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FATERN/GAMA FILHO CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM

PUNO VENOSA

Disciplina: Semiologia e Semiotcnica 2

Venclise ou Puno Venosan

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a introduo de uma agulha ou cateter em uma veia perifrica com o objetivo de infundir grande volume de lquido dentro da veia, administrar medicamentos, manter e repor reservas orgnicas de gua, eletrlitos e nutrientes, restaurar equilbrio cido-bsico, restabelecer o volume sanguneo, manter veia para administrao de medicamentos EV. A venclise pode ser estabelecida por cateter de ponta de ao, conhecido como escalpe e cateter de plstico, com uma agulha que funciona como mandril, conhecido como gelco ou abocath

INFUSO ENDOVENOSAn

VANTAGENS: EFEITO IMEDIATO; INTRODUO DE GRANDES QUANTIDADES DE LQUIDOS; ADMINISTRAO DE LQUIDOS E MEDICAMENTOS DE FORMA CONTNUA;

VIA DE VECULO PARA MEDICAMENTOS QUE NECESSITAM DE DILUIO.

INFUSO ENDOVENOSAn

DESVANTAGENS: LESO DA PELE COM CONTATO DIRETO COM A CIRCULAO (RISCO DE INFECES);

RISCO DE CHOQUE PIROGNICO (PRODUTO DE EXCREO OU DEGRADAO DOS MICROORGANISMOS);

RISCO DE INFILTRAO DO MEDICAMENTO FORA DA VEIA

Tipos de terapia Infusionaln n n n

Bolus: tempo menor ou igual a 1 minuto. Infuso rpida: realizada entre 1 e 30 minutos. Infuso lenta: realizada entre 30 e 60 minutos. Infuso contnua: tempo superior a 60minutos, ininterruptamente.

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Administrao Intermitente: no contnua, por exemplo de 6 em 6 horas.

Soroterapian

A INTRODUO DIRETA NA VEIA DE GRANDE QUANTIDADE DE SOLUO NUTRITIVA OU MEDICAMENTOSA A FIM DE SATISFAZER UMA NECESSIDADE ORGNICA DO USURIO.

n

INDICAES: PERDAS DE LQUIDOS DURANTE CIRURGIAS; DESIDRATAO CAUSADA POR DIARRIA E VMITOS; TRAUMAS; HEMORRAGIAS E CHOQUES; VECULO DE MEDICAMENTOS.

Soroterapian

VANTAGENS: MANTER O APORTE NORMAL DE LQUIDOS NO ORGANISMO; REPOR LQUIDOS PERDIDOS; PROMOVER ACESSO RPIDO AO SISTEMA CIRCULATRIO; SUBSTITUIR EM PARTE A DIETA ORAL; MEIO DE MANUTENO DO ACESSO VENOSO.

Soroterapian

DESVANTAGENS: DESCONFORTO DO USURIO; EXIGE VIGILNCIA CONTNUA; RISCO DE INFILTRAO E FLEBITE.

n

CUIDADOS ESPECIAIS: CONTROLAR O GOTEJAMENTO; EM CASO DE INFUSES LONGAS USAR VEIAS PERIFRICAS INICIALMENTE;

Complicaes tardias do procedimenton n n n n n n n

Infeco de pele; Obstruo do cateter; Ruptura parcial ou total do cateter; Ruptura dos pontos cirrgicos de fixao; Infeco do prprio cateter; Endotelite ou endocardite bacterianas; Septicemia; Leses de cmara cardaca, etc.

Estabelecimento de uma via de acesson

exige perfeito conhecimento anatmico dos vasos da regio, habilidade tcnica, indicao criteriosa e noo das possveis complicaes

n

A principal vantagem o baixo risco de complicaes, comuns nos acesso profundos

Material necessrion n n n n n n n n

Bandeja Dispositivo venoso/cateter Equipo (se necessrio) Bolas de algodo com lcool Seringas descartveis (aspiraes) Garrote Luvas de procedimento Esparadrapo Soluo/medicamento para infuso

Preparo da infuson n n n

Confira a prescrio mais uma vez; Lave as mos, limpe a rea de trabalho e lave as mos novamente; Faa inspeo do frasco de soluo Prepare o rtulo da soluo conforme a prescrio. Ao colar o rtulo no frasco lembre-se que ao pendurar o mesmo este ser invertido;

n

Realize assepsia com lcool a 70% dos frascos ou ampolas, aspire com seringa e introduza no frasco da soluo.

n

Adaptar o equipo, instalar no paciente e controlar o fluxo de administrao;

PUNO VENOSA1.

