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NOVAS NARRATIVAS JORNALÍSTICAS III

APLICATIVOS (CELULAR E TABLETS)

AULA 7: 09/10/2014

CURADORIA E MODELO DE NEGÓCIOS

NOVAS NARRATIVAS JORNALÍSTICAS III - APLICATIVOS (CELULAR E TABLETS)

IMPACTOS DA MOBILIDADE NO JORNALISMO |

Aspecto físico / espacial (transporte) + aspecto virtual / informacional (mídia) LEMOS, 2008. >> Mobilidades, no plural.

• Conteúdo da notícia; • Forma de trabalho dos jornalistas; • Reestrutura das redações; • Redefinição das relações dos jornalistas

com suas fontes, público e organizações de mídia.

“Deadline permanente” x “concorrência” com redes sociais (furo?) • Imediatismo; • Instantaneidade;

•Formas; •Conteúdos; •Categorias; •Economia; •Política.

Fernando Firmino da Silva


BRASIL - CONDIÇÕES|

• EXPANSÃO DE TECNOLOGIAS DE BANDA LARGA E REDES WI-FI;

• CELULAR REPRESENTA DISPOSITIVO PARA DESENVOLVIMENTO DE DIVERSAS PRÁTICAS NO ESPAÇO URBANO (PRODUÇÃO, CONSUMO E CIRCULAÇÃO DE INFORMAÇÃO)

• CAPACIDADE MULTIMÍDIA COMO DISPOSITIVO HÍBRIDO;

• “SOCIEDADE EM REDE MÓVEL”.

Fernando Firmino da Silva

DICAS|


http://mobilejournalismtools.blogspot.com.br/

http://www.journaliststoolbox.org/archive/mobile-journalism/


QUALQUER CIDADÃO, DE POSSE DE UM CELULAR, PODE SER JORNALISTA?|

• TODOS PODEM SE COMUNICAR;

• O QUE DIFERENCIA (HOJE) O JORNALISMO DE OUTRAS PRÁTICAS COMUNICATIVAS?

• AS QUESTÕES POLÍTICAS DA PROFISSÃO;

• REINVENÇÃO;


CURADORIA: UM CAMINHO MUITO ALÉM DO ALGORITMO?|

“CURADORIA DIGITAL” AINDA NÃO POSSUI UMA COMPREENSÃO UNIFORME DE SEUS SIGNIFICADOS NO CAMPO DA

COMUNICAÇÃO. É UM TEMA MULTIFACETADO, COM DIFERENTES APLICAÇÕES NO CONTEXTO DIGITAL.

É NECESSÁRIO MANTER EM PAUTA ESSA DISCUSSÃO.

COM+ - Grupo de Pesquisa em Comunicação e Mídias Digitais da ECA-USP – Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo

ERA DO EXCESSO = ERA DA SELEÇÃO|



QUESTÕES |

• A CONTEMPORANEIDADE – MARCADA PELA “DADOSFERA” E PELO EXCESSO DE INFORMAÇÕES - APRESENTA UMA SÉRIE DE DESAFIOS PARA O TRABALHO DO JORNALISTA, QUE SE TORNA MAIS COMPLEXO E MULTIDIMENSIONAL. – ESTRUTURA (MATERIAL E SIMBÓLICA), CONTEÚDOS E APARATOS.

• O JORNALISTA-CURADOR DEVERIA SER UM AGENCIADOR? UM FILTRO OU SELECIONADOR? UM ORIENTADOR DE PERCURSO DE INFORMAÇÃO? UM ORGANIZADOR DE INFORMAÇÕES? UM “ENREDADOR” DE REFERÊNCIAS?

• COMO SE ATUALIZA A DISCUSSÃO SOBRE “QUESTÕES CLÁSSICAS”, COMO A ISENÇÃO, A IMPARCIALIDADE, A CONFIABILIDADE E A DIVERSIDADE DE FONTES?

