Aula 1 Ipog - Impactos Do Desenvovimento Urbano

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  • 8/8/2019 Aula 1 Ipog - Impactos Do Desenvovimento Urbano

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    Aula 1 -- Cidades Insustentveis: Impactos Socioambientais,escala urbana e escala planetria

    Prof. Liza Andrade

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    RELAO COMUNIDADE/MEIO AMBIENTE

    A perda do controle nas relaes

    comunidade/meio ambiente -sociedades metropolitanas.

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    RELAO COMUNIDADE/MEIO AMBIENTE

    Regio Serrana do Rio de Janeiro - 2011

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    RELAO COMUNIDADE/MEIO AMBIENTE

    Regio Serrana do Rio de Janeiro - 2011

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    Poluio do Rio Tiete

    www.webcentral.com.br/ pirapora/

    MODO DECONSUMO PREDATRIO

    D

    esde o incio daR

    evoluo Industrial, a implantao de tcnicas deproduo e um modo de consumo predatrio vm provocando um grandeimpacto das atividades humanas sobre o meio ambiente.

    Padro tecnolgico - parte do pressuposto da inesgotabilidade dos recursosnaturais.

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    O Estado do MundoWWI Worldwatch Institute

    Populao mundial atingiu 6,5bilhes em 2006 podendo elevar-se a 7 bilhe em 2012 (ONU)

    A populao mundial podechegar a 9 bilhes em 2050(ONU)

    A maioria em centros urbanosdo mundo em desenvolvimento.

    Rio de Janeirohttp://habitat.aq.upm.es/boletin/n23/i7.html

    DESIGUALDADES SOCIAIS MUNDO EM DESENVOLVIMENTO

    837 milhes de pessoas nomundo, em 2001 morando emfavelas, na Amrica Latina 26%

    da populo (ONU).O Banco Mundial estima que em2035, a parcela urbana mundialde pobreza extrema pode chegar50%.

    Vila Varjo DFmaro de 2006

    227 milhes de pessoas em todo o mundodeixaram as favelas na ltima dcada.

    O Brasil conseguiu reduzir sua populaofavelizada em 16% desde 2000. Cerca de 10,4milhes de pessoas melhoraram as condiesde vida nesses 10 anos.. (ONU GINI)

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    GOIANIA a cidade mais desigualdo pas

    Cinco cidades brasileiras esto entre as 20 maisdesiguais do mundo.

    Goinia (10), Belo Horizonte (13), Fortaleza

    (13), Braslia (16) e Curitiba (17) so as queapresentam as maiores diferenas de renda entrericos e pobres no Pas.

    CIDADES DESIGUAIS NDICEGINI - ONU

    As cidades citadas apontaram um valor de Gini, baseado na renda, superior a 0,60.Esse ndice varia de 0 a 1 (quanto mais prximo de 1, maior a desigualdade entre o queas pessoas ganham).

    Quando o ndice de Gini tem como base o gasto em consumo, reflete menosdesigualdade do que quando se baseia em renda.

    Isso significa que, mesmo que as cidades brasileiras apresentem um alto ndice dedesigualdade de renda, o acesso gua potvel e ao saneamento bsico obtiveram umresultado melhor do que as cidades altamente desiguais dos pases pobres africanos.

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    Atualmente 1/3 dapopulao mundial sofre

    com a carncia de gua;

    2/3 da populao terodificuldades em obter guano ano 2025 (PNUMA apudBraun, 2003).

    Nas cidades, osproblemas deabastecimento estodiretamente relacionados:

    ao crescimento dademanda, ao desperdcio e

    urbanizaodescontrolada que

    atinge regies de

    mananciais.

    ESCASSEZDEGUA

    Garoto caminha por leito seco do rioYangtze, em Wanzhou, na China.Tempestades, seca, enchentes e calorexcessivo deixaram mais de dois milmortos no pas em 2006

    Cerca de 34 milpessoas morremdiariamente porfalta de gua

    potvel.

    Em 2025, trsmilhes de pessoasvivero em pasesem conflito devido escassez de gua.(UNESCO)

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    FOMENO CAMPO ENA CIDADE

    cerca de 1 bilho passam fome;1,2 bilho vivem com menos de umdlar por dia;

    2 bilhes no tm acesso a guapotvel; e

    1 bilho sofrem de anemia.

    As estatsticas sobre pessoas quemorrem de fome por ano: variam de 9milhes (The Hungry Site) a 30milhes (Geopoltica da Fome),dependendo do organismo que fez o

    levantamento.

