Aula 2 (Tectônica de Placas)

33
CURSO: LICENCIATURA EM GEOGRAFIA DISCIPLINA: GEOLOGIA Prof. Ms. Waldir Wagner Campos

description

Aula 2

Transcript of Aula 2 (Tectônica de Placas)

Page 1: Aula 2 (Tectônica de Placas)

CURSO: LICENCIATURA EM GEOGRAFIADISCIPLINA: GEOLOGIA

Prof. Ms. Waldir Wagner Campos

Page 2: Aula 2 (Tectônica de Placas)

TECTÔNICA DE PLACAS

FACULDADE SUMARÉCURSO: LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

DISCIPLINA: GEOLOGIA

Prof. Ms. Waldir Wagner Campos

Page 3: Aula 2 (Tectônica de Placas)

CALENDÁRIO – DATA DAS ATIVIDADES

Caros Alunos:ANOTEM – URGÊNCIA MÁXIMAAs datas são impreteríveis. Não serãoadmitidos atrasos em hipótese alguma.

Prova: 07 / 04.

Trabalho – questões dissertativasreflexivas (para ser realizadas em grupode até 5 integrantes. Entrega dia 07 / 04.

Page 4: Aula 2 (Tectônica de Placas)

DERIVA CONTINENTAL

Formulada pelo alemão Alfred Wegener, queobservou o “encaixe” aparentemente perfeito queexiste entre o continente africano e a América do Sul.

Observou que as rochas destes dois continentes sãotambém muito parecidas em relação à idade ecomposição mineralógica.

Também foi encontrado pólen e fósseis de espéciesque só existem atualmente na América em soloafricano.

A partir disso, Wegener pensou que os continentesnem sempre estariam dispostos da maneira fixa.

TEIXEIRA , et al., 2000.

Page 5: Aula 2 (Tectônica de Placas)

DERIVA CONTINENTAL

Wagener não conseguiu explicar como estas massascontinentais se moviam. As forças envolvidas e a velocidadedo movimento não foram comprovadas.

FIGURA 1 : Pangeia.

Alfred Wegener considerou que, há mais de 200 milhões de anos, todas as massas continentais existentes estavam concentradas em um supercontinente, que ele denominou como Pangeia (todas as terras).

TEIXEIRA , et al., 2000.

Page 6: Aula 2 (Tectônica de Placas)

DERIVA CONTINENTAL: EVIDÊNCIAS DE WEGENERF

IGU

RA

2: A

lfred

Weg

ener

.FIGURA 3: Geográfica – encaixedas linhas de costa.

FIGURA 4: Paleontológica –fósseis de glossopteris(gimnosperma primitiva).

FIGURA 5: Climática – Glaciaçõeshá 300 milhões de anos AP.

PRESS et al., 2006; TEIXEIRA , et al., 2000.

Page 7: Aula 2 (Tectônica de Placas)

Wegener acreditava que os continentes flutuavamcomo barcos sobre a crosta oceânica sólida.

As evidências convincentes começaram com aexploração do fundo oceânico ocorrida após aSegunda Guerra Mundial (1939-1945). O uso desonares possibilitou o mapeamento da DorsalMesoatlântica submarina e a descoberta de um valeprofundo em forma de fenda, ou rifte. Os terremotosno oceano Atlântico ocorrem próximos a esse valeem rifte. A maioria dos terremotos é gerada porfalhamento tectônico, esses resultados indicaramque o rifte era uma feição tectomcamente ativa.

TECTÔNICA DE PLACAS

PRESS et al., 2006; TEIXEIRA , et al., 2000.

Page 8: Aula 2 (Tectônica de Placas)

FIGURA 6: Assoalho oceânico destacando vales em rifte com formade fendas.

TECTÔNICA DE PLACAS

PRESS et al., 2006; SUERTEGARAY, 2003; TEIXEIRA , et al., 2000.

