Aula 2 Intersetorialidade

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Intersetorialidade CURSO Curso EaD Intersetorialidade Aula 2 - Atuação no Território

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Intersetorialidade

CURSO

Curso EaDIntersetorialidadeAula 2 - Atuação no Território

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Atuação no TERRITÓRIO“O território é o fundamento do trabalho, o lugar da residência, das trocas materiais e espirituais e do exercício da vida.”

Santos, M. 2002

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Estratégias para operacionalizar processos intersetoriais

Diagnóstico

Sistema Integrado de Dados

Planejamento

Intervenção

Registro

Avaliação

Replanejamento(refinamento; novas

estratégias)

Mapeamento Consulta

Monitoramento Gerenciamento de

Informações Etapas Metodológicas “Mapa do Caminho”

Eventos Coletivos Desenvolvimento de Capacidades Ações específicas

Acompanhamento do Planejamento Produção ativa de dados

Avaliar para orientar a tomada de decisão

Encontros Periódicos para conhecer, intervir, revisar, reordenar

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Planejamento Qual o problema ou a

necessidade da população? Qual a análise do contexto? Como abranger o maior

número de pessoas? O que fazer? Como fazer?

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O fazer intersetorial

• Faz a gente pensar? • Leva em consideração o conhecimento

que já temos sobre o assunto? • Ajuda a criar um conhecimento novo?• Ajuda a resolver as situações-problema do

dia a dia? • Aumenta o nosso interesse em conhecer

mais?

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Quanto mais repostas SIM, melhor será nossa forma de participar das soluções de problemas e enxergar nosso papel na solução dos mesmos.

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Qual é o Cenário

Atual?

Qual é o cenário

desejado?Os desafiose recursos

AÇÃO

Plano de Ação

Desenvolvimento de capacidades – Qualificação da Participação - Oficinas

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Planejamento

Visa responder às seguintes perguntas: O que fazer? Como fazer? Quem faz? Quando faz? Quanto faz? Com que recurso? Com qual resultado? Como medir o resultado?

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Planejamento

GERENCIAMENTO DAS INFORMAÇÕES•Melhoria de resultados•MUDAR

• Realizar • AGIR

Realização de tarefas combinadas

Capacitação das pessoas• Capacitação com base na temática

Processos:• Estratégicos• De apoio• Finalísticos

Acompanhamento dos processos COMBINAR

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MapeamentoProcesso de coleta e registro de informações e percepções sobre o território a partir da ótica de quem vive e convive no local, se destina a produzir informações que possam ser disponibilizadas e visualizadas de forma rápida, permitindo o planejamento participativo e integrado de programas e ações locais.

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Exemplo de Mapeamento

Mapeamento Digital Liderado por Adolescentes e Jovens

• Mapa georreferenciado de vulnerabilidades, criado através de oficinas com jovens e adolescentes.– Utilização de celulares Android com GPS e câmera integrados;– Upload automático das fotos tiradas com a devida descrição e

georreferenciamento;– Possibilidade de visualização por tipo de risco mapeado ou proximidade

geográfica;– Pesquisas por usuário, navegação ou palavra-chave.

• Mapeamento embasa a elaboração de planos de ação para a comunidade e recomendações para o governo.

Leia mais no Guia do Facilitador e veja os mapas em http://rio.unicef-gis.org

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Consultas ParticipativasAs consultas participativas podem se realizar de diferentes formas. Desde rodas de conversas, caixinhas coletando opiniões, debates, até instrumentos mais organizados e aplicados de modo individual e/ou coletivo.

A Plataforma dos Centros Urbanos desenvolve muitas experiências nesta estratégia. Dê uma olhada neste guia de monitoramento.

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Resolução de problema

Problema bem definido

Recursos Disponíveis Solução Ação

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Recursos Disponíveis

São tipos de recursos: Históricos Humanos Técnicos Materiais Logísticos Financeiros Políticos Afetivos Talentos/habilidades pessoais

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Matriz de Planejamento

META(OBJETIVO GERAL)

ESTRATÉGIA PRINCIPAL

PERÍODO RESPONSÁVEL

PROBLEMA

MEIO DE VERIFICAÇÃO

INDICADOR DE RESULTADO (meta)

INDICADOR DE PROCESSO(estratégia principal/atividades)

MEIO DE VERIFICAÇÃO

ATIVIDADES

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Grupos de TrabalhoComitês Intersetoriais Coordenação Gerenciamento Articulação

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Formação de profissionais

A formação acadêmica e os processos de educação continuada de profissionais que atuam nas políticas públicas demandam conteúdos técnicos para a ação intersetorial, mas fundamentalmente exige conteúdos e debates políticos que motivem a explicitação de compromissos e novas práticas pautadas na ética pública.