    Segundo a ONU, 8 milhes decrianas falecem por ano porque notm o que comer.

    O Estado do Mundo

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    PRODUO DEALIMENTOS

    A corrida para comprar terrascultivveis no exterior - "Deslocalizaoagrcola. (Le Monde)

    Cinco pases a China, a Coreia doSul, os Emirados rabes Unidos, oJapo e a Arbia Saudita - mais de 7,6milhes de hectares para cultivar fora

    do territrio nacional.

    China - s possui 9% das terrascultivveis do planeta. (Le Monde)

    As organizaes de produtores nos

    alertam cada vez mais sobre a questoda concentrao de terras e sobre osconflitos entre os pequenoscamponeses e o agrobusiness, queproduz para exportao.

    Alemanha: 500,07 dlares EUA: 341,98 dlares Itlia: 260,11 dlares

    Gastos com alimentao em 1 semana

    Mxico: 189,09 dlaresEquador: 35,66 dlaresEgito: 68,53 dlares

    Chade: campo de refugiados - 1,23 dlares

    Fonte: Christofidis (2005)FAO (2003)

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    Rio So Francisco Trs Marias -MGO Brasil das guas (Moss, 2004)

    Represa de Furnas - MGO Brasil das guas (Moss, 2004)

    O ESTADO DAS GUAS NO BRASIL

    Portal do Parapanema (Moss, 2004) Rio Araguaia perto da nascente Vooroca - (Moss, 2004)

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    RELAO COMUNIDADE/MEIO AMBIENTE

    Regio Serrana do Rio de Janeiro - 2011

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    SANEAMENTO AMBIENTALNo respeitam os limites das margens das APPs.Obras de engenharia canalizao de crregos

    Favela Itaoca Campo Limpo -SP

    Incapacidade dos governos de aplicar a lei e prestar os servios urbanos necessrios.

    A qualidade e a quantidade de gua comoindicador socioambientalRefletem o estado do solo, da vegetao, da fauna,a poluio da bacia e, principalmente, asdesigualdades sociais.

    IBGE/Ministrio das Cidades

    PNSB 2008

    99,4 % da populao

    brasileira abastecida degua ?

    55, 2 % tem rede de esgoto.

    apenas 68.8 % do esgotocoletado tratado.

    50,8% das cidades jogamlixo em lixes

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    IV. DEMOCRACIA, NO-VIOLNCIA E

    IMPACTOSAMBIENTAIS - APPS

    Rio Segura -Espanha

    No espao intra-urbano: intervenes

    de engenharia danos radicais aos ecossistemas,ao comportamento hidrolgico dosistema fluvial e paisagem urbana, alm de no solucionarem a sua

    principal meta conter inundaes.Bernardes, 2007

    Confinamento dos rios eaterros aumentam odesmatamento causando

    eroso das margens ereduo do espao naturaldestinado ao escoamentode vazes de enchentes.

    Um quarto dos municpios brasileiros tem estrangulamento em sistema dedrenagem PNSB, 2008. 27,4% dos mais de 5,5 mil municpios brasileiros

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    CANALIZAO, S ITAMENTO?

    rea Verde de domnio pblico

    Parque linear do crrego guaVermelha -Itaim Paulista

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    ALTERAES DAS VA ES

    Irrigao emgrande escala

    Expanso daagricultura

    Excessiva extrao dosecossistemas aquticos

    Controle da infra-estrutura Vias edrenagem

    Hidroeltrica

    Canalizao do rio

    Desmatamento

    Poluio Urbana eindustrial

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    Fonte: Robert Sykes ASLA - Department of Landscape Architecture

    Drenagem TradicionalCrregos canalizados e edificaes situadas nas vrzeas.

    DrenagemNaturalCrregos preservados e edificaes fora dos fluxos de gua compequenos canais de infiltrao.

    Comparao entre osistema tradicional deloteamentos urbanos e osistema agrupado(clusters) em relao densidade e drenagem

    OCUPAES EDRENAGEM

    Desenho: Mahanas, 2007

    Desenho: Mahanas, 2007

    Meio fio na baixada

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    Degradaoambiental

    os danos provocados noso diretamente considerados

    pelo mercado,

    imposta e externalizada soba forma de custo social.

    DESECONOMIAS URBANASAtual modelo de crescimentoprovoca grande aumentode lanamento de resduos nos diversos meiosreceptores como atmosfera, guas superficiais esubterrneas, e solos.

