AULA 5 - Teoria das Relacoes Humanas
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ESCOLA DAS RELAES HUMANAS
Prof.Amadeu DAmorim
2006.2
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Determinao genrica dada aos diversos tipos de relaes entre pessoas, entre estas e os grupos humanos ou sociais, e ainda entre estes grupos e quaisquer outros
TEORIA DAS RELAES HUMANAS
Conceito:
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Questes Abordadas pela Teoria das Relaes Humanas
Integrao socialComportamento socialRecompensas e punies Grupos informaisRelaes inter grupais MotivaoLideranaComunicaoOrganizao InformalDinmica de GrupoProcesso DecisorialMudana Organizacional
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CONTEXTO HISTCONTEXTO HISTRICORICORejeio da viso mecanicistaQualquer fracasso do funcionrio era visto como um
problema de engenharia: era hora de redesenhar o cargo ou alterar a mquina.
Grande Depresso.Varreu o planeta na dcada de 1930. Provocou uma
ampliao radical do papel do governo nas questes individuais e empresariais. Foram criadas vrias leis de proteo ao trabalhador nos EUA. Humanizar o local de trabalho passou a ser coincidente com as preocupaes da sociedade.
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TEORIA DAS RELATEORIA DAS RELAES HUMANASES HUMANASFatos principais que deram origem a Teoria das Relaes Humanas:Foi um momento de reao e de oposio Teoria Clssica.Insatisfao com a Abordagem Clssica em tratar conjuntamente a produo eficiente e a harmonia no local de trabalho.
A Escola de Relaes Humanas teve sua origem em um movimento que surgiu da necessidade de humanizar e democratizar a administraolibertando-a dos conceitos rgidos da Teora Clssica.
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O desenvolvimento das Cincias Humanas, Sociologia Psicologa, e a apario dos movimentos sindicais ajudaram neste processo.
O individuo passa a ser considerado como ser humano, ser social, com objetivos e inserco prpria, orientado pelas regras e valores do grupo informal Homem social.
As idias da Psicologia Dinmica de Kurt Lewin
A escola como tal nasceu como consequncia imediata das conclues obtidas por Elton Mayo e sua experincia en Hawthorne.
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Elton Mayo (1880-1949)
Baseado na sua experincia em Hawthorne escreveu: The Humam Problems of an Industrial Civilization (1933), The Social Problems of an Industrial Civilization (1945) eThe Political Problem of an Industrial Civilization (1947).
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Tem seu maior cone na pessoa de Elton Mayo (1880 1949).
Cientista social australiano emigrado para os Estados Unidos. Professor e diretor de pesquisa da Escola de Administrao de Empresas de Harvard.
Mayo tentava provar que condies sociais e humanas eram preponderantes para o alcance dos objetivos da organizao.
Fundador do Movimento das Relaes Humanas e da Sociologia Industrial . considerado O pai das Relaes Humanas.
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Contribuies de Outros Autores Chester Barnard (1938): Elaborao de uma teoria
social de organizao;Elton Mayo (1880-1949): Atravs do estudo de
Hawthorne, demostra as relaes sociais no trabalho;
Parker Follet (1868-1933): Conceitos de motivaoa partir da Psicologia Social;
Kurt Lewin (1890-1947): Precursor da dinmica de grupo - estudo de pequenos grupos- importncia da interao individual;
Herbert Simon: Homem administrativo, importncia da cooperao e inter-relao de grupo.
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Caso Hawthorne (1927-1932)
Pesquisa desenvolvida por Elton Mayo e seus colaboradores numa fbrica situada no bairro Hawthorne-Chicago-USA, chamada Western Electric Company.
Objetivo: encontrar a relao entre produtividade e condies fsicas do trabalho (luminosidade, fadiga, etc)
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1 FASE (1927):Procurava determinar a relao entre a intensidade da iluminao e a eficincia dos operrios, medida com base na produo. Realizado com operrias divididas em DoisGrupos, procurou-se estudar a influncia da iluminao
Fatores psicolgicos comearam ainfluenciar,
Houve a tentativa de isolar esses fatores.
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Objetivo: Conhecer o fator da Iluminao sobreo rendimento
.
