Aula 05 agentes poluidores do solo

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Agentes poluidores do Solo Baseado no programa educar da USP

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Contaminantes do solo, lixões, aterro, residuos de serviço de saúde.

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Agentes poluidores do Solo

Baseado no programa educar da USP

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Conceito

• Para a Geologia solo é o produto do intemperismo físico e químico das rochas no decorrer do tempo.

• Para a Pedologia, o solo é a camada fina que recobre a superfície da Terra e que estáem constante evolução por meio das alterações das rochas, comandados por agentes físicos, biológicos e químicos.

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A vida no solo

• O solo serve como sustentação e fornece substrato para o crescimento e desenvolvimento das plantas.

• Abriga animais que atuam oxigenando o solo e decompondo matéria orgânica.

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Degradação do solo

EROSÃO

METAIS PESADOS

AGROTÓXICOS

LIXO

Tipos de Degradação

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Erosão• É causada pela ação das

águas da chuva, rios, mares, geleiras, pelo vento e pela ação do homem através do desmatamento, ocupação desordenada em encostas , queimadas e mineração.

• prejudica grandemente a fertilidade do solopela retirada da camada de humos, deixando o solo pobre e improdutivo

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Ações antrópicas da erosão

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Serra pelada

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Poluição por metais pesados

Parques têm excesso de metais pesados.

A poluição dos carros ultrapassou a escassa barreira verde da cidade e contaminou os redutos paulistanos considerados imunes. Um estudo divulgado neste mês detectou que solos de parques, em especial os que ficam no centro, estão contaminados por metais pesados, como chumbo, arsênio, cobre e bário, em concentrações que extrapolam, em alguns casos, até duas vezes os padrões seguros estabelecidos pelo governo paulista para não prejudicar a saúde. A análise foi feita com amostras colhidas de playgrounds e pistas de corrida de 14 parques de São Paulo.

Parque Buenos Aires - HigienópolisFonte: G1 17/05/09 - 09h56

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Lixo de pilhas e baterias ameaça o meio ambiente

Estabelecimentos que vendem pilhas e baterias serão obrigados a recolhê-las, segundo a resolução do Conama. Brasileiros consomem 1,2 bilhões de pilhas e 400 milhões de baterias de celular por ano.Um problema causado pelos avanços da tecnologia: no mundo todo, 99% dos aparelhos eletrônicos, dos celulares, baterias e pilhas vão parar no lixo. Não é sódesperdício, é um perigo.

Fonte: G1 30/10/2008

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Poluição por agrotóxicosA industrialização dos pesticidas teve como objetivo o aumento da produtividade agrícola. Entretanto,sabe-se hoje em dia, que a falta de especificidade destes compostos, ou seja, o fato de eles não atingirem apenas os organismos alvo, bem como sua longa persistência no ambiente representam um grande risco à saúde dos ecossistemas. acredita-se que estejam disponíveis no mercado mundial cerca de 15000 substâncias ou princípios ativos diferentes. os mais perigosos, uma vez que após

aplicação no solo, eles podem permanecer no ambiente por mais de três décadas, contaminando aqüíferos, água superficiais, a biota e conseqüentemente o homem.

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Poluição por lixo75% do lixo coletado no Brasil é jogado em lixões a

céu aberto, contaminando o solo e conseqüentemente poluindo lençóis subterrâneos de água.

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Descaso urbano

Moradores e comerciantes reclamam de lixo acumulado nas ruas de SPPrefeitura cortou verbas de serviço de varrição.Pessoas dizem que trabalho de coleta não funciona bem.

Fonte G1 15/09/09 - 07h06

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Movimento de fim de ano aumenta acúmulo de lixo na região da 25 de Março

Cruzamento estava cheio de lixo na manhã desta segunda (16).Região recebe até 1 milhão de pessoas por dia aos finais de semana.

Do G1, em São Paulo16/11/2009

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Imagem de 2/03/2011

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Foto de 4/03/2010

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O laguinho do chorume?

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Imagens do chorume que brota no solo

depois da pista, isto prova que há

infiltração do líquido.

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Imagem mostra a infiltra ção do chorume no solo

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Agravos á saúde humana• Gera mau cheiro.• Atrai mosquitos, insetos e

vetores de doenças como roedores e mosquito da dengue.

