AULA 2 Ética e Moral

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AULA 2 AULA 2 Ética e Moral Ética e Moral 19/02 19/02

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AULA 2 Ética e Moral . 19/02. Conceito Geral Adolfo Sanchez Vazquez . A é tica é a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em sociedade, é a ciência de uma forma especifica de comportamento . - PowerPoint PPT Presentation

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AULA 2 AULA 2 Ética e Moral Ética e Moral

19/0219/02

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Conceito Geral Conceito Geral Adolfo Sanchez Vazquez Adolfo Sanchez Vazquez

A é tica é a teoria ou ciência do A é tica é a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em comportamento moral dos homens em sociedade, sociedade, é a ciênciaé a ciência de uma forma de uma forma especifica especifica de comportamentode comportamento..

Ela concretiza-se nos fatos Ela concretiza-se nos fatos empíricosempíricos, isto é , isto é precisa de um comportamento moral efetivo, precisa de um comportamento moral efetivo, aspira uma racionalidade e objetividadeaspira uma racionalidade e objetividade completa e deve proporcionar completa e deve proporcionar conhecimentos sistemáticosconhecimentos sistemáticos, , metódicos e metódicos e normativos como toda ciêncianormativos como toda ciência. .

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A ética é a ciência da moral, isto é de A ética é a ciência da moral, isto é de uma esfera do comportamento uma esfera do comportamento humano, as proporções da ética deve humano, as proporções da ética deve ter o mesmo rigor, a mesma ter o mesmo rigor, a mesma coerência, e fundamentação cientifica coerência, e fundamentação cientifica de qualquer ciência, enquanto que a de qualquer ciência, enquanto que a moral não tem consistência cientifica moral não tem consistência cientifica pois ela esta fundamentada em traços pois ela esta fundamentada em traços da experiência humana, ela não tem da experiência humana, ela não tem métodos de aplicação e métodos de aplicação e fundamentação.fundamentação.

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Campo de estudo ético Campo de estudo ético O campo de estudo da ética é O campo de estudo da ética é

constituído constituído por um tipopor um tipo de ato de ato humano: Atos conscientes e humano: Atos conscientes e voluntáriosvoluntários dos dos indivíduosindivíduos que que afetam afetam outros indivíduosoutros indivíduos, , determinados grupos sociais ou a determinados grupos sociais ou a sociedade em seu conjunto.sociedade em seu conjunto.

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ImportanteImportante::

Portanto podemos concluir que: Portanto podemos concluir que: A Ética cristã, tem por objetivo A Ética cristã, tem por objetivo estudar atos voluntários dos estudar atos voluntários dos indivíduos que afetam outros indivíduos que afetam outros indivíduos ou todo o grupo de indivíduos ou todo o grupo de cristãoscristãos

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Importante:Importante:

O comportamento moralO comportamento moral pertence pertence somente a natureza do homem na somente a natureza do homem na medida em que sobre a sua própria medida em que sobre a sua própria natureza natureza cria uma espéciecria uma espécie de de segunda naturezasegunda natureza, a qual é , a qual é construída ao longo dos anos, com construída ao longo dos anos, com as influências sociais recebidas, as influências sociais recebidas, dentro de uma interferência, dentro de uma interferência, familiar, social, religiosa etc.... familiar, social, religiosa etc....

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È através È através da moralda moral, que iremos , que iremos definir certosdefinir certos comportamentos, os comportamentos, os quais quais poderão compactuarpoderão compactuar com com outros grupos aceitáveis ou não da outros grupos aceitáveis ou não da posição religiosa ou do traço familiar posição religiosa ou do traço familiar

Não matar .... Êxodo 20Não matar .... Êxodo 20 Não matar art 125 CP. Não matar art 125 CP.

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AULA 3 AULA 3 Ética e Moral IIÉtica e Moral II

26/0226/02

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MUDANÇAS HISTÓRICAS MUDANÇAS HISTÓRICAS DO COMPORTAMENTO DA DO COMPORTAMENTO DA

MORALMORAL Nas sociedades antigas existiam Nas sociedades antigas existiam

duas classes de homensduas classes de homens::

Os livres – dotados de Os livres – dotados de comportamento moral socialmente comportamento moral socialmente aceitável e considerados como donos aceitável e considerados como donos absolutos de todo conceito do certo absolutos de todo conceito do certo e do errado e os escravos. e do errado e os escravos.