QUAL O PAPEL E QUAIS AS FUNÇÕES DO JORNALISTA CURADOR? A CURADORIA PARECE

SER AINDA AIS RELEVANTE EM CONTEXTO MÓVEL / AMBIENTE ALWAYS ON.


QUALQUER CIDADÃO PODE SER UM CURADOR DE INFORMAÇÕES?|

– BLOGGERS, PERFIS EM REDES SOCIAIS. DESFRUTAM DE UM TIPO DE CREDIBILIDADE.

• QUAL O PAPEL DO JORNALISTA E A IMPORTÂNCIA DA CONFIANÇA?

– RESPONSABILIDADE; ÉTICA;

– RELEVÂNCIA; INTERESSE PÚBLICO;

– AMPARO NA ESTRUTURA / VEÍCULO (CREDIBILIDADE);

CONFIANÇA|



CONFIANÇA |

http://observatoriodaimprensa.com.br/download/PesquisaBrasileiradeMidia2014.pdf


ATIVIDADES DO CURADOR DIGITAL |

• ACHAR: IDENTIFICAR UM NICHO; AGREGAR;

• SELECIONAR: FILTRAR: QUALIDADE, RELEVÂNCIA, ORIGINALIDADE;

• EDITORIALIZAR: CONTEXTUALIZAR CONTEÚDO; INTRODUZIR: RESUMIR (NÃO SIMPLESMENTE POSTAR); ADICIONAR A SUA PERSPECTIVA (OU DO VEÍCULO);

• ARRANJAR / FORMATAR: CLASSIFICAR CONTEÚDO, HIERARQUIZAR, LEIAUTAR;

• CRIAR: DECIDIR POR UM FORMATO, CREDITAR FONTES;

• COMPARTILHAR: IDENTIFICAR A AUDIÊNCIA; RECEPÇÃO; QUE MÍDIAS USAM?

• ENGAJAR: SER O ANFITRIÃO DA CONVERSAÇÃO; PROVIDENCIAR ESPAÇO; PARTICIPAR; ANIMAR;

• MONITORAR: ACOMPANHAR O ENGAJAMENTO; MELHORAR A LIDERANÇA DA COMUNICAÇÃO.

Vocês exercitaram a noção, ao pensarem em seus aplicativos enquanto agregadores de informação.

CASOS DE CURADORIA|


http://revistapegn.globo.com/Dia-a-dia/noticia/2013/09/vouclicar-faz-curadoria-de-aplicativos-essenciais-para-um-pequeno-negocio.html

http://www.scoop.it/t/os-nos-da-rede

http://www.aggregage.com/

http://www.amplify.com/

https://storify.com/

Na web, conteúdo. No mobile, serviços?

É possível afirmar que a curadoria da informação é a base de um

novo modelo de negócios para o jornalismo?

EXISTE UM MODELO DE NEGÓCIO DO JORNALISMO?|

http://blogmidia8.com/2013/04/como-elaborar-um-modelo-de-negocio-para-empresas-de-jornalismo-parte-ii.html

Mapa da cadeia: dinâmicas, fluxos e agentes de um

processo.


Modelo de negócios “tradicional”

x

empreendedorismo?

Produção Distribuição Recepção Publicidade Parcerias Permutas Assinaturas ...

“Venda” de informação e espaço publicitário

Informação, produtos, serviços, valores agregados...

Reconfiguração da cadeia

É possível afirmar que a curadoria da informação é a base de um novo

modelo de negócios para o jornalismo em condição móvel?

>> Modelos de negócio para mobile...

Só para consumidor final: precisa escalar muito;

Mercado de vários lados: exemplo do ‘easy taxi’. Ganha nas transações;

Startups: criar valor para vender;

MODELO DE NEGÓCIO I|


• Composição do valor “real”: •Força de trabalho + Valor de mercado

•Público(s) •Direto •Terceiros

•Viabilidade financeira •Compra e venda de serviço •Pago (compra ou pagamento de taxas periódicas) •Gratuito

•Patrocínio; •Remuneração por clique ou percentual das transações; •Alguns itens pagos •Conteúdo limitado com alguns itens pagos sob demanda.