    Estima-se que o dficit

    habitacional no Brasil seja de7,9 milhes de moradias (Fundao Joo Pinheiro,2005)

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    Deter esses efeitosdegradantes do meio

    ambiente urbano implica

    em imensos esforos

    econmicos, tecnolgicos e

    polticos, dos quais os pases

    subdesenvolvidos e em vias de

    desenvolvimento no dispem

    em sua forma convencional.(Neira Alva, 1997).

    Todavia, eles existem emestado potencial

    fundo potencial de

    desenvolvimento em estruturasmal utilizadas na irracionalidade

    social no uso de recursos, na

    falta de manuteno de

    estruturas e servios.(Sachs,

    1993)

    DESECONOMIAS - POTENCIALIDADES

    Serto do Carangola www.oia.org.br

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    Vila TELEBRASLIA DF

    Fotos: Rosngela Arruda, Denise Voltareli, Mariclia Lisboa, Clayton Pereira

    INVASES OU DIREITO PROPRIEDADE?

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    HIGIENIZAO EAUSNCIA DEURBANIDADE

    Cingapura - Helipolis

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    CUSTOS DEINFRA-ESTRUTURA:custos do sistema

    Participao de cada rede no custo total de redes de infra-

    estrutura em %.

    pavimento

    Drenagens pluviais

    Abastecimento de gua

    Esgoto Sanitrio

    gs encanado

    Energia eltirica

    Iluminao pblica

    reas de baixadensidade

    reas de altadensidade

    41, 38

    (Mascar, 1989)

    44, 35

    14, 38 15, 65

    3, 93 3, 50

    17, 10 19, 73

    9, 09 8, 79

    13, 16

    0, 96 1, 17

    6, 81

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    Rio de Janeirohttp://www.barok.de/Rio2000/jpeg/favelas.jpg

    Vista area de CeilndiaSul, uma das maiorescidades satlite deBraslia.

    Vista area de Sobradinho,cidade satlite de Braslia.

    DESECONOMIAS URBANASExpanso urbana/ cidades perifricas

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    POPULAO MUNDIAL/FROTA DECARROS

    2006

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    Expanso urbana/ cidades

    perifricas

    A falta de uma polticaadequada para os transportespblicos alm de contribuir paraaumentar a emisso de gases

    pelos veculos particulares podeocasionar grandesengarrafamentos de trnsitos.

    DESECONOMIAS URBANAS

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    expanso urbana transporte/mobilidade urbana

    terras inutilizadas e erodidas,

    mananciais destrudos, drenagem insuficiente

    paisagens deterioradas,

    depsitos de lixo a cu aberto que provocam aproliferao de ratos e insetos,

    aterros sanitrios com lquidos txicos,

    assentamentos informais sem saneamento bsico e

    abastecimento de gua

    ocupao urbana de terras distanciando aproduo de alimentos das reas prximas scidades.

    DESECONOMIAS URBANAS

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    IMPACTOS DA URBANIZAO NO CICLO DA GUA

    Ciclo hidrolgico: chuva, evaporao edeslocamento de vaporInterrompe parte do

    ciclo da gua ecausam impactos naqualidade e aquantidade:

    reduz as reas de

    infiltrao aumenta da velocidadeda gua

    cria distores nomovimento por gravidadeda gua.

    contribuem para oassoreamento dos rios elagos

    Desenho: Guilherme Mahanas, 2007

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    enchentes:o Brasil gasta mais de 1 bilho de dlares por ano com enchentes

    urbanas e rurais.

    IMPACTOS NO CICLO DA GUA

    Nas camadas mais altas da atmosfera o vapor dgua se condensa ecausa as chuvas, tempestades, raios e granizo.

    Dia 16/03/07 Asa Norte, Braslia

    Fonte: www.correioweb.com.br209/210 Norte

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    IMPACTOS NO CICLO DA GUAAssoreamento de rios e lagos - Nos ltimos anosO Lago Parano perdeu 2,5 quilmetros quadrados

    de seu espelho dgua.

