Aula 4 - Ie Medidas de Isolamento

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    MEDIDAS DE ISOLAMENTOHOSPITALAR

    Enfº Carlos Rocha

    Especialista em Docência do Ensino Superior

    Recomendações de Precauções paraIsolamento

     A prevenção da disseminação de patógenos

    no ambiente hospitalar, exige a necessidadede instituir e manter medidas de controledurante o período de transmissibilidadepara cada doença em particular.

    Recomendações de Precauções paraIsolamento

     Devem ser aplicadas em todas as situaçõesde atendimento ao paciente, independenteda suspeita de doenças transmissível.

     Visam prevenir a transmissão hospitalar demicroorganismo, inclusive quando a fonte edesconhecida.

    Tipos de Preucação para Isolamento

     As precauções para isolamento, baseadas nomodo de transmissão dos microorganismos,podem ser classificadas em três tipos:

    Precaução de contato

    Precaução respiratória para aerossólPrecaução respiratória para gotícula

    Tipos de Precaução para Isolamento

     Na maioria das doenças é suficiente a

    aplicação de um tipo de precaução, porémpara outras, que podem ser transmitidas porvias diversas, há necessidade da combinaçãode dois tipos de precaução.

     A aplicação de qualquer uma dessasprecauções não exclui o uso das precauçõespadrão.

    Precauções por Contato

     Está indicada para situações em que exista

    possibilidade de transmissão de agentesinfeciosos por contato direto ou indireto.

     Quarto: privativo ou comum para o mesmomicroorganismo.

     Luvas: é obrigatório o uso para qualquercontato com o paciente.

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    Precauções por Contato

     Avental: usar sempre que houverpossibilidade de contato das roupas do

    profissional com o paciente, leito oumaterial infectante.

     Transporte do Paciente: deverá ser evidado,caso seja necessário, profissional deveráfazer uso do EPI (avental, luva, gorro).

     Artigo e equipamento: uso exclusivo.

    Precauções Respiratórias paraAerossóis

     A transmissão por aerossóis é diferente da

    transmissão por gotículas. Algumasparticulas eliminadas durante a respiração,fala ou tosse se ressecam e ficam suspensasno ar, podendo permanecer durante horas eatingir ambientes diferentes, inclusivequartos adjacentes (carreados por correntede ar).

    Precauções Respiratórias paraAerossóis

     Quarto: privativo, obrigatório , com portafechada.

     Máscara: é obrigatório o uso de máscaraespecífica (N95), com capacidade de filtrarparticula 5mm de diâmetro, são eliminadas durantea fala, espirro, tosse e procedimentos comoaspiração.

     Atingem até um metro de distância erapidamente se depositam no chão,cessando a transmissão.

    Precauções Respiratórias paraGotículas

     Quarto: privativo ou comum para o mesmomicroorganismo, mantendo porta fechada.

     Máscara: é obrigatório o uso de máscaracomum (tipo cirurgica), durante o períodode transmissibilidade de cada doença emparticular, para todas as pessoas que entramno quarto.

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    Precauções Respiratórias paraGotículas

     Transporte do paciente: deverá ser evitado,quando necessário a saída do paciente, fazer

    uso de máscara comum.

     Artigos e equipamentos: exclusivos oucomum ao paciente acometido com omesmo microorganismo.

    CONDIÇÕES PATÓGENOS RISCOS   ISOLAMENTO

    CONJUNTIVITE B ACTÉRIAS E VÍRUS ALTO PRECAUÇÃOCONTATO EGOTICULAS

    HEPATITE B VÍRUS EXPOSIÇÃO A

    SANGUE ESECREÇÃO

    PRECAUÇÃO

    PADRÃO

    AIDS VÍRUS EXPOSIÇÃO ASANGUE ESECREÇÃO

    PRECAUÇÃOPADRÃO

    SARAMPO VÍRUS RISCO VARIÁVEL PRECAUÇÃOAEROSSÓIS

    CAXUMBA VÍRUS RISCOINTERMEDIÁRIO

    PRECAUÇÃO PORGOTÍCULAS

    CONDIÇÕES PATÓGENOS RISCOS   ISOLAMENTO

    VARICELA VÍRUS VARIAVEL PRECAUÇÃOCONTATO EAERROSSÓIS

    INFLUENZA VÍRUS RISCO ALTO PRECAUÇÃOGOTÍCULA

    TUBERCULOSE MYCOBACTERIUMTUBERCULOSIS

    VARIAVEL PRECAUÇÃOAEROSSÓIS

    “Quando somos abandonados pelo mundo, a

    solidão é superável; quando somos

    abandonados por nós mesmos, a solidão é

    quase incurável...” (Augusto Cury).

    Referências

     Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo deTratamento) e Síndrome Respiratória Aguda Grave(SRAG)  –  2011

     SILVA, M.A; RODRIGUES, A.L.; CESARETTI, I.U.R.,Enfermagem na Unidade de Centro Cirúrgico, 2 ed.São Paulo: EPU, 1997, pag 105 à 126

     SOBECC -Práticas recomendadas –  2005, p

     Manual de biossegurança MS/2010.

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