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Importante: Importante: Aristóteles opinava que uns homens Aristóteles opinava que uns homens

são livres e são livres e outros por natureza são outros por natureza são escravosescravos, e que está distinção é justa , e que está distinção é justa e útil. Neste sentido a posição ética e útil. Neste sentido a posição ética dominante era que os escravos eram dominante era que os escravos eram objeto de um tratamento desapiedado objeto de um tratamento desapiedado e feroz, isto é poderíamos tratá-los e feroz, isto é poderíamos tratá-los como um animal sem qualificação como um animal sem qualificação social e distante de todo conceito social e distante de todo conceito moral. moral.

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Na sociedade Feudal:Na sociedade Feudal:

Após o desaparecimento do mundo Após o desaparecimento do mundo Antigo a sociedade feudal tem outros Antigo a sociedade feudal tem outros traços da moral: Surge duas classes traços da moral: Surge duas classes fundamentais – fundamentais – Senhores feudais e Senhores feudais e CamponesesCamponeses servos: servos:

Os primeiros eram donos das terras e Os primeiros eram donos das terras e senhores absolutos e detinham senhores absolutos e detinham a a propriedade relativa dos Camponesespropriedade relativa dos Camponeses uma vez que as terras eram vendidas e uma vez que as terras eram vendidas e compradas com os camponeses servos. compradas com os camponeses servos. Sofriam as mais duras dificuldades da Sofriam as mais duras dificuldades da vida humanavida humana. .

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Importante:Importante: A igreja era um instrumento do A igreja era um instrumento do

Senhor supremo Deus, a qual todos Senhor supremo Deus, a qual todos os senhores feudais deviam os senhores feudais deviam vassalagem vassalagem exercia um poder exercia um poder indiscutível em toda vida culturalindiscutível em toda vida cultural, , ela ela dominava as regras moraisdominava as regras morais e valores e valores éticoséticos, sempre numa batalha , sempre numa batalha constante entre a constante entre a vontade de Deusvontade de Deus e e a a vontade do rei absolutista. vontade do rei absolutista.

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Revolução industrial. Revolução industrial. Surge uma sociedade capitalista, Surge uma sociedade capitalista, mais-mais-valiavalia, , SÉCULO XIX, na InglaterraSÉCULO XIX, na Inglaterra, vigora , vigora como fundamental a produção, o sistema como fundamental a produção, o sistema funciona apenas para produção de lucro, funciona apenas para produção de lucro, o operário passa a ser considerado o operário passa a ser considerado apenas como uma maquina. apenas como uma maquina. Crianças e Crianças e mulheres trabalhavam em condiçõesmulheres trabalhavam em condições precária, com mais de 12 horas em precária, com mais de 12 horas em trabalho forçado, strabalho forçado, surge à banalização do urge à banalização do ser humanoser humano,,

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Importante:Importante:

A Moral individualista e egoísta que A Moral individualista e egoísta que corresponde às relações sociais da corresponde às relações sociais da burguesia;burguesia;

A Moral corresponde valores A Moral corresponde valores dirigidos pela burguesia, criada pela dirigidos pela burguesia, criada pela classe dominante, dominação classe dominante, dominação pecuniária. .

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ATOS NORMATIVOS E ATOS NORMATIVOS E FACTUAIS DA MORAL FACTUAIS DA MORAL

ÉTICA ÉTICA Normativos: Estão nas regras que Normativos: Estão nas regras que

determinam imperativo que determinam imperativo que enunciam algo que deve ser. enunciam algo que deve ser.

Factual: Estão presentes nos fatos Factual: Estão presentes nos fatos morais constituídos por certos morais constituídos por certos comportamentos humanos que se comportamentos humanos que se realizam de forma voluntária. realizam de forma voluntária.

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Normativos Normativos Regras que postulam Regras que postulam determinados comportamento determinados comportamento

“ “sedes obedientes a vossos pais...”sedes obedientes a vossos pais...”

