Aula 20 Habilidades

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Respostas Aula 20 1. O que são sinais vitais? Descreva cada um deles. A observação e registro da temperatura, do pulso, da respiração e da pressão arterial fazem parte da avaliação global do paciente, seja qual for a infermidade ou órgão comprometido. Nas unidades de Terapia intensiva, onde costuma haver supervalorização dos elementos fornecidos pela monitorização eletrônica, os sinais vitais avaliados clinicamente estão voltando a ser valorizados para adequada observação dos pacientes graves. Obtidos de hora em hora ou a intervalos maiores, dependendo da gravidade de cada caso, são anotados em tabelas ou sob a forma de gráficos, o que possibilita conhece-los num lançar de olhos, inclusive sob o aspecto evolutivo. (exame clínico porto) pag 271 pdf 2. Quais são os tipos do termômetro e como devem ser utilizados? Os tipos principais são de mercúrio e digital. Podem ser de vidro, timpânicos ou sondas eletrônicas digitais. No caso de determinação de temperaturas orais, você pode optar por um termômetro de vidro ou eletrônico. No caso do de vidro, balance-o até que a temperatura atinja 35ºC ou menos e introduza-o sob a língua do paciente, peça para feixar a boca e aguarde entre 3 e 5 minutos. Em seguida, faça a leitura, reintroduza o termômetro por 1 minuto e realize uma nova leitura. Se a temperatura ainda estiver subindo, repita o processo até que a leitura se estabilize. Não se esqueça que líquidos quentes e frios ou ate mesmo o fumo pode influenciar nas leituras de temperatura. Nessas situações, é melhor adiar a determinação da temperatura pro 10 a 15 minutos. Se estiver usando termômetro eletrônico, introduza com cuidado a capa descartável na sonda e coloque o termômetro debaixo da língua. Peça o paciente para fechar os lábios e , depois, observe atentamente as leituras digitais. Em geral o registro adequado da temperatura demora cerca de 10 segundos. No caso da temperatura retal, pedir ao paciente para deitar de lado com os quadris fletidos. Opte por um termômetro retal com a ponta curta e grossa, lubrifique-a e introduza-o em uma extensão de cerca de 3 a 4 cm no canal, na direção do umbigo. Retire-o e faça a leitura após 3 minutos. Uma outra alternativa é usar o termômetro eletrônico após lubrificar a capa da sonda. Aguarda 10 minutos para que apareça o registro da leitura digital. A temperatura da membrana timpânica é cada vez mais usada, pois é rápida, segura e confiável, quando adequadamente realizada. Assegure-se que o canal auditivo externo esteja livre de serúmen. Posicione a sonda no canal, de forma que o raio infravermelho fique centrado na membrana timpânica (caso contrário a medida será invalida). Aguarde 2 a 3 segundos ate o surgimento das leituras de temperaturas digitais. Este método mede a temperatura central do corpo, que é cerca de 0,8º C maior do que a temperatura oral.

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1. O que são sinais vitais? Descreva cada um deles. A observação e registro da temperatura, do pulso, da respiração e da pressão arterial fazem parte da avaliação global do paciente, seja qual for a infermidade ou órgão comprometido. Nas unidades de Terapia intensiva, onde costuma haver supervalorização dos elementos fornecidos pela monitorização eletrônica, os sinais vitais avaliados clinicamente estão voltando a ser valorizados para adequada observação dos pacientes graves. Obtidos de hora em hora ou a intervalos maiores, dependendo da gravidade de cada caso, são anotados em tabelas ou sob a forma de gráficos, o que possibilita conhece-los num lançar de olhos, inclusive sob o aspecto evolutivo. (exame clínico porto) pag 271 pdf

2. Quais são os tipos do termômetro e como devem ser utilizados? Os tipos principais são de mercúrio e digital. Podem ser de vidro, timpânicos ou sondas eletrônicas digitais.No caso de determinação de temperaturas orais, você pode optar por um termômetro de vidro ou eletrônico. No caso do de vidro, balance-o até que a temperatura atinja 35ºC ou menos e introduza-o sob a língua do paciente, peça para feixar a boca e aguarde entre 3 e 5 minutos. Em seguida, faça a leitura, reintroduza o termômetro por 1 minuto e realize uma nova leitura. Se a temperatura ainda estiver subindo, repita o processo até que a leitura se estabilize. Não se esqueça que líquidos quentes e frios ou ate mesmo o fumo pode influenciar nas leituras de temperatura. Nessas situações, é melhor adiar a determinação da temperatura pro 10 a 15 minutos. Se estiver usando termômetro eletrônico, introduza com cuidado a capa descartável na sonda e coloque o termômetro debaixo da língua. Peça o paciente para fechar os lábios e , depois, observe atentamente as leituras digitais. Em geral o registro adequado da temperatura demora cerca de 10 segundos.No caso da temperatura retal, pedir ao paciente para deitar de lado com os quadris fletidos. Opte por um termômetro retal com a ponta curta e grossa, lubrifique-a e introduza-o em uma extensão de cerca de 3 a 4 cm no canal, na direção do umbigo. Retire-o e faça a leitura após 3 minutos. Uma outra alternativa é usar o termômetro eletrônico após lubrificar a capa da sonda. Aguarda 10 minutos para que apareça o registro da leitura digital.A temperatura da membrana timpânica é cada vez mais usada, pois é rápida, segura e confiável, quando adequadamente realizada. Assegure-se que o canal auditivo externo esteja livre de serúmen. Posicione a sonda no canal, de forma que o raio infravermelho fique centrado na membrana timpânica (caso contrário a medida será invalida). Aguarde 2 a 3 segundos ate o surgimento das leituras de temperaturas digitais. Este método mede a temperatura central do corpo, que é cerca de 0,8º C maior do que a temperatura oral.A temperatura axilar leva 5 a 10 minutos para ser registrada e costuma ser considerada menos precisa que outras medidas.Obs: a temperatura o oral não deve ser utilizada em caso de pacientes inconscientes, inquietos e que não conseguem fechar a boca.