    Olhares sobre o Lago Parano Fonseca (2001)

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    TIPOS DEDRENAGEM

    Croqui de Hynes de diferentes tipos de drenagem urbana para Virginia ParkFonte: EAST ST. LOUIS ACTION PROJECT, 2004

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    TAXAS DEINFLITRAO

    reas com altas densidades taxa de impermeablizao maior, menorporcentagem de evapotranspirao e menor capacidade de infiltrao

    40% evapotranspirao

    10%

    escoamento

    cobertura do solo natural

    25%

    de infiltraorasa 25%de infiltraoprofunda

    38% evapotranspirao

    20%

    escoamento

    10 a 20% de superfcie impermevel

    21%infiltraoprofunda

    21%

    infiltrao rasa

    35% evapotranspirao

    30%

    escoamento

    35 a 50% de superfcie impermevel

    15%

    infiltraoprofunda

    20%

    infiltrao rasa

    30% evapotranspirao

    55%

    escoamento

    75 a 100% de superfcie impermevel

    10%

    infiltrao rasa 5%infiltraoprofunda

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    Desenho: Mahanas, 2007Fonte: NORIE UFRGS, 1998, apud Mano e Schmitt, 2004

    DENSIDADEX CICLO DA GUA

    Desafio para os planejadores do ambiente construdo:Conciliar a questo das densidades com a questo do ciclo da gua

    Infiltrao profunda

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    IMPACTOS DA URBANIZAO NO CICLO DA GUA

    Expanso urbana de baixas densidades (cidade dispersa) comjardins e piscinas supem uma demanda de consumo de gua

    significantemente maior que as tipologias de altas densidades (cidadecompacta) (Rueda, 1999)

    Lago Sul - DF

    Consumo:

    Lago Sul

    605 litros/hab/diaPlano Piloto 468litros/hab/dia

    Parano

    99 litros/hab/dia

    Mdia Braslia

    225l/hab/diaMdia do Brasil150 litros/hab/dia

    Recomendao ONU200 litros/hab/dia

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    retirada da vegetao,

    ocupao de fundos de vale

    enchentes

    ilhas de calor

    assoreamento

    Superfcies construdas de concreto,tijolo, pedra e asfalto. Falta de

    permeabilidade do solo

    Seqncia em cadeia

    INTER-RELAO DEIMPACTOS

    Olhares sobre o Lago Parano Fonseca (2001)

    Luciano Senna

    Guilherme Mahana

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    ALTERAES CLIMTICAS - ILHAS DECALOR

    O ar aquecido no centro dasmassas construdas sobe, dandoorigem a correntes verticais que,aliadas nebulosidade e maioresndices de condensao,favorecem a reteno de poluentes

    forma-se uma espcie de teto.

    Ilha de calor

    Pouca vegetao e com pouca evaporao tornam acidade mais quente que as reas de entorno.

    Aquecimento das cidades - baixa evaporao,liberao do calor das superfcies refletoras,consumo de combustveis, reteno de calor

    pelos gases poluentes.

    Domo Urbano Os poluentes so carregadospelas correntes verticais e logo dispersos sobreo entorno processo contnuo que conformadentro de um domo um movimento circulatriode gases.

  • 8/8/2019 Aula 1 Ipog - Impactos Do Desenvovimento Urbano

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    1

    Folha de So Paulo,Folha Cotidiano, 15 de

    Fevereiro de 2004, p. C1.

    ILHAS DECALOR

    So acentuadas pela :

    baixa evaporao,

    liberao do calordas superfciesrefletoras,

    consumo decombustveis,

    reteno de calorpelos gasespoluentes.

    Este efeito maior noite, podendovariar at 8 a 10 entre a cidade e

    as zonas circundantes.

  • 8/8/2019 Aula 1 Ipog - Impactos Do Desenvovimento Urbano

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    Folha de So Paulo, Folha Cotidiano, 15de Fevereiro de 2004, p. C1.

    ILHAS DECALOR

    So Paulo ventos midos vindosdo sudeste, da Serra do Mar, nastardes de vero.

    Em razo da atrao da ilha decalor na regio central, a umidadeno costuma chegar na mesmaintensidade a regies demananciais (norte e sul), ondechove menos.

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    (Roberto Bandeira WWF, 2004)

    Ocupao urbana nas proximidades da Represa Billings So Paulo,

    Manancial crucial para o abastecimento da maior cidade daAmrica do Sul

    METRPOLES (IN) SUSTENTVEIS

  • 8/8/2019 Aula 1 Ipog - Impactos Do Desenvovimento Urbano

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    IMPACTOS DA CONSTRUO DECIDADES

    Fonte: Redefining Progress.

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    EDIFCIOS: CONSUMIDORES DEMATRIAS PRIMAS:

    MATERIAIS 50% de todos os recursosnaturais.

