AULA 10 - Propedêutica por imagem em Obstetrícia

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Aula ministrada pela Dra. Mércia para os alunos do curso de Medicina da UFAL (6º período) em maio de 2009.

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Propedêutica por imagem em Obstetrícia

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Propedêutica por imagem em Obstetrícia

• Modalidades:– RX– Ultra-sonografia– Dopplervelocimetria– Tomografia computadorizada– Ressonância magnética

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Propedêutica por imagem em Obstetrícia

• Primeiro trimestre

– Aborto

– Restrição do crescimento fetal

• Segundo e terceiro trimestres

– Riscos menores

• Pequeno aumento do risco de câncer na infância

Período de organogênese 6ª a 10ª semanaMaior vulnerabilidade

Radiaçãoionizante

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Propedêutica por imagem em Obstetrícia

Ultra-sonografia (meados dos anos 70)é o método responsável pelo

desenvolvimento da medicina fetal

Faz parte da rotina pré-natal

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Importância• Idade gestacional e crescimento fetal• Vitalidade fetal (PBF / Doppler)• Rastreamento e diagnóstico de anomalias fetais• Aborto / Ectópica / NTG• Diagnóstico de gestação múltipla• Situação / Apresentação / Posição• Placenta• Cordão umbilical• LA• Doenças ginecológicas e não ginecológicas• Procedimentos invasivos

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Recomenda-se

• 10ª - 14ª semana• 18ª - 22ª semana• 34ª - 38ª semana

Único exame 20ª semana

FEBRASGO

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Sistematização

•Imagens sonográficas são características

•Estruturas embrionárias aparecem

em épocas específicas

CCN Idade gestacional

1º trimestre

idade gestacional = idade menstrual

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Biometria Fetal

Idade gestacionalCrescimento fetal

Avaliação de múltiplos parâmetros

Principais parâmetros no exame de rotina

Seleção de tabela adequada

• CCN • DBP• CC• CA• Fêmur

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Hadlock FP, Deter RL, Harrist RB, Park SK. Estimating fetal age: computer assisted analysis of multiple fetal growth parameters. Radiology 1984;152:497-501

DBP

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Obrigatório no 1º trimestre

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Determinação da IG

Saco gestacional 5,0 sem(ausência de saco vitelino, embrião e batimentos cardíacos)

Saco gestacional e saco vitelino 5,5 sem(ausência de embrião e batimentos cardíacos)

Saco gestacional e saco vitelino e embrião < 5 mm 6,0 sem

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Determinação da IG1º trimestre (0 a 13 semanas)DMSG – Diâmetro Médio do Saco GestacionalCCN – Comprimento Cabeça-NádegaMenor variação biológica do tamanho fetal no 1º trimesteMaior acurácia para determinação da IG

2º e 3º trimestres (14 a 42 semanas)DBP – Diâmetro Bi-parietalPC – Perímetro CefálicoPA – Perímetro AbdominalF – Fêmur

Filly RF, Hadlock FP. Sonographic determination of menstrual age. In: Callen PW, ed. Ultrasonography in Obstetrics and Gynecology. 4th eb. Philadelphia: Saunders; 2000. P.146-70.

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hCG

Função trofoblástica

1000 e 2000 mUI/mL (International Reference Preparation)

Pode ser identificado SG intra-uterinopelo USTV

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US 1º Trimestre

4ª semana 4 sem e 3 dias Saco gestacional torna-

se visível dentro da decídua

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US 1º Trimestre

5ª semana (1-3 mm) Suspeita de gravidez

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US 1º Trimestre

6ª semana (CCN = 4 - 8 mm)

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US 1º Trimestre7 semanas (CCN = 9 - 14 mm)

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US 1º Trimestre8ª semana (CCN = 15 - 22 mm)

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US 1º Trimestre9ª semana (CCN = 23 - 31 mm)

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US 1º Trimestre10ª e 11ª semana (CCN = 32 - 54 mm)

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Marcadores ultra-sonográficos

• Primeiro trimestre– Translucência nucal– Osso nasal– Doppler do ducto venoso– Freqüência cardíaca– Restrição do crescimento

• Segundo trimestre– Osso nasal– Prega nucal– Intestino hiperecogênico– Úmero curto / fêmur curto– Pielectasia– Foco ecogênico intra-cardíco– Dilatação ventricular cerebral– Cisto de plexo coróide– Clinodactilia– Alargamento do ângulo pélvico– Higroma cístico– Hidropisia fetal– Anomalias estruturais

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Translucência Nucal

Sensibilidade para detecção de Síndrme de Down

Espaço entre a pele e tecido subcutâneo na reg cervical dorsal do feto, entre 10 e 14 sem, >2,5 e 3,0mm ± 80%

Pandya e col. Br J Obstet Gynecol 1995;102:957-62

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Risco basal = 1:467Risco corrigido = 1:9

Idade materna = 39 anosTN = 4,2 mm

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Osso Nasal

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Ducto Venoso

Shunt entre a veia umbilical e veia cava inferior

NORMALUnidirecional/Trifásica

ALTERADOVelocidade invertida ou

reversadurante contração

atrial

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Feto com higroma cístico - 45 X

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US 2º e 3º trimestre

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Placenta

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Phelan e col., 1987

ILA

Líquido Amniótico

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Procedimentos Invasivos

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Dopplerfluxometria

Estudo do Fluxo Sangüíneo para determinação de hipoxemia fetal

Útero-PlacentárioUmbílico-Placentário

Fetal

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Doppler Normal

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3D/4DVantagens da USG 3D em Obstetrícia:

1. Rápida aquisição de dados de volume

2. Melhora a detecção e suspeita de anomalias fetais

3. Maior acurácia na identificação da extensão e tamanho das anomalias

complementando planos e orientações de difícil aquisisão pela USG 2D

4. Melhora reconhecimento de anomalias por ultra-sonografistas menos experientes

5. Melhora a compreensão das anomalias fetais pelos familiares

6. Melhora a relação materno-fetal

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Tomografia computadorizada

• Deve-se evitar sempre que possível• Radiação ionizante• Indicação geralmente limitada à avaliação do

abdome agudo materno• Dose:

– TC de abdome 10 mGy (1 rad)– TC de abdome e pelve 30 mGy (3 rads)

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Ressonância magnética

• Presumidamente inócuo• Introduzida nos anos 80• Deve-se evitar durante o primeiro trimestre de

gestação• Deve-se evitar o Gadolínio • Principais indicações:

– Dor abdominal– Avaliação da placenta– Malformações fetais

Movimento fetal