AULA 09 - Polímeros (resina acrílica)

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    POLMEROS

    PROFa. LUANA RAMALHO

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    - bases de prteses totais

    - confeco de moldeiras individuais

    - confeco de coroas provisrias

    - reembasadores parciais de prtese total (resinas macias)

    - dentes artificiais

    - Materiais de moldagem de ncleos

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    PRTESE PARCIAL REMOVVEL (PPR)

    PRTESE TOTAL

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    MOLDEIRA INDIVIDUAL

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    MOLDAGEM DE CONDUTOCOROAS PROVISRIAS

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    As resinas odontolgicas so usadas principalmente pararestaurar ou substituir estruturas dentrias e dentes perdidos.

    Elas podem ser unidas com outras resinas diretamente estruturadental ou a outros materiais restauradores.

    Se todos os dentes forem perdidos, uma base de prtese totalcom os dentes montados pode ser feita para restaurar acapacidade mastigatria.

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    As resinas odontolgicas solidificam-se quando sopolimerizadas.

    A polimerizao ocorre por meio de uma srie de reaesqumicas pelas quais a macromolcula, ou o polmero, formadoa partir de um grande nmero de molculas conhecidas comomonmeros.

    As resinas sintticas so chamadas de plsticos, pois emboratenham estabilidade dimensional no seu uso normal, foramplasticamente reformadas em algum estgio da fabricao.

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    Podem ser divididos em polmeros termoplsticos outermorrgidos, dependendo da capacidade de amoleceremquando so aquecidos.

    A maioria das resinas usadas na Odontologia baseada nosmetacrilatos, particularmente o metacrilato de metila.

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    Em virtude das suas propriedades biolgicas, fsicas, estticas e

    manipulativas, os polmeros metacrilatos so capazes de fornecerum excelente equilbrio no seu desempenho e caractersticas

    necessrias para o uso na cavidade oral.

    Idealmente, estas caractersticas abrangem:

    - compatibilidade biolgica,- propriedades fsicas,- facilidade de manipulao,- qualidades estticas,- custo relativamente baixo,

    - estabilidade qumica na boca.

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    A resina deve ser inspida, inodora, atxica, no-irritante e, emoutras palavras, no-prejudicial aos tecidos orais

    Deve ser completamente insolvel na saliva ou em quaisquer

    outros fluidos levados boca e deve ser impermevel aosfluidos orais a ponto de no se tornar anti-higinica ou comgosto ou odor desagradvel

    Se a resina for usada como material de preenchimento oucimento, ela deve solidificar-se muito rapidamente e se ligar estrutura dental para impedir o crescimento bacteriano aolongo da interface entre o dente e a restaurao

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    A resina deve possuir adequada resistncia e resilincia, assimcomo resistncia compresso ou s foras mastigatrias,foras de impacto e desgaste excessivo, que pode ocorrer nacavidade oral.

    O material tambm deve ser estvel dimensionalmente, sobtodas as condies de uso, incluindo as mudanas de

    temperatura e variao de carga.

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    A resina no deve produzir gases ou p txico durante amanipulao.

    Deve ser fcil de misturar, inserir, dar formato e polimerizar.

    Deve apresentar um tempo de presa relativamente curto e serinsensvel s variaes dos procedimentos de manipulao.

    O produto final deve ser de fcil polimento e, em caso de umafratura que no foi passvel de ser evitada, deve ser possvel oreparo da resina, de maneira fcil e eficiente.

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    O material deve exibir uma translucidez ou transparnciasuficiente para que se possa igualar aparncia dos tecidos oraisque ir substituir.

    A resina deve ser passvel de pintura ou pigmentao.

    Aps sua fabricao, no deve ocorrer nenhuma mudana na corou na aparncia

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    Consistem em molculas muito grandes, e sua estruturamolecular capaz de apresentar configuraes e conformaespraticamente sem limites.

    O comprimento, a extenso das ramificaes e das ligaescruzadas, bem como a organizao das cadeias so caractersticasfundamentais dos polmeros que determinam as propriedadesdos materiais polimricos.

    A polimerizao uma reao intermolecular de repetio que funcionalmente capaz de progredir indefinidamente.

