Aula 1 Um Pouco Sobre a História Do Druidismo

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UM POUCO SOBRE A HISTÓRIA DO DRUIDISMO Um pouco mais de nossa história. O Ano Druídico que corresponde a 1999, por exemplo, é 4372. Assim, o início da contagem Druidica situa-se em 2373 a.c., época chamada de início da Era Druídica do Renascimento , com a entrada do Sol em Áries . E a partir daí que os conhecimentos dos sábios do passado ligados as nossas origens foram condensados num pantáculo chamado Cruz Druídica (a de braços iguais e que não deve ser confundida com a Cruz Celta que tem braços verticais desiguais). Observem que uma série de fatos serão apenas apresentados visto o aprofundamento estar dos estudos regulares. Mas, esta é a linha de compreensão do Grande Druída Paul Bouchet e, consequentemente, a do Colegiado Druídico Brasileiro Derulug e recebida por nós do Colégio Druídico das Gálias. Estabelecendo a data acima como um divisor de águas, as mais antigas Tradições Druídicas transmitem que a Atlântida, em

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UM POUCO SOBRE A HISTÓRIA DO DRUIDISMO

Um pouco mais de nossa história. O Ano Druídico que corresponde a 1999, por exemplo, é 4372. Assim, o início da contagem Druidica situa-se em 2373 a.c., época chamada de início da Era Druídica do Renascimento, com a entrada do Sol em Áries. E a partir daí que os conhecimentos dos sábios do passado ligados as nossas origens foram condensados num pantáculo chamado Cruz Druídica (a de braços iguais e que não deve ser confundida com a Cruz Celta que tem braços verticais desiguais).

Observem que uma série de fatos serão apenas apresentados visto o aprofundamento estar dos estudos regulares. Mas, esta é a linha de compreensão do Grande Druída Paul Bouchet e, consequentemente, a do Colegiado Druídico Brasileiro Derulug e recebida por nós do Colégio Druídico das Gálias.

Estabelecendo a data acima como um divisor de águas, as mais antigas Tradições Druídicas transmitem que a Atlântida, em suas ilhas bem ao norte, era habitada por populações brancas. Esta região era chamada de Hiperbórea. Ao sul, moravam habitantes de pele avermelhada.

Com a última glaciação atingindo a Hiperbórea, as pessoas foram obrigadas a descerem do setentrião em busca de regiões mais amenas. Este povo, mui

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frequentemente levado à visão e à adivinhação, tinha Sábios que sempre buscaram a Paz a Unidade. Estudavam a natureza sob todas as suas formas, e o Cosmos, em suas transformações cíclicas. Chegando às regiões europeias, aí encontraram, já instalados, povos vindos do oeste ( de outras partes da Atlântida) e os autóctones (chamados Lígures). Os seus Sábios confraternizaram-se. Reconheceram uma mesma Tradição.

Estes Sábios, fruto do novo convívio, tornaram-se os Semnothes, os adoradores, os servidores do Incriado. Eram monoteístas e estabeleceram-se em comunidades isoladas em meio às florestas, mas não sem deixar de conviver com o povo.

Milhares de anos mais tarde, estes Sábios tomaram o nome genérico de WID(s). Em celta, esta palavra significa Sábio(s), Vidente(s). De fato, dedicavam-se não somente ao estudo da Natureza como também ao estudo do ser e praticavam a vidência.

Por volta do ano 5.500 A.C., em que o Druída Gwydon tinha utilizado o Viscum album do Carvalho para curar uma grave epidemia que dizimava as tribos Celtas, durante o decurso de uma Cerimônia do Solstício de Inverno, cujos ecos chegaram até nós, estes Sábios passaram a ser chamados de DRU-WID ou DRUÍDAS.

E, assim, por séculos e séculos de vida Druídica, as Vilas Druídicas foram formadas, cresceram e cuidaram do desenvolvimento de todos: na Floresta de Carnutos (onde antigamente Druídas, Druidesas, Grande-Druídas e Arqui-Druídas reuniam-se) perto da cidade de Chartres na França, nas Ardenias, Tom-Belem (na Armórica, hoje Monte São Michel) Gavrinis, Sein (na Bretanha), Mona (atual

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Anglesay – País de Gales), Newgrange (Irlanda), para citar algumas.

Contrariamente aos Druídas, que eram filósofos, metafísicos em evolução e que admitiam a possibilidade de um Deus único, os Gutuatres eram sacerdotes consagrados às várias divindades... num politeísmo complexo.

Os Druídas, assim podemos dizer, são os “Sacerdotes da Natureza”. Assim, em coração e consciência, o Colegiado Druídico Brasileiro Derulug trabalha pela continuação do DRUIDISMO DOS DRUÍDAS de antes e de hoje.

Com a chegada do “Divino Júlio”, (Júlio César), proibições e perseguições religiosas atingiram os Druídas. Mas os Sábios não foram pegos de surpresa. Sabiam que estavam na entrada de sua idade negra e fizeram um formidável deslocamento. Os Druídas proibidos não desapareceram. Os mais visados retiraram-se para florestas nas montanhas ou para lugares de difícil acesso, para prosseguirem em seus trabalhos de pensadores, pesquisadores e educadores.

O Druidismo entrou num grande período de atividades secretas, reaparecendo Bardos, Ovates e Druídas no século XVIII. Três ramos bem conhecidos ou linhas abarcaram o Druídismo moderno: 1) O de John Toland em 1717 tendo à frente a Druid Order; 2) O de Henry Hurle em 1782 com a Ancient Order of Druids; 3) O de Iolo Morganwg em 1972 com o Colégio do País de Gales.

Consideramos que possam existir outros ramos independentes e familiares...

Antes da última guerra, o Colégio da Bretanha (ligado ao Colégio do País de Gales) tinha por

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Grande Druída Yve Bertou-Kalledvouc’h e o Colégio das Gálias Phileas Lebesgue. Depois de 1943, Paul Bouchet reformou o Colegio Druídico das Gálias ao qual deu a forma que hoje mantém cujo qual é espiritualmente ligado ao Colegiado Druídico Brasileiro Derulug.