Aula 7 Missão Planetária de Moises

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Aula 7 - Misso Planetria de Moiss - Preparao dos Hebreus no deserto1. Perseguio aos hebreus Quatro grandes povos formaram desse modo a organizao da terra: o grupo dos rias, a civilizao do Egito, o povo de Israel e as castas da ndia. Dos rias descende a maioria dos povos brancos da famlia indo-europeia. Entre todos eles predominava o orgulho e o preconceito de diferentes formas Temos esse sentimento de superioridade? Temos algum tipo de preconceito?Como vimos na aula anterior depois que Jos deixou de ser o Chancheler do Egito os hebreus que ao longo dos anos aumentaro muito sua populao se tornaram escravos do Fara que queria construir uma nova cidade Egpcia no seu reinado. O fara com medo de possveis rebelies mandou matar todos o filhos de hebreus do sexo masculino que nascessem. E tambm os proibiu de manterem suas crenas. Isto poderia comprometer toda a programao que j havia sido feita, inclusive para a vinda de Jesus a misso de Moiss adquire assim um carter universalista, bem como Os Dez Mandamentos que tambm tem esse carter e vinha preparar moralmente para a vinda do Messias. A tribo de Levi tinha privilgios e por isto se tornaram espcie de feitores de seus prprios irmos. E as facilidades que tinham havia amolecido o seu carter e achavam tudo muito natural. NS TERAMOS ESTA CONFIANA QUE OS PAIS DE MOISS TIVERAM?2. Nascimento de Moiss: Quando Moiss nasceu seus pais ficaram muito preocupados, mas no deixaram os Egpcios descobrirem e o mantiveram escondido por trs meses, mas com medo de que toda a famlia fosse executada. Tiveram ento uma idia, fizeram um pequeno cesto de vime e o fecharam com uma espcie de piche e depois colocaram o menino dentro no cesto na correnteza do Rio Nilo prximo a uma regio onde a princesa Termutis filha do Fara ira se banhar todos os dias. Ela o encontrou e deu-lhe o nome que significa salvo das guas e adotou-o como seu filho dando a ele a educao que qualquer nobre egpcio receberia. Entretanto ele nunca aceitou as crenas egpcias e tambm por isso no era bem visto no palcio do fara. 3. Entre os escravos hebreus e fuga para o deserto Decidiu ento viver com seus irmos de raa ainda que sendo escravo. Mas ele no possuia amentalidade de escravo por isso quando viu um soldado egpcio aoitando um hebreu ele o matou e por isso teve que fugir para o deserto. No deserto ele conheceu um sacerdote chamado Jetro que se torna seu sogro, passando quarenta anos como pastor de ovelhas. O deserto representa um processo de interiorizao e busca de auto-conhecimento, busca de Deus e auto-encontro. Conseguimos fazer esse momento atravs da orao, buscar Deus em segredo, no nosso ntimo? Nesse perodo houve uma manifestao espiritual a Moiss atravs da sara que queimava sem se consumir que o orientou quanto sua misso, que at ento ele no tinha conscincia e chegou mesmo a tentar recusar, por no se julgar capaz. Tinha tambm conhecimento de suas limitaes pois era gago. O plano espiritual lhe orientou a contar com a ajuda de seu irmo Aaro. 4. Diante do Fara - as pragas do Egito: Moiss foi at o fara e disse que ele deveria libertar o povo hebreu caso contrrio o povo egpcio iria sofrer vrios castigos como consequncia de sua negativa. Moiss atravs da mediunidade e dos conhecimentos que adquiriu previu os acontecimentos e foi ameaando gradativamente o fara com "pragas". Diante de tais acontecimentos, o fara avanava e recuava. Ora ordenava a sada dos hebreus, ora revogava a ordem. Quando a praga cessava, voltava atrs, corno normalmente fazemos: nos pedimos a Deus para nos livrar de certo problema e quando nos vemos livres dele, esquecemo-nos de Deus e acabamos achando que foi obra do acaso ou apenas produto de nosso esforo.5. O xodo: Quando o fara finalmente os libertou depois da ltima praga, o povo hebreu peregrinou no deserto e ficou acampado prximo ao mar vermelho por 30 dias. Quando o fara percebeu que tinha cometido um erro mandou novamente seus exrcitos atrs dos hebreus e estes quando viram os soldado se aproximando ao longe comearam a desesperar-se dizendo que Moiss os havia conduzido at para morrerem. Mais uma vez notamos aqui a semelhana com a nossa vida diria. Realmente muito difcil nos libertarmos da escravido dos erros do passado. Geralmente quando estamos a caminho da libertao nos lembramos aos bons tempos da escravido e temos "vontade de recuar". preciso muita fora de vontade para seguir adiante. Libertao exige renncia: muitos dos interesses grosseiros, materiais. Man: secreo adocicada de uma planta da regio, que em contato com o frio da noite no deserto parecia flocos de neve, estes se desprendia com o vento e caiam no cho. Muitos queiram guardar, mas no dia seguinte ficava amargo.Man: confiamos em Deus que vai no dar o sustento diariamente? Ou ao contrrio confiamos mais nas situaes exteriores (emprego,etc) que em Deus? A libertao dos vcios e defeitos exige esforo, um perodo em que a abstinncia extremamente dolorosa. Conhecereis