Aula 1 - MecFluidos_2013.1
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Mecânica dos Fluidos
Aula 1 – Importância e Aplicações
Prof. Édler Lins de Albuquerque
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O ESTUDO DE FENÔMENOS DE
TRANSPORTE
POR QUÊ?????
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Eng. Civil e Arquitetura – Base doestudo de hidráulica, hidrologiae aplicações no conforto térmicode edificações
APLICAÇÕES
NA
ENGENHARIA
Eng. Sanitária eAmbiental –Estudo dadifusão depoluentes noar, água esolo.
Eng. Química –Base dasOperaçõesUnitárias,que são abase da Eng.Química.
Eng. de Produção – Otimização dosprocessos produtivos e detransporte de fluidos. Aplicaçãonas análises de ciclo de vida dosprocessos industriais.
Eng. Elétrica e Eletrônica – Cálculode dissipação de potência, nasmáquinas produtoras oudissipadoras de energia elétrica,otimização do gasto de energiade computadores e dispositivosde comunicação.
Eng. Mecânica – Aplicação nos processosde usinagem, de tratamento térmico,no cálculo de máquinas hidráulicas,base para os processos detransferência de calor nas máquinastérmicas e frigoríferas.
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Dar ao estudante de Engenharia um
conhecimento básico das leis de
transferência de massa, momentum e
energia, conhecimento esse, indispensável a
uma formulação correta dos problemas
correntes de Engenharia.
Objetivo da Disciplina
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Estados de agregação da matéria
• Sob o ponto de vista do estado de agregação, os
materiais são normalmente classificados como
sólidos, líquidos ou gasosos.
• As formas de agrupamento molecular mais simples
dividem os materiais em sólidos e fluidos.
• Quais as diferenças entre fluidos e sólidos ?????
– Sólido é “duro”, não se deforma facilmente.
– Fluidos são “moles”, são facilmente deformáveis.
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Principais Estados da Matéria
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Gás
• Forma indefinida;
• Arranjo totalmente
desordenado;
• Volume indefinido;
• Partículas livres para se
moverem.
Principais Estados da Matéria
Sólido
• Forma rígida;
• Arranjo compacto,
ordenado;
• Volume definido;
• Movimento molecular
restrito.
Líquido
• Forma indefinida;
• Arranjo desordenado;
• Volume definido;
• Partículas movem-se
umas entre as outras.
sfriaRe
Aquece
sfriaRe
Aquece
sfriaRe
Aquece
sfriaRe
Aquece
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Fluidos
• Sólidos e fluidos se distinguem em função de seu
comportamento quando submetidos a uma carga externa.
• Sólidos se fragmentam ou se deformam
permanentemente quando submetidos a esforços
externos.
• Fluidos são substâncias que se deformam sem
desintegração de sua massa (escoam) e se adaptam à
forma do recipiente que os contém.
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Fluidos – Diferenças entre gases e líquidos
Um líquido é praticamenteincompressível, tem volumedefinido e assume a forma dorecipiente em que está contido,apresentando uma superfícielivre.
Um gás é muito compressível eexpande-se indefinidamente senão existirem esforçosexternos, ocupando o volumede todo o recipiente que ocontém.
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Fluido: Comprovação experimentalExperimento:
Esta experiência revela a ação de forças que arrastam o fluido
no sentido do movimento de uma placa.
O fluido pode ser considerado como composto de lâminas
paralelas à placa, cada uma deslizando sobre as vizinhas, sendo
arrastada pela mais veloz e arrastando a mais lenta. Isto
também vale para fluidos gasosos.
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Aplicações e importância• Otimização do funcionamento
de equipamentos, máquinas,aeronaves etc.
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Escoamento de Fluidos
Aplicações e importância
• Geração de energia
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Escoamento de Fluidos
Aplicações e importância
• Na indústria, uma grande diversidade de fluidos sãoprocessados em equipamentos, tubulações, tanquesetc.
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Aplicações e importância• Entendimento de fenômenos da natureza e
monitoramento de corpos vivos.