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4. 5.

6.

Certificar-se da prescrio mdica e necessidade do paciente Lavar as mos Explicar o procedimento ao paciente e acomod-lo em uma posio confortvel Checar se a iluminao est adequada. Posicionar o paciente confortavelmente e com o membro superior em extenso Selecionar a veia e os materiais necessrios;

PUNO VENOSA1. 7.

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9.

Garrotear; Calar as luvas e realizar antissepsia da pele no local escolhido. A soluo aplicada (lcool 70%) deve secar antes de realizar o procedimento. Tracionar a pele com a mo no dominante para estabilizar a veia escolhida Puncionar a veia com o bisel do cateter para cima e com ngulo para puno de 15 a 30

PUNO VENOSA10. 11. 10.

11.

12. 13. 14.

Observar o refluxo sangneo Soltar o garrote e confirmar a permeabilidade da veia Fixar o dispositivo com esparadrapo identificando o local com data, hora, nmero do cateter e nome do profissional; Descartar o material na caixa de prfurocortantes e guardar os demais; Fazer a desinfeco do garrote Lavar as mos Anotar o procedimento no pronturio

SELEO DA VEIAEvitar veias prximas de reas previamente infectadas, regio de articulao, veia muito pequena para o tamanho do cateter. O local escolhido no deve interferir com a mobilidade. Assim, a fossa antecubital deve ser evitada, exceto como ltimo recurso. Recomenda-se utilizar primeiro o local mais distal do brao ou da mo, para que punes possam ser movidas, progressivamente, para cima. Uma veia deve ser examinada por palpao e inspeo. Ela deve ser firme, elstica, cheia e arredondada.

tributarias da safena interna

tributarias da safena interna veias do dorso do p

APLICANDO O GARROTEAplicar o garrote 10 a 15 cm acima do local da puno venosa. A utilizao do mesmo garrote em mais de um paciente facilita a infeco cruzada.

APLICANDO O GARROTEA finalidade de aplicar o garrote dilatar a veia colocar o membro pendendo por alguns segundos, friccionar a pele na direo do garrote, pedir ao paciente para abrir e fechar a mo.-

- Ao aplicar o garrote verifique o pulso distal - O garrote deve ser aplicado com cuidado evitando-se as reas onde j foram realizadas punes recentes

PUNO VENOSA COM CATETER FLEXVEL (TIPO ABOCATH)1.

Escolher o n adequado do dispositivo

2. Colocar a luva; 3. Penetrar a pele e inserir o cateter;.

Inserir agulha em ngulo de 30 a 45 Retirar mandril e introduzir cateter

.

4. Observar retorno venoso; 5. Avanar cm; 6. Adapte um conector e lave o cateter; 7. Trocar a cada 72h

PUNO VENOSA COM CATETER FLEXVEL (TIPO ABOCATH)8. Na fixao deve ser anotado a data e hora da insero do dispositivo, o n do mesmo e o nome do profissional que realizou o procedimento. 9. Registrar o procedimento no pronturio Observar o refluxo de sangue, se no houver, o cateter pode ter sido incorretamente inserido no espao extravascular ou na parede da veia.

PUNO VENOSA COM CATETER AGULHADO COM ASAS (SCALP)-

Dispositivo de agulha rgida (conhecido como Escalpe/

"butterfly/scalp) com asas, constitudo por uma agulha, tubo transparente e conector (tampinha). mais indicado para terapia I.V. de curta durao. A

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desvantagem a maior incidncia de infiltraes por ser um dispositivo rgido. Todo o dispositivo precisa ser preenchido com a soluo que

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ser utilizada no paciente

PUNO VENOSA COM CATETER AGULHADO COM ASAS (SCALP)-

Nesta tcnica no retiramos a agulha como feito com o cateter flexvel, uma vez que esta permanecer na veia do paciente at a sua retirada. Na fixao deve ser anotado a data da insero do dispositivo, o n do mesmo e o nome do profissional que realizou o procedimento.

