Aula 2 - Princípios Método Mecanístico
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MECNICA DOS PAVIMENTOS
AULA II - FUNDAMENTOS DO MTODO MECANSTICO DE
DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS
Prof: Carlos Filho, M.Sc
Dimensionamento Mecanstico
FatoresAmbientais
Trfego MateriaisDisponveis
TcnicasConstrutivas
Parmetrosde Projeto
Variabilidadede cada item
Mtodo de Clculode Tenses
( e )
Parmetros deAcompanhamentodo Desempenho
Deciso Finaldas espessuras
Comparao entreVida Estimada e de Projeto
Estimativa de Vida til
Espessuras Adotadas
No Satisfaz
Satisfaz
FATORES CLIMTICOS NO DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOSFATORES CLIMTICOS NO DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS
ELEMENTOSDO CLIMA
mdia da atmosfera (TMA) temperatura oscilao diria e peridica da TMA
extremos mximos e mnimos
pluviosidade precipitao mdia anual mximos e mnimos mensais
FATORESDO CLIMA
latitude geogrfica altitude
- inclinao slida - cobertura vegetal
base - gelo e neve lquida - proximidade do mar
CLIMACLIMACONJUNTO DE FATORES
METEOROLGICOS QUE CARACTERIZAM O ESTADO MDIO DA ATMOSFERA E SUA
EVOLUO EM DETERMINADO LUGAR
REGIO TROPICAL CLIMA TROPICALREGIO TROPICAL CLIMA TROPICAL
PREDOMINNCIA DECLIMAS TROPICAIS MIDOS
temperatura mdia anual > 18 Ctemperatura mdia anual > 18 C pluviosidade > 1.500 mm/anopluviosidade > 1.500 mm/ano sem congelamento do subsolosem congelamento do subsolo
REGIO REGIO GEOGRFICAGEOGRFICA
TROPICALTROPICAL
Trpico de CapricrnioTrpico de Capricrnio
NDICE DE UMIDADE NDICE DE UMIDADE -- (IM)(IM)
(Ref:(Ref:Thornthwaite Moisture IndexThornthwaite Moisture Index -- TMI)TMI)
10060 ..ETP
DEFEXCIM EXCEXC -- excedente anual de gua excedente anual de gua DEFDEF -- dficit anual de guadficit anual de guaETPETP -- evapotranspirao potencial anualevapotranspirao potencial anual
W = C + P - ETw w umidade num tempo qualquerumidade num tempo qualquerC C capacidade de campocapacidade de campoP P precipitaoprecipitaoET ET evapotranspiraoevapotranspirao
P P -- ET > 0 ET > 0 excedente de gua (EXC)excedente de gua (EXC)P P -- ET < 0 ET < 0 deficiente de gua (DEF)deficiente de gua (DEF)
J F M A M J J A S O N DJ F M A M J J A S O N D
100100
200200
300300
mmmm
precipitaoprecipitao
evapotranspiraoevapotranspirao
excessoexcesso
deficinciadeficincia
BALANO HDRICOBALANO HDRICO
IM > 100 IM > 100 clima muito midoclima muito mido20 < IM < 100 20 < IM < 100 clima mido e subclima mido e sub--midomido0 < IM < 20 0 < IM < 20 clima secoclima seco
IM < 0 IM < 0 clima semiclima semi--rido e ridorido e rido
NDICE DE UMIDADE NDICE DE UMIDADE -- (IM)(IM)
J F M A M J J A S O N DJ F M A M J J A S O N D
100100
200200
300300
mmmm
precipitaoprecipitao
evapotranspiraoevapotranspirao
excessoexcesso
deficinciadeficincia
RIO DE JANEIRO RIO DE JANEIRO IM = + 5IM = + 5MANAUS MANAUS IM = + 33IM = + 33integrandointegrando--se ms a msse ms a ms
BRASILBRASIL clima mido clima mido 52%52% clima semi clima semi -- mido mido 20%20% clima super clima super -- mido mido 17%17% clima semi clima semi -- rido rido 11%11%
EFEITO DA TEMPERATURAEFEITO DA TEMPERATURA
RIGIDEZ DO REVESTIMENTORIGIDEZ DO REVESTIMENTO (deformabilidade) = f ((deformabilidade) = f (TemperaturaTemperatura))
2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 242 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24horas do diahoras do dia
2020
3030
1010
4040
5050
6060
7070TTsupsup
TT5 cm5 cmTT10 cm10 cm
TTarar
TempTempCC
pontos de mximos nopontos de mximos nocoincidem no tempocoincidem no tempo
5 cm5 cm
10 cm10 cm
15 cm15 cm
20 cm20 cm
Temp CTemp C20 24 28 32 36 4020 24 28 32 36 40
12 horas12 horas
18 horas18 horas
T T --
T +T +
menores variaes de menores variaes de T com a profundidadeT com a profundidade a 20 cm pouca variao a 20 cm pouca variao TT gradiente trmico variando de + parra gradiente trmico variando de + parra --ao longo do diaao longo do dia
ESTIMATIVA DA TEMPERATURAESTIMATIVA DA TEMPERATURA
BarberBarber(1957)(1957)
CHCarctgxCt262.0sen
CCH
eHTTT 2/122
xC
Vm
T = temperatura do pavimento profundidade xT = temperatura do pavimento profundidade xMottaMotta(1980)(1980)
