7/26/2019 Aula 1.1 Gnero Textual Contos 6ano

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Governo do Distrito Federal

Secretaria de Estado de Educao do Distrito Federal

Coordenadoria Regional de Ensino de Santa Maria

CENTRO DE ENSINO FUNDAMENTAL 308 DE SANTA MARIAAluno(a): N:Profeor(a): Suelen Al!e "e

Ma#o

D$%$&l$na: L'nua

Por#uuea

Tura:

*ano+++++

Aula , - In#er&re#a./o Te#ual

Senhora Holle

Uma mulher tinha duas filhas. Uma era linda e trabalhadeira, a outra era feia e

preguiosa. Mas ela gostava muito mais da feia, porque era filha dela de verdade, e a outra erauma espcie de criada da casa, que tinha que fazer todo o trabalho.

Todo dia a coitadinha tinha que se sentar perto de um poo, beira da estrada, e fiar atque seus dedos sangrassem.

Acontece que um dia o fuso escorregou da mo dela e caiu no fundo do poo. !ladesatou a chorar, e foi correndo para casa, contar madrasta o que tinha acontecido. Amadrasta no teve pena nenhuma e ralhou muito com ela"

# $oc% dei&ou cair l' dentro( # gritou ela # !nto pode muito bem ir buscar)A pobre moa voltou para *unto do poo e no sabia o que fazer. +o fim, estava to assustada

que acabou pulando l' dentro, para ver se conseguia pegar o fuso de novo. Mas acontece queento ela desmaiou e, quando acordou, estava numa linda campina, onde brilhava o sol ehavia milhares de flores lindssimas.

A moa comeou ento a caminhar pela campina e da a pouco chegou *unto ao fornode um padeiro. !stava cheio de po, e o po comeou a gritar"

# Me tire daqui( Me tire daqui( -e no, eu vou queimar todinho) ' estou pronto h' umtempo.

!nto a moa encontrou uma p' de padeiro e tirou todos os pes l' de dentro, um porum.

/epois, continuou andando. /a a pouco chegou a uma 'rvore carregadinha de mas.A 'rvore comeou a gritar"

# Me sacuda( Me sacuda( Todas as minhas mas *' esto maduras)!nto ela sacudiu a 'rvore e as mas foram caindo como se fossem uma chuva, at que nosobrou nenhuma. A moa empilhou as frutas todas e depois seguiu seu caminho.0inalmente, chegou a uma casinha. Tinha uma velha espiando l' de dentro pela *anela. 1sdentes dela eram to grandes que a moa ficou com medo e saiu correndo. Mas a velha gritou"

# !st' com medo de que, minha filha2 0ique comigo. -e voc% me a*udar no servio dacasa, e trabalhar direitinho, garanto que no vai se arrepender. 3 s4 voc% ter cuidado, fazerminha cama bem feita e sacudir a coberta at que as penas voem, porque ento vai chover na

terra. !u sou a senhora 5olle.A velha falava de um *eito to carinhoso que a moa se comoveu e concordou em trabalharpara ela. ! fazia o trabalho direitinho. A senhora 5ol6e ficou muito satisfeita com ela, quesempre batia a cama e sacudia as cobertas com tanta fora que as penas saam voando como

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se fossem flocos de neve. !m troca, levava uma boa vida,nunca brigava com ela, e tinha carne cozida ou assada paracomer todo dia.

/epois de estar trabalhando com a senhora 5o6le h'algum tempo, entretanto, a moa foi comeando a ficartriste. 7rimeiro, ela no sabia bem o que era, mas depois foidescobrindo que era saudade. Apesar de estar agora mil

vezes melhor do que em casa, ela queria voltar. 7or isso,acabou dizendo senhora 5olle"

# !stou com saudades de casa. -ei que estou muito bem aqui embai&o, mas no estouag8entando mais. Tenho que voltar para *unto da minha famlia. A senhora 5olle respondeu"

# Acho que uma coisa boa que voc% tenha saudades de casa, e fico contente comisso. Mas como voc% me serviu to lealmente, eu mesma vou lev'9la.

/izendo isso, pegou a moa pela mo e levou9a at uma grande porta. A porta se abriue, bem na hora em que a moa estava passando por ela, comeou a chover ouro l' do alto, eficava grudado nela. +um instante ela estava coberta de ouro da cabea aos ps.

# 3 a sua recompensa por ter trabalhado to bem # disse a senhora 5ol6e. ! deu a ela ofuso que tinha cado l' em bai&o, no fundo do poo. !m seguida, a porta se fechou e a moaestava outra vez no mundo, perto da sua da me.