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• Dispersão de poluentes no Meio Ambiente
Aplicações e importância
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Mecânica dos Fluidos
Aula 2 – Sistemas de Unidades,
Definições e Propriedades
Fundamentais ao Escoamento de
Fluidos
Prof. Édler Lins de Albuquerque
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Sistemas de Unidades
Dimensões Fundamentais e suas unidadesQuantidade Dimensões Unidades SI# Unidades Inglesas*
Comprimento l L metro m pé ft
Massa m M quilograma kg slug slug
Tempo t T Segundo s Segundo s
Corrente
elétrica iAmpère A Ampère A
Temperatura T Q kelvin K Rankine R
Quantidade de
substânciakg-mol
kg-
mollb-mol
lb-
mol
Intensidade
luminosacandela cd candela cd
Ângulo plano radiano rad radiano rad
Ângulo sólido esferorradiano sr esferorradiano sr
# Sistema Internacional de Unidades
* Sistema Gravitacional Britânico
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Sistema Internacional de UnidadesGrandeza Unidade Símbolo Dimensional analítica
Ângulo plano radiano rad 1
Ângulo sólido esferorradiano1 sr 1
Freqüência hertz Hz 1/s
Força newton N kg·m/s²
Pressão pascal Pa kg/(m·s²)
Energia joule J kg·m²/s²
Potência watt W kg·m²/s³
Carga elétrica coulomb C A·s
Tensão elétrica volt V kg·m²/(s³·A)
Resistência elétrica ohm Ω kg·m²/(s³·A²)
Capacitância farad F A²·s²·s²/(kg·m²)
Condutância siemens S A²·s³/(kg·m²)
Indutância henry H kg·m²/(s²·A²)
Fluxo magnético weber Wb kg·m²/(s²·A)
Densidade de fluxo
magnéticotesla T kg/(s²·A)
Temperatura em
Celsiusgrau Celsius °C ---
Fluxo luminoso lúmen lm cd
Luminosidade lux lx cd/m²
Atividade radioativa becquerel Bq 1/s
Dose absorvida gray Gy m²/s²
Dose equivalente sievert Sv m²/s²
Atividade catalítica katal kat mol/s
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SI - Prefixos Oficiais
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Fluido: Comprovação experimentalExperimento:
Esta experiência revela a ação de forças que arrastam o fluido
no sentido do movimento de uma placa.
O fluido pode ser considerado como composto de lâminas
paralelas à placa, cada uma deslizando sobre as vizinhas, sendo
arrastada pela mais veloz e arrastando a mais lenta. Isto
também vale para fluidos gasosos.
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Definição – TensãoTipos de forças:
- Forças de Campo (body forces)
- Forças Superficiais (Surface forces).
Forças de campo: forças que agem sem um contato
físico. Exemplos: gravidade, forças eletrostáticas etc.
Forças superficiais: forças que necessitam de um
contato físico para a transmissão da ação. Exemplos:
forças devido à pressão, força de atrito etc.
Tensões: constituem forças superficiais por unidade
de área. São tensores, sendo definidos por: módulo,
direção e orientação com respeito a um plano.
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Definição – TensãoForças Superficiais (Surface forces).
Tensões: constituem forças superficiais por unidade
de área. São tensores, sendo definidos por: módulo,
direção e orientação com respeito a um plano.
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Definição:
-Tensão de Cisalhamento (ij)
- Tensão Normal (ii)
A força aplicada numa superfície (DF) pode ser decomposta em
componentes normal (DFn) e tangencial (DFt).
As forças tangenciais (forças de cisalhamento, cisalhantes)
arrastam o fluido no sentido do movimento.
As forças normais pressionam a superfície do fluido numa
direção perpendicular ao sentido do movimento.
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Definição – Tensão Normal
Tensão normal é a força normal exercida por unidade
de área onde ela é aplicada.
dA
dF
A
FLim nn
AAii
D
D
D
(pressão) pσii
Dimensão: ML-1T-2 Unidades: N m-2; kgf cm-2 etc.