• Outros animais como cães manipulam espalhando ainda mais o lixo.

• O lixo entope canais de escoamento de água nas ruas, contribuindo para o acúmulo de água nas enchentes.

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Ciclo infinito

• A reciclagem é a melhor opção para o destino do lixo doméstico, onde o material pode ser reaproveitado por várias gerações.

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Política dos 3 R’s• Reduzir: reduzir a quantidade de lixo que

produzimos , como por exemplo, comprar produtos mais duráveis e evitar trocá-los por qualquer novidade no mercado.

• Reutilizar: utilizar embalagens que possam ser usadas mais de uma vez – como garrafas retornáveis de vidro. Ou quem sabe, criar novas utilidades para as que você não precisa mais.

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• Reciclar: consiste em transformar um produto-resíduo em outro, visando diminuir o consumo de matéria-prima extraída da natureza.

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Reciclagem

• A reciclagem é um processo industrial que converte o lixo descartado (matéria-prima secundária) em produto semelhante ao inicial ou outro. A palavra reciclagem foi introduzida ao vocabulário internacional no final da década de 80, quando foi constatado que as fontes de petróleo e outras matérias-primas não renováveis estavam e estão se esgotando. Reciclar significa = Re (repetir) + Cycle (ciclo).

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O que pode ser reciclado?

Metais

• Alumínio (latinhas de bebida)reciclado reduz 95% a poluição do ar.

• Estanho e aço (latas de ervilha, milho, extrato de tomate)reciclado poupa 74% da energia gasta para fabricar a partir de material virgem – que gasta 4 vezes mais.

• Tempo de decomposição: até 100 anos.

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Vidro

• Reduz em 14% a 20% a poluição do ar.

• Poupa 25% a 30% de energia da produção.

• 1Tonelada de vidro reciclado poupa: 603 kg de areia, 196 Kg de carbonato de sódio, 196 kg de

calcário e 68 kg de feldspato.

• Tempo de decomposição: indeterminado ou 1 milhão de anos.

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Papel – matéria-prima : madeira

• 40% a 50% do fluxo de lixo é de papel.

• Pode ser reciclado até 7 vezes.

• Poupa 33% de energia.

• 1 tonelada de papel reciclado poupa 25 mil litros de água.

• Tempo de decomposição: de 3 a 6 meses, o plastificado 5 anos.

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Plástico – matéria-prima: resina de petróleo e gás natural.

• Existem mais de 50 tipos diferentes de plásticos.

• A identificação varia de 1 a 7.

• Alguns não podem ser incinerados por liberarem gases tóxicos que provocam tumores.

• Tempo de decomposição: até 450 anos.

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Outros materiais• Pneus: triturados e utilizados para

pavimentação de ruas. Nunca devem ser queimados pois pode contribuir para a chuva ácida e libera 10L de óleo no solo.

• Entulho: pode ser triturado e reutilizado na construção civil.

• Material orgânico: compostagem para adubo.

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Como funciona a reciclagem

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Benefícios da reciclagem• Não polui.

• Economiza energia.

• Contribui para preservar os recursos naturais uma vez que diminui a procura de matéria-prima no ambiente.

• Promove emprego e renda.

• Ajuda a amenizar o grande problema de descarte dos resíduos sólidos, amenizando a sobrecarga nos aterros sanitários.

• Vários tipos de materias podem ser reciclados.

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Onde reciclar em Feira de Santana?

COOBAFS: cooperativa dos badameiros de Feira de Santana.

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Lixo hospitalar

• Os resíduos hospitalares são um grande risco de contaminação biológica através do material orgânico e utensílios.

• O descarte deve ser feito por empresas especializadas e o lixo incinerado.

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Legislação

• Resolução nº5/93 de 5 de agosto de 1993 –CONAMA - dispõe sobre o gerenciamento dos resíduos sólidos oriundos de serviços de saúde, portos, aeroportos e terminais ferroviários e rodoviários.