    ENERGIA 45 % da energia gerada utilizada na IC.

    GUA 40% da gua utilizada nomundo se destina a abastecer osedifcios

    TERRA 60% da melhor terra cultivvelse utiliza para a construo de lugares.

    MADEIRA 70 % se destina aconstruo dos edifcios.

    indstria da construo

    atividade menossustentvel do planeta?

  • 8/8/2019 Aula 1 Ipog - Impactos Do Desenvovimento Urbano

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    Impactos locais

    Fonte: Redefining Progress.

    IMPACTOS DO DESENVOLVIMENTO URBANOimpactos globais

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    Nas ltimas dcadas, as reas urbanasdos pases desenvolvidosapresentaram progressos na resoluodos seus problemas ambientais locais ena qualidade de vida.

    Em decorrncia dos seus altos padres

    de consumo, continuam contribuindopara sobrecarregar os ambientes nombito regional e global.

    PASES DESENVOLVIDOS PASES EM DESENVOLVIMENTO

    Nos pases desenvolvidos em apenas trsdcadas (1960 a 1990), 1/5 da cobertura florestalnativa foi perdida. (Dias, 2002).

    Diferenas entre as prioridades ambientais para os pasesdesenvolvidos e pases em vias de desenvolvimento.

    Preocupao em garantir aqualidade de vida dasgeraes futuras. Portanto,

    hoje se preocupam comproblemas ambientais globaiscomo desflorestamento,mudanas climticas,destruio da camada deoznio.

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    Planeta (In) sustentvelContribuio relativa de gases provenientes de atividades antrpicasao efeito estufa (baseado em Krupa, 1997

    Os principais gases responsveis pelo efeitoestufa adicional so: o dixido de carbono(CO2), o metano (CH4), o xido nitroso (N2O),clorofluorcarbonos (CFCs) e oznio (O3).

  • 8/8/2019 Aula 1 Ipog - Impactos Do Desenvovimento Urbano

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    RANKING DEEMISSES DECO2A emisso global de CO2 - de combustveis fsseis aumentou 2,6% em 2006.

    China - maior contribuinte pelo consumo global de carvo, responsvel por 2/3,

    responsvel por 44% de toda produo mundial de cimento. (ultrapassou os EUA)

    Em nmeros brutos, considerando apenas gases liberados da queima de combustveisfsseis e a produo de cimento, os EUA tiveram uma produo de 5,8 bilhes detoneladas mtricas de CO2 enquanto a produo da China foi de 6,23 bilhes de toneladasmtricas de CO2.

    NetherlandsEnvironmental Assessment Agency"

    Brasil, o poluidorO Brasil ocupa umconfortvel 18o lugar entreos pases que maisemitem gs carbnico paragerar energia.

    Mas se foremconsiderados tambm osgases do efeito estufaliberados pelas queimadase pela agropecuria, opas o quarto maiorpoluidor (em % dasemisses totais de gasesdo efeito estufa)

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    PNMC - 2008Emisses de CO2 por setor 1994

    Mudana no Uso da Terra e Florestas - 75%

    Queima de Combustveis Outros Setores - 6%

    Queima de Combustveis Transporte - 9%

    Queima de Combustveis Indstria - 7 %

    Processos Industriais - 2%Emisses Fugitivas - 1%

    Emisses de Metano por setor - 1994

    Fermentao entrica (eructao) do rebanho deruminantes 76% (segundo maior rebanho domundo).

    Tratamento de Resduos -7%

    Fermentao Entrica - Outros Animais 4%

    Mudana no Uso da Terra e Florestas - 4%

    Dejetos de Animais - 3%

    Cultura de Arroz - 2%

    Queima de Combustveis - 2%

    Resduos Agrcolas - 1%

    Emisses Fugitivas - 1%

    Plano Nacional sobre mudana do Clima PNMC

    Inventrio Brasileiro de Emisses e RemoesAntrpicas de Gases do Efeito Estufa noControlados pelo Protocolo de Montreal anobase 1994

    Principal contribuinte : Dixido de Carbono

    (CO2) - mudana no uso da terra - conversode florestas para uso agropecucurio. (75%) -includas as remoes de CO2 pelaregenerao de reas abandonadas e amudana no estoque de carbono nos solos.

    Metade da biomassa florestal composta porcarbono. Por essa razo, a derrubada e aqueima de florestas nativas ocasionam grandeemisso de carbono na forma de dixido decarbono (CO2) para a atmosfera.

