AULA 7 REFERENCIAÇÃO E PROGRESSÃO REFERENCIAL

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EXPRESSÃO NOMINAL – usa muito nessa matéria! Em todos os textos independente de que gêneros eles sejam sempre temos um tema um assunto central, pode ser uma pessoa ou um personagem nos gêneros romance, contos, notícias; pode ser um lugar no gênero guia de viagem; ou ainda objeto no gênero verbete; e finalmente pode ser ASSUNTO nos textos opinativos e argumentativos. Na transposição para o mundo real para o mundo do discurso, ocorre o que chamamos de referenciação. Na transposição do mundo real para o mundo do discurso ocorre a criação dos OBJETOS DE DISCURSO, a esse fenômeno chamamos de referenciação. Depois que um O.D é introduzido/ criado precisa ser retomado no texto 3.30. Para que o texto progrida, ou seja, para que ele continue o referente é retomado de formas diferentes 4.08. A esse processo de retomada chamamos de progressão referencial – é responsável pela continuidade do texto, nessas retomadas temos a manutenção do referente inicialmente introduzido, e também temos o acréscimo de outras informações. A progressão referencial forma o que chamamos de cadeia referencial 6.10.

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EXPRESSÃO NOMINAL – usa muito nessa matéria!

Em todos os textos independente de que gêneros eles sejam sempre temos um tema um assunto central, pode ser uma pessoa ou um personagem nos gêneros romance, contos, notícias; pode ser um lugar no gênero guia de viagem; ou ainda objeto no gênero verbete; e finalmente pode ser ASSUNTO nos textos opinativos e argumentativos.

Na transposição para o mundo real para o mundo do discurso, ocorre o que chamamos de referenciação. Na transposição do mundo real para o mundo do discurso ocorre a criação dos OBJETOS DE DISCURSO, a esse fenômeno chamamos de referenciação.

Depois que um O.D é introduzido/ criado precisa ser retomado no texto 3.30. Para que o texto progrida, ou seja, para que ele continue o referente é retomado de formas diferentes 4.08.

A esse processo de retomada chamamos de progressão referencial – é responsável pela continuidade do texto, nessas retomadas temos a manutenção do referente inicialmente introduzido, e também temos o acréscimo de outras informações.

A progressão referencial forma o que chamamos de cadeia referencial 6.10.

ESTRATÉGIAS DE REFERENCIAÇÃO – introdução, retomada e desfocalização.

Introdução (sujeito?) – é a primeira vez que o objeto do discurso/ referente é apresentado. É quando um objeto de discurso um referente é introduzido pela primeira vez no discurso. A introdução também pode ser chamada de ativação, porque um determinado elemento passa a ser ativado na mente do interlocutor. A introdução pode ser chamada ainda de construção, porque um determinado elemento passa a ser construído no discurso.

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Retomada – temos a reativação de um elemento anteriormente introduzido. Pode ser chamada de reativação ou de manutenção servem para indicar a função dessa estratégia, ou seja, depois que um item é introduzido no discurso, ou seja depois que temos a construção de um referente, TEMOS que continuar falando sobre ele. A retomada pode ocorrer pelo mesmo item lexical, ou parecido, mas que mantenha a mesma informação.

Desfocalização – o tema deixa de ser o assunto principal, que passa para um outro elemento. Não podemos falar do mesmo assunto durante o texto, provavelmente num momento do texto um outro assunto, tema, personagem, lugar vai entrar em foco, é isso que chamamos de desfocalização, que pode ser chamada de deativação ou desativação. Nesse processo o foco deixa de estar no PRIMEIRO referente e passa para um outro referente.

FORMAS DE INTRODUÇÃO DE REFERENTES – podem se dar pela ativação não ancorada e pela ativação ancorada que pode ser dar pela anáfora direta, anáfora associativa e outras nominalizações.

ATIVAÇÃO NÃO ANCORADA – nessa forma de introdução de referentes não é possível ligar, ancorar o referente introduzido a nenhum elemento do texto, ou seja, é a primeira vez que esse elemento é apresentado nesse texto, nesse segmento.

ATIVAÇÃO ANCORADA – podemos introduzir um referente, mas sempre a partir de uma determinada âncora, ou seja, o referente introduzido pode ser ligado a algum elemento que está presente neste texto.

