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Coração: Aspectos anatômicos e Eletrofisiologia Fisiologia Humana SDE0097 AULA 10

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Coração:Aspectos anatômicos e Eletrofisiologia

Fisiologia Humana SDE0097AULA 10

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Aspectos anatômicosCoração, uma bomba dupla: lados esquerdo e direito

FONTE: http://pt.scribd.com/doc/47079789/fisiopatologia-cardiaca

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FONTE: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/corpo-humano-sistema-cardiovascular/imagens/coracao-8.jpg

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• Localização: mediastino médio;

• Formato cônico (base e ápice), com desvio para a esquerda e para a frente;

• Bomba dupla, cada uma com um átrio e um ventrículo, separados por tec. fibroso;

• Átrios separados entre si por septo muscular. O mesmo ocorre entre ventrículos;

• O miocárdio é revestido internamente pelo endocárdio e externamente pelo epicárdio. Este conjunto é revestido pelo pericárdio (bolsa fibrosa);

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Camadas do coração

• Endocárdio Revestimento de células endoteliaistecido nodal, Feixe de His e suas subdivisões;Válvulas cardíacas bicúspide e tricúspide e fixação das cordas tendíneas;

• Miocárdio Tecido muscular estriado;Dois tipos: células especializadas na gênese e condução do impulso e células especializadas em contração;

• Epicárdio Vasos coronários;

• Pericárdio Duas camadas, fibrosa e serosa;Envolve coração e raiz dos grandes vasos;Evita superextensão dos ventrículos na sua diástole;Contém líquido que diminui atrito (lubrificante);

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Válvulas cardíacas

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Fibra muscular estriada cardíaca

• Formam um síncicio, em forma de treliça: fibras interconectadas dividem-se, voltando a se juntar para separarem-se novamente;

• Os discos intercalares (ou intercalados)...

...separam duas fibras musculares adjacentes;

...formam regiões de menor resistência elétrica da fibra – condução do potencial elétrico (PE) de uma fibra para a seguinte (célula à célula);

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Termos usados na fisiologia do coração• Sístole Contração (atrial ou ventricular)

• Diástole Relaxamento (atrial ou ventricular)

• Contratilidade (Inotropismo) Propriedade que o coração tem, uma vez estimulada toda a sua musculatura, de se contrair ativamente como um todo (contração sistólica).

• Débito sistólico (DS) Volume de sangue bombeado pelo coração por batimento

• Débito cardíaco Volume de sangue bombeado pelo coração por minuto (FC x DS) Adulto em repouso: cerca de 5 litros/minAdulto em atividade: mais de 15 litros/min

• Pré-carga Volume de sangue no ventrículo do coração, após seu enchimento e contração atrial. Seu aumento acentua o bombeamento pelo coração

• Pós-carga Tensão produzida por uma câmara do coração (resistência da circulação) para que esta possa se contrair

• Bulhas cardíacas 1ª. Bulha fechamento das valvas AV (mitral e tricúspide)2ª. Bulha fechamento das valvas aórtica e pulmonarPode haver desdobramento das bulhas ou mesmo sopros cardíacos

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O Sistema Cardionector

• Estimulação do músculo cardíaco é intrínseca não depende do sistema nervoso.

• Órgão auto-excitável gera seu próprio potencial elétrico. Mesmo libertado de todas as conexões nervosas o coração continua a bater.

• O PE é determinado pela diferença de concentração iônica entre os lados da membrana plasmática da fibra muscular cardíaca (sarcolema).

• A atividade cardíaca deve-se à presença de junções abertas dos discos intercalares e a um sistema de comando integrado chamado de sistema cardionector. Este é responsável pela geração e controle da função marca-passo cardíaca (automatismo).

• Composto por células cardionectoras (não contráteis) produzem e propagam o potencial elétrico no coração, de modo o órgão se contrai como uma única célula.

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Nodo/Nó Sinoatrial (NSA ou Nodo/Nó Sinusal)

- Marca-passo natural do coração;- Localizada no alto do AD, próximo à veia cava superior;- Envia estímulos pelos feixes internodais: o estímulo elétrico se propaga radialmente por todo o átrio e para o NAV;- Estrutura cardíaca com maior frequência de despolarização maior automatismo (cronotropismo);

Nodo Atrioventricular (NAV)

- Localizado no assoalho do AD;- Recebe, pelos feixes internodais, o estímulo elétrico do NSA;- Lenta condução do estímulo (atraso proposital para permitir que os átrios contraiam e os ventrículos se encham de sangue);- Do NAV parte o feixe de His, em direção ao septo interventricular;- Também pode promover PA do tipo marca-passo, embora sua despolarização seja mais lenta que a do NSA;

Feixe de His (no Septo Interventricular) e Fibras de Purkinje (ramificações)

- Transmissão rápida para os ventrículos do estímulo elétrico que vêm do NAV;- Incapazes de transmitir o PE em sentido contrário, dos ventrículos para os átrios;

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• Embora o NSA normalmente esteja no controle, qualquer tecido elétrico do coração tem a habilidade de ser um marca-passo.