1 Fase da Experincia de Hawthorne.
Variao de Iluminao
Dois Grupos
Comprovou-se: Fator Psicolgico sobre ofator Fisiolgico
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Foi constitudo um grupo experimental e outras variveis foram testadas: perodos de descanso, lanches, reduo no horrio de trabalho, etc. reconhecimento de fatores grupais (liderana, objetivos comuns, equipe).Realizado com 6 operrias submetidas a condies especiais de trabalho, como variaes de perodos de descanso e horrios flexveis.
A produo aumentou.
2 FASE: (Abril, 1927)
Foram retiradas todas as inovaesA produo aumentou novamente.
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.2 Fase da Experincia de Hawthorne.
Objetivo: Analise dos rendimentos, produtividadeesprito de grupo e ambientalizao
Resto do Departamento6 moas
2 grupos
01 Observador Mesmo supervisor
Comprovou-se: Gosto pelo ambiente de trabalho, sempresso no havia temor ao supervisor, liderana e objetivos em comum
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3 FASE: (Setembro, 1928)Os pesquisadores se afastaram do interesse inicial e
passaram a se fixar definitivamente no estudo das RELAES HUMANAS no trabalho.
Iniciou-se o programa de entrevistas atravs da qual pretendia-se obter maiores conhecimentos sobre as atitudes e sentimentos dos trabalhadores. Dos 40.000 empregados, foram entrevistados 21.126Em 1931 se adotou a entrevista no diretiva
mediante a qual o operrio expressava-se livremente. Revelou-se a existncia de grupos informais.
O programa revelou a existncia de uma organizao informal dos operrios, a fim de estes se protegerem contra aquilo que consideravam ameaas da Administrao.
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Havia:
Produo controlada por padres prprios;
Prticas no formalizadas de punio para os desleais;
Expresses que contestavam o sistema de pagamento;
Liderana informal de certos operrios;
Descontentamento com a superviso.
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.3 Fase da Experincia de Hawthorne.
Programa de Entrevista
Objetivo: Obter maior conhecimento de Atividades, Sentimento, Opinies, Sugestes quanto ao tratamento recebido
Comprovou-se: Surgimento de uma Organizao Informaldestinada a proteger seu bem-estar.
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4 FASE (Novembro 1932- Maio 1932)Novamente um grupo experimental. Dessa vez o objetivo
era analisar a organizao informal. Confirmao das hipteses sobre a coexistncia da organizao formal com a informal.
O objetivo foi analizar a organizao informal dos operrios e, sua relao com a organizao formal da empresa.
O grupo delimitava a quantidade tima de produo;
Existia um sentimento de grupo onde todos regulavam a produo dos demais.
Essa fase permitiu o estudo das relaes entre a organizao informal dos empregados e a formal da fbrica.
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.4 Fase da Experincia de Hawthorne.
9 Operadores9 Soldadores 2 inspetores
Sistema de pagamento baseado na Produo
Objetivo: Observar como se comportam mediante ao rendimento da produo
Comprovou-se: O uso de vrias Artimanhaspor parte dos operrios
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Concluso da Experincia de Hawthorne.O nvel de produo resultado da integrao Social.
O comportamento social dos empregados.
As recompensas e as sanes sociais so importantes.
Os grupos informais so diversos.
As relaes humanas so intensas e constantes.A importncia do contedo do cargo afeta o moral do trabalhador.
Deve-se dar nfase aos aspectos emocionais.
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1.Nvel de produo resultante da integrao social: Quanto maior integrao social dentro do grupo de trabalho, maior disposio de produzir2.Comportamento Social dos Empregados: Ocomportamento dos empregados sofre uma enorme influncia das normas e valores desenvolvidos pelo grupo. 3.Recompensas e Sanes Sociais : O trabalho uma atividade grupal: o nvel de produo tem maior influncia das normas do grupo que dos incentivos fsicos ou fisiolgicos. Mais importante que o incentivo econmico a necessidade de reconhecimento e aprovao social que influnciam decissivamente motivao do trabalhador.