Em geral, quando forças viscosas são desprezíveis
ou o fluido está em repouso:
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Definição – Tensão de Cisalhamento
Tensão de cisalhamento (cisalhante) é a razão entre a
força tangencial e a área onde ela é aplicada.
dA
dF
A
FLim tt
AAij
D
D
D
Dimensão: ML-1T-2
Unidades: N m-2; kgf cm-2 etc.
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Fluidos – Definição
Definição Científica: Fluidos são substâncias que se
deformam continuamente (se movem) quando
submetidas a um esforço cisalhante (tensão de
cisalhamento), não importando quanto pequena seja
esta.
São fluidos: água, ar, óleo diesel etc.
São sólidos: diamante, uma barra de aço etc.
Podem ser fluidos: pastas, parafina, molho de tomate etc.
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Movimentação de fluidosPerfis laminares de velocidade dos fluidos em
escoamento:
(a) Um rio (b) dentro de um tubo
Mudanças de
regime de
escoamento
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Movimentação de fluidos
Perfis de velocidade
dos fluidos:
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Fluidos como um Continuum
Os fluidos estudados neste curso são considerados
como distribuídos continuamente pela região de
interesse. Em outras palavras, os fluidos são tratados
como um meio contínuo (Continuum).
Teoria cinética e Mecânica estatística: tratam os
movimentos das partículas individuais a partir de grupos
estatísticos.
Em engenharia, preocupa-se com o comportamento
macroscópio (bulk behavior) de um fluido. As
propriedades dos fluidos podem ser adotadas e
aplicadas uniformemente em todos os pontos da região
de interesse em qualquer instante de tempo.
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Fluidos como um Continuum
Exemplo:
Com a proposição de meio contínuo, a massa específica
(r = m/V) pode ser definida em todos os pontos do
fluido, variando de ponto a ponto e de instante a
instante. Logo, r é uma função contínua da posição e do
tempo: r = r(x, y, z, t).
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Fluidos como um Continuum
Nem sempre a proposição de continuum pode ser
aceita. Por exemplo, considerando o número pequeno
de moléculas em um certo volume de gás em repouso.
Se o volume for tomado pequeno bastante, o n. de
moléculas por unidade de volume seria dependente do
tempo para um volume microscópico, mesmo sendo o
volume macroscópico constante.
As propriedades macroscópicas de um Continuum
variam continuamente de ponto para ponto em um
fluido.
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dF
A
FLim nn
AAii
D
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A
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Propriedades físicas dos fluidos
e variáveis de processo
• Propriedades físicas que distinguem analiticamente os
fluidos e são mais empregadas no estudo do
escoamento de fluidos.
– Massa específica (r) - Viscosidade ( ou )
– Peso específico () - Compressibilidade (B)
– Densidade (d) - Tensão superficial ()
– Volume específico (s) - Pressão de vapor (Pvap)
• Para entender o comportamento dos fluidos e a
transferência de momento, estuda-se campos de
pressão, temperatura, tensões, velocidade, massa
específica e suas variações sofridas em função de
campos das variáveis de processo (T e p).
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“Grandeza física que indica a direção e permite o
cálculo da intensidade do fluxo de calor trocado entre
dois corpos”.
Temperatura (uma definição):
Dimensão: Q.
Escalas mais usadas:
- escala Celsius: °C - escala Kelvin: K
- escala Fahrenheit: °F - escala Rankine: RM
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Temperatura:
Conversão entre as escalas mais usadas:
K =oC +273,15
R = oF + 459,67
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Variáveis de processo• Pressão: Define-se pressão como a razão entre acomponente normal de uma força e a área em que elaatua. Para corpos em repouso, na ausência de forçascisalhantes:
Dimensão: M L-1 T-2
Unidades de pressão: Pa (N m-2), kPa (103 Pa), kgf cm-2, lbf
in2 (psi), m H2O, mm Hg (Torr), atm, bar.
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Pressão
Pressão estática: a força dF
sobre a superfície dS, é devidaao peso da coluna líquida de
altura h.