EXPERIMENTAÇÃO... RECUPERANDO|

• Colaboração: cultura participativa e convergência.

• Tempo real: ambiente Always on.

• Rotas e depoimentos: ubiquidade.

O CURSO E OS TRABALHOS...


DICAS DO ESPECIALISTA I|

• Pegue sua ideia mais bacana de funcionalidade e a valide!

• Tenha um Road Map: plano de funcionalidades a serem agregadas depois que já lançou o app.

• Teste a sua ideia; não assuma que ela é genial (papel, protótipo virtual, pesquisa na rua);

• Colaboração: alma do negócio, mas pode ser desastroso.

– Pense em que colaboração vai promover e como vai proporcioná-la.

– Bloqueio de palavras; senso de comunidade; opções fechadas.


DICAS DO ESPECIALISTA II|

• Integração com outros apps: precisa checar antes (parceria) ou verificar se API é aberta (Application Programming Interface - em português: Interface de Programação de Aplicações ou Interface de Programação de Aplicativos);

• Conheça seu potencial usuário.

– Desenvolva personas.

• Pense nos termos de uso (por exemplo, para usar geolocalização, precisa pedir acesso);

• Tenha uma landing page: página de presença na web do app;

• Desenvolver um app para celular é difícil.

– Errar é comum e as pessoas que percebem erros ou não tem boa experiência não voltam.

• Nativo: Linguagem especifica para cada plataforma. Não é interoperável. Experiência de uso mais interessante.

• HTML5: web mobile. Portável. Mais fácil de desenvolver e não tão caro. Mas pode ter problemas de performance.

• Híbrido: escolhido por quem faz em intermediário para escolher uma delas depois. Mais econômico.

LINGUAGENS|


A escolha se dá em função de orçamento, público, pesquisa...


CONTRATANDO UM DESENVOLVEDOR|

• Pense nos seus objetivos

• Na linguagem que vai usar

• Na especialidade do desenvolvedor

• Faça metas curtas

• Teste a habilidade dele

• E vá renovando por etapas.

• Melhor esquema é parceria com conhecido

Onde buscar? Eventos de startup Grupos e fóruns na web


FERRAMENTAS PARA PROTOTIPAR|

• Axure: http://www.axure.com/ • Balsamic: http://balsamiq.com/products/mockups/ • Planilhas e slides • Pencil: http://evoluspencil.googlecode.com/files/Pencil-1.3-4-fx.xpi • Mockflow: http://www.mockflow.com/ • Hotgloo: http://www.hotgloo.com/ • Mockingbird: http://gomockingbird.com/ • Cacoo: http://cacoo.com/ • Protoshare: http://www.protoshare.com/ • Iplotz: http://iplotz.com/

http://www.axure.com/

http://balsamiq.com/products/mockups/

http://evoluspencil.googlecode.com/files/Pencil-1.3-4-fx.xpi









http://www.mockflow.com/

http://www.hotgloo.com/

http://gomockingbird.com/

http://cacoo.com/

http://www.protoshare.com/

http://iplotz.com/


PRÓXIMA AULA|

• APRESENTAÇÕES

– PROBLEMA;

– DESCRIÇÃO DO APLICATIVO;

– APRESENTAÇÃO DA NAVEGAÇÃO;

– APONTAMENTOS SOBRE MODELO DE NEGÓCIO;

– RELAÇÃO DO TRABALHO COM CONCEITOS ESTUDADOS NO CURSO.


MODELOS DE NEGÓCIO II|

• A MANEIRA MAIS SIMPLES DE MONETIZAR SEU APP É VENDÊ-LO NAS APP STORES (APPLE STORE, GOOGLE PLAY, ETC). – NESTE MODELO, CRIA-SE O APLICATIVO E DEFINE-SE SEU VALOR

DE VENDA.

