráfica são
importados, as desvalorizações cambiais do real como conseqüência das crises internacionais
que impactaram mercados emergentes, a partir de 1998 observou-se redução no volume de
investimentos da indústria gráfica que não somente encontrou dificuldades em saldar suas
o papel é o principal insumo
destaque também para a tinta
são portanto variantes consideráveis no preço final
da produção gráfica
grande parte desses insumos ficam dependentes de
importação
o que pode provacar grande variação de valores
outro fator é a mecanização do processo
quanto mais automatizado o processo mais barato ele fica
no mercado de embalagens
os tipos de insumos variam muito mais
8
Fig. 1.4 - Consumo de Tintas para ImpressãoFonte: ABITIM, 2003
01020304050607080
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
Mil
ton
O papel juntamente com o cartão constitui-se na principal fonte de matéria-prima para
a maior parte dos segmentos da indústria gráfica, exceto o segmento de embalagens onde
existe maior diversificação de substratos. Deve-se observar que o material utilizado na
embalagem, eventualmente, não é o mesmo utilizado pela indústria gráfica, como ocorre com
as garrafas de cerveja, cuja fabricação é em vidro, mas com impressão realizada sobre rótulos
de papel. (MACEDO & VALENÇA, 1997).
Fig. 1.5 - Mercado de embalagens no BrasilFonte: PACKING, 2002
29%
6%
9%9%5%
17%
2%
23%PlasticosPapel KraftCartãoFlexíveisAlumínioFolha de FlandresAçoVidro
A tabela 1.1 revela a participação dos diversos substratos no segmento de embalagem.
De acordo com a Packing (2002), recente pesquisa no mercado brasileiro de embalagens
revelou que o segmento cresceu 3,6% em volume e 2.9% em faturamento no ano de 2001. A
tabela também revela que o papel cartão, matéria-prima para grande parte das embalagens
impressas na indústria gráfica, aumentou de 232 para 402 milhões de toneladas consumidas
no período de 1982 a 2002, contribuindo para o aumento da produtividade do parque gráfico
nacional.
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Fig. 1.4 - Consumo de Tintas para ImpressãoFonte: ABITIM, 2003
01020304050607080
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
Mil
ton
O papel juntamente com o cartão constitui-se na principal fonte de matéria-prima para
a maior parte dos segmentos da indústria gráfica, exceto o segmento de embalagens onde
existe maior diversificação de substratos. Deve-se observar que o material utilizado na
embalagem, eventualmente, não é o mesmo utilizado pela indústria gráfica, como ocorre com
as garrafas de cerveja, cuja fabricação é em vidro, mas com impressão realizada sobre rótulos
de papel. (MACEDO & VALENÇA, 1997).
Fig. 1.5 - Mercado de embalagens no BrasilFonte: PACKING, 2002
29%
6%
9%9%5%
17%
2%
23%PlasticosPapel KraftCartãoFlexíveisAlumínioFolha de FlandresAçoVidro
A tabela 1.1 revela a participação dos diversos substratos no segmento de embalagem.
De acordo com a Packing (2002), recente pesquisa no mercado brasileiro de embalagens
revelou que o segmento cresceu 3,6% em volume e 2.9% em faturamento no ano de 2001. A
tabela também revela que o papel cartão, matéria-prima para grande parte das embalagens
impressas na indústria gráfica, aumentou de 232 para 402 milhões de toneladas consumidas
no período de 1982 a 2002, contribuindo para o aumento da produtividade do parque gráfico
nacional.
o que provoca uma necessidade de pesquisa
muito maior
90,4% dessas empresas são consideradas de pequeno
ou médio porte (até 20 empregados)
estão concentradas no eixo sul-sudeste do Brasil
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Fig. 1.3 - Distribuição regional das emp. gráficas - 2001Fonte: ABIGRAF, 2003
59%20%
11%
7%3%
SudesteSulNordesteCentro OesteNorte
Panorama global do setor
A indústria gráfica na América Latina tem como seu órgão representativo a
Confederação Latino Americana da Indústria Gráfica - COLATINGRAF. Contando com
cerca de 42 mil empresas e 500 mil trabalhadores, a confederação tem como meta contribuir
para um salto de competitividade das empresas, pois, apesar do avanço tecnológico verificado
na atualidade, ainda torna-se necessário agregar níveis mais elevados de produtividade.
Tomando-se como indicador o faturamento por empregado, observa-se que no Brasil esta
relação é de US$ 33 mil/empregado, enquanto nos Estados Unidos a média é de US$ 134 mil.
Visando tornar as empresas latino-americanas mais produtivas, a confederação tem investido
na qualificação de capital humano através de escolas técnicas e de acordos internacionais com
vistas à capacitação tecnológica (ABIGRAF, ibidem).
