Transcript of Aula 02 SISTEMA NERVOSO. Ilusão de óptica: o cérebro engana.
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Aula 02 SISTEMA NERVOSO
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Iluso de ptica: o crebro engana
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Quantos pontos pretos h na figura?
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Quantos velhinhos h na foto?
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Qual delas est se movendo?
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SISTEMA NERVOSO o rgo da conscincia, da cognio, da tica e do
comportamento; como tal, a estrutura mais complexa de existncia
conhecida. Sistema Nervoso Sistema Nervoso Central SNC (encfalo e
medula espinhal) (nervos e gnglios nervosos) Sistema Nervoso
Perifrico SNP
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SISTEMA NERVOSO Tecido Nervoso Neurnios cls. responsveis pela
recepo e transmisso dos estmulos do meio (interno e externo).
PROPRIEDADES - Irritabilidade - Condutibilidade Clulas da Glia
(neurglia) participam da atividade neural, da nutrio e de processos
de defesa, alm da funo de sustentao.
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NEURNIOS Compostos por: Corpo celular (pericrio) Dendritos
Axnio
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NEURNIO E SUAS PARTES:
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http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso2.asp#neurotransmissores ===
NEURNIOS=== NEURNIO AFERENTE Conduz o impulso nervoso do receptor
para o SNC. Responsvel por levar informaes da superfcie do corpo
para o interior. Relaciona o meio interno com o meio externo.
NEURNIO EFERENTE Conduz o impulso nervoso do SNC ao efetuador
(msculo ou glndula). NEURNIO INTERNUNCIAL OU DE ASSOCIAO Faz a unio
entre os dois tipos anteriores. O corpo celular deste est sempre
dentro do SNC. Quanto posio
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No SNC h uma certa segregao entre os corpos celulares dos
neurnios e os seus prolongamentos. Isto faz com que sejam
reconhecidas no encfalo e na medula espinhal duas pores distintas,
denominadas substncia branca e substncia cinzenta. SUBSTNCIA BRANCA
SUBSTNCIA CINZENTA e
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SUBSTNCIA BRANCA No contm corpos celulares de neurnios, sendo
constituda por prolongamentos de neurnios e por clulas da glia. Seu
nome origina-se da presena de grande quantidade de um material
esbranquiado denominado mielina, que envolve certos prolongamentos
dos neurnios.
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SUBSTNCIA CINZENTA assim chamada porque mostra essa colorao
quando observada macroscopicamente. formada principalmente por
corpos celulares dos neurnios e clulas da glia, contendo tambm
prolongamentos de neurnios.
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22 CLULAS DA GLIA So clulas lbeis capazes de exercer uma
importncia vital aos neurnios, sendo a principal funo a Nutrio. No
produzem potencial de ao. ASTRCITOS....................... Nutrio e
metabolismo MACRGLIA CLULAS EPENDIMRIAS........Revestimento dos
Ventrculos cerebrais e do canal espinhal
OLIGODENDRLIA.................. Sntese de mielina MICRGLIA
HORTEGGLIA.................. Clulas de limpeza
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http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso2.asp#neurotransmissores
CLULAS DA GLIA
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Clulas de Schwann:. Envolvem o axnio do neurnio.. Formam a
bainha de mielina (lipoprotenas). Aumento da velocidade de conduo
do impulso nervoso.. Ndulo de Ranvier: estrangulamento entre 2
bainhas para aumentar a velocidade da conduo do impulso nervoso
(saltos). aumentar a velocidade da conduo do impulso nervoso
(saltos).
27 Imagem: AMABIS, Jos Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues.
Conceitos de Biologia. So Paulo, Ed. Moderna, 2001. vol. 2. =======
NEURNIO ====== ======NDULOS DE RANVIER======
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IMPULSO NERVOSO
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POTENCIAL DE REPOUSO POTENCIAL DE AO X
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IMPULSO NERVOSO
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31 Quanto velocidade de conduo TIPO A => Grande calibre
mielinizadas. Alfa => proprioceptores dos msculos esquelticos
Beta => mecanorreceptores da pele (Tato) Gama => dor e frio
TIPO B => Mdio calibre - pr-ganglionares do SNA. TIPO C =>
Pequeno calibre - ps-ganglionares do SNA. ======= NEURNIO ======
Quanto maior o calibre.......... Maior a velocidade de conduo
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32 SINAPSES So pontos de unio entre as clulas nervosas e entre
estas e as clulas efetoras (Msculo ou Glndula).
http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso2.asp#neurotransmissores
Imagem: CSAR & CEZAR. Biologia 2. So Paulo, Ed Saraiva,
2002
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O Terminal axonal e as Sinapses Estruturas (junes) altamente
especializadas, responsveis pela transmisso dinmica do impulso
nervoso, de um neurnio para outro, ou para outro tipo celular. As
sinapses podem ser eltricas ou qumicas (maioria).