a verdade e ela vos libertar. Liberdade em relao aos vcios ou comodismo. Os vcios nos escravizam, p. ex., o fumo. Moiss queria experimentar se eles j haviam aprendido a valorizar a liberdade, assim sede e fome esforo Como os hebreus no deserto nos colocamos a reclamar indiscriminadamente de tudo e nos esquecemos de agradecer os milagres que nos chegam todos os dias de forma indireta e quase natural. Como na pequena anedota de Jesus que chegou como mdico e no foi reconhecido e at confundido com outros mdicos. Enquanto os cultos religiosos se perdiam na diviso e na multiplicidade, somente o judasmo foi bastante forte na energia e na unidade para cultivar o monotesmo e estabelecer as bases da lei universalista, sob a luz da inspirao divina.DUELO TERICO DAS PRAGAS DO EGITO Compare as explicaes cientficas para as pragas de acordo com as duas principais correntes 1. PRAGA: SANGUE NO NILO TEORIA "NATURAL": A primeira praga a transformao das guas do rio Nilo em sangue. O tom vermelho da gua seria fruto da proliferao de algas vermelhas txicas ou de uma chuva que levou rochas dessa cor ao rio TEORIA VULCNICA: O vulco na ilha Santorini, a 700 km dali, entrou em erupo, provocou terromotos e fissuras no fundo do rio. Das fendas saiu um gs que se misturou ao ferro do rio, criando ferrugem, que coloriu a gua 2. PRAGA: PROLIFERAO DAS RS TEORIA "NATURAL": A segunda praga, a multiplicao das rs, seria resultado da anterior: as toxinas das algas fariam com que os saposdeixassem o rio e invadissem as regies ao redor TEORIA VULCNICA: O gs liberado pelas fendas deixa a gua sem oxignio, fazendo com que os sapos fujam para a superfcie. Muitos dos bichos comearam a invadir as reas habitadas pelos egpcios 3. PRAGA: PIOLHOS AOS MONTES TEORIA "NATURAL": Temporal seguido de clima quente e seco igual a multiplicao de ovos de piolho, segundo essa corrente. O inseto era comum no Egito antigo - muitos egpcios raspavam a cabea para evit-lo TEORIA VULCNICA: A infestao de piolhos ocorre devido falta de gua limpa. Sem ela, a higiene fica comprometida, formando um cenrio propcio para a reproduo de insetos, como os piolhos 4. PRAGA: ENXAME DE MOSCAS TEORIA "NATURAL": O fsico Colin Humphreys diz que as moscas se multiplicam por causa damorte dos sapos, seus predadores naturais. Roger Wotton, bilogo ingls, diz que o mosquito forma enxames densos TEORIA VULCNICA: As moscas apareceriam por duas razes: falta d'gua, que provoca falta de higiene, atraindo os insetos. A segunda a morte de animais do ecossistema do Nilo - a carnia chama mais moscas 5. PRAGA: PESTE NOS ANIMAIS TEORIA "NATURAL": Para Humphreys, um dos culpados a mosca-de-estbulo, que carrega vrus fatais para vacas e cavalos. De acordo com Wotton, a grande quantidade de picadas de insetos provocaria a peste TEORIA VULCNICA: A cadeia de eventos iniciada pela falta de gua gera a proliferao de insetos, que picam os animais rurais, provocando doenas. Essa parte da explicao do documentrio muito criticada 6. PRAGA: CHAGAS NOS HOMENS TEORIA "NATURAL": De acordo com esta teoria, as lceras e chagas em homens e nos animais seriam conseqncia da multiplicao de insetos, como o mosquito Culicoides canithorax TEORIA VULCNICA: Em 1986, um lago em Camares ficou vermelho por causa de vazamentos de gs, e os moradores ganharam bolhas por causa dos gases. O mesmo poderia ter acontecido no Nilo 7. PRAGA: CHUVA DE PEDRAS TEORIA "NATURAL": As saraivas de que fala a Bblia seriam chuvas de granizo muito maiores que o normal, misturadas a relmpagos. Apesar de raras, as chuvas de pedra e granizo acontecem durante tempestades TEORIA VULCNICA: Um papiro citado no filme relata saraivas semelhantes s da Bblia. H outra explicao: as cinzas do vulco, em contato com a atmosfera, provocam uma chuva de fogo e gelo 8. PRAGA: NUVEM DE GAFANHOTOS TEORIA "NATURAL": Com tantas alteraes ambientais, o comportamento dos gafanhotos poderia mudar, provocando as nuvens. O solo mido da chuva de granizo tambm atrairia gafanhotos TEORIA VULCNICA: A erupo do Santorini teria desequilibrado o clima, aumentando a temperatura e forando os bichos a migrar. Alm disso, enxames de gafanhotos so comuns em partes da frica 9. PRAGA: TREVAS NO CU TEORIA "NATURAL": A escurido no cu do Egito poderia ser provocada por tempestades de areia chamadas khamsin, por um eclipse solar total ou at mesmo pelos densos enxames de gafanhotos TEORIA VULCNICA: Lembram do vulco? A escurido teria sido causada pelas nuvens de cinza que ele lanou. A fora da erupo do Santorini faria com que a nuvem viajasse at o Egito, tapando o Sol e escurecendo o cu 10. PRAGA: MORTE DOS PRIMOGNITOS TEORIA "NATURAL": A ltima praga a morte dos primognitos. Tradicionalmente, os filhos mais velhos comem antes que os demais irmos. Por isso, morreram antes com a comida contaminada pela falta de higieneTEORIA VULCNICA: Os filhos mais velhos dormem mais prximos ao cho, segundo o documentrio. Entre os gases que vazaram, estaria o dixido de carbono, que se desloca junto ao solo, matando quem o inala.