Aula 6, 7 e 8 -Fisiologia Sistema Nervoso

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SISTEMA NERVOSO

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SISTEMA NERVOSO

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Sistema Nervoso Conjunto de órgãos formados por um mesmo tipo

de tecido. Tem a função de realizar a adaptação e

interação do organismo ao meio. Juntamente com o sistema endócrino, é

responsável pela maioria das funções de controle do corpo.

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• O sistema nervoso controla atividades rápidas e seu efeito é

curto, O sistema endócrino, ao contrário, é mais lento e controla principalmente

as funções metabólicas do organismo.

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Como o Sistema Nervoso funciona?

O Sistema Nervoso coordena as atividades corporais garantindo que estas partes trabalhem de forma eficiente.Informações sobre mudanças são levadas pelos neurônios sensoriais para os neurônios de conexão no SNC. No Sistema Nervoso Central a informação é processada e impulsos nervosos são levados pelos neurônios motores para o corpo.

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Tecido Nervoso

• Formado por células altamente especializadas chamadas neurônios e

uma substância intercelular com células menores que constituem a neuróglia.

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TECIDO NERVOSO

• Neuroglia: células que ocupam os espaços entre os neurônios.

Sustentação

Revestimento ou isolamento

Modulação da atividade neuronal

Defesa

– FUNÇÃO:

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NEUROGLIA

No sistema nervoso central, a neuroglia compreende:

astrócitos, oligodendrócitos, microgliócitos e

e células ependimárias.

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NEUROGLIA

São células que derivam-se do neuroectoderma.

No sistema nervoso periférico a neuroglia

compreende as células de Schwann.

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TECIDO NERVOSO

• Neurônio: unidade fundamental do tecido nervoso.

– Função: receber

processar

enviar informações.

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Neurônio• A célula nervosa é uma célula de forma

estrelada, dotada de numerosos prolongamentos chamados dendritos; destes, um se destaca por ser longo e pouco ramificado, o axônio ou cilindro-eixo, que pode medir até cerca de um metro.

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Neurônio

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• O axônio é sempre único em cada célula nervosa

• Envolvendo o axônio, encontramos, em alguns casos, uma substância de revestimento chamada mielina, que funciona como um isolante na passagem do influxo nervoso. Esta substância é produzida por células denominadas células de Schwann.

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O espaço entre células de Schwann

contíguas é o nódulo de Ranvier

Vários axônios Fibra nervosa Nervos.

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TECIDO NERVOSO - Fibras Nervosas

Quando envolvidos por bainha de mielina, os axônios são denominados fibras nervosas mielínicas.

Na ausência de mielina denominam-se fibras nervosas amielínicas.

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NEURÔNIO - Dendritos

• São curtos e ramificam-se como galhos de árvore, originando dendritos menores.

• São especializados em receber estímulos, traduzindo-os em alterações do potencial da membrana.

• Os potenciais propagam-se em direção ao corpo celular e, neste, em direção ao axônio.

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O Neurônio:

• Célula muito especializada (= altamente diferenciada),

• Sem capacidade de reprodução

• O tecido nervoso encontra-se protegido por estruturas ósseas como a caixa craniana e da coluna vertebral.

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• Tecido nervoso: mais exigente de oxigênio para o metabolismo energético oxidativo.

• Após três ou quatro minutos sem oxigênio, a célula nervosa entra em degeneração e morre. Por outro lado, se a célula nervosa for lesada, ela não se reproduz, mesmo havendo a presença do núcleo celular.

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NEURÔNIOS - Sinapses

• Os neurônios, principalmente através de suas terminações axônicas, entram em contato com outros neurônios, passando-lhes informações.

• Os locais de tais contatos são denominados sinapses, ou, sinapses interneuronais.

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NEURÔNIOS - Sinapses

• A grande maioria das sinapses interneuronais e todas as neuroefetuadoras são sinapses químicas, ou seja, a comunicação entre os elementos em contato depende da liberação de substância química, denominada neurotransmissor.

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NEURÔNIOS - Sinapses

TIPOS DE NEUROTRANSMISSORES:

• Acetilcolina

• Aminoácidos: glicina, glutamato, aspartato,ácido gama-amino-butírico

• Monoaminas: dopamina, noradrenalina, adrenalina, histamina

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DIVISÃO ANATÔMICA DO S.N.

• Sistema cérebro

Nervoso encéfalo cerebelo

Central troncomesencéfalo

encefálico ponte

bulbo

medula espinhal

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No sistema nervoso central, as fibras nervosas reúnem-se em feixes denominados tractos ou fascículos.

No sistema nervoso periférico também agrupam-se em fibras, formando os nervos.