• DISTRIBUIR O APLICATIVO GRATUITAMENTE, EM TROCA DE PUBLICIDADE. – NESTE MODELO, O USUÁRIO BAIXA O APP SEM CUSTOS, E

ENQUANTO OPERA O APLICATIVO, FICA RODANDO NO CABEÇALHO OU RODAPÉ DA TELA UM BANNER COM PUBLICIDADE DE PRODUTOS OU SERVIÇOS.

http://www.baguete.com.br/colunistas/colunas/1146/thiago-bertoletti/26/11/2012/modelos-de-negocio-para-mobile













MODELOS DE NEGÓCIO II|

• IN-APP PURCHASE (VENDA DE DENTRO DO APLICATIVO). – UM EXEMPLO COMUM É DE JOGOS DISTRIBUÍDOS

GRATUITAMENTE, QUE POSSUEM APENAS OS 2 OU 3 PRIMEIROS NÍVEIS.

• VENDE-LO COMO UM SERVIÇO. – NESTE CASO, CRIA-SE UM APLICATIVO QUE RESOLVE UM

PROBLEMA PARA O USUÁRIO OU UM PROCESSO DE NEGÓCIO PARA UMA EMPRESA. O ACESSO AO APP É BLOQUEADO ATÉ QUE SE PAGUE A INSCRIÇÃO (MENSALIDADE).














MODELOS DE NEGÓCIO III|

• OUTSOURCING – VENDER SUA CAPACIDADE PRODUTIVA A TERCEIROS, OU SEJA, FAZER APLICATIVOS SENDO REMUNERADO PELAS HORAS DE TRABALHO.

• VENDA DIRETA – VENDER APLICATIVOS NAS LOJAS A UM PREÇO CHEIO, SEM DEMONSTRAÇÃO.

• DEMO + VENDA - DISPONIBILIZAR UMA VERSÃO GRATUITA DO APLICATIVO COM FUNCIONALIDADES REDUZIDAS (PODE SER APENAS UMA FASE DO JOGO OU UM LIMITE MÁXIMO DE TEMPO OU DE JOGADAS).

http://www.elirodrigues.com/2014/05/27/10-modelos-de-negocio-do-mercado-mobile/



• PATROCÍNIO – O APLICATIVO É GRATUITO PARA O USUÁRIO FINAL, MAS É PATROCINADO POR ALGUM ÓRGÃO GOVERNAMENTAL.

• LICENCIAMENTO – FAZER UMA VERSÃO EXCLUSIVA DE UM APLICATIVO OU JOGO PARA UM CLIENTE, EXPONDO SUA MARCA.

• ALUGUEL – A EMPRESA CLIENTE PODE PAGAR UMA TAXA MENSAL PARA USO DO APLICATIVO QUE PODE SER LIMITADA PELO NÚMERO DE USUÁRIOS, ACESSOS OU DEVICES.




• ADVERTISING (ADS) – O APLICATIVO É GRATUITO, MAS A EMPRESA É REMUNERADA PELOS CLIQUES OU VISUALIZAÇÕES (MODELO FACEBOOK).

• IN-APP PURCHASE (OU PREMIUM) – O APLICATIVO É GRATUITO, MAS HÁ ITENS DENTRO DELE QUE SÃO VENDIDOS. – GERALMENTE A LÓGICA DO APP OU JOGO INFLUENCIAM O USUÁRIO A COMPRAR.

VENDE-SE TEMPO (AS COISAS TERMINAM MAIS RÁPIDO), ITENS ESPECIAIS (SE FOR UM JOGO, ESPADAS, ESCUDOS ETC), MAIOR ABRANGÊNCIA PARA O APP GEOLOCALIZADOS, OU AINDA, FUNCIONALIDADES QUE APENAS OS USUÁRIOS PAGOS POSSUEM.

• CONTEÚDO – O APLICATIVO É GRATUITO, MAS O CONTEÚDO DELE É LIMITADO. SE O USUÁRIO QUISER MAIS TERÁ QUE PAGAR.

• REVENUE SHARE – A EMPRESA RECEBE UM PERCENTUAL DAS TRANSAÇÕES FINANCEIRAS EFETUADAS.


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