Pressão dinâmica: a força dF
sobre a superfície dS é devidaà velocidade da massa líquida.
A pressão total é devida ao peso da coluna e à velocidade do líquido.
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Pressão em fluidos estáticos
Gases Ideais
p = n R T
p1 1/T1 = p2 2/T2
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Variáveis de processo• Medição da Pressão:
pabsoluta = pefetiva + preferência = pmanométrica + patmosférica
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Propriedades Físicas dos Fluidos
• Massa específica ou densidade absoluta (r)
É a quantidade de massa de uma substância existente
em um determinado volume, ou seja, a massa que ocupa
uma unidade de volume.
• Dimensão: M L-3.
•Unidades de medida:
– kg m-3, kg L-1, ton m-3, g cm-3, lbm ft-3.
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Propriedades Físicas dos Fluidos
• Peso específico ()
É a força exercida, por unidade de volume, em um corpode massa específica r submetido à aceleração dagravidade g ( 9,81 m s-2).
Corresponde à razão entre o peso de um corpo e seuvolume, ou seja,
• Dimensão: M L-2 T-2
• Unidades de medida:
– N m-3, lbf ft-3.
gρgm
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Propriedades Físicas dos Fluidos
• Densidade (d) ou gravidade específica (SG)
É a razão entre a massa específica de uma substância e
a massa específica de uma substância de referência em
condições-padrão.
Corresponde ao número de vezes que um material é
“mais pesado” que outro.
• Unidades de medida: é adimensional.
padrãopadrãoρ
ρ
d
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Propriedades Físicas dos Fluidos
• Densidade (d)
Substância de referência e condições-padrão.
Líquidos e sólidos: geralmente água
Condições diversas são aplicadas:
4ºC – T em que a água possui maior r;
20ºC – T recomendada pela ISO;
15,6ºC – T empregada pelo API.
Gases e vapores: ar (diversas condições-padrão)
Densidade do petróleo:
5,131d
141,5APIº
60/60
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Propriedades Físicas dos Fluidos
• Volume específico (s)
É o volume ocupado por uma determinada massa de
uma substância, ou seja, o volume ocupado por unidade
de massa.
Corresponde ao inverso da massa específica:
Dimensão: M-1 L3.
Unidades de medida:
– m3 kg-1, L kg-1, m3 ton-1, cm3 g-1.
r
1
ms
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Propriedades Físicas dos Fluidos
• Variação da massa específica com a temperatura.
– Normalmente, aumentando-se a temperatura, o volume
do fluido aumenta por conta da dilatação.
mρ
Substância T
(K)
r (kg m-3)
Água 273 999,6
Água 300 996,4
Vapor d´água 380 0,5863
Vapor d´água 800 0,2579
Ar atmosférico 300 1,1614
Ar atmosférico 800 0,4354
Etanol líquido 351 757
Etanol vapor 351 1,44
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Dilatação anômala da água
volume específico (cm3/g)
temperatura (°C)40
Entre 0 e 4°C, a água quando aquecida diminui seu volume.
Em 4°C a água assume seu menor volume específico e,
portanto, sua maior massa específica.
Bismuto, Ferro e Antimônio também se contraem na fusão.
18
)4(9800
180
)4(1000
2
2
2
2
T
T
OH
OH
r
Expressões aproximadas
(POTTER , 2009):
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Variação da massa específica com a pressão
• Líquidos: são praticamente
incompressíveis, só sofrem
variações significativas a altas
pressões;
• Gases: são compressíveis.
Efeitos significativos de p em r
são observados.
Lei dos gases ideais
RT
Mmpm
RTMm
mnRTp
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Propriedades Físicas dos Fluidos
• Módulo de Elasticidade Volumétrico ou Coeficiente de
Compressibilidade (B)
A propriedade empregada para caracterizar a compressibilidade
de fluidos chama-se: Módulo de Elasticidade Volumétrico ou
Coeficiente de Compressibilidade (B).