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Resíduos de serviços de saúde: conceito.• Os resíduos de serviços de saúde não se

restringem apenas aos resíduos gerados nos hospitais, mas também aos demais estabelecimentos geradores de resíduos de saúde, como laboratórios patológicos e de análises clínicas, clínicas veterinárias, centros de pesquisas, laboratórios,banco de sangue, consultórios médicos, odontológicos e similares.

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PGRSS.

• Determina que a administração dos estabelecimentos de saúde, em operação ou a serem implantados, deverá elaborar o Plano de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos de saúde (PGRSS), a ser submetido à aprovação pelos órgãos de meio ambiente e de saúde, dentro de suas respectivas esferas de competência.

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• Atribui responsabilidade ao gerador, pelo gerenciamento de todas as etapas do ciclo de vida dos resíduos, devendo o estabelecimento contar com um responsável técnico, devidamente registrado no Conselho Profissional. Essa responsabilidade não cessa mesmo após a transferência dos resíduos a terceiros para o transporte, tratamento e disposição final, o que éconhecido como princípio da co-responsabilidade.

Responsabilidade.

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Permissão.

• Exige licenciamento ambiental para a implantação de sistemas de tratamento e destinação final dos resíduos.

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Lei nº 9.605/98 Crimes ambientais• Art.60 - Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer

funcionar, em qualquer parte do território nacional, estabelecimentos, obras ou serviços efetiva ou potencialmente poluidores, sem licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes, ou contrariando as normas legais e regulamentares pertinentes".

Penas: multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$10.000.000,00 (dez milhões de reais) e detenção de uma seis meses. Essas penas podem ser aplicadas cumulativamente

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Regras da ANVISA para o lixo hospitalar.• A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância

Sanitária) estabeleceu regras nacionais sobre acondicionamento e tratamento do lixo hospitalar gerado, da origem ao destino (aterramento, radiação e incineração) atingindo hospitais, clínicas, consultórios, laboratórios, necrotérios e outros estabelecimentos de saúde.

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• Constitui-se em um conjunto de procedimentos de gestão, planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizara produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando a proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente.

Resolução nº 33/03 da ANVISA –Definição de gerenciamento dos resíduos de serviço de saúde.

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• PGRSS definição: é o documento que aponta e descreve as ações relativas ao manejo dos resíduos sólidos, observadas suas características, no âmbito dos estabelecimentos, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e destinação final, bem como a proteção à saúde pública. O PGRSS abrange diretrizes para o manejo dos RSS.

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Diretrizes para o manejo

• SEGREGAÇÃO: Consiste na separação do resíduo no momento e local de sua geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, a sua espécie, estado físico e classificação.

• ACONDIICIONAMENTO: Consiste no ato de embalar corretamente os resíduos segregados, de acordo com as suas características, em sacos e/ou recipientes impermeáveis, resistentes à punctura, ruptura e vazamentos conforme a ABNT.

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• IDENTIFICAÇÃO: conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos RSS.

• TRATAMENTO: consiste na aplicação de método, técnica ou processo que modifique as características biológicas ou a composição dos RSS, que leve à redução ou eliminação do risco de causar doença.

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• ARMAZENAMENTO EXTERNO: consiste na guarda dos recipientes de resíduos até a realização da coleta externa, em ambiente exclusivo com acesso facilitado para os veículos coletores.

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• TRANSPORTE EXTERNO - A coleta e transporte externos consistem na remoção dos RSS do abrigo de resíduos (armazenamento externo) até a unidade de tratamento ou destinação final.

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• DESTINAÇÃO FINAL: consiste na disposição de resíduos no solo, previamente preparado para recebê-los, obedecendo a critérios técnicos de construção e operação, e licenciamento em órgão ambiental competente.

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Resolução nº 33/03 da ANVISA classifica os resíduos como:• Grupo A

(potencialmente infectantes) - que tenham presença de agentes biológicos que apresentem risco de infecção, como bolsas de sangue contaminado.

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• Grupo B (químicos) - que contenham substâncias químicas capazes de causar risco à saúde ou ao meio ambiente, independente de suas características inflamáveis, de corrosividade, reatividade e toxicidade. Por exemplo, medicamentos para tratamento de câncer, reagentes para laboratório e substâncias para revelação de filmes de Raio-X;

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• Grupo C (rejeitos radioativos) - materiais que contenham radioatividade em carga acima do padrão e que não possam ser reutilizados, como exames de medicina nuclear.