Previso da temperatura na superfcie dos pavimentos em algumas cidades brasileriasPreviso da temperatura na superfcie dos pavimentos em algumas cidades brasilerias
ProgramaProgramaSHRPSHRP
ar
ar
TTlatlatTT
min
max ..... 781795450242228900061802
Mtodo de Mtodo de SouthgateSouthgate
T(y,t) = f(Tar, Tsup)T(y,t) = f(Tar, Tsup)
T superfcie + mdia das temperaturas T superfcie + mdia das temperaturas do ar nos cinco dias anterioresdo ar nos cinco dias anteriores
TT
z = 15 cmz = 15 cm
z = 10 cmz = 10 cmz = 10 cmz = 10 cm
nmero NN= 365. VMD.P.FVFV por veculo ou por tipo de eixoFV= FE x FC
FC diferentes
Formas de considerar o trfego
TRFEGOTRFEGO
CLASSIFICAO DOS VECULOSCLASSIFICAO DOS VECULOS
Cargas mximas legais (kg)Cargas mximas legais (kg)(Lei n 7408 )(Lei n 7408 )
eixo simpleseixo simplesroda simplesroda simples
eixo simpleseixo simplesroda duplaroda dupla
eixo tandemeixo tandemduploduplo
eixo tandemeixo tandemtriplotriplo
peso total dopeso total doveculoveculo
6.0006.000 6.7506.750
10.000 10.000 11.50011.500
17.850 17.850 19.35019.350
26.70026.700 29.03029.030
47.25047.250
comcommultamulta
Contagem volumtrica classificatria dos Contagem volumtrica classificatria dos veculos comerciais (DNER):veculos comerciais (DNER):
3 dias consecutivos de contagem durante3 dias consecutivos de contagem durante24 horas e de pesagem durante 8 horas24 horas e de pesagem durante 8 horas
TRFEGOTRFEGO
POSSIBILIDADESDE CONSIDERAO
TRFEGOTRFEGOCONSTANTECONSTANTE
VECULOVECULOCONSTANTECONSTANTE
TRFEGO E VECULOTRFEGO E VECULOVARIVEISVARIVEIS
h = f(Pmax)h = f(Pmax)Transformao do trfego emTransformao do trfego emcarga de roda simples equivalentecarga de roda simples equivalente
h = f(N)h = f(N)Transformao do trfego emTransformao do trfego emn de repeties do eixo padron de repeties do eixo padro
P = 18.000 lbP = 18.000 lb
h = f(Pi,Ni)h = f(Pi,Ni)
(Mtodo USACE)(Mtodo USACE)
(Mtodo DNER)(Mtodo DNER)
(Mtodo PCA)(Mtodo PCA)
hh
subleito
ESWLESWL
APLICAOAPLICAO aeroportosaeroportos
Rv p/ carga pesada e pouco trfegoRv p/ carga pesada e pouco trfego
APLICAOAPLICAO maioria dos mtodos semimaioria dos mtodos semi--empricosempricos
Mtodos mecansticosMtodos mecansticos
Mdulo de Resilincia de solos e britas
Por definio:Mdulo de resilincia de um solo a relao
entre a tenso desvio ( d ) aplicada repetidamente e a deformao elstica axial (a ) resultante, para uma certa condio de ensaio ( nmero de repeties da carga, tempo de aplicao, frequncia, umidade, densidade, tipo de compactao, etc)
MR= d / aEnsaio: triaxial dinmico DNER ME 131/94
DEFORMABILIDADE DE SOLOS E AGREGADOSDEFORMABILIDADE DE SOLOS E AGREGADOS
LIMITAES DOSLIMITAES DOSENSAIOS ESTTICOS ENSAIOS ESTTICOS
CONVENCIONAISCONVENCIONAIS
1) pequenas deformaes na ruptura2) CBR ruptura localizada3) pavimentos carregamento repetido
00
ENSAIO TRIAXIAL DINMICOENSAIO TRIAXIAL DINMICO
3 = conste
1 = 3 + d = varivel
PULSOS DE CARGA
0.1 s0.9 s
Freqncia do ensaio = 1 Hz
d
t
ENSAIO TRIAXIAL DE CARGA REPETIDAENSAIO TRIAXIAL DE CARGA REPETIDA
LVDTLVDT
CILINDRO DECILINDRO DEPRESSOPRESSO
AR COMPRIMIDOAR COMPRIMIDO
CLULA TRIAXIALCLULA TRIAXIAL
hh15 3015 3010 2010 207.5 157.5 155 105 10
h
A deformabilidade elstica dos solos compactados Em geral altamente dependente do
estado de tenses: E no linear Portanto necessrio se definir modelos
de comportamento resiliente de solosf(3, d)
que variam com a natureza do solo, densidade, umidade e grau de saturao
MODELOS DE COMPORTAMENTO RESILIENTE
Classificao das caratersticas resilientes dos solos
3
MMRR
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5
1.000
3.000
4.000
DNER PRO 269/94 - Projeto de Restaurao de Pavimentos Flexveis------- TECNAPAV -------
f(CBR, % silte)
2.000
II
IIII
IIIIII
% silte% silte
35 35 a 65 35 35 a 65 6565CBRCBR
1010
6 a 96 a 9
2 a 52 a 5
I II III
II II III
III III III
CARACTERSTICAS RESILIENTES DOS SOLOS
SOLOS GRANULARESSOLOS GRANULARES
log log 33
log Mlog MRR
0.01 0.1 1.0 10 100
10
1.000
10.000
100
KK221KK11
231K
R KM
modelo linear(escala log-log)
CARACTERSTICAS RESILIENTES DOS SOLOS
TENDNCIATENDNCIAATUALATUAL
log log