Sendo:
- B é o módulo de elasticidade volumétrico; - p é a pressão;
- é o volume; - r é a massa específica.
Dimensão: M L-1 T-2. Unidades: Pa, kPa, psi, atm, bar, torr etc.
T
TT
T
ppppB
r
r
r
r
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Propriedades Físicas dos Fluidos
O Módulo de Elasticidade Volumétrico ou Coeficiente de
Compressibilidade (B) representa a razão entre a variação de
pressão p necessária para provocar uma variação relativa da massa
específica r/r quando a T permanece constante.
A 1 atm e 15,6oC,
BH2O = 2100MPa 21000 atm e Bar = 1 atm.
Quanto maior o valor de B, menos compressível é o fluido!!
Regra Prática (POTTER, 2009):
“Os gases podem ser considerados incompressíveis quando as variações
na massa específica são em geral menores que 3%.”
Para o ar, a regra acima equivale a fenômenos envolvendo velocidades
menores que 100 m/s: escoamento do ar em torno de automóveis,
escoamento dentro e em volta de prédios etc.
TT
ppB
r
r
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Propriedades Físicas dos Fluidos
• Tensão superficial (s)Situações interessantes: Ver vídeo
Munson et al. V1_5.
- Uma pequena agulha pode permanecer
sobre a película superficial sem afundar
no líquido, apesar de ser muito mais
densa que o mesmo.
- A gota de água que se forma numa
torneira mantém sua forma devido a
elasticidade na superfície da gota.
- Num copo cheio de água, podemos
acrescentar pequenos objetos sem que a
água transborde. Isto ocorre porque a
superfície da água comporta-se
elasticamente.
Mecân
ica d
os F
luid
os:
Pro
f. É
dle
rL
ins d
e A
lbu
qu
erq
ue
50
Propriedades Físicas dos Fluidos
• Tensão superficial (s)
Aplicações práticas:
- Escoamento de líquidos em
meios porosos (solo, pele).
- Escoamento de líquidos em
filmes finos.
- Formação de gotas e quebra
de jatos líquidos.
Mecân
ica d
os F
luid
os:
Pro
f. É
dle
rL
ins d
e A
lbu
qu
erq
ue
51
Propriedades Físicas dos Fluidos• Tensão superficial (s)
Fenômenos observados em interfaces pelo desbalanço
de força coesivas que atuam nas moléculas de líquido
que estão próximas à superfície do fluido. A
consequêcia é a formação de uma membrana
hipotética.
Mecân
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luid
os:
Pro
f. É
dle
rL
ins d
e A
lbu
qu
erq
ue
52
Propriedades Físicas dos Fluidos
• Tensão superficial (s)
É a intensidade da atração molecular (força) por unidade do
comprimento em contato com a interface.
Dimensão: M T-2. Unidades: N m-1; kgf ft-1; dina in-1.
Forças internas: (a) numa gotícula e (b) numa bolha.
s diminui com a temperatura e é nula no ponto crítico.
s é usualmente independente da pressão.
s muda consideravelmente com a presença de impurezas.
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Mecân
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Pro
f. É
dle
rL
ins d
e A
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qu
erq
ue
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Propriedades Físicas dos Fluidos
• Tensão superficial (s)
Problema clássico: elevação de líquido em um tubo
capilar.
pD
Mecân
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Pro
f. É
dle
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qu
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Propriedades Físicas dos Fluidos
• Tensão superficial (s)
Problema clássico: elevação de líquido em um tubo
capilar.
(a) Líquido que molha o tubo; (b) Diagrama de corpo livre e (c)
Líquido que não molha a parede do tubo.
Mecân
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Pro
f. É
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Propriedades Físicas dos Fluidos
• Pressão de vapor (Pvap)
Corresponde à pressão em que
a fase líquida está em equilíbrio
com a fase gasosa (vapor).
Líquido fervendo
Mecân
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Pro
f. É
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Propriedades Físicas dos Fluidos
• Pressão de vapor (Pvap)
Corresponde à pressão em que a fase líquida está em
equilíbrio com a fase gasosa (vapor).