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Princípios PedagógicosIntersetorialidade na ação e Intersetorialidade na formação

Promove nos participantes: A autorreflexão sobre sua próprias experiência de vida; Facilita o diálogo a partir da escuta de diferentes

experiências; Amplia o acesso à informação e aos direitos; Gera experiências coletivas e apoio social; Favorece a reconstrução da realidade a partir de situações

concretas e soluções possíveis. FOTO: CEDAPS/ARQUIVO

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Estrutura do grupo

Verticalidade - A história, as experiências e circunstâncias pessoais de um membro do grupo são fundamentais para a construção coletiva.

Horizontalidade - Na medida em que se constituem em grupo, passam a compartilhar necessidades em função de objetivos comuns e criam uma nova história: a história do grupo.

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Comitês Intersetoriais

Comitê Central

Comitê Regional

Comitê Local

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Desenvolvimento de capacidades em processos intersetoriais deve ser realizado por diferentes tecnologias e práticas.

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Reunião é

Espaço de diálogo; Espaço de construção de saberes compartilhados; Espaço de tomada de decisão; Espaço de consolidação do processo; Momento de motivação; Encontro de tensões e conflitos necessários;

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Reunião é

Momento de consensos e construções coletivas; Momento de busca de complementariedade; Momento de construção de sentidos comuns; Momento de interconexões e conexões; Prática da INTERSETORIALIDADE!

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Aspectos necessários para melhor coordenar os trabalhos:

Visão Estratégica; Desenho e operacionalização de metodologias

colaborativas; Capacidade de registro e de compartilhamento

de informações; Gosto por trabalhar com grupos e com processos

democráticos e colaborativos; Implementação de técnicas participativas; Respeito e conotação positiva sobre as experiências

de vida;

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Aspectos necessários para melhor coordenar os trabalhos:

Ancorar sempre o que se deseja transmitir na fala ou experiência de algum participante do grupo;

Procurar sempre focar no tema grupal de cada encontroe conduzi-lo de modo que faça sentido para todos os envolvidos;

Apresentar fluência verbal e empatia; Sempre fazer a síntese final do tema grupal do

encontro.

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Os fóruns são espaços coletivos de debates orientados por temáticas selecionadas pelo conjunto dos participantes.

Esta é uma estratégia fundamental no âmbito da Plataforma dos Centros Urbanos.

Leia o nosso Guia e se inspire para organizar diferentes Fóruns Comunitários. Vale a pena!

Fóruns Comunitários

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Eventos coletivos (feiras, ações)

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RegistroRegistro é história. Por isso, tem de ser guardado e compartilhado de modo que seja acessível a todos os interessados. Lendo os registros, podemos superar dificuldades, erros, frustrações e avaliar o sucesso de grandes ideias. Caneta, papel, gravador e máquina fotográfica são elementos fundamentais para o registro. Sem tempo não há registro.

Tipos de registro: Filmagem; Fotografia; Gravação; Relatório.

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ComunicaçãoA comunicação é um processo que envolve a troca de informações. É uma forma importante de disseminar e dar visibilidade a fatos que ocorreram ou irão ocorrer. São tipos de comunicação: boletins, vídeos, spots para rádio, cartazes, anotações etc.

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"A ação intersetorial se efetiva nas ações coletivas. Porém, a construção da intersetorialidade se dá como um processo, já que envolve a articulação de distintos setores sociais possibilitando a descoberta de caminhos para a ação..."

Kleba et al, 2007

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Bibliografia EDMUNDO, Kátia, NUNES, Nilza Rogéria. Construção

compartilhada de soluções locais: guia de elaboração e gestão de projetos sociais. Rio de Janeiro: Cedaps, 2014.

ROCHA, Ives. Mapeamento digital liderado por adolescentes e jovens: guia do facilitador. Rio de Janeiro: Cedaps, 2014. Disponível em http://www.unicef.org/brazil/pt/guia_mapeamento_pcu1316.pdf

UNICEF. Fórum Territorial: Guia de orientação para os municípios da Plataforma dos Centros Urbanos para a realização de fóruns territoriais. Brasília: UNICEF, 2014. Disponível em http://www.unicef.org/brazil/pt/guia_foruns_territoriais_pcu1316.pdf

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Bibliografia UNICEF. Monitoramento de Indicadores Intramunicipais: um

foco na aferição da redução das desigualdades. Brasília: UNICEF, 2014. Disponível em http://www.unicef.org/brazil/pt/guia_monitoramento_pcu_ed1316_rev2.pdf

UNICEF. Plataforma dos Centros Urbanos. Brasília: UNICEF, 2014. Disponível em http://www.unicef.org/brazil/pt/guia_metodologia_pcu_ed1316rev2.pdf

UNICEF. Participação social nas políticas públicas nos territórios intramunicipais. Brasília: UNICEF, 2014. Disponível em http://www.unicef.org/brazil/pt/guia_participacao_social_pcu_1316rev2.pdf

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