3. Como deve ser aferida a temperatura? Quais os valores normais? Quais as terminologias utilizadas? Os locais de verificação da temperatura habituais são o oco axilar, podendo também ser tomada na boca e no reto. É importante conhecer as diferentes fisiologias existentes entre os três locais, porque em certas situações patológicas ( abdome agudo, afecções pélvicas inflamatórias) devem ser medidas as temperaturas axilar e retal, tendo um valor clínico uma diferença maior que 0,5º C.TEMPERATURA AXILAR: 35,5 A 37º CTEMPERATURA BUCAL: 36 A 37,4ºCTEMPERATURA RETAL: 36 A 37,5º C.

4. Como deve ser aferida a frequência respiratória? Quais os valores normais? Quais as terminologias utilizadas? Observe a frequência, ritmo, profundidade e esforço respiratórios. Conte o número de respirações em um minuto por insperção visual ou por uma ausculta sutil sobre a traquéia do paciente com o estetoscópio, realizada durante o exame de cabeça e pescoço ou do tórax. Normalmente, o adulto respira de 14 a 20 vezes por minuto,

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com um padrão tranquilo e regular. Um suspiro ocasional é normal. Verificar se existe prolongamento da respiração.

5 – Atualmente os estetoscópios se dividem, basicamente, em duas categorias:

Os convencionais (ou mecânicos) e os eletrônicos

A) Olivas auriculares ou peças auriculares: São pequenas peças cônicas que propiciam uma perfeita adaptação ao meato auditivo, de modo a criar um sistema fechado entre o ouvido e o aparelho.

b) Armação metálica provida de mola: põe em comunicação as peças auriculares com o sistema flexível de borracha. A armação metálica, ao se encurvar para dentro, desvia-se ligeiramente para frente, de modo a estabelecer uma conexão retilínea entre esta e o conduto auditivo. A mola metálica serve para proporcionar um perfeito ajuste do aparelho. É necessário que a mola não seja nem muito rígida nem muito flexível. No primeiro caso, torna-se incomoda; no segundo, a conexão fica imperfeita, com prejuízo para a transmissão de sons.

c) tubos de borracha: em geral são usados tubos com diâmetro entre 0,3 e 0,5 cm e comprimento de 25 a 30 cm. Estas medidas são consideradas as que possibilitam o melhor rendimento acústico para o aparelho.

d) receptores: existem dois tipos fundamentais: o de campanula e o de diafragma. A de campanula usual tem tem diâmetro de 2,5 cm. O receptor da campanula é mais sensível a sons de menor frequência. O receptor do diafragma dispõe de uma membrana semirrígida e tem diâmetro de 3 a 3,5 cm. Esse ultimo tipo é adequado para ausculta em geral.

Há conveniência em adotar rotineiramente um modelo que reúna dos dois tipos de receptores acompanhados de um mecanismo que ponha em ação o receptor que se queira usar.

Existe um modelo especial de estetoscópio, baseado em um sistema amplificador eletrônico, de especial utilidade para as pessoas com déficit auditivo. Para os que tem audição dentro dos limites normais, não há vantagem no uso deste estetoscópio. O estetoscópio eletrônico amplia o som dezenas de vezes e permite sintonização para sons de baixa e alta frequência, dispondo também de dispositivo que permite gravar e dar saída para um alto-falante.

6 - Como deve ser aferida a frequência cardíaca? Quais os valores normais? Quais as terminologias utilizadas? O exame dos pulsos arteriais permite contar a frequência cardíaca e determinar seu ritmo, avaliar a amplitude e o contorno da onda de pulso e, ás vezes, detectar obstruções ao fluxo sanguíneo. O pulso radial costuma ser utilizado para avaliar a frequência cardíaca. Com as polpas do indicador e do dedo médio, comprima a artéria radial até detectar uma pulsação máxima. Caso o ritmo esteja regular e a frequência pareça estar nomal, conte a frequência durante 15 segundos e multiplique por 4. Se a frequência estiver anormalmente lenta ou rápida, contudo, conte durante 60 segundos. Quando o ritmo está irregular , a frequência deve ser avaliada pela ausculta cardíaca, pois batimentos que ocorrem antes dos outros podem não ser detectados na periferia fazendo assim com que a frequência cardíaca seja grosseiramente subestimada.

Habitualmente a artéria radial situa-se entre a apófise estiloide do rádio e o tendão dos flexores. Para paupá-la empregam-se as polpas do dedo indicador e médio, variando a força da compressão até obter-se o impulso máximo.. O polegar se fixa delicadamente no dorso do punho do paciente. O examinador usa a mão direita para examinar o pulso esquerdo do paciente e vice-versa. Ademais a mão do paciente deve repousar no leito ou na mesa de exame em completa supinação.Frequência: É necessário contar sempre um numero de pulsações durante um minuto inteiro, comparando-se estes valores com o número de batimentos cardíacos. A frequência do pulso varia com a idade e em diversas outras condições fisiológicas. Em pessoas adultas, considera-se normal a frequência de 60 a 100 batimentos por minuto, em repouso. Acima de 100 pulsações designa-se taquisfigmia ou, como é mais usado na linguagem comum: taquicardia. Em várias condições como exercício, emoção e gravidez ocorre taquicardia. Bradisfigmia ou bradicardia significa menos de 60 pulsações por minuto. Não é raro tal achado em pessoas normais, especialmente em atletas, contudo bradicardia costuma indicar anormalidade cardíaca ou extracardíaca.