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SISTEMA NERVOSO CENTRAL

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• O Sistema Nervoso Central é aquele que se

localiza dentro da cavidade craniana (que

contém o encéfalo) e canal vertebral (que

contém a medula espinal).

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DIVISÃO ANATÔMICA DO S.N.

espinhais

• Sistema nervos

Nervoso cranianos

Periférico gânglios

terminações nervosas

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• O Sistema Nervoso Periférico é o que se localiza fora do neuro eixo. Os

nervos e raízes nervosas, para fazer conexão com o sistema nervoso

central, penetram no crânio e na coluna vertebral.

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• ENCÉFALO– Hemisférios cerebrais (2): subdivididos em 4 lobos - frontal,

parietal, occipital e temporal.

A superfície consta de substância cinzenta, pregueada em dobras e somente 1/3 se apresenta exposto, constituindo os giros, limitados pelas fissuras ou sulcos. Essa camada que reveste os hemisférios denomina-se córtex cerebral.

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CÉREBRO-Giros e sulcos.

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Substância Cinzenta e Branca

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– Na substância cinzenta estão os corpos celulares dos neurônios, por volta de 10 trilhões e se estende por uma superfície de 2300 cm2.

– Usamos aproximadamente só 20% deles.– Abaixo da camada cortical está a

Substância Branca onde estão os axônios dos neurônios. Estes ligam os neurônios corticais a outros centros subcorticais ou ligam diversas regiões corticais entre si.

– Mergulhados nessa substância branca existem alguns aglomerados de células os núcleos da base do cérebro.

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Córtex Cerebral

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Núcleos da Base.

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Diencéfalo

• É a parte intermediária do encéfalo, onde estão localizados os centros nervosos que controlam grande parte da vida somática e vegetativa.

• Tálamo e o Hipotálamo: funções como controle do metabolismo, centro da fome e do apetite, centro do sono, medo, regulação térmica, dor, etc. No hipotálamo está a hipófise.

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Diencéfalo

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– Cerebelo: grande massa de tecido nervoso que se liga ao tronco encefálico pelos pedúnculos cerebelares.Ele surgiu com os vertebrados mais primitivos para atuar na manutenção do equilíbrio . Com a evolução ele fica responsável também pela regulação do tônus muscular e postura.

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Cerebelo in situ

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Cerebelo• É a parte do encéfalo, situada atrás da

ponte e do bulbo, separada do cérebro pela chamada "tenda do cerebelo", que é um prolongamento ou folheto das meninges.

• A sua parte mais interna, de substância cinzenta, tem um aspecto arborizado.

• Esta estrutura do encéfalo está associada com a regulação da função muscular e com o equilíbrio corporal.

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CEREBELO

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Tronco Encefálico:Bulbo , Ponte e Mesencéfalo.

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Bulbo

• É a parte mais inferior do encéfalo,. É zona de passagem obrigatória dos

estímulos que vêm do encéfalo. Possui funções próprias que também são

atribuídas à protuberância: centro de reflexos de espirro, tosse, vômito,

mastigação, sucção, fonação, movimentos das pálpebras, respiratório, cárdio-

moderador, cárdio-acelerador, vasoconstritor, vasodilatador, etc.

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Tronco Encefálico

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Ponte

• Acima do bulbo, do qual está separada pelo um sulco bulbo pontino.

• É zona de passagem para os estímulos nervosos que vão para outras partes do

encéfalo.

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Mesencéfalo

• É o conjunto de formações é constituído pelos pedúnculos cerebrais, os colículos

superiores e inferiores e o aqueduto cerebral.

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• Os pedúnculos cerebrais são duas formações tubulares de tecido nervoso

que unem a ponte aos hemisférios cerebrais. Sua função parece ser apenas

uma via de passagem dos estímulos nervosos, principalmente os relacionados

à motricidade e à sensibilidade.

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• Os tubérculos quadrigêmeos ou colículos são quatro pequenas saliências localizadas na parte posterior da

protuberância e são também vias de passagem dos estímulos nervosos.

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• MEDULA ESPINAL

– Longo cordão de tecido nervoso, com dimensões aproximadas de 30 a 45 cm de comprimento por 1cm2 de área de seção, sendo esta última quase circular.

– Está contida no canal vertebral sendo também protegida pelas meninges.

– Da medula saem 33 pares de nervos espinais.

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Medula Espinhal

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• Medula dá origem a numerosas raízes nervosas que formam os nervos raquianos.

• Medula cervical, medula torácica e medula lombar.

• Na segunda vértebra lombar (L2), a medula termina, emitindo o filamento terminal

• O conjunto deste filamento com as raízes nervosas dos nervos raquidianos tem um aspecto de fios de cabelo que se dispõem paralelamente e que recebe o nome de "cauda eqüina".

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Medula Espinhal

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• As pontas ou extremidades do H medular são chamadas cornos, assim existem 4 cornos medulares: dois anteriores e dois posteriores.