Page 9: Aula 2 (Tectônica de Placas)

TECTÔNICA DE PLACAS

FIGURA 7: Ambiente geologicamente mais ativo. Intenso fluxotérmico e atividade sísmica e vulcânica. TEIXEIRA , et al., 2000.

Page 10: Aula 2 (Tectônica de Placas)

TECTÔNICA DE PLACASFIGURA 7: Círculo de fogo com

vulcões ativos (círculos

vermelhos grandes) e terremotos (círculos pretos

pequenos). Onde ocorre a reciclagem do assoalho

oceânico.

PRESS et al., 2006

Page 11: Aula 2 (Tectônica de Placas)

TECTÔNICA DE PLACAS – PRINCIPAIS EVIDÊNCIAS

FIGURA 8: Geocronologia indicando que as rochas dofundo oceânico eram cada vez mais jovens conformese aproximavam da dorsal.

TEIXEIRA , et al., 2000.

Page 12: Aula 2 (Tectônica de Placas)

TECTÔNICA DE PLACAS – PRINCIPAIS EVIDÊNCIAS

FIGURA 9: Rochas guardam um registro magnético (do campo vigente), da época de sua formação, em seus minerais ferromagnéticos. Expansão do assoalho oceânico e Reversões do campo geomagnético.

PRESS et al., 2006.

Page 13: Aula 2 (Tectônica de Placas)

Estabelecida em definitivo em 1968, tendo como base osestudos e evidencias divulgadas por Harry Hess e RobertDietz.

TECTÔNICA DE PLACAS – PRINCIPAIS EVIDÊNCIAS

FIGURA 10: Arthur Holmes, em 1928, foi o primeiro a considerar que ascorrentes de convecção arrastaram os continente com a consequente formaçãode montanhas na borda onde as correntes estão descendo e desenvolvimentode assoalho oceânico no lugar da abertura, onde as correntes estãoascendendo. PRESS et al., 2006; TEIXEIRA , et al., 2000.

Page 14: Aula 2 (Tectônica de Placas)

TECTÔNICA DE PLACASA teoria conseguiu explicar, satisfatoriamente, osprocessos geológicos.

A Iitosfera é fragmentada em aproximadamente 15grandes placas, que deslizam, convergern ou seseparam. Movendo-se sobre a astenosfera.

Tipos básicos de limites:• Em limites divergentes, as placas afastam-se e uma

nova litosfera é criada (a área da placa aumenta).• Em limites convergentes, as placas juntam-se e uma

delas é reciclada, retornando ao manto (a área daplaca diminui).

• Em limites transformantes, as placas deslizamhorizontalmente uma em relação à outra (a área daplaca permanece constante).

Page 15: Aula 2 (Tectônica de Placas)

TECTÔNICA DE PLACAS – FORÇAS INDUTORAS

FIGURA 11: Correntes convectivasmantélicas responsáveis pelomovimento da litosfera sobre aastenosfera.

PRESS et al., 2006; SUERTEGARAY, 2003;TEIXEIRA , et al., 2000.

Page 16: Aula 2 (Tectônica de Placas)

TECTÔNICA DE PLACAS

FIGURA 12: Detalhe das principais placas tectônicas.

Page 17: Aula 2 (Tectônica de Placas)

TECTÔNICA DE PLACAS

FIGURA 13: Mosaicoatual e tipos de limitesde placas. Esta vistacartográfica da Terrae do relevo do fundodo mar mostra os trêstipos básicos delimites de placas.

PRESS et al., 2006.

Page 18: Aula 2 (Tectônica de Placas)

TECTÔNICA DE PLACAS

FIGURA 14: Detalhe do contato entre as Placas deNazca e Sul-Americana e Africana. PRESS et al., 2006.

Page 19: Aula 2 (Tectônica de Placas)

TECTÔNICA DE PLACAS – FORMAÇÃO DE OCEANOS

Figura 15: Fragmentação de uma massa continental edesenvolvimento de margens continentais passivas.