• Se o NSA falhar, as outras partes do sistema elétrico podem assumir o controle (como o NAV), mesmo que usando uma velocidade mais lenta (foco ou marca-passo ectópico).

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Fatores extrínsecos da atividade cardíaca

• SNA Simpático Plexo epicárdico inerva NSA, (norepinefrina)

• SNA ParassimpáticoNervo vago (acetilcolina)

• Concentrações iônicas plasmáticas Arritmias

• Gases sanguíneos, pH sanguíneo Hipóxia (gases), acidose (reduz liberação de Ca++ pelo RS)

• Nível de atividade, temperatura ↑ FC

• Irrigação coronariana O2 e nutrientes

• Hormônios Insulina e glucagon (pâncreas), catecolaminas (suprarrenais), T3 e T4 (tireóide)

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Mecanismo de contração do miocárdio

• Despolarização e polarização invertida, com geração de um PA, marcado pela abertura dos canais rápidos de Na+ voltagem dependentes. Influxo de Na+, passando o potencial de membrana de negativo para positivo.

• Despolarização induz a abertura dos canais de Ca++ do sarcolema e o influxo do íon para o citoplasma. Esta entrada estimula a liberação de Ca++ do retículo sarcoplasmático (RS), estimulando a formação do complexo actina-miosina e a contração da fibra.

• A contração da fibra se dá quando este Ca++ liberado se liga à troponina, ativando as cabeças de miosina e permitindo o escorregamento dos filamentos da actina e miosina entre si (complexo actina-miosina). Isto promove o encurtamento mecânico das fibras musculares (contração do músculo cardíaco).

• Repolarização, com fechamento dos canais de Na+, abertura dos canais de K+ e ativação da bomba de Na+K+ATPase, levando ao relaxamento da fibra muscular. Esta fase é lenta, com gasto energético.

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Fases da contraçãoSístole

• Contração atrial• Contração ventricular isovolumétrica Início da contração ventricular. Pressão ventricular é

superior à atrial e as válvulas AV fecham-se;• Ejeção ventricular rápida Pressão no interior do ventrículo esquerdo passa a ser maior que a aórtica (abre-

se a válvula aórtica);• Ejeção ventricular lenta Aorta é elástica e acomoda a pressão, diminuindo a velocidade de

ejeção do ventrículo;Diástole

• Relaxamento ventricular isovolumétrico Pressão ventricular inferior à pressão aórtica mas ainda superior à pressão atrial. Válvulas fechadas, sem alteração de volume

• Enchimento ventricular rápido Pressão ventricular se reduz abaixo da pressão atrial. As válvulas AV se abrem (70% do enchimento ventricular ocorre nessa fase)

• Diástase ou enchimento ventricular lento Desaceleração importante do fluxo AV

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Eletrocardiograma (ECG)

• Registro da variação dos potenciais elétricos gerados pela atividade do coração, feitos por eletrodos. Exame de eleição nas emergências cardíacas.

• O registro forma um gráfico que mostra a variação dos PA no tempo, gerando uma onda linear. Estas ondas seguem um padrão rítmico.

• Os PA são gerados a partir da despolarização e repolarização das células cardíacas.

• As ondas e seus intervalos entre elas são analisados quanto à sua configuração, altura e comprimento. Existem valores de normalidade de tempo pré-definidos.

• Potenciais elétricos são vistos com auxílio de osciloscópio ou registrados em papel quadriculado (mais comum).

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Derivações do ECG

• Uma derivação é a linha que une dois eletrodos; na prática, uma derivação corresponde ao registro obtido por um eletrodo posicionado em qualquer ponto do corpo.

• O ECG padrão apresenta 12 derivações.

• Normalmente os eletrodos são colocados na superfície do tórax e dos membros.

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ECG normal

Onda P Despolarização atrial, seguida da sístole atrialPropagação da atividade elétrica nos átrios (Hipertrofia atrial causa aumento na altura e/ou duração da onda P)

Complexo QRS Despolarização ventricular, seguida da sístole ventricularPropagação da atividade elétrica nos ventrículos

Onda T Repolarização ventricularRelaxamento dos músculos ventriculares(Sua inversão indica processo isquêmico)

Onda U Repolarização ventricular tardiaDificilmente registrada

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Períodos (ou Ciclos) e Intervalos (ou Segmentos)

Período PP Frequência de despolarização atrialPeríodo RR Frequência de despolarização ventricularIntervalo PR Mede o tempo que vai do início da despolarização atrial até o início da

despolarização ventricular(Bloqueios AV - ou BAV - intervalo PR aumentados)

Intervalo ST Miocárdio despolarizado (inatividade elétrica momentânea)Intervalo QT Tempo necessário para despolarização e repolarização dos ventrículos

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Frequência cardíaca no ECG

Taquicardia

Bradicardia

Arritmia