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    OPORTUNIDADES DE MITIGAO - PNMC

    Setor de Energia Melhoria da eficincia da oferta e distribuio de energia, substituiode combustveis mais carbono-intensivos por aqueles com menor teor de carbono ou por

    combustveis de fontes renovveis, e, captao e armazenamento de carbono .Setor de Transportes Utilizao de veculos eficientes, de sistemas ferrovirios, detransportes coletivos em substituio aos particulares e planejamento do uso da terra e dosistema de transportes.Setor de Edificaes Utilizao de equipamentos eficientes e de energia solar, alem daadoo de um sistema de planejamento integrado que permita ganhos de eficincia no usoda energia.Setor de Indstria Utilizao de equipamentos eficientes, adoo de prticas dereciclagem e de substituio de materiais, controle das emisses de gases, captao earmazenamento de carbono.Setor Agrcola Manejo adequado para aumentar o armazenamento de carbono no solo,recuperao de reas degradadas, intensificao da pecuria bovina, melhorias em cultivos ena fertilizao para reduzir emisses de CH4 e N2O e estabelecimento de culturasenergticas.Setor de Silvicultura/Florestas reduo do desmatamento, estmulo ao manejoflorestal sustentvel, ao florestamento e reflorestamento e ao uso de produtos e subprodutosflorestais, obtidos em bases sustentveis, para gerao de energia.Setor de Resduos Recuperao do metano de aterros sanitrios, incinerao comrecuperao energtica e reciclagem.

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    CIDADE- CAMPO

    Relao cidade-campo

    AGRICULTURAURBANA

    Cada pessoa, em mdia, requer 40 m2,para seu espao de viver direto (o seuJK);requer 300 m2, como espaocompartilhado na cidade (rea

    urbana/nmero de habitantes);

    e 1.000 m2 por pessoa para o sua auto-sustentao alimentar (exceto reasnecessrias produo de gros egado)

    (SATTLER, 2009)

    "Jardim Comestvel" em Philadelphia

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    DESENVOLVIMENTO NACIONALDESENVOLVIMENTO NACIONAL -- PACPAC

    NECESSIDADE DE PADRES

    URBANOS MAISSUSTENTVEIS

    Necessidade de planejamentomais ampliado para a cidade -medidas que ultrapassem oslimites geogrficos da cidade:

    reduo de CO2.Os instrumentos legais devemser revistos:

    PAC: programas e aes degrandes investimentos habitao

    Programa minha casa minha vida - Proposta deconstruo de 1 milho de moradias, apenas400 mil (40% do total de moradias) estodestinadas a atender s famlias que ganhamat 3 salrios mnimos (responsveis por maisde 90% do dficit habitacional brasileiro)

    MUDANAS CLIMTICAS

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    AQUECIMENTOGLOBAL

    Diminuio de 20% da calotapolar rtica nas ltimas trsdcadas.

    Reduo do territrio de caa

    dos ursos-polares. Muitos deles

    ficaram sem alimento.

    Amudana radical do habitat

    Alasca - caso indito de

    canibalismo na espcie:

    duas fmeas, ummacho jovem eumfilhote foram atacados ecomidos por um grupo de machos.

    World Press Photo/AE

    Estimativas apontam que osursos-polares podemdesaparecer em vinte anos.

    MUDANAS CLIMTICAS

    MUDANAS CLIMTICAS

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    Fotos Image.net

    OSUMIO DOGELOO norte dos Andes a regio de maior concentrao de glaciares nostrpicos. S no Peru existem 3 044 deles.

    Drstica reduo das reas dos glaciares peruanos nos ltimos quinzeanos por causa das mudanas climticas (ONU).

    Foto: mesmo

    ms de anosdiferentes, areduo de umglaciar da

    CordilheiraBranca.

    MUDANAS CLIMTICAS

    MUDANAS CLIMTICAS

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    DESASTRE NOALASCA

    Temperaturas mdias doinverno aumentaram 4 grausnos ltimos cinqenta anos

    A camada de gelo que cobre omar desapareceu em algumas

    regies (nas fotos, o glaciar Muircom a diferena de 63 anos).

    No passado, 10 milhes dequilmetros quadrados doOceano rtico permaneciamcongelados durante o vero.

    Hoje, segundo estudos do

    Arctic Climate ImpactAssessment, a reacongelada pelo menos 30%menor.