Page 20: Aula 2 (Tectônica de Placas)

LIMITES DIVERGENTES

Figura 16: Dorsais oceânicas ou “montanhas submarinas”.Mesoatlântica Sudeste IndianoLeste-Pacífico

Page 21: Aula 2 (Tectônica de Placas)

LIMITES CONVERGENTES

Oceano-oceano: uma placa desce abaixo da outraem um processo conhecido como subducção, dandoorigem à fossas submarinas. A fossa das Marianas,no Oeste do Pacífico, o oceano atinge sua maiorprofundidade. de cerca de 10 km.

PRESS et al., 2006;TEIXEIRA , et al.,2000.

Figura 17: Limiteoceano-oceano.Formando arco deilhas.

Page 22: Aula 2 (Tectônica de Placas)

LIMITES CONVERGENTES

Oceano-continente: a placa continental, mais leve,monta (cavalga) a placa oceânica. O enrugamento eo soerguimento da borda continental produz umcinturão de montanhas paralela à fossa de marprofundo. As fortes colisões produzem terremotos.

PRESS et al., 2006

Figura 18: Limite oceano-continente.

Page 23: Aula 2 (Tectônica de Placas)

LIMITES CONVERGENTESContinente-continente: não há subducção do tipooceânica, já que as placas têm a mesma densidade.Há um regime compressivo com terremotos eenrugamento da crosta.

Figura 19: Limite continente-continente.

PRESS et al., 2006.

Page 24: Aula 2 (Tectônica de Placas)

LIMITES CONVERGENTES

Figura 20: Himalaia.

Page 25: Aula 2 (Tectônica de Placas)

LIMITES CONVERGENTES – COLISÕES

A. Oceânica – Continental

B.Oceânica – Oceânica

C.Continental – Continental

Figura 21: Tipos de colisões convergentes. PRESS et al., 2006; TEIXEIRA , et al., 2000.

Page 26: Aula 2 (Tectônica de Placas)

LIMITES TRANSFORMANTES

Em limites onde as placas deslizam uma em relaçãoà outra, a litosfera não é nem criada nem destruída.Esses limites são faIhas transformantes: fraturas aolongo das quais ocorre um deslocamento relativo àmedida que o deslizamento horizontal aconteceentre blocos adjacentes.. Alterações brusca develocidade de deslocamento podem ocasionargrandes terremotos, como o que destruiu a cidade deSão Francisco em 1906.

PRESS et al., 2006; TEIXEIRA , et al., 2000.

Page 27: Aula 2 (Tectônica de Placas)

LIMITES TRANSFORMANTES

Figura 22: Modelo da Falha de Santo André. PRESS et al., 2006.

Page 28: Aula 2 (Tectônica de Placas)

LIMITES TRANSFORMANTES

Figura 23: Falha de Santo André.

Page 29: Aula 2 (Tectônica de Placas)

LIMITES – CONSEQUENCIAS NA LITOSFERA

Figura 24: Limites.

Page 30: Aula 2 (Tectônica de Placas)

RECONSTRUÇÕES: A DANÇA DOS CONTINENTES

Figura 25: Posições das massas continentais.PRESS et al., 2006; TEIXEIRA , et al., 2000.

Page 31: Aula 2 (Tectônica de Placas)

RECONSTRUÇÕES: A DANÇA DOS CONTINENTES

Figura 26: Posiçõesrelativas das massascontinentais.

SUERTEGARAY, 2003

Page 32: Aula 2 (Tectônica de Placas)

RELEVO E VEGETAÇÃO

Figura 27: Formação do relevo terrestre – solo, vegetação eclima.

Page 33: Aula 2 (Tectônica de Placas)

REFERÊNCIAS

PRESS, et al. Para entender a Terra. Tradução de Rualdo Menegat(Coord.) et al. Porto Alegre: Bookman, 2006.

SUERTEGARAY, (ORG.) Terra: feições ilustradas. Porto Alegre: Ed.UFRGS, 2003.

TEIXEIRA , et al. (Org.). Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Texto,2000.