Nos Estados Unidos, a indústria gráfica é composta de aproximadamente 46 mil
empresas que movimentaram cerca de US$ 163 bilhões em 2002 e empregando acima de 1,1
milhões de pessoas, constituindo-se um dos mais expressivos segmentos da matriz industrial
do país. A indústria gráfica norte americana apresenta um ritmo de crescimento ligeiramente
inferior ao do Produto Interno Bruto (PIB ou Gross Domestic Product – GDP), o que
certamente reflete o momento de transição de um setor em evolução para um segmento
maduro, que embora tenha uma taxa de crescimento inferior ao PIB, ainda assim continua em
ritmo satisfatório de evolução. (ABIGRAF, ibidem)
Com a crescente inovação tecnológica, a indústria gráfica nos Estados Unidos está se
direcionando para a prestação de serviços complementares que incluem gerenciamento de
e internamente, como se estrutura uma gráfica?
uma gráfica é subdividida em vários setores
setor de criação e editoração
a maior parte das gráficas ainda possuem esse setor
existe para atender demandas de pequenos
clientes ou clientes que não trabalham com designers ou
agências de publicidade
produção e orçamento
é a ponte entre o designer e a gráfica
nesse setor é feito contato, especificações de produção,
orçamentos, etc.
pré-impressão
para o designer é a parte mais importante da gráfica
é aonde o arquivo a ser impresso é preparado
para impressão
impressão em gráfica não é como imprimir em uma impressora jato de tinta
gráficas convencionais trabalham com matrizes
para que haja impressão deve haver uma matriz gravada
Chapa de alumínio sensibilizada para impressão offset
em impressão offset existem dois processos de gravação
Computer to Film (CTF)gravação indireta,
com uso de fotolito
Computer to Plate (CTP)gravação direta, com uso de laser
além disso temos questões como imposição de páginas
no formato da chapa
provas de cor
e um processo com uma sigla curiosa:
RIP(Rest in Peace)
RIP (Raster Image Processor)todos os arquivos devem ser
devidamente “ripados”
ou seja: devem ser traduzidos para a linguagem
da impressora
muita atenção nessa hora! erros podem acontecer
nesse processo
qualquer erro que possa acontecer deve ser
corrigido nessa etapa
impressão
onde a mágica acontece
existem vários processos de impressão industrial
planográficos, eletrográficos, permeográficos, relevográficos,
encavográficos, híbridos, digitais, etc
cada um é indicado para um determinado tipo de impressã
nesse momento todo o processo realizado na
pré-impressão ganha forma
por esse motivo a pré-impressão é tão
importante:não pode haver erros
processos de impressão geralmente são muito rápidos
quando acontece algum erro ele só é percebido quando uma parte grande do material está
impresso
ou seja: prejuízo
acabamento
o material já impresso ganha sua forma final
processos variados, desde os mais símples como cortes e
vincos até os mais complexos como facas especiais ou
encadernações mais elaboradas
envolve muitas vezes muito trabalho manual
por isso acabamentso exclusivos, personalisados,
podem encarecer o produto final
procurem sempre balancear custo x benefício
como criar um impresso corretamente?
comece certo para terminar certo
nunca comece no computador
NUNCA!
e faça muitos esbocos antes de passar para o computador
planeje bem o que vai fazer antes de fazer
faça rascunhos em papel antes de ir para o computador
tente criar e dispor os elementos o mais próximo possível nesses rascunhos
determine o formato e o acabamento antes de
criar um arquivo
quando enfim for trabalhar no computador já tenha isso tudo estabelecido
ao criar um arquivo já especifique isso
determine formato, facas, pense no acabamento, etc.
leve em conta tudo que seja relevante na finalização
por exemplo: ao utilizar imagens que
ultrapassam os limites da página procure deixar sobras para fora dela
(sangria)
essa sangria varia conforme o tipo de impresso
se for um folheto vai de 0,2 cm a 1 cm no máximo
se for a capa empastada de um livro essa sangria sobe
para 2, 3 ou até 4 cm
esse tipo de coisa tem que ser, portanto, definido antes de
“executar”o trabalho
na relação entre o design e o cliente devem sempre lembrar
que cliente não é adivinho
quando for apresentar um material para ser
“aprovado”pelo cliente procure apresentar algo próximo do
resultado final
em caso do material ser manipulado por outro
profissional procurem sempre estar por perto
nunca deixem margem para dúvidas
quando se deixa margem para a gráfica “achar” algo é porque
vai dar problema
procurem ter o melhor relacionamento possível
com a gráfica e com todos os profissionais dela
do dono da gráfica ao funcionário que coloca
tinta na máquina
acreditem: isso pode fazer toda diferença quando
algo der errado
fluxo de trabalho
BOA NOITE A TODOS
radael junior