-

-

Troca a cada 48h

Cuidados de Enfermagem com a Venclisen

Checar a prescrio mdica conferindo o tipo de soluo, volume e fluxo de infuso desejado;

n

Revisar informaes tcnicas sobre a soluo prescrita para administr-la de maneira segura;

n

Checar se os aditivos e/ou medicaes a serem adicionados a soluo so compatveis;

n

Inspeo diria no local da insero

Cuidados de Enfermagem com a Venclisen

Retirar a puno em caso de extravasamento de substncia no subcutneo, flebite, dor, edema, celulite

n

Trocar o esparadrapo diariamente ou de acordo com a necessidade

n n n

Controlar o tempo de troca do acesso Verificar se o cateter permanece na veia (?) Atentar para queixas ou expresses do paciente durante a administrao IV

Cuidados de Enfermagem com a Venclisen

Nas infiltraes de soro (soroma) retirar logo o soro, aplicar compressas mornas e orientar elevao do membro

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No puncionar veias que apresentam esclerosadas, por deficincia circulatria

n

Avaliar os sinais de complicaes

Puno Venosa CentralClique para editar o estilo do subttulo mestre

PUNO VENOSA CENTRAL-

Objetivos:

Administrar medicamentos; Reposio volmica (eletrlitos); Nutrio parenteral para pacientes crticos ou aqueles acompanhados ambulatorialmente; Verificar a presso venosa central (PVC); Administrao de drogas vasoativas; Dificuldade de acesso perifrico

Classificao dos cateteresn

Podem ser classificados quanto:n n n

ao tempo de uso(curta permanncia, longa permanncia); tipo de material usado (silicone, poliuretano,etc); tipo de implantao (no tunelizado, percutneo, tunelizado);

n n

pela presena ou no de vlvulas ; pelo nmero de lmens e vias.

Cateter de Insero Perifrica Central uma outra opo para longa durao e que vem sendo tcnica muito utilizada pelos enfermeiros;-

Pode ser usado para vrias formas de terapias e coleta de sangue;-

Este cateter mede entre 50 e 63,5 cm;

Deve ser inserido atravs da veia perifrica (baslica ou ceflica) e avanado at a veia cava superior;-

Para realizao dessa tcnica, o enfermeiro necessita de treinamento prvio.-

CATETER TOTALMENTE IMPLANTADO (Port) usado para pacientes com administrao de terapias cclicas (quimioterapia ou antibiticos);-

Inserido em uma bolsa no subcutneo, necessita de agulhas especiais para sua puno.-

LOCAL DE INSERO DO CATETERDeve ser um local sem trombos, problemas anatmicos, infeco preexistente e cirurgias prximas ao pescoo.-

Os stios para insero de cateter centrais podem ser: julgular, subclvia e veia femural.-

usado na puno: avental estril, mscara e luva estril.-

A pele deve ser limpa com clorexidina ou povidine degermante.-

INSERO DO CATETER-

Material necessrio: luvas, gazes, anestsicos, agulhas,

seringas, bandeja para puno, campo e avental estril, cateter de acordo com a escolha prvia, material para curativo aps a puno e soluo para irrigao do cateter de acordo com o escolhido. Posicione o paciente e explique a importncia do

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procedimento se possvel. Lavar as mos antes de calar as luvas.

-

CATETER TUNELIZADOSo escolhidos quando for necessrio a sua presena durante um longo perodo; - So constitudos na sua grande maioria de silicone; - Possuem um ou mais cuff, que tem por finalidade ancorar o cateter e impedir a migrao de bactrias atravs do tnel; - Sua insero realizada normalmente em centro cirrgico; - um procedimento realizado pelo mdico.-

CATETER TUNELIZADO

Cateter no-tunelizado-

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So de mais fcil acesso e por isso so os mais utilizados nos hospitais; Possuem em mdia 15 a 20 cm; Podem ser constitudos de poliuretano ou silicone; Possuem um ou mais lumens; A extremidade do cateter de veia profunda dever ser posicionada em veia cava superior ou na juno do trio direito e veia cava superior, exceto o cateter instalado em veia femoral que permanecer em veia cava inferior. Aps instalao do cateter, necessrio certificar-se por meio dos raios X do seu posicionamento adequado

CATETER NO-TUNELIZADO

Cateter duplo lmen no-tunelizado

Cateter de duplo-lumen inserido na veia jugular interna

Recomendaes para manuteno do acesso vascular profundo- Inspecionar o curativo diariamente e substituir sempre que houver presena de sujidade;-

Avaliar diariamente presena de hiperemia, queixa de dor, Fazer limpeza de todas as conexes com lcool a 70% antes

endurecimento e secreo no local do cateter;-

da administrao de qualquer medicao;-

Evitar nmeros excessivos de conexes e equipo muito longo;