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• Grupo D (resíduos comuns)- qualquer lixo que não tenha sido contaminado ou possa provocar acidentes, como gesso, luvas, gazes, materiais passíveis de reciclagem e papéis;

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• Grupo E (perfurocortantes) - objetos e instrumentos que possam furar ou cortar, como lâminas, bisturis, agulhas e ampolas de vidro.

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• As empresas prestadoras de serviço de limpeza deverão comprovar que seus profissionais foram treinados para prevenir e reduzir riscos de acidentes. Essa será uma das exigências para contratação das companhias e uma das condições para participação em licitações.

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Manejo de resíduos químicos e radioativos oriundos de laboratórios de raio-X• Químicos B5: reveladores e fixadores da

película de raio-X.

• Os reveladores usados devem ser neutralizados (pH 7-9) e então descartados com grande quantidade de água no sistema de esgoto sanitário com sistema de tratamento.

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• Os reveladores não utilizados e soluções concentradas devem ser acondicionados em frascos de até dois litros ou em bombonas de material compatível com o líquido armazenado, resistentes, rígidos e estanques (bem tapado, isolado), com tampa rosqueada e vedante, observadas as exigências de compatibilidade química dos resíduos entre si.

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• Os fixadores usados devem ser submetidos a processo de recuperação da prataou então serem acondicionadosem frascos de até dois litros ou em bombonas de material compatível com o líquido armazenado, resistentes, rígidos e estanques, com tampa rosqueada e vedante, observadas as exigências de compatibilidade química dos resíduos entre si.

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• Os resíduos do GRUPO B5 devem ser encaminhados a Aterro Sanitário Industrial para Resíduos Perigosos – Classe I ou serem submetidos a tratamento de acordo com as orientações do órgão local de meio ambiente, em instalações licenciadas para este fim.

• A prata e a película podem ser reciclados e reaproveitados.

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Manejo dos rejeitos radioativos

• O GRUPO C é representado pelo símbolo internacional de presença de radiação ionizante (trifólio de cor magenta) em rótulos de fundo amarelo e contornos pretos, acrescido da expressão REJEITO RADIOATIVO

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• Os rejeitos radioativos sólidos devem ser acondicionados em recipientes de material rígido, forrados internamente com saco plástico resistente e identificados conforme Regulamento Técnico.

• Os rejeitos radioativos líquidos devem ser acondicionados em frascos de até dois litros ou em bombonas de material compatível com o líquido armazenado, sempre que possível de plástico, resistentes, rígidos e estanques, com tampa rosqueada e vedante.

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Tratamento

• É o armazenamento, em condições adequadas, para o decaimento do elemento radioativo (desintegração do núcleo em um outro mais estável).

• Objetivo: é manter o rejeito radioativo sob controle até que sua atividade atinja níveis que permitam liberá-lo como resíduo não radioativo.

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• Onde realizar: Este armazenamento poderá ser realizado na própria sala de manipulação ou em sala específica, identificada como sala de decaimento.

• Legalidade: deverá estar definida no Plano de Radioproteção da Instalação, em conformidade com a norma CNEN – NE – 6.05 – “Gerência de Rejeitos Radioativos em Instalações Radiativas”. Para serviços com atividade em Medicina Nuclear, observar ainda a norma CNEN – NE – 3.05 –“Requisitos de Radioproteção e Segurança para Serviços de Medicina Nuclear”

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• Fazem parte também os resíduos contaminados com radioisótopos oriundos de pacientes em tratamento como excretas, sobras de alimentos, material infectante do grupo A e material perfurocortante.

• O tratamento para decaimento deverá prever mecanismo de blindagem de maneira a garantir que a exposição ocupacional esteja de acordo com os limites estabelecidos na norma CNEN – NE-3.01 - Diretrizes Básicas de Radioproteção.

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• Após o decaimento (bombardeio de partículas ou radiação eletromagnética) e a comprovação segura de que o rejeito não oferece riscos de contaminação radioativa a identificação deve ser alterado para resíduos, neste caso ou biológico ou químico ou comum e neste caso pode seguir para o aterro sanitário.