Anáfora indireta – é um dos procedimentos que pode ser empregado na introdução ancorada de referentes. 16.50. A relação entre os elementos não é explícita. Ela dependo da interpretação que o leitor vai fazer.

Anáfora associativa – temos a introdução de um novo elemento por intermédio da relação de ingrediência, ou seja, de pertencimento.

Nominalizações – podem ser de dois tipos, ou elas fazem o encaminhamento para frente e são as prospectivas, ou fazem retomadas para trás e são as retrospectivas.

Nominalizações são também conhecidas por rotulações, trata-se de um sintagma nominal (é constituído por nomes que são substantivos, adjetivos, numerais, artigos e pronomes).

Nominalização prospectiva – 20.10, é na sequência do texto é que saberemos o que compõe o que está sendo dito.

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Nominalização retrospectiva – devemos voltar no texto para entender o que está sendo dito.

FORMAS DE RETOMADAS DOS REFERENTES – depois que um referente é introduzido ativado ou construído no discurso, ele precisa ser retomado, ou seja, precisamos continuamente saber o que estamos tratando é isso que chamamos de retomada. No processo de retomada do referente podemos empregar três expedientes, ou seja o referente pode ser retomado por um pronome, expressão nominal definida e por uma expressão nominal indefinida.

Retomada por pronome – eles, elas, nós, etc

Retomada por expressão nominal definida – é formada por um artigo definido ou expressão equivalente e um nome.

Retomada por expressão nominal indefinida – é formada por um artigo indefinido e um nome.

FUNÇÕES DAS EXPRESSÕES NOMINAIS – as funções nominais definas ou indefinidas exercem um série de funções que não apenas de introduzir um léxico já introduzido.

ATIVAÇÃO E REATIVAÇÃO NA MEMÓRIA – é uma das principais funções exercidas pelas funções nominais. Nessa função temos a retomada de elementos anteriormente introduzidos, temos aí o objetivo de manter na mente o do que estamos tratando, ou seja, é importante que o interlocutor não perca de vista o tema tratado, por isso temos que ativar/ reativar na memória do interlocutor o referente em questão.

ENCAPSULAMENTO OU SUMARIZAÇÃO ou ROTULAÇÃO – encapsulamento veio de capsula, o que é uma capsula? Temos aí um recipiente que é recebido os elementos. Rotulação - é dar um nome a um elemento, enquanto sumarização é sintetizar.

A função exercida por uma expressão nominal quando ela trabalha com encapsulamento, sumarização ou rotulação, nesse momento temos a reunião de itens apresentados anteriormente que são sintetizados numa única palavra, ou seja, numa única expressão nominal definida.

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ORGANIZAÇÃO MACROESTRUTURAL – expressões nominais que procuram sinalizar/ orientar partes do texto como a introdução, a apresentação dos elementos e a conclusão para o leitor.

ATUALIZAÇÃO DE CONHECIMENTOS POR MEIO DE RETOMADAS POR HIPERÔNIMO

Hiperônimos – são palavras de caráter mais geral, mais abrangente que dão ideia de CONJUNTO.

Nesse caso aí, iremos tratar do especifico para o geral (hipônimo hiperônimo), depois que introduzimos um referente especifico, vamos retomar uma expressão nominal formada por hiperônimo, nesse procedimento temos uma atualização de conhecimento. 32.20

ESPECIFICAÇÃO POR MEIO DA SEQUÊNCIA HIPERÔNIMO / HIPÔNIMO – partimos do que é geral/ conjunto e iremos para o específico (hiperônimo hipônimo), usamos quando queremos detalhar/ especificar um referente que foi inicialmente introduzido.

CONSTRUÇÃO DE PARÁFRASES ANAFÓRICAS DEFINIDORAS E DIDÁTICAS – tem o objetivo de explicar definir de forma didática ou não determinado conceito que já foi apresentado.

INTRODUÇÃO DE INFORMAÇÕES NOVAS – 35.30.

ORIENTAÇÃO ARGUMENTATIVA – o produtor do texto ao retornar o elemento constrói uma expressão nominal que passe a sua opinião, não se trata de uma expressão neutra, e sim de uma escolha particular, pessoal de produtor.

CATEGORIZAÇÃO METAENUNCIATIVA DE UM ATO DE ENUNCIAÇÃO - nessa função a expressão nominal se volta para o próprio texto, enunciado. Temos um processo de metelinguagem.