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4.Grupos Informais: A empresa passou a ser vista como um conjunto de grupos sociais informais.5.Relaes Humanas: O administrador deve ser treinadopara desenvolver sensibilidade e percepo para comprender as pessoas.6.Importncia do Contedo do cargo: O moral do trabalhador influenciado pelo contedo e pela natureza do trabalho
7.Recompensas e Sanes Sociais : O trabalho uma atividade grupal: o nvel de produo tem maior influncia das normas do grupo que dos incentivos fsicos ou fisiolgicos. Mais importante que o incentivo econmico a necessidade de reconhecimento e aprovao social que influnciam decissivamente motivao do trabalhador.
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Pontos defendidos porPontos defendidos por mayomayo apaps a s a experincia de experincia de hawthornehawthorne
O trabalho uma atividade tipicamente grupal.O operrio no reage como indivduo isolado,
mas como membro de um grupo social.A tarefa bsica da Administrao formar uma elite
capaz de compreender e de comunicar.A pessoa humana motivada essencialmente pela
necessidade de estar junto, de ser reconhecida, de receber adequada comunicao.
A civilizao industrializada trata como conseqncia a desintegrao dos grupos primrios da sociedade.
A fbrica passa a ser uma nova unidade social
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Mayo considerou a formao de grupos e as relaes informais como uma forma de protesto contra a sociedade que tratava as pessoas como mquinas insensveis e voltadas apenas para os interesses econmicos e onde o trabalho era altamente rotineiro.
Concluiu que os trabalhadores no podiam ser tratados, um a um, isoladamente, mas sim, como membros efetivos de grupos de trabalho sujeitos influncia desses grupos e de toda a estrutura da organizao.
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A escola de Relaes Humanas acentua os elementos emocionais, no - planejados e irracionais do comportamento na organizao, descobriu o significado, para a organizao, da amizade e do agrupamento social dos trabalhadores.
Indicou a importncia da liderana, da comunicao e da participao emocional na organizao.
A partir dessas observaes, criou-se o conceito de organizao informal.
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Conflitos Sociais
Objetivo da Organizao: Eficincia Objetivo Pessoal: Bem-Estar
Eficincia Bem-Estar Conflito Social
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As Funes Bsicas da Organizao para Roethlisberger e Dickson
Organizao Industrial
Funo econmica:Produzir bens ou servios
Funo social:Dar satisfaes
a seus participantes
EquilbrioExterno
EquilbrioInterno
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Criticas Teoria das Relaes Humanas
Enfoque Manipulativo das Relaes Humanas.
Oposio Cerrada Teoria Clssica.
Inadequada Visualizao dos Problemas das Relaes Industriais.
Concepo Ingnua e Romntica de Operrio.
Limitao no campo de Experincia.Parcialidade nas Concluses.
nfase nos Grupos Informais.
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O Enfoque Manipulativo das R.H
Administrao
Individuo Grupo Social
OrganizaoInformal
Participaonas decises
Objetivoorganizacional
formal
Incentivos Sociais
Sistema de Comunicaes
Padres deLiderana
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Crticas EscolaA pesquisa ateve-se ao ambiente restrito das
fbricas, deixando de verificar outros tipos de organizaes;
Trouxe varios abusos e desvos, manipulaohumana atravs de tticas sutis de comunicao e dinmica de grupo;
O cientista social passou a ser umsolucionador de problemas no um crtico independiente das relaes sociais;
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Crena do que o clima organizacional suficiente para o aumento da produtividade;
Pouca ateno foi dada estruturaorganizacional (nfase exagerada nos grupos informais);
medida que se valoriza o operrio, diminui a ateno dada aos consumidores e a empresa;
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Nova Viso de AdministraoA participao dos escales mais inferiores na soluo dos
problemas da organizao.O incentivo de maior relacionamento e franqueza entre os indivduos e grupos nas organizaes.
A identificao da necessidade de se melhorar a competncia dos administradores no trato interpessoal.
A melhoria das comunicaes de baixo para cima na hierarquia das organizaes, para diminuir o abismo entre o mundo da administrao e o mundo dos operrios. A introduA introduo das cincias do comportamento o das cincias do comportamento
nas prnas prticas administrativas.ticas administrativas.A definio de uma filosofia humanstica e democrtica do papel do homem na organizao.
Uma atitude voltada a pesquisa e para o conhecimento mais profundo da natureza humana.