Apresentação Pública das Oportunidades de Investimentos nas ...
AULA 8 SELEÇÃO DE INVESTIMENTOS identificar oportunidades ...
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AULA 8
SELEÇÃO DE INVESTIMENTOS
▪ identificar oportunidades de investimento
▪ escolher portfolio de empreendimentos
▪ indicadores da qualidade do investimento
▪ a decisão de investimento – qualidade e riscos
Prof. Dr. João da Rocha Lima Jr
Profa. Dra. Eliane Monetti
Prof. Dr. Claudio Alencar
Pós Graduação - PCC-5972Real Estate – Fundamentos para Análise de Investimentos2o. ciclo de 2020
1
REALESTATE
▪ rotina para seleção de investimentos
▪ conceito de Análise da Qualidade do Investimento
| AQI |, para medir resultado, cuja resposta
será sempre indicada em intervalos
▪ como medir resultado adequadamente,
levando em conta que a medida deve
proporcionar escolha entre
alternativas de investimento
▪ o resultado dos empreendimentos e
da Companhia (o empreendedor)
▪ recuperação da capacidade de investimento e
ciclo de remuneração dos recursos investidos
▪ hierarquização e impactos de riscos
TÓPICOS DA AULA
2
REALESTATE
identificaroportunidades deinvestimento | OI |
ROTINA PARASELEÇÃO DE INVESTIMENTOS
escolha deportfolio de
empreendimentos
a identificação deve ser dirigida,impondo-se parâmetros que serão utilizadosna escolha do(s) investimento(s), dentre as | OI |
Exemplos de parâmetros de direcionamento:
▪empreendimentos que exijam um montantede investimento de no máximo XXXX
▪empreendimentos cuja escala de produção seja de no mínimo YYYY
▪empreendimentos destinados a umdeterminado segmento de mercado alvo
▪empreendimentos localizadosem um certo cluster geográfico
▪ .............................
Os parâmetros podem ser exploradospor meio de protótipos
3
REALESTATE
identificaroportunidades deinvestimento | OI |
ROTINA PARASELEÇÃO DE INVESTIMENTOS
escolha deportfolio de
empreendimentos
hierarquizar as| OI |, segundo critériosde qualidade definidos
pelo empreendedor
que satisfaçam aoscritérios de qualidade
▪a equação de fundos paradesenvolvimento da OI deveser validada. Esse procedimentoserve para aceitar ou anular OI
▪é necessário estabelecerum critério de melhor parahierarquizar as OI, da melhorpara a pior
▪qualidade deverá ser identificada por meiode indicador, que associará maior a melhor
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REALESTATE
identificaroportunidades deinvestimento | OI |
ROTINA PARASELEÇÃO DE INVESTIMENTOS
escolha deportfolio de
empreendimentos
hierarquizar as| OI |, segundo critériosde qualidade definidos
pelo empreendedor
que satisfaçam aoscritérios de qualidade
analisar a qualidadedo investimentoem cada | OI |,buscandomedir indicadoresque sirvampara hierarquizar
▪a qualidade pode seridentificada porresultado esperado
▪a questão é:quanto maior, melhor ?
5
REALESTATE
IV
identificaroportunidades deinvestimento | OI |
ROTINA PARASELEÇÃO DE INVESTIMENTOS
escolha deportfolio de
empreendimentos
hierarquizar as| OI |, segundo critériosde qualidade definidos
pelo empreendedor
que satisfaçam aoscritérios de qualidade
analisar a qualidadedo investimentoem cada | OI |,buscandomedir indicadoresque sirvampara hierarquizar
exploração deprotótipos paraorientar aescolhadas | OI |
I
II
III
V
6
REALESTATE
EMPREENDIMENTOS DO REAL ESTATEDECISÃO DE INVESTIR
decisãode investir
início da implantaçãodo empreendimento
ciclo de implantaçãodo empreendimento ciclo de conclusão
ou operaçãodo empreendimento
verificação do resultadoda decisão de investir
▪ está muito longeda data base da decisão
▪ pode estar a12 | 24 mesesda data base
▪ pode durar36 | 48 meses
▪ pode durar 6 | 12 mesesem EI e se estendepor 20 anos em EBI
7
REALESTATE
EMPREENDIMENTOS DO REAL ESTATEDECISÃO DE INVESTIR
decisãode investir
ciclo de implantaçãodo empreendimento
▪ expectativas de comportamento:custos, preços, prazos, inflação
▪ como pagar as contas daimplantação
verificação do resultadoda decisão de investir
equação de fundos( funding )
▪ expectativa de desempenho:
resultado, lastro e outrosparâmetros indicadores daqualidade do empreendimento
para os EBIcontinua por20 anos:| receitas edespesasoperacionais |
ciclo de conclusãoou operação
do empreendimento
análise da qualidadedo empreendimento(investimento) | AQI |
8
REALESTATE
ciclo de implantaçãodo empreendimento
decisãode investir
verificação do resultadoda decisão de investir
▪ expectativa de desempenho:
resultado, lastro e outrosparâmetros indicadores daqualidade do empreendimento
análise da qualidadedo empreendimento(investimento) | AQI |
ciclo de conclusãoou operação
do empreendimento
▪ medir a qualidade do resultado diante da exigência de investimentos ( investimentos determinados na equação de funding )
▪ medir valor do lastro dos investimentos para indicar a segurança do empreendimento
que, na data base, representam expectativas
a resposta da| AQI | não édefinitiva:decisão
diante do risco
EMPREENDIMENTOS DO REAL ESTATEDECISÃO DE INVESTIR
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REALESTATE
decisãode investir
análise da qualidadedo empreendimento(investimento) | AQI |
QUALIDADE DO EMPREENDIMENTOCONFRONTANDO FLUXOS DE INVESTIMENTO E RETORNO
▪ da equação de fundos vem a informação| retorno x investimento |
▪ na AQI medimos o ganho de poder de compra doempreendedor entre a imobilização de recursos(investimento) e a desmobilização (retorno)
na data base, as medidasrepresentam expectativas
procedimento técnico para medir indicador de ganho de poder de compra, através de simulações
1. medida desejada:resultado do investimento
2. simulação por meio de:modelo de transações
3. modelo ativado por:cenário referencial ecenários estressados
respostas emintervalos
processamento
10
REALESTATE
COMO MEDIR RESULTADO ADEQUADAMENTE
3. modelo da AQI é ativado por:cenário referencial ecenários estressados
2. somente fluxos descritos emmoeda de uma certa basepermitem mediradequadamente oresultado doinvestimento
1. resultado será medidoconfrontandopoder de compra de f-Rcontra poder de compra de f-I
respostas emintervalos
fluxo dos investimentosdo empreendedor noempreendimento | f-I |
fluxo do retornoproporcionado para oempreendedor peloempreendimento | f-R |
11
REALESTATE
REB não serve, porquenão permite hierarquização:
OI-A com RET 200 para INV 100
gera o mesmo REB que
OI-B com RET 1100 PARA INV 1000
2. somente fluxos descritos emmoeda de uma certa basepermitem medir adequadamente oresultado do investimento
1. resultado será medido confrontando poder de compra de RETcontra poder de compra de INV
o medidor de variação( crescimento ) do poderde compra deverá sercapaz de servir parahierarquização entre | OI |
INV
RESULTADO BRUTO ( REB ) = RET - INV
COMO MEDIR RESULTADO ADEQUADAMENTE