Compressão isotérmica
- ab: compressão do vapor; - bc: mudança de fase (P = Pvap);
- cd: compressão do líquido.
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Mecân
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Pro
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Propriedades Físicas dos Fluidos
• Pressão de vapor (Pvap): dependência da pressão e da
temperatura.
• Equação de Antoine: Log10 (Pvap) = A – B/(T + C)
= sM
ecân
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Pro
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dle
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58
Propriedades Físicas dos Fluidos
• Pressão de vapor (Pvap)
De um modo geral, a
transição do estado
líquido ao estado gasoso
por ebulição ocorre
quando a pressão de
vapor do líquido atinge a
pressão absoluta local.
A ebulição é o ponto no
qual Pvap = Patm.
sfriaRe
Aquece
sfriaRe
Aquece
sfriaRe
Aquece
sfriaRe
Aquece
Mecân
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Cavitação em Bombas
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• Pressão de vapor (Pvap) e cavitação clássica
Durante o escoamento de líquidos, há posibilidade de que
haja locais onde pvap pabs. Assim, haverá o aparecimento
de bolhas (vaporização), levando ao fenômeno conhecido
como cavitação.
Quando a mistura atinge uma nova região onde pabs >
pvap, haverá o colapso das bolhas, retornando à fase
líquida.
O colapso das bolhas implicará na existência de um
vazio, proporcionando o aparecimento de ondas de
choque e jatos, os quais danificam os materiais.
Propriedades Físicas dos Fluidos
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Uma corrente de acetaldeído ao ser bombeada atinge uma
pressão de 1 atm a 25ºC em um determinado trecho de
tubulação. Sabendo-se que a pressão de vapor (Pvap) do
acetaldeído a 1 atm pode ser estimada pela equação de
Antoine, discuta sobre a possibilidade de ocorrência de
cavitação durante o bombeamento.
Solução: Para o acetaldeído, a Equação de Antoine toma aseguinte forma:
Pvap = 102,955 = 902 mmHg.
Como Pvap > Pprocesso = 1 atm = 760mmHg, poderá ocorrer
cavitação durante o bombeamento.
Aplicação
. C)T( e (mmHg) ,809,291
017,160000552,8)(
)(
10
10
VapVap
Vap
PT
PLog
CT
BAPLog
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Fluidos – Grandezas Fundamentais
• Vazão: É a quantidade de fluido que atravessa um
sistema estudado por unidade de tempo.
• A vazão pode ser:
– Vazão mássica: quantidade = massa;
– Vazão volumétrica: quantidade = volume;
– Vazão molar: quantidade = número de moles.
• Dimensão e algumas unidades de medida empregadas:
– Vazão mássica [M T-1]: kg s-1, kg min-1, ton h-1, g s-1;
– Vazão volumétrica [L3 T-1]: m3 s-1, m3 h-1, L s-1, galão h-1;
– Vazão molar [mol T-1]: mol s-1, mol h-1, kgmol s-1, lbmol s-1.
m
n
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Fluidos – Grandezas Fundamentais
• Relação entre vazão mássica e volumétrica
A vazão mássica é o produto da massa específica
pela vazão volumétrica.
• Relação entre vazão molar e as outras vazões:
r
m
mm MM
mn
r
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Propriedades Físicas dos Fluidos
• Viscosidade absoluta ou dinâmica ()
Pode ser encarada como a resistência do fluido ao
escoamento, ou seja, é a resistência que todo fluido
oferece ao movimento relativo de suas partes.
Funciona como uma espécie de “atrito interno” (atrito
viscoso), descrevendo a "fluidez" da substância.
Por exemplo, o mel apresenta uma resistência maior à
deformação (ao escoamento) que a água, dizemos ,
então, que ele é mais viscoso que a água. (Ver vídeo
Munson et al., V1_1, V1_2 e V1_3).
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Entendendo a viscosidadeExperimento:
A ação de forças tangenciais (forças de cisalhamento) arrastam
o fluido no sentido do movimento da placa.