• Desta substância cinzenta da medula saem e entram as raízes nervosas dos nervos raquidianos.

• Dos dois cornos anteriores saem as raízes nervosas motoras.

• Nos dois cornos posteriores, entram as raízes nervosas sensitivas.São as raízes encarregadas de trazer à medula (e dela ao encéfalo) as sensações nervosas da periferia do corpo.

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• Na Medula: Passam vias nervosas, que circulam ao longo da substância branca, existindo três grupos de cordões de vias nervosas (anteriores, posteriores e laterais).

• Sua função é transmitir os diversos estímulos (vias de passagem) desde a medula até o encéfalo (vias sensitivas) e vice-versa (vias motoras).

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• Além da função da condução dos estímulos nervosos (via de passagem), os centros medulares (zona de substância cinzenta ou o H medular) são sede de uma série de reflexos que, pela sua simplicidade, não necessitam de interferência do encéfalo para sua integração e realização. Qualquer reflexo depende da atividade de um conjunto de neurônios, o arco reflexo ou via reflexa.

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• Sistema Nervoso Periférico

• É formado por 12 pares de nervos cranianos, 31 pares de nervos raquianos e

pelo sistema nervoso autônomo.

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• NERVOS

– São cordões esbranquiçados que unem o sistema nervoso central aos órgãos periféricos.

– União com o encéfalo: nervos cranianos.– União com com a medula: nervos espinhais

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• GÂNGLIOS– Dilatações constituídas principalmente de corpos

de neurônios.– Existem gânglios: sensitivos e motores viscerais

• TERMINAÇÕES NERVOSAS– Localizadas na extremidade das fibras que

constituem os nervos e são de dois tipos: sensitivas (ou aferentes) e motoras (ou eferentes).

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NERVOS CRANIANOS

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• Nervos Cranianos:

• Os nervos cranianos têm origem no crânio ou caixa craniana e se dispõem aos pares, pois cada nervo terá que inervar um lado do organismo.

• 1o par: Olfativo, nervo sensitivo que, nascendo no encéfalo, vai às fossas nasais, trazendo os estímulos do epitélio olfativo.

• 2o par: Óptico, nervo sensitivo que, nascendo no encéfalo, vai à retina e traz os estímulos da visão.

• 3o par: Oculomotor, nervo motor que. originando-se no mesencéfalo, vai aos músculos do olho e dá movimentação aos globos oculares, pálpebras e diâmetro da pupila.

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• 4o par: Troclear, nervo motor que, nascendo no mesencéfalo, vai ao músculo grande oblíquo do olho e dá movimentação aos globos oculares.

• 5o par: Trigêmeo, nervo misto que, nascendo da protuberância, dá três raízes (daí seu nome trigêmeo). Seu componente motor vai da ponte até os músculos da mastigação; seu componente sensorial parte da córnea, face, lábios, língua e dentes e vai para a ponte.

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• 6o par: Abducente, nervo motor que, nascendo do sulco buIbo-protuberancial, vai ao músculo reto externo do olho e dá movimentação aos globos oculares.

• 7o par: Facial, nervo motor que, nascendo do bulbo, vai aos músculos do pescoço e da face, dando movimentação a eles. Também regula a secreção da saliva e de lágrimas, além das sensações gustativas

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• 8o par: Vestibulococlear, nervo sensitivo que, nascendo do bulbo, vai às estruturas do ouvido interno. Este nervo participa com um de seus ramos (ramo vestibular) nos processos nervosos do equilíbrio corporal.

• 9o par: Glossofaríngeo, nervo misto que, nascendo do bulbo, vai à língua e às suas papilas sensitivas (raiz sensitiva). Com isto, traz as sensações da gustação. Além disto, manda raízes motoras para os músculos da faringe, participando assim dos movimentos de deglutição.

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•10o par: Vago, nervo misto que, nasce do bulbo e vai às vísceras do tórax e abdômen, nas quais tem raízes

motoras e sensitivas. Regula inúmeras funções da vida vegetativa (aquelas que não dependem da possa

vontade), como: digestiva, respiratória. cárdio-circulatória. Sob este ponto de vista, o vago é um

elemento anatômico que faz parte da constituição do Sistema Nervoso Autônomo.

•11o par: Acessório, nervo motor que nasce no bulbo e vai aos músculos do pescoço, faringe e laringe. Participa

da movimentação da cabeça e do pescoço.

•12o par: Hipoglosso, nervo motor que, nascendo no bulbo, vai aos músculos da língua, atuando na fala e na

deglutição.

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• Nervos Raquidianos• Emergem da medula espinhal através de orifícios vertebrais por meio de duas raízes.