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O Terminal axonal e as Sinapses ESTRUTURAS DE UMA SINAPSE Botes
terminais Vesculas sinpticas (neurotransmissores) Membrana
pr-sinptica Clulas Receptora Receptores Membrana ps-sinptica FENDA
SINPTICA Axnio
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O Terminal axonal e as Sinapses SINAPSES ELTRICAS As sinapses
eltricas, mais simples e evolutivamente antigas, permitem a
transferncia direta da corrente inica de uma clula para outra.
Ocorrem em stios especializados denominados junes gap ou junes
comunicantes. Nesses tipos de junes as membranas pr-sinpticas (do
axnio - transmissoras do impulso nervoso) e ps-sinpticas (do
dendrito ou corpo celular - receptoras do impulso nervoso) esto
separadas por apenas 3 nm.
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O Terminal axonal e as Sinapses SINAPSES ELTRICAS
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SINAPSES QUMICAS O Terminal axonal e as Sinapses As membranas
pr e ps-sinpticas so separadas por uma fenda com largura de 20 a 50
nm - a fenda sinptica. A passagem do impulso nervoso nessa regio
feita, ento, por substncias qumicas: os neuro-hormnios, tambm
chamados mediadores qumicos ou neurotransmissores, liberados na
fenda sinptica.
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SINAPSES QUMICAS O Terminal axonal e as Sinapses O terminal
axonal tpico contm dzias de pequenas vesculas membranosas esfricas
que armazenam neurotransmissores - as vesculas sinpticas. A
membrana dendrtica relacionada com as sinapses (ps- sinptica)
apresenta molculas de protenas especializadas na deteco dos
neurotransmissores na fenda sinptica - os receptores.
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SINAPSES QUMICAS O Terminal axonal e as Sinapses
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SINAPSES QUMICAS O Terminal axonal e as Sinapses
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Por meio das sinapses, um neurnio pode transmitir mensagens
para clulas ou at milhares de neurnios diferentes
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PLACA MOTORA
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43 SINAPSES QUANTO A LOCALIZAO......... CENTRAIS =>
Localizadas no crebro e medula espinhal......... PERIFRICAS =>
Gnglios e placas motoras QUANTO A
FUNO......................EXCITATRIAS.......................INIBITRIAS
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Parada para vdeo. Sinapse neurnio-neurnio
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45 EVENTOS ELTRICOS NA CLULA NERVOSA POTENCIAL DE REPOUSO o
potencial de membrana antes que ocorra a excitao da clula nervosa.
o potencial gerado pela bomba de Na+ e K+ que joga 3 Na+ para fora
e 2 K+ para dentro contra os seus gradientes de concentrao =>
-75 mV Imagem:
www.octopus.furg.br/ensino/anima/atpase/NaKATPase.html
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46 EVENTOS ELTRICOS NA CLULA NERVOSA POTENCIAL DE AO
http://www.clubedoaudio.com.br/fis3.html DESPOLARIZAO REPOLARIZAO
HIPERPOLARIZAO
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geocities.yahoo.com.br/jcc5001pt/museuelectrofisiologia.htm#impulsos
EVENTOS ELTRICOS NA CLULA NERVOSA PROPAGAO DO IMPULSO
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III. IMPULSO NERVOSO:. Diferena na distribuio de Na + e K + na
membrana plasmtica do neurnio que se propaga, gerada por 1 estmulo.
do neurnio que se propaga, gerada por 1 estmulo. Bomba de sdio e
potssio:
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. Tendncia natural do Na + entrar e o K + sair (difuso)..
Membrana plasmtica impermevel ao Na + e permevel ao K +. Sada do K
+ = superfcie externa da membrana (+++++++++++) Repouso
(polarizada): _ +++++++++++++ meio extracelular - - - - - - - - - -
- - meio intracelular - - - - - - - - - - - - meio intracelular
Estmulo permeabilidade ao Na + ( entrada): Atividade
(despolarizada): - - - - - - - - - _ +++++++++++ +++++++++++
Repolarizao: ++++++++++++ meio extracelular - - - - - - - - - - - -
- - meio intracelular - - - - - - - - - - - - - - meio intracelular
propagao
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Transmisso do impulso nervoso: dentrito corpo celular
axnio
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IMPULSO NERVOSO
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Limiar de excitao: O estmulo para a excitao deve ter uma
intensidade mnima. Lei do tudo ou nada: Uma vez ultrapassado o
limiar de excitao, o neurnio reage criando um mdulo de impulso
sempre da mesma amplitude, independente da intensidade do estmulo.