No fluido, a lâmina de líquido vizinha à placa adere a esta e
acompanha a mesma em seu movimento. A lâmina seguinte
desliza sobre a primeira, apresentando velocidade menor que a
da placa. Quanto mais distante da placa estiver a lâmina líquida,
menor é sua velocidade.
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Entendendo a viscosidadeForças tangenciais (forças de cisalhamento) arrastam o fluido
no sentido do movimento.
O perfil de velocidade obtido é função da “transferência de
momento” provocado pela força viscosa no sentido contrário ao
movimento cisalhante.
Mecân
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Entendendo a viscosidadeForças tangenciais (forças de cisalhamento) arrastam o fluido
no sentido do movimento.
As forças de resistência viscosa agentes nas faces de uma
lâmina têm intensidade proporcional à área das faces, e ao
gradiente de velocidade entre elas:
yd
du
A
F M
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Tensor Tensão Viscosa
yx- é a tensão cisalhante com a mesma direção
do eixo x e atuante numa área unitária
perpendicular à direção y.
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Entendendo a viscosidadeLei de Newton da viscosidade: Caso unidimensional
Matematicamente,
yx- é a tensão cisalhante;
u – velocidade tangencial na direção x;
- é a viscosidade absoluta ou dinâmica;
- é a taxa de deformação, ou ainda, taxa de cisalhamento
sofrida pelo fluido durante o escoamento, neste caso, unidirecional.
yd
duyx
Durante escoamentos nos quais as camadas dos fluidos se
deslocam em fatias (Escoamento Laminar), a tensão de
cisalhamento aplicada é proporcional à taxa de deformação
produzida. A constante de proporcionalidade é a viscosidade do
fluido, que pode ser entendida como um “atrito interno viscoso”.
yddu M
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Pro
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Entendendo a viscosidadeLei de Newton da viscosidade:
Matematicamente,
yx- é a tensão cisalhante;
u – velocidade tangencial;
- é a viscosidade absoluta ou dinâmica;
- é a taxa de deformação, ou ainda, taxa de cisalhamento
sofrida pela fluido durante o escoamento, neste caso, unidirecional.
yd
duyx
Para Escoamentos Laminares:
yddu
Viscosidade:
Dimensão: M L-1 T-1. Principais unidades de medida:
- Pa s (N m-2 s), lbf ft-2 s, centipoise = 10-2 dina cm-2 s.
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Interpretação a Lei de
Viscosidade de Newton
dy
du
dy
dum
AVm
dt
Vdm
AA
F
dt
Vmd
Adt
Pd
AA
F
yx
v11
)(11
Interpretações:
- A viscosidade indica a facilidade de deformação do material ou a
dificuldade de transmitir momento;
- O gradiente de velocidade pode ser considerada a força-motriz
para a transferência de momento;
- A tensão pode ser entendida como um fluxo de momento com
velocidade na direção x, mas que se propaga na direção de y.
x
y
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Tensão cisalhante – Outras geometrias
rx - é a tensão
cisalhante;
u – velocidade
tangencial;
- é a viscosidade
absoluta;
du/dr - é a taxa de
deformação.
rd
udrx
Fluido escoando dentro de um pequeno
intervalo dentro de dois cilindros.
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Fluidos Newtonianos
yx - é a tensão cisalhante;
- é a viscosidade absoluta;
du/dy - é a taxa de deformação ou taxa de cisalhamento.
yd
udyx
Fluidos Newtonianos obedecem à Lei de
Newton da Viscosidade, válida para
fluidos com Massa Molar menor que 5000
dalton (BIRD et al., 2004).
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Fluidos não-Newtonianos:
n – índice de comportamento do escoamento;
k – índice de consistência e - viscosidade aparente.
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Variação da viscosidade com a agitação
y
u
y
u
y
u
y
u1
d
d
d
d
d
dk
d
dk
nn
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ue
Fluidos não-Newtonianos: Ver video Munson et al. V1_4.
n – índice de comportamento do escoamento;
k – índice de consistência e - viscosidade aparente.
