Aula 2 - Água Fria - Introdução Ao Sistema Predial

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  • 7/24/2019 Aula 2 - gua Fria - Introduo Ao Sistema Predial

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    Daysy L. O. Cavalcanti ([email protected])

    UNIFRAN 2015

    8 Perodo Curso de Engenharia Civil

    Saneamento Bsico I- INSTALAES DE GUA FRIA-

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    CONTEDO PROGRAMTICO

    INSTALAES DE GUA FRIA

    Introduo

    Aula 1A Norma NBR 5626/98 da ABNT Instalao Predial de gua Fria

    Ligao com o Sistema Pblico.

    Tipos de Abastecimento

    Estimativas de Vazes

    Estimativas de Vazes (Continuao)

    Aula 2

    Instalaes Mnimas

    Presses Dinmica e Esttica

    Sobrepresso

    Velocidades Mximas

    Partes Componentes de uma Instalao de gua Fria.

    Terminologia

    Ramal Predial e Ramal de Alimentao

    Ligaes Prediais

    Hidrmetros, Penas de gua e Caixas Piezomtricas.

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    CONTEDO PROGRAMTICO

    INSTALAES DE GUA FRIA

    Reservatrios

    Aula 3

    Instalao Hidropneumtica

    Sistemas Elevatrios Cavitao

    Barriletes

    Colunas de Distribuio

    Ramais. Sub-Ramal.

    Projeto

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    INTRODUO

    Para ser considerada potvel a guadeve ser analisadas nos seguintesaspetos:

    Caractersticas Fsicas: esto relacionadas como aspecto esttico da gua (cor, turbidez, sabor eodor).

    Caractersticas Qumicas: esto relacionadoscom teores qualitativos e quantitativos de certas

    substncias. (pH, dureza, compostos txicos). Caractersticas Biolgicas: esto relacionadoscom os organismos presentes que tambmconstituem impurezas. (bactrias do grupocoliforme).

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    INTRODUO

    Sistema de abastecimento de gua

    Fonte: CREDER, 2006.

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    NBR5626/98INSTALAO PREDIAL DEGUA FRIA

    A norma apresenta as exignciastcnicas mnimas, quanto aoprojeto, execuo e manuteno

    das instalaes prediais de guafria, atendendo assim higiene,segurana, economia e confortodos usurios.

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    LIGAO COM O SISTEMA PBLICO

    O abastecimento de gua as edificaes se d atravs doencanamento do distribuidor pblico, por meio de um ramalpredial.

    Ramal externo: trecho do encanamento localizado entre odistribuidor publico de gua em frente a edificao e oaparelho medidor;

    Alimentador Predial: trecho do encanamento que se estendea partir do aparelho medidor at a primeira derivao ouvlvula de flutuador na entrado do reservatrio.

    (MACINTYRE, 1990)

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    LIGAO COM O SISTEMA PBLICO

    Ramal de abastecimento de gua

    Fonte: MACINTYRE, 1990.

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    LIGAO COM O SISTEMA PBLICO

    Ligao do ramal externo ao encanamento do distribuidor pblico:

    1. Utilizao da mquina de Mueller

    Mquina que fura, abre rosca e adapta o registro de derivao no

    encanamento do distribuidor pblico. (MACINTYRE, 1990)

    Fonte: MACINTYRE, 1990.

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    LIGAO COM O SISTEMA PBLICO

    2. Adaptao do colar de tomada

    uma braadeira com um furo rosqueado para adaptao de umregistro de derivao. Entre a braadeira e o encanamento se colocauma placa de neoprene para obter a completa estanqueidade.

    (MACINTYRE, 1990)

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    LIGAO COM O SISTEMA PBLICO

    Observao:

    A ligao do ramal externo com o encanamento dever ser executada emcurva em cima do registro de derivao (pescoo de ganso) para diminuir orisco de rompimento da tubulao devido a rigidez e proveniente do efeitode vibrao ou acomodao do terreno com a passagem de veculos pesados

    na rua. (MACINTYRE, 1990)

    Fonte: MACINTYRE, 1990.

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    TIPOS DE ABASTECIMENTO

    So os tipos de sistemas de distribuiode gua aos aparelhos, ou seja, como agua chega aos pontos de utilizao.

    Existem trs tipos:

    1. Sistema direto

    2. Sistema indireto

    3. Sistema misto (MACINTYRE, 1990)

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    TIPOS DE ABASTECIMENTO

    1. Sistema diretoA alimentao da rede interna dedistribuio realizada por ligaodireta com o distribuidor pblico,

    sem qualquer reservatrio.

    Se faz necessrio:

    Continuidade no abastecimento;

    Quantidade de gua suficiente; Presso mnima para o bom

    funcionamento do sistema.

    (MACINTYRE, 1990)

    Figura 1.2 creder

    Fonte: ENCICLOPDIA ELETRONICA, 2015.