• Uma motor, que sai dos cornos anteriores e vai dar movimentação ao segmento do corpo que a

recebe.• Uma sensitiva, que entra nos cornos posteriores

e traz os estímulos que vêm da periferia do corpo.

Logo, estes são nervos mistos:• Nervo misto = raiz motora + raiz sensitiva• Os nervos raquidianos seguem o trajeto da

medula espinhal e vão inervar os segmentos correspondentes a esta.

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• MENINGES E LÍQUOR

– São as membranas que envolvem o SNC: duramáter, aracnóide e piamater.

– Entre as duas primeiras existe um espaço virtual.

– Entre as duas últimas, o espaço subaracnóide, se encontra o Líquido Céfalo Raquidiano (LCR).

– A inflamação das meninges constitui a meningite.

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MENINGES

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DIVISÃO FUNCIONAL DO S.N.

• SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO (relaciona o organismo com o meio ambiente)

– Aferente: conduz aos centros nervosos os estímulos originados nos receptores periféricos.

– Eferente: leva aos músculos estriados esqueléticos o comando dos centros nervosos (movimentos voluntários).

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DIVISÃO FUNCIONAL DO S.N.

• SISTEMA NERVOSO VISCERAL (inervação e controle das estruturas viscerais)– Aferente: conduz impulsos nervosos originados

nos receptores das vísceras a áreas específicas do S.N.

– Eferente: leva os impulsos originados em certos centros nervosos até as vísceras, terminando em glândulas, músculos lisos ou músculo cardíaco.

• O componente eferente do Sistema Nervoso Visceral é chamado: Sistema Nervoso AutônomoSistema Nervoso Autônomo.

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PROCESSAMENTO DE INFORMAÇÃO NO S.N.

• O Sistema Nervoso funciona como um processador de informações. Estas chegam ao organismo, veiculadas por diversas formas de energia.

• Para ingressar no SN e aí transitar e serem processadas, devem se decodificadas em termos de energia elétrica (impulso nervoso).

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PROCESSAMENTO DE INFORMAÇÃO NO S.N.

• ENTRADA DE INFORMAÇÃO– Receptores: captam sinais de energia e

transformam em pulsos elétricos que penetram nos terminais neurais. São classificados segundo a natureza da energia a que respondem.

• Mecanorreceptores: força ou pressão• Termorreceptores: temperatura• Receptores eletromagnéticos: luz• Nocirreceptores: lesão tissular• Quimiorreceptores: substâncias químicas

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Sistema Nervoso Autônomo.

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Sistema Nervoso Simpático:

• Atua independentemente da nossa vontade

• Coordena funções vitais como a circulação, a respiração, a digestão, etc.

• Parassimpático de uma maneira geral, atua de forma contrária ou antagônica.

• Simpático acelera os batimentos do coração, enquanto que o parassimpático diminui a freqüência destes batimentos.

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• Este antagonismo funcional entre o simpático e o parassimpático existe em todas as funções que independem de nossa vontade (vida vegetativa), e dele nasce ou aparece o equilíbrio neurovegetativo.

• O S.N. Simpático é formado por um conjunto de nervos (fibras nervosas e de gânglios).

• As fibras nervosas, após deixarem a medula, encontram os gânglios do simpático, que se acham dispostos, um abaixo do outro, ao longo de toda Medula (daí o nome cadeia ganglionar simpática).

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• Sistema Nervoso Parassimpático:

• Conjunto de nervos ou fibras nervosas (o mais importante ramo parassimpático é o 10o par craniano ou nervo vago) e de gânglios nervosos.

• As fibras nervosas do S.N. Parassimpático nascem dos centros encefálicos ou cranianos (principalmente do bulbo) e da região sacra, razão pela qual ele também recebe o nome de S.N. Crânio-Sacro.

• Após saírem destes centros nervosos (do crânio ou da região sacra), as fibras nervosas encontram os gânglios do parassimpático, que se acham dispostos junto aos órgãos controlados por este Sistema Nervoso (órgãos efetores). Depois do gânglio, as fibras nervosas se encaminham na direção destes órgãos (tubo digestivo, coração, vasos, bexiga, etc.).

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Acão do SNA

• Órgão Simpática Parassimpática• Vaso sangüíneo periférico Contrai Dilata• Musculatura lisa do tubo digestivo Relaxa Contrai• Musculatura da árvore respiratória Relaxa Contrai• Glândulas digestivas Deprime Estimula• Pupila Dilata Contrai• Coração Freqüência aumenta Freqüência diminui• Coronárias Vasodilatação Constrição• Intestinos Diminui o peristaltismo Aumenta o peristaltismo• Bexiga Inibição Excitação• Pênis Ejaculação Ereção

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SNA

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Circulação Cerebral

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Polígono de Willis

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Hérnia de Disco