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    ARQUITETURA NAVAL

    Hidrosttica

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    PRIMRDIOS DA HIDROSTTICA A hidrosttica, estudo do equilbrio dos

    lquidos, inaugurada por Arquimedes. Diz alenda que Hiero, rei de Siracusa, desafiaArquimedes a encontrar uma maneira deverificar sem danificar o objeto, se era de ouromacio uma coroa que havia encomendado.

    Arquimedes soluciona o problema durante obanho. Percebe que a quantidade de guadeslocada quando entra na banheira igual aovolume de seu corpo. Ao descobrir esta relaosai gritando pelas ruas "Eureka, eureka!" (Achei,achei!). No palcio, mede ento a quantidade de

    gua que transborda de um recipiente cheioquando nele mergulha sucessivamente o volumede um peso de ouro igual ao da coroa, o volumede um peso de prata igual ao da coroa e aprpria coroa. Este, sendo intermedirio aos

    outros dois, permite determinar a proporo deprata que fora misturada ao ouro.

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    PRINCIPIO DE ARQUIMEDES

    Um corpo total ou parcialmente mergulhado numfluido submetido ao de uma fora deintensidade igual ao peso do volume do fluidodeslocado pelo corpo, de direo vertical, do sentido

    de baixo para cima, e aplicada no centro do empuxo

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    PRESSO

    No Sistema Internacional, a unidade de presso o pascal (Pa):1 Pa = 1 pascal = 1 N / m2

    Quando a fora se distribui uniformemente sobre a superfcie , a presso a

    mesma em todos os pontos e coincide com a presso mdia.

    Suponhamos que sobre uma superfcie plana de rea A, atuem forasperpendiculares (Fig.1) cuja resultante (Fig.2).

    Definimos a presso mdia Pm sobre a superfcie por:Fig. 1 Fig. 2

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    EMPUXO

    Em cada ponto da superfcie imersa de umcorpo, h uma presso que agenormalmente superfcie. Esta pressocresce com a profundidade do ponto abaixoa superfcie da gua

    No caso de um corpo flutuante como onavio, estas presses, sendo normais superfcie imersa, agem em muitas direes,entretanto, cada uma pode ser decompostaem trs componentes em ngulo reto: horizontal, na direo longitudinal do navio;

    horizontal, na direo transversal do navio; vertical

    Estando o navio em repouso, ascomponentes horizontais equilibram-se entresi, pois no h movimento em qualquerdireo horizontal.

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    PRINCIPIO DE ARQUIMEDES

    P

    E

    P

    E

    P

    E

    P

    E

    R

    (a) (b)

    (c)(d)

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    EMPUXO E DESLOCAMENTO

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    EXERCCIO

    Determine a relao entre os volumes imerso(Vi) e emerso (Ve) de um iceberg de densidade=0.96t/m que flutua em gua de densidade a= 1025t/m.

    Se o corpo flutua:P = E

    e, portanto:

    (Ve+Vi)(iceberg) = Vi(gua)

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    o peso (ou massa) do navio completo,pronto para o servio sob todos os aspectos,mas sem mantimentos, combustvel, gua

    potvel, nem gua de alimentao dereserva. Tripulantes e passageiros no soincludos. Nenhuma gua nos tanques delastro e duplos-fundos. O deslocamento leve

    corresponde a uma condio que a rigornunca existe, pois h sempre pessoas, guae algum combustvel a bordo.

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    a diferena entre o deslocamento mximo e odeslocamento mnimo. Representa, assim, opeso que o navio capaz de embarcar, ou,ainda, exprime o lquido deslocado na

    passagem da condio de navio leve de plenacarga

    Porte til, peso morto lquido.("cargo

    deadweight", "net deadweight")Apenas o peso da carga paga, ou seja, o porte

    bruto retirando o peso do combustvel, aguada,tripulao, materiais de consumo diversos, etc.

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    ARQUEAO

    A expresso tonelagem de arqueao era utilizadapara quantificar o volumeinterior do navio, expressoem unidades de 100 ps cbicos ingleses, ou seja2,83 m3. No Brasil a palavra tonelagem foi

    eliminada, sendo as capacidades volumtricas debordo, representadas pelas chamada arqueaobruta (AB) e arqueao lquida (AL), uma pararepresentar o tamanho total de um navio e um pararepresentara sua capacidade de carga. Existiam

    vrias formas de se calcular a arqueao de umaembarcao, para evitar esses problemas entrepases diferentes, a Organizao MartimaInternacional criou uma conveno para normatizarestes clculos.

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    CLCULO DE ARQUEAO

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    CLCULO DE ARQUEAO

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    COEFICIENTES DE FORMA

    Razo entre o volume moldado das obras vivas e o volume doslido imaginrio de seo retangular determinado pelocomprimento, boca e

    Onde: L= Comprimento entre perpendicularesB= BocaT= Calado

    D uma idia de quo cheias so as formas do navio Em geral, quanto maior o coeficiente de bloco, menor a velocidade

    da embarcao. Petroleiros tem um valor tpico: CB = 085 e velocidade de aprox.

    16knots

    Uma fragata tem um valor tpico: CB = 045 e velocidade de aprox.30knots

    BC

    LBT

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    COEFICIENTES DE FORMA

    Razo entre a rea da seo mestra (apenas a parte imersa) ea rea

    do retngulo com largura igual a boca e altura equivalente aocalado

    Na maioria dos navios, h pouca diferena entre a rea da

    seo mestra e a rea da seo meia nau Em geral, valores entre 0,750 e 0,995 Valores da ordem de 0,620, quando o costado praticamente

    partir da quilha (barcos muito esbeltos) Havendo apndices, por exemplo blisters, este coeficiente

    pode apresentar valores maiores que a unidade

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    COEFICIENTES DE FORMA

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    COEFICIENTES DE FORMA

    Razo entre a rea de flutuao (na calado de

    projeto) e a rea do retngulo imaginriodado pelo produto do comprimento pela boca.

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    COEFICIENTES DE FORMA

    Razo entre o volume de deslocamento e o cubo de umdcimo do comprimento caracterstico da embarcao

    D informao a respeito da distribuio transversal dasformas do casco, importante para a estimativa da

    velocidade e da potncia requerida na propulso Um navio esbelto (por exemplo, um destrier)

    apresentar coeficiente volumtrico baixo,aproximadamente unitrio, enquanto outro, de formascheias (por exemplo, uma traineira), ser caracterizadopor um alto valor desse coeficiente, aproximadamente

    15.

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    COEFICIENTES DE FORMA

    Passageiro PortaContiner

    CargaGeral

    Barca Ro Ro Graneleiro

    CB 0,532 0,63 0,612 0,582 0,568 0,836

    CM 0,953 0,975 0,981 0,922 0,972 0,996

    CP 0,558 0,6 0,646 0,631 0,584 0,839

    CW 0,687 0,74 0,724 0,765 0,671 0,898

    CV 1,98 3,95 4,65 2,46 5,18 5,54