:uando ela entrou no quintal, o galo, que estava em p na beirada do poo, comeou acantar"

Coco roc

L vem nossa menina

Coberta de ouro em p

A ela entrou em casa, e a me e a irm ficaram falando sem parar, porque ela estava

coberta de ouro.A moa contou a elas tudo o que tinha acontecido. :uando a me ouviu a hist4ria decomo que ela tinha encontrado aquela riqueza toda, quis que a filha feia e preguiosa tivessea mesma boa fortuna.

!nto disse a ela que se sentasse ao poo e comeasse a fiar. 7ara que o fuso ficassecheio de sangue, ela meteu a mo numa moita de espinheiro e espetou o dedo. /epois, *ogouo fuso no fundo do poo e pulou atr's dele.

Acordou na mesma campina bonita que a irm, e saiu caminhando pelo caminho.:uando chegou ao forno o po gritou outra vez"

# Me tire daqui( Me tire daqui( -e no, vou queimar todinho) ' estou pronto h' um

tempo. Mas a preguiosa respondeu"# !u, hein2 !st' pensando que eu quero ficar toda su*a2 ! seguiu em frente. /a a

pouco chegou *unto da velha macieira, que gritou"# Me sacuda( Me sacuda( Todas as minhas mas *' esto maduras)

Mas ela respondeu"# +o faltava mais nada( ' imaginou se uma de suas mas cair na minha cabea2!

seguiu em frente.:uando chegou casa da senhora 5ol6e, ela no teve medo nenhum, porque sabia que

ela tinha aqueles dentes enormes. +o mesmo instante, concordou em trabalhar para ela.

+o primeiro dia, se esforou para trabalhar bastante, e fazer tudo o que a senhora 5olletinha mandado, porque s4 estava de olho no dinheiro que ia ganhar. Mas no segundo dia elacomeou a afrou&ar, e no terceiro foi pior ainda, porque ela no queria nem se levantar cedinhode manh. ! no fez a cama da senhora 5olle direitinho, nem sacudiu a coberta at que as

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penas voassem. +um instante a senhora 5olle se cansou do desmazelo dela e a mandouembora.

A moa ficou muito contente, porque achou que finalmente tinha chegado a hora dachuva de ouro. !, realmente, a senhora 5olle a levou at a porta. Mas na hora em que estavapassando pela porta, no foi ouro o que choveu sobre ela. 1 que se derramou foi um caldeiro,cheinho de piche.

# 3 a recompensa pelo seu trabalho # disse a senhora 5olle, fechando a porta. A

preguiosa voltou para casa, toda coberta de piche. :uando o galo na beirada do poo a viu,comeou a cantar"

Coco roc

L vem nossa menina

E uma sujeira s

1 piche no saiu de *eito nenhum e ficou grudado nela pelo resto da vida.

Interpretao de teto

;< +o par'grafo do te&to, o narrador faz a apresentao e a caracterizao das personagens.

a< =omo caracterizada a filha legtima2b< ! a filha adotiva2c< 1 que significa ser >a gata borralheira? da casa2d< =omo a senhora trata as filhas2

@< Ao contar uma hist4ria, o narrador pode e&pressar diretamente suas opinies sobre os fatos esobre as personagens, ou pode se manter neutro. +o conto lido, o narrador mostra ter maissimpatia por uma das meninas2 =omprove sua resposta com palavras do ;B par'grafo.

C< Ao cair no poo em busca do fuso, a protagonista adentra um mundo m'gico, especial.

a< :ue reao ela tem quando os pes e as mas lhe fazem um pedido2b< 1 que esses gestos revelam sobre o car'ter e os sentimentos da menina2

D< A protagonista passa a trabalhar com a senhora 5olle.a< +a casa da senhora 5olle, ela fazia servios diferentes dos que fazia na casa da

Madrasta2b< 7or que, ento, ela gostava de trabalhar na casa da senhora 5olle2c< /as caractersticas a seguir, quais a personagem revela ter durante esse perodo2

Anote em seu caderno. /edicao 7ersist%ncia 5umildade ArrogEncia Fratido 1rgulho

G< 1bserve estas duas frases do te&to"

!"reciso retornar para junto dos meus#!por estar toda cobertura de ouro$ ela %oi muit&ssimo bem recebida por sua me e irm#

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a< A primeira frase dita pela a protagonista -enhora 5olle. 1 que essa frase mostrasobre os sentimentos da menina2

b< 1 que a segunda frase mostra sobre os sentimentos da me e da irm2

H< =ompare o comportamento das duas irms na casa da -enhora 5olle.

a< 1 que as atitudes da filha legtima revelam sobre o seu car'ter2

b< !ssas atitudes confirmam a opinio do narrador a respeito das personagens e&pressano ;B par'grafo2

7) 1s contos maravilhosos geralmente transmitem ensinamentos a crianas e adultos. :ueensinamento o conto lido transmite2