IV. SINAPSE:. Regio de aproximao entre o axnio de 1 neurnio e o
dendri- to de outro passagem do impulso nervoso. to de outro
passagem do impulso nervoso.. Impulso nervoso no terminal do axnio
estimula a produo/libe- rao de neurotransmissores ou mediadores
qumicos (passagem) rao de neurotransmissores ou mediadores qumicos
(passagem)
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. Neurotransmissor na fenda sinptica estimula o outro neurnio a
formar um novo impulso. formar um novo impulso.. Neurotransmissores
exclusivamente nas vesculas presentes no terminal do axnio nico
sentido do impulso nervoso. terminal do axnio nico sentido do
impulso nervoso.
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IMPULSO NERVOSO Conduo Saltatria
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NEUROTRANSMISSORES So mediadores qumicos responsveis pela
transmisso do impulso nervoso atravs das sinapses. Funes especficas
de alguns neurotransmissores: Endorfinas e Encefalinas: bloqueiam a
dor, agindo naturalmente no corpo como analgsicos.
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56 NEUROTRANSMISSORES So substncias encontradas em vesculas
prximas as sinapses, de natureza qumica variada, que ao serem
liberadas pela fibra pr-sinptica na fenda sinptica estimulam ou
inibem a fibra ps- sinptica. CLASSE I.......... Acetil colina
Noradrenalina (neurnios ps-ganglionares) CLASSE
II.....................................Adrenalina (medula da
adrenal e crebro) Dopamina Serotonina (TIROSINA DOPA DOPAMINA
NORADRENALINA ADRENALINA) GABA CLASSE III...............AMINOCIDOS
Glicina Glutamato CLASSE IV............................ PEPTDEOS
HIPOTALMICOS, HIPOFISRIOS, DE AO INTESTINAL E CEREBRAL e
OUTROS
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Dopamina: neurotransmissor inibitrio derivado da tirosina.
Produz sensaes de satisfao e prazer. Os neurnios dopaminrgicos
podem ser divididos em trs subgrupos com diferentes funes.
NEUROTRANSMISSORES
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O primeiro grupo regula os movimentos: uma deficincia de
dopamina neste sistema provoca a doena de Parkinson, caracterizada
por tremuras, inflexibilidade, e outras desordens motoras, e em
fases avanadas pode verificar-se demncia. Dopamina
NEUROTRANSMISSORES
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O segundo grupo, o mesolmbico, funciona na regulao do
comportamento emocional. Recompensa. O terceiro grupo, o
mesocortical, projeta-se apenas para o crtex pr-frontal. Esta rea
do crtex est envolvida em vrias funes cognitivas, memria,
planejamento de comportamento e pensamento abstrato, assim como em
aspectos emocionais, especialmente relacionados com o stress.
Distrbios nos dois ltimos sistemas esto associados com a
esquizofrenia. Dopamina NEUROTRANSMISSORES
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Serotonina: neurotransmissor que regula o humor, o sono, a
atividade sexual, o apetite, o ritmo circadiano, as funes
neuroendcrinas, temperatura corporal, sensibilidade dor, atividade
motora e funes cognitivas. Atualmente vem sendo intimamente
relacionada aos transtornos do humor, ou transtornos afetivos e a
maioria dos medicamentos chamados antidepressivos agem produzindo
um aumento da disponibilidade dessa substncia no espao entre um
neurnio e outro. Tem efeito inibidor da conduta e modulador geral
da atividade psquica. Influi sobre quase todas as funes cerebrais,
inibindo-a de forma direta ou estimulando o sistema GABA.
NEUROTRANSMISSORES
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GABA (cido gama-aminobutirico): principal neurotransmissor
inibitrio do SNC. Ele est presente em quase todas as regies do
crebro, embora sua concentrao varie conforme a regio. Est envolvido
com os processos de ansiedade. Seu efeito ansioltico seria fruto de
alteraes provocadas em diversas estruturas do sistema lmbico,
inclusive a amgdala e o hipocampo. A inibio da sntese do GABA ou o
bloqueio de seus neurotransmissores no SNC, resultam em estimulao
intensa, manifestada atravs de convulses generalizadas.
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NEUROTRANSMISSORES cido glutmico ou glutamato: principal
neurotransmissor estimulador do SNC. A sua ativao aumenta a
sensibilidade aos estmulos dos outros neurotransmissores.