    MUDANAS CLIMTICAS

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    MUDANAS CLIMTICAS

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    ABAIXA DO RIO

    No Oceano Atlntico, a temperatura da gua est meio grau maisalta do que h vinte anos.

    Esse calor a mais altera o padro de circulao dos ventos,provocando deslocamento de massas de ar seco para a regio

    amaznica. Amudana impede a formao de nuvens, causando aescassez de chuvas.

    Em 2005, o fenmeno provocou amaior seca dos ltimos quarentaanos na Amaznia. O RioAmazonas baixou 2 metros (foto).

    Mais de 35 municpios doAmazonas e do Acre ficaramisolados, sem comida, gua, luz outransporte. A grande seca pode serepetir a qualquermomento.

    MUDANAS CLIMTICAS

    Pl t (I ) t t l

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    Planeta (In) sustentvel

    Uma verdade inconveniente:

    O documentrio de Al Gore traz essa imagem do ParqueGlacial Nacional dos Estados Unidos em 1932.

    Mesmo ponto do Kilimanjaro 30 anos depois.

    Pl t (I ) t t l

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    Planeta (In) sustentvel

    Regio Serrana do Rio de Janeiro - 2011

    DESEQUILBRIO NO CICLO DA GUA INSTABILIDADE

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    DESEQUILBRIO NO CICLO DA GUA - INSTABILIDADE

    http://www.water.ca.gov/climatechange/

    gua doce disponvel

    menos de 1% da gua doplaneta emforma de rios guas superficiais:

    Oferta: 43.000Km3/anoDemanda da humanidade:

    6.000 Km3

    A populao mundial foi multiplicadapor seis em dois sculos .

    Se considerada a distribuio irregularno espao a oferta de gua potvel maior que a demanda.

    (AldoR

    ebouas Usointeligente da gua 2004)Fonte: NORIE UFRGS, 1998, apud Mano e Schmitt, 2004

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    PEGADA DA GUA

    194

    170

    589

    935

    Consumo de gua

    no BRASIL (2003)

    Fonte: Aquastat/FAO (2003)

    AbastecimentoHumano

    ProduoIndustrial

    ProduoAlimentos

    TOTAIS

    ABASTE

    IMENTOHUMANAO

    PRODUOINDUSTRIAL

    PRODUO DEALIMENTOS

    PRODUO TOTALDIRIA

    200

    428

    1.430

    2.058

    gua Virtual quantidade de gua gasta para a

    produo de alimentos e demais produtos

    industriais que usamos no nosso cotidiano.

    pegada da gua (prof. Demetrios

    Cristofidis)

    Fonte: http://

    .waterfootprint.org

    70 l 15.500 l 40 l

    por fatia1.800 l

    Fonte: Christofidis (2005)

    Planeta (In) sustentvel

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    Os aglomerados urbanos contribuem para asalteraes globais

    Mudanas iniciadas por aes em uma parte podemafetar diretamente os eventos em qualquer outro lugardo planeta.

    As reas atuais das cidades esto com ordens demagnitudes maiores do que as reas fisicamenteocupadas por elas.

    Fonte: Redefining Progress.

    Planeta (In) sustentvel

    Sobrevivem de recursos e serviosapropriados dos fluxos naturais do entorno, ouadquiridos por meio de comrcio com todas aspartes do planeta, produzindo um dficitecolgico.

    Dficit ecolgico constitui a rea que apopulao se apropria, fora de suas fronteiras,para atender s suas demandas (Dias, 2002).

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    PEGADAECOLGICA

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    A rea total de ecossistemas essencial para a existncia contnua de uma cidade a suapegada ecolgica (Dias, 2002)

    O conceito depegada ecolgica foi criado porWilliam Rees e Mathis Wackernagelem 1996 como um instrumento adicional de avaliao ambiental integrada edemonstra, em termos de rea territorial, o consumo das pessoas.

    PEGADAECOLGICA

    Permite calcular a

    rea de terrenoprodutivo necessriapara sustentar onosso estilo de vida.

    As categorias de consumo compreendem alimentao, habitao, energia, bens deconsumo, transportes, etc.

    As categorias de terrenos so: agrcola, pastagens, oceanos, florestas, energia fssile construdos,

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    LONDR

    ES 293 vezes a reade seu territrio

    (Sattler, 2009)

    Superfcie da terra 51 bilhesde hectares.Biodiversidade 26 bilhesOceanos 36 bilhes

    Saldo 8 bilhes para 6,5

    bilhes de habitantesPegada Ecolgica Ideal 1,2hectares por pessoa

    Pegada Ecolgica de Londres

    6.63 ha

    A rea total de ecossistemas essencial paraa existncia contnua de uma cidade a suapegada ecolgica.

