Aula 3 - Eletrodos Revestidos

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Processos de Fabricação II Fábio Rosa

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Explicação sobre eletrodos Revestidos

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Processos de Fabricação II

Fábio Rosa

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Arco elétrico

Arco elétrico Denominamos arco elétrico ou arco voltaico a passagem de uma corrente

elétrica através de um gás.

Transformar energia elétrica em térmica.

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Aquecer o gás existente entre o eletrodo e

a peça e sujeitá-lo a um bombardeio eletrônico.

Basta que se disponha de uma diferença de

potencial elétrico entre a peça e o eletrodo.

Ao tocar o eletrodo na peça a tensão cai

rapidamente.

Corrente vai a valores muito próximos da

corrente de curto-circuito.

Com o gás ionizado, geram-se vapores

metálicos que também se ionizarão

prosseguindo o ciclo.

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1. Introdução

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2. Equipamentos

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2.1 Fonte de energia

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2.2 Porta-eletrodo

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2.3. Cabos e conexões

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3. Consumíveis

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Classificação dos eletrodos

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A Sociedade Americana de Soldagem (AWS) criou um padrão para a identificação dos

eletrodos revestidos.

E 6013

- eletrodo com 60 000 psi,

- para soldar em todas as

posições

- CC+, CC- ou CA

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Cuidados com os eletrodos revestidos

Os eletrodos revestidos devem ser manuseados e guardados de acordo com as instruções dos fabricantes.

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4. Parâmetros do processo

As principais variáveis operatórias são:

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4.1 Tipo e diâmetro do eletrodo

O diâmetro do eletrodo, seu tipo e espessura do revestimento determinam a faixa de

corrente em que estes pode ser utilizado.

A seleção do diâmetro deve ser

baseada:

- espessura do metal a ser soldado;

- na posição de soldagem;

- no tipo de junta.

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4.2 Tipo, polaridade e valor da corrente de soldagem

Principal parâmetro

Aumenta taxa de fusão do eletrodo, o volume da poça

de fusão, a penetração e a largura do cordão.

Controla o volume da poça de fusão

Penetração da solda no metal base

Corrente muito alta

Difícil controle da poça de fusão

Degradação do revestimento

Respingos excessivos

Correntes baixas fusão ineficiente

Definida em função: - Do diâmetro e do material da alma do eletrodo - Do tipo e espessura do revestimento - Posição de soldagem

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A escolha da polaridade se dá em função do tipo e do diâmetro do eletrodo.

O tipo de corrente e sua polaridade afetam a forma e as dimensões da poça de fusão e a

transferência de metal de adição.

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4.3 Tensão

Depende do diâmetro de eletrodo, da corrente de soldagem e do comprimento do arco.

A tensão de operação do arco tende a aumentar

Arco curto

- Maior penetração - Solda menos espalhada - Menos respingo - Cordões estreitos com excesso de reforço - Interrupções frequentes

Arco Longo

- Menor penetração - Mais respingos - Proteção deficiente - Maior porosidade

- com o aumento do diâmetro do eletrodo; - com o aumento da corrente de soldagem;

- com o aumento do comprimento do arco.

Comprimento ideal:

- Entre 0,5 e 1,1

vezes o diâmetro da

alma do eletrodo

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4.4 Velocidade de soldagem

Tipo do eletrodo

Diâmetro de sua alma

Corrente de soldagem

Velocidades muito altas

Velocidades muito baixas Cordão mais largo com penetração e reforço

excessivo.

cordão estreito e baixa penetração, aspecto ruim

do cordão de solda.

Metal-base

Metal de adição

Geometria da junta.

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5. Descontinuidades do processo

Dificuldades na abertura do arco

- Mau contato no circuito de soldagem;

- Baixa Intensidade de corrente.

Respingos

- Corrente muito elevada;

- Arco longo;

- Eletrodo úmido.

Porosidade

- Umidade do eletrodo;

- Velocidade de soldagem muito alta; - Impurezas no eletrodo ou no metal base; - Corrente de ar atmosférico na poça de fusão.

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Mordedura

- Intensidade de corrente muito elevada

- Chanfro muito estreito; - Velocidade de soldagem muito alta.

Falta de penetração

- Espessura muito elevada;

- Má preparação da junta;

- Diâmetro de eletrodo inadequado;

- Intensidade de corrente muito baixa;

- Velocidade de soldagem muito alta.

Inclusão de escória

- Má limpeza na junta;

- Manipulação inadequada do eletrodo.

Arco Instável

- Eletrodos danificados;

- Mau contato elétrico.

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6. Vantagens e desvantagens do processo

- Baixo custo de aquisição dos equipamentos;

- Ideal para soldagens em locais de acesso

restrito graças à geometria do eletrodo;

- Permite a soldagem dos principais metais

empregados na indústria, desde com o

eletrodo correto;

- Permite a soldagem em todas as posições,

desde com o eletrodo devidamente

selecionado.

Vantagens Desvantagens

- É um dos processos com menor taxa de

deposição de material;

- Requer boa habilidade manual de soldadores;

- Dificuldade em empregar o processo para

soldagem de chapas muito finas.

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CHOQUE ELÉTRICO

Está relacionada não à tensão da fonte que o provoca mas sim à intensidade da corrente que passa pela vítima..

Precauções

• Aterrar todo equipamento elétrico • Trabalhar em ambientes secos • Manter as conexões elétricas limpas e bem ajustadas • Usar cabos de dimensões corretas • Usar roupas e calçados secos.

6. Segurança

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GASES E FUMOS NOCIVOS

As operações de soldagem podem gerar gases e fumos (vapores e fumaças)

que podem ser prejudiciais à saúde de diversos modos.

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RADIAÇÃO

Metais aquecidos e particularmente o arco de soldagem emitem radiação eletromagnética. Esta radiação pode ser emitida na região do infravermelho, do visível ou do ultra-violeta do espectro.

A radiação Infra-vermelho pode causar

• Queimaduras • Dor de cabeça • Lesão nos olhos. • A radiação visível, quando em alta intensidade • Causar ofuscamento • Cansaço visual

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A radiação Ultra-violeta pode causar

• Queimaduras severas

• Tumores na pele

• Lesões nos olhos ( conjuntivite, danos à córnea e cegueira ).

O soldador deve se protegem com o uso de roupas opacas e máscaras com

filtros de luz adequados.

OBS : NÃO FAZER USO DE LENTE DE CONTATO DURANTE A SOLDAGEM

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8. Aplicações industriais

Largamente utilizado na manutenção de

equipamentos e estruturas metálicas.

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