75
Variação da viscosidade com a agitação
11
y
u
y
u
y
u
y
u
y
u
nnn
d
dk
d
d
d
d
d
dk
d
dk
Alguns exemplos:
- Plástico ideal: suspensões de argila,
lama de perfuração;
- Dilatantes (n > 1): suspensões de
amido e areia;
- Pseudoplásticos (n < 1): soluções
poliméricas, polpa de papel em água.
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Variação da viscosidade com a agitação
Fluidos não-Newtonianos:
n – índice de comportamento
do escoamento;
k – índice de consistência e
- viscosidade aparente.
Alguns exemplos:
- Tixotrópicos: muitas tintas, colas, sabões;
- Reopécticos: suspensões de betonita e argila, sóis.
11
y
u
y
u
y
u
y
u
y
u
nnn
d
dk
d
d
d
d
d
dk
d
dk
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Variação da viscosidade de fluidos
newtonianos com T e p
• Para gases:
– Aumento na temperatura, aumenta a viscosidade;
– A pressão somente influencia a partir de 1000 kPa, onde aumentos na pressão causam aumentos na viscosidade.
Exemplo: a viscosidade do N2 a 25ºC dobra seu valor quando a pressão varia de 100 kPa para 50000 kPa.
• Para líquidos:
– Aumento na temperatura, diminui a viscosidade;
– A pressão geralmente não exerce efeito, porém grandes aumentos já foram comprovados a pressões muito altas.
H2O (10000 atm) = 2 H2O (1 atm).
Mecân
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Variação da viscosidade com a
temperatura
Coeficiente de viscosidade - Líquidos e Gases
Líquidos T (oC) (cP) Gases T (oC) (cP)
água 0 1,80 Ar 0 0,01733
água 20 1,002 Ar 100 0,0202
água 100 0,2821 H2 0 0,0085
Éter sulfúrico 20 0,24 He 0 0,0189
Mercúrio 20 1,55 O2 0 0,0192
Glicerina anidra 20 1390 CO2 0 0,01370
Óleo de oliva 30 1200 CO2 100 0,01828
Mecân
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Variação da
viscosidade com
a temperaturaEquação de Andrade
(aproximação para viscosidade
de líquidos em função da
temperatura):
= A exp(B/T)
Equação de Sutherland
(aproximação para viscosidade
de gases em função da
temperatura):
= b T3/2/(S + T)
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Propriedades Físicas dos Fluidos
• Viscosidade cinemática ()
É a razão entre a viscosidade absoluta e a massa
específica.
Dimensão: L2 T-1.
Principais unidades de medida:
- m2 s-1, ft2 s-1, centistokes (cSt) = 10-2 cm2 s-1.
r
d
(cP) μ)cSt(
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Propriedades Físicas dos Fluidos• Viscosidade cinemática ()
Unidades especiais empregadas na indústria:
SSU (Segundo Saybolt Universal): Corresponde ao tempo, em
segundos, que um fluido leva para escoar 60 cm3, em condições
controladas de temperatura, através de um orifício padrão. Para
viscosidades elevadas ( > 250 SSU), emprega-se ainda o SSF
(Segundo Saybolt Furol), difere de SSU por empregar um
orifício padrão com maior diâmetro.
Mecân
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Pro
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ue
Um viscosímetro é constituído com dois cilindros concêntricos
de 30cm de comprimento, com 20cm e o outro 20,2cm dediâmetro. Um torque de 0,13 N x m é necessário para girar o
cilindro interno a 400rpm. Calcule a viscosidade absoluta do
fluido. Supor fluido newtoniano e perfil linear de velocidade.
82
Exemplo de Cálculo
2
3/00165,0
2R 2R 2
r
u
R 2r
u
R momento do Braço ,2 ,r
u
momento do Braço
msNLR
hTorque
RLh
R
Torque
RLd
d
Torque
RLd
dTorque
RLÁread
d
ÁreatensãoTorque
pp
p
p
p
Mecân
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83
FIM