    PEGADA ECOLGICA

    49 milhes de toneladas de materiais, dos quais 27,8milhes de toneladas de materiais foram utilizados

    pela indstria da construo e26 milhes de toneladas de resduos dos quais 15milhes foram gerados pela indstria da construo.Os alimentos consumidos, 6,9 milhes de toneladas,81 % foram importados de outros lugares fora daInglaterra.

    PEGADAECOLGICA

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    Fonte: Redefining Progress.

    PEGADAECOLGICA

    Cada categoria de consumo convertida numa rea de terreno (em princpio,de uma das categorias apresentadas) por meio de fatores calculados para oefeito.

    Para fazer o clculo para a alimentao, por exemplo, basta dividiro consumo de dada cultura agrcola pela produtividade da terra.

    ainda necessrio ter em conta as importaes e exportaesdesse mesmo produto ou de produtos que o utilizem.

    PEGADAECOLGICA PARA HABITAES

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    PEGADAECOLGICA PARA HABITAESCategorias de anlise:

    Transporte

    Energia

    gua

    Compras

    Casa e Jardim

    Dejetos

    http://fotos.sapo.pt/KsI2Sft0G9JPMwwUjF9K/s500x500

    PEGADAECOLGICA

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    PEGADAECOLGICA

    As cidades de pases menosdesenvolvidos possuem um metabolismoecossistmico urbano menos intenso e,

    em conseqncia, o ambiente de entradade matria e energia (reas ecoprodutivaspara suprimentos) e o ambiente de sada(reas para assimilao de resduos)proporcionalmente menor.

    No entanto, a falta de infra-estrutura para

    o tratamento de esgotos e efluentesindustriais resulta, muitas vezes, emimpactos locais mais graves.

    Paula Raquel da Rocha Jorge Vendramini

    No DF foi aplicada a avaliao da pegadaecolgica por Dias (2002) numa readelimitada entre Taguatinga, Ceilndia eSamambaia.

    rea de 13.6376 hectaresItens considerados: populao,combustveis, fsseis, resduos slidos,energia eltrica, gua, madeira, papel ealimentos como carne bovina e outros.

    O valor da pegada ecolgica da regio 2,24 ha/pessoa,

    PEGADAECOLGICA

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    PEGADAECOLGICAA pegada ecolgica de 2,24 ha/pessoa (2,24 x 738.578 hab) significa, nestecaso, que a populao requer1.654.414,7 ha de reas naturais para suprirsuas demandas e neste caso a rea do local de 13.637 ha, resultando em

    um dficit de 1.640.777,7 ha (13.637 / 738.578 = 0,02 2,24 = -2,22ha/pessoa).

    Segundo Dias, se forconsiderada a rea doDistrito Federal (582.210h).

    Seriam necessrios 2,8(Distritos Federais), s paraatender essa populao.

    Ceilndia

    Taguatinga

    Dficit ecolgico da rea estudada =2,22ha/pessoa, valor que se iguala ao dospases desenvolvidos o da Alemanha,por exemplo, de 3,4 ha/pessoaenquanto o Brasil tem um supervit de3,6ha/pessoa.

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    APRENDENDO COM OS INCAS ZONA URBANA E ZONA AGRCOLA

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    APRENDENDO COM OS INCAS ZONA URBANA EZONA AGRCOLA

    Fonte: Redefining Progress.

    Planejamento de cidadessustentveis

    As cidadelas possuamsistemas de abastecimentode gua, irrigao esaneamento.

    As paredes das casas tinhamisolamento trmico e aspedras eram trabalhadas e seintegravam completamentecom as pedras originais

    Terrao seguiam as curvas denvel, serviam paraconservao do solo ematividades de agricultura econteno de encostas.

    Calculavam a poro de terra que cadaindividuo necessitava para sobreviver nazona agrcola ao lado da zona urbana.Apresentavam forma de trabalhocomunitria e usavam banheiro seco.

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    PEGADAECOLGICA

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    PEGADAECOLGICACalcule sua pegada ecolgica site WWF

    http://www.pegadaecologica.org.br/

    Responda o teste econhea o tamanhoestimado de sua pegadaecolgica.

    http://www.myfootprint.org/

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