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    - Quanto mais longa a cadeia do polmero, maior a quantidadede tramas (conexes temporrias) que se podem formar entre ascadeias.

    - Quanto mais longa a cadeia, mais difcil para distorcer omaterial polimrico, e, assim, as propriedades como rigidez,resistncia e temperatura de fuso aumentam com o aumento docomprimento da cadeia.

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    Quanto mais longos os fios ou as cadeias, mais difcil parasepar-los.

    Ao cort-las ou seja, reduzindo o comprimento da cadeia ,

    torna-se mais fcil separ-las.

    Desta forma, dependendo da capacidade das cadeias para ocrescimento a partir de seus locais de ativao, as cadeias

    moleculares que se formam no interior de materiais polimricosconsistem em cadeias com variao no comprimento.

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    Biologicamente, importante perceber que esta polimerizaoraras vezes inteiramente completada e que as molculas demonmero residuais podem ser lixiviadas de materiaispolimricos.

    Estes componentes de baixo peso molecular podem, algumasvezes, causar reaes adversas, principalmente reaes alrgicas.

    Ligaes cruzadas so conexes permanentes entre as cadeias.

    Um material polimrico com alta quantidade de ligaescruzadas pode consistir em uma nica molcula gigante ou emum pequeno nmero de molculas gigantes.

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    As ligaes cruzadas formam pontes entre as cadeias eaumentam significativamente o peso molecular.

    Consequentemente, as propriedades fsicas e mecnicas variamcom a composio e extenso das ligaes cruzadas para umdeterminado sistema de polmero.

    Polmeros com uma rede tridimensional de ligaes cruzadasapresentam um aumento da rigidez e resistncia aos solventes.

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    Polmeros que apresentam apenas um tipo de unidade derepetio (mero) so homopolmeros; aqueles com dois ou maistipos de unidades meros so conhecidos como copolmeros.

    Existem trs tipos diferentes de copolmeros:

    - Copolmero aleatrio - No existe ordem sequencial entre duasou mais unidades mero ao longo da cadeia

    - Copolmero em bloco - Unidades de monmeros idnticas

    ocorrem em uma sequncia relativamente longa ao longo dopolmero principal

    - Copolmeros ramificados - Sequncias em que um tipo deunidade de mero so ligadas como um enxerto espinha dorsalde um segundo tipo de unidade mero.

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    ALEATRIO

    BLOCO

    RAMIFICADO

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    Em alguns polmeros, as cadeias so enroladas e emaranhadasaleatoriamente em um desenho desordenado conhecido comouma estrutura amorfa.

    Em outros, as cadeias podem alinhar-se para formar umaestrutura altamente ordenada ou cristalina.

    A maioria desses materiais combina essas duas formas de

    organizao em maiores ou menores propores.

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    As cadeias de polmeros formam uma massa entrelaadasemelhante a um espaguete cozido.

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    As foras aplicadas produzem tenses nos polmeros quepodem causar deformao elstica, plstica ou a combinaodas duas deformaes.

    A deformao plstica irreversvel e resulta em uma novaforma permanente.

    A deformao elstica reversvel, e a forma sercompletamente recuperada quando a tenso for eliminada.

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    A reologia ou comportamento do escoamento de um polmeroslido abrange uma combinao das deformaes plsticas eelsticas (escoamento viscoso), e recuperao elstica, quando as

    tenses so eliminadas.

    Esta combinao das mudanas plsticas e elsticas denominada viscoelasticidade.

    O comprimento da cadeia, o nmero de ligaes cruzadas, atemperatura e a aplicao da fora, determinam o tipo decomportamento dominante.

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    As propriedades trmicas de um polmero so influenciadas pormudanas na temperatura e no ambiente, e pela estrutura,composio e peso molecular do polmero.

    Geralmente, quanto maior a temperatura, mais amolecido e fracose torna o polmero.

    Os polmeros termoplsticos so feitos de uma cadeia linear e/ou

    ramificada.

    Eles amolecem quando so aquecidos acima da temperatura detransio vtrea, na qual o movimento molecular comea a afastaras cadeias.

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    A resina pode, ento, ser moldada e modelada, e, ao ser resfriada,endurecer nesta forma. No entanto, em um reaquecimento, elasamolecem novamente e podem ser remodeladas, se preciso,antes do endurecimento, conforme a temperatura diminui.