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    TIPOS DE ABASTECIMENTO

    2. Sistema indireto

    Adotam-se reservatrios para combater intermitncia ou irregularidade no

    abastecimento de guas e as variaesde presso na rede pblica.

    Existem dois casos:

    a) Sistema indireto sembombeamento;

    b) Sistema indireto combombeamento.

    (MACINTYRE, 1990)

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    TIPOS DE ABASTECIMENTO

    2. Sistema indireto

    a) Sistema indireto sem bombeamento.

    A presso da rede pblica em geral suficiente para abastecer, no mximo,um reservatrio elevado ou superior.

    A distribuio feita a partir do reservatrio elevado.

    (MACINTYRE, 1990)

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    TIPOS DE ABASTECIMENTO

    2. Sistema indireto

    b) Sistema indireto combombeamento.

    A presso na rede pblica insuficientepara abastecer um reservatrio elevado.Assim, se faz necessrio um reservatrioinferior (cota reduzida). Eposteriormente a gua bombeada para

    um reservatrio superior ou para umsistema hidropneumtico.

    (MACINTYRE, 1990)

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    TIPOS DE ABASTECIMENTO

    2. Sistema indiretoSistema hidropneumtico ou depressurizao de gua.

    adotado quando no possvel

    construir um reservatrio superior ouquando se necessita de uma pressoimpossvel de ser obtida com oreservatrio superior.

    Funcionamento:

    A gua, sob a ao da bomba,pressiona o ar existente contra asparedes do reservatrio, armazena-seuma energia potencial que capaz de

    elevar a gua aos pontos de consumo.(MACINTYRE, 1990) Fonte: CREDER, 2006.

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    TIPOS DE ABASTECIMENTO

    2. Sistema indireto

    Sistema hidropneumtico ou de pressurizao de gua.

    Usa-se um compressor de ar para manter a presso desejada quando perda escapamento de ar ou por mistura na gua.

    O reservatrio deve armazenar gua necessria ao consumo com presso

    suficiente ao recalque, evitando que a unidade de bombeamento ligue acada vez que haja necessidade de consumo.

    (MACINTYRE, 1990)

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    TIPOS DE ABASTECIMENTO

    3. Sistema mistoParte da instalao predial ligada diretamente na rede publica,enquanto outra ligada a um reservatrio.

    (MACINTYRE, 1990)

    Fonte: MACINTYRE, 1990.

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    TIPOS DE ABASTECIMENTO

    Escolha do sistema a ser utilizadoPara a escolha do sistema deve-se observar as condies dedisponibilidade de suprimento oferecidas pela rede pblica, assimcomo as condies de demanda.

    As condies de demanda so as relaes entre solicitaes mnimasde vazo e presso do sistema de distribuio e as condies mnimasoferecidas pelo sistema pblico.

    (ILHA, 1994)

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    ESTIMATIVAS DE VAZES

    Consumo dirio (Cd)

    a estimativa de consumo de gua por dia em uma edificao.

    Baseia-se no conhecimento de duas grandezas:

    Taxa de ocupao: nmero de metros quadrados correspondentea cada pessoa moradora ou ocupante da edificao (To). Com ataxa de ocupao se chega na populao (P).

    Consumo por pessoa ou por determinada utilizao (C).

    =

    O valores da taxa de ocupao e do consumo dirio so estabelecidos pelasconcessionarias publicas.

    (MACINTYRE, 1990)

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    ESTIMATIVAS DE VAZES

    Taxa de ocupao (To):

    (MACINTYRE, 1990)

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    ESTIMATIVAS DE VAZES

    Consumo por pessoa (C):

    (MACINTYRE, 1990)

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    ESTIMATIVAS DE VAZES

    Exemplos de Clculo do Cd:

    1. Calcular o consumo dirio para um edifcio residencial com 10pavimentos, 4 apartamentos por pavimento, cada apartamento

    com 3 quartos e possui 4 zeladores.

    2. Calcular o consumo dirio para um restaurante que possui 150m, atende a 2 refeies diariamente (Almoo e jantar) e possui10 funcionrios. (Para entregar!)

    3. Calcular o consumo dirio em um prdio de escritrios com 7pavimentos, 8 salas comerciais por pavimento, cada sala com 60m e possui 15 funcionrios.(Para entregar!)

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    BIBLIOGRAFIA

    Creder, Hlio. Instalaes hidrulicas e sanitrias. Rio de Janeiro, LTCEditora, 2006.

    Ilha, Marina Sangoi de Oliveira; Gonalves, Oreste Marraccini.

    Sistemas prediais de gua fria. So Paulo: EPUSP, 1994.

    Macintyre, Archibald Joseph. Manual de instalacoes hidraulicas esanitarias. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1990

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    Obrigada pela ateno!

    At a prxima aula.