“ “Ama teu próximo como a te Ama teu próximo como a te mesmo”mesmo”

“ “Não mintais” ...Não mintais” ...

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Malaquias 3:10Malaquias 3:10 10 - 10 - Trazei todos os dízimosTrazei todos os dízimos à casa à casa

do tesouro, para que haja do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente até que não haja lugar suficiente para a recolherdes.para a recolherdes.

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Factual: atos de solidariedade Factual: atos de solidariedade voluntária... No qual X mostra-se voluntária... No qual X mostra-se solidário com Y. solidário com Y.

Cumprimento de uma promessa Cumprimento de uma promessa feita... feita...

II Samuel 9.1-13 Davi demonstra II Samuel 9.1-13 Davi demonstra solidariedade com a família de solidariedade com a família de Jônatas. Jônatas.

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II Samuel 9:1-13II Samuel 9:1-13 1 - E DISSE Davi: Há ainda alguém 1 - E DISSE Davi: Há ainda alguém

que tenha ficado da casa de Saul, para que tenha ficado da casa de Saul, para que lhe faça benevolência por amor de que lhe faça benevolência por amor de Jônatas?Jônatas?

2 - E havia um servo na casa de Saul 2 - E havia um servo na casa de Saul cujo nome era Ziba; e o chamaram à cujo nome era Ziba; e o chamaram à presença de Davi. Disse-lhe o rei: És tu presença de Davi. Disse-lhe o rei: És tu Ziba? E ele disse: Servo teu.Ziba? E ele disse: Servo teu.

3 - E disse o rei: 3 - E disse o rei: Não há ainda alguém Não há ainda alguém da casa de Saul para que eu use com da casa de Saul para que eu use com ele da benevolência de Deus?ele da benevolência de Deus? Então Então disse Ziba ao rei: Ainda há um disse Ziba ao rei: Ainda há um filho de filho de JônatasJônatas, , aleijado de ambos os pés.aleijado de ambos os pés.

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4 - E disse-lhe o rei: Onde 4 - E disse-lhe o rei: Onde está? E disse Ziba ao rei: Eis está? E disse Ziba ao rei: Eis que está em casa de Maquir, que está em casa de Maquir, filho de Amiel, em Lo-Debar.filho de Amiel, em Lo-Debar.

5 - Então mandou o rei Davi, e 5 - Então mandou o rei Davi, e o tomou da casa de Maquir, o tomou da casa de Maquir, filho de Amiel, de Lo-Debar.filho de Amiel, de Lo-Debar.

6 - E Mefibosete, filho de 6 - E Mefibosete, filho de Jônatas, o filho de Saul, veio a Jônatas, o filho de Saul, veio a Davi, e se prostrou com o Davi, e se prostrou com o rosto por terra e inclinou-se; e rosto por terra e inclinou-se; e disse Davi: Mefibosete! E ele disse Davi: Mefibosete! E ele disse: Eis aqui teu servo.disse: Eis aqui teu servo.

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7 - E disse-lhe Davi: 7 - E disse-lhe Davi: Não temas, Não temas, porque decerto usarei contigo de porque decerto usarei contigo de benevolência por amor de Jônatas, benevolência por amor de Jônatas, teu pai, e te restituirei todas as teu pai, e te restituirei todas as terras de Saul, teu pai, e tu sempre terras de Saul, teu pai, e tu sempre comerás pão à minha mesa.comerás pão à minha mesa.

8 - Então se inclinou, e disse: Quem 8 - Então se inclinou, e disse: Quem é teu servo, para teres é teu servo, para teres olhado para olhado para um cão morto tal como eu?um cão morto tal como eu?

9 - Então chamou Davi a Ziba, moço 9 - Então chamou Davi a Ziba, moço de Saul, e disse-lhe: de Saul, e disse-lhe: Tudo o que Tudo o que pertencia a Saul, e a toda a sua pertencia a Saul, e a toda a sua casa, tenho dado ao filho de teu casa, tenho dado ao filho de teu senhor.senhor.