    As resinas termoplsticas se fundem e so geralmente solveisem solventes orgnicos.

    Os polmeros termorrgidos sofrem uma mudana qumica etornam-se permanentemente endurecidos quando aquecidosacima da temperatura em que comeam a polimerizar e noamolecem novamente no reaquecimento mesma temperatura.

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    Os plsticos termorrgidos geralmente apresentam estabilidadedimensional e resistncia abraso superiores quandocomparados com os polmeros termoplsticos, que apresentam

    melhores propriedades de impacto e flexo.

    o calor deve ter um significante impacto sobre suas propriedades.Conforme a temperatura aumenta, a rotao dos segmentos dopolmero tambm aumenta.

    Essas rotaes, juntamente com a expanso trmica, aumentama separao da cadeia, quebram as ligaes polares e facilitam odesembarao da cadeia.

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    Os monmeros podem ser ligados por meio de um ou dois tiposde reaes:

    - polimerizao por adio e polimerizao por condensao

    Na polimerizao por adio, os monmeros so ativados um decada vez e adicionados juntos em sequncia para formar umacadeia grande.

    Na polimerizao por condensao, os componentes sobifuncionais e todos so, ou tornam-se, simultaneamentereativos. As cadeias ento crescem por ligaes graduais demonmeros bifuncionais, que muitas vezes, mas nem sempre,produzem um subproduto de baixo peso molecular, como a gua

    ou lcool.

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    Em muitas das reaes de polimerizao, a macromolcula foiformada pela polimerizao de um mesmo tipo de unidadeestrutural.

    Contudo, dois ou mais monmeros quimicamente diferentes,cada um com alguma propriedade desejvel, podem sercombinados para produzir propriedades fsicas especficas de um

    polmero.

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    As resinas acrlicas so derivadas do etileno e contm um grupovinlico (-C=C-) em sua frmula estrutural:

    H2C=CHR

    H pelo menos duas sries de resinas acrlicas de interesse naOdontologia.

    Uma deriva do cido acrlico, CH2=CHCOOH A outra do cido metacrlico, CH2=C(CH3)COOH.

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    O monmero lquido de metacrilato de metila misturado com opolmero, o qual fornecido em forma de p.

    O monmero se dissolve parcialmente para formar uma massa

    plstica, que compactada no molde.

    O metacrilato de metila um lquido transparente temperaturaambiente, com as seguintes propriedades fsicas:

    Peso molecular = 100Ponto de fuso =-48 CPonto de ebulio = 100,8 CDensidade = 0,945 g/ml a 20 C

    Calor de polimerizao = 12,9 kcal/mol

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    O poli(metacrilato de metila) uma resina transparente delimpidez marcante; ele transmite luz na faixa ultravioleta at umcomprimento de onda de 250 nm.

    uma resina dura (18 a 20 k).

    Possui uma resistncia trao de aproximadamente 60 MPa,uma densidade de 1,19 g/cm3, e um mdulo de elasticidade deaproximadamente 2,4 Gpa.

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    Este polmero altamente estvel.

    quimicamente estvel ao calor e amolece a 125 C, e pode ser

    moldado como um material termoplstico.

    Exibe uma tendncia de absorver gua por um processo de

    embebio.

    O tipos de resina mais comuns so: BIS-GMA, TEGDMA, e UDMA.

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    Alm dos dimetacrilatos mencionados anteriormente, outrasresinas multifuncionais tm sido introduzidas na Odontologiadurante os ltimos anos.

    Por exemplo, em alguns sistemas adesivos de dentina, usadoum monmero chamado dipentaeritiol pentacrilato monofosfato(PENTA-P).

    Outra resina multifuncional amplamente usada durante osltimos anos o policido acrlico, ao qual o hidroxietilmetacrilato (HEMA) tem sido enxertado.

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    O poli(cido acrlico) (PAA) modificado usado nos cimentos deionmero de vidro ativados por luz.

    Durante a exposio luz, a polimerizao dos radicais livresinicia-se, fazendo com que os grupos metacrilato reajam.

    A reao de ligao cruzada das molculas de PAA constitui areao de polimerizao inicial.

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