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10 - 10 - Trabalhar-lhe-ás, pois, a terra, tu e teus Trabalhar-lhe-ás, pois, a terra, tu e teus filhos, e teus servos, e recolherás os frutos, filhos, e teus servos, e recolherás os frutos, para que o filho de teu senhor tenha pão para que o filho de teu senhor tenha pão para comer;para comer; mas Mefibosete, mas Mefibosete, filho de teu filho de teu senhor, sempre comerá pão à minha mesasenhor, sempre comerá pão à minha mesa. . E tinha Ziba quinze filhos e vinte servos.E tinha Ziba quinze filhos e vinte servos.

11 - E disse Ziba ao rei: Conforme a tudo 11 - E disse Ziba ao rei: Conforme a tudo quanto meu senhor, o rei, manda a seu quanto meu senhor, o rei, manda a seu servo, assim fará teu servo. servo, assim fará teu servo. Quanto a Quanto a Mefibosete, disse o rei, comerá à minha Mefibosete, disse o rei, comerá à minha mesa como um dos filhos do rei.mesa como um dos filhos do rei.

12 - E tinha Mefibosete um filho pequeno, 12 - E tinha Mefibosete um filho pequeno, cujo nome era Mica; e todos quantos cujo nome era Mica; e todos quantos moravam em casa de Ziba eram servos de moravam em casa de Ziba eram servos de Mefibosete.Mefibosete.

13 - Morava, pois, 13 - Morava, pois, Mefibosete em Mefibosete em Jerusalém, porquanto sempre comia à mesa Jerusalém, porquanto sempre comia à mesa do rei, e era coxo de ambos os pés.do rei, e era coxo de ambos os pés.

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O tema anterior nos conduz aos O tema anterior nos conduz aos principios. principios.

Moral e Moralidade.Moral e Moralidade.

A moral ética, A moral ética, não corresponde não corresponde apenas em regras de açãoapenas em regras de ação, mas , mas também comportamento também comportamento que deve que deve serser. .

Atitude em obedecer uma norma Atitude em obedecer uma norma cristã do amor e normativo, mas agir cristã do amor e normativo, mas agir por voluntariedade é moralidade. por voluntariedade é moralidade.

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Estamos diante do normativo ideal e Estamos diante do normativo ideal e o factual real. Saímos do plano da o factual real. Saímos do plano da ordem para a realização. ordem para a realização.

Nesse sentido a Nesse sentido a moralmoral é plano ideal e é plano ideal e moralidademoralidade é o plano real. é o plano real.

A ética de uma comunidade A ética de uma comunidade cristã cristã não pode está estabelecida apenas não pode está estabelecida apenas no idealno ideal. Ela deve concretizar-se no . Ela deve concretizar-se no plano realplano real, sair das normas e regras , sair das normas e regras para ações efetivas. para ações efetivas.

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A norma de moral tende a A norma de moral tende a transformar os atos em moralidade, transformar os atos em moralidade, é uma tendência natural pois a regra é uma tendência natural pois a regra possui uma exigência na essência do possui uma exigência na essência do ato normativo. ato normativo.

Importante: Importante: Não pode ser levantado um muro Não pode ser levantado um muro

intransponivel entre as duas esferas. intransponivel entre as duas esferas. Entre o normativo ou prescritivo e o Entre o normativo ou prescritivo e o pratico ou efetivo. pratico ou efetivo.

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Mateus 23:1-4 Mateus 23:1-4 1 - ENTÃO falou Jesus à multidão, e aos seus 1 - ENTÃO falou Jesus à multidão, e aos seus

discípulos,discípulos, 2 - 2 - Dizendo: Na cadeira de Moisés estão Dizendo: Na cadeira de Moisés estão

assentados os escribas e fariseus.assentados os escribas e fariseus. 3 - Todas as coisas, pois, que vos disserem 3 - Todas as coisas, pois, que vos disserem

que observeis, que observeis, observai-as e fazei-asobservai-as e fazei-as; mas ; mas não procedais em conformidade com as suas não procedais em conformidade com as suas obrasobras, porque , porque dizem e não fazem;dizem e não fazem;

4 - Pois 4 - Pois atam fardos pesados e difíceis de atam fardos pesados e difíceis de suportarsuportar, e os põem aos ombros dos homens; , e os põem aos ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-eles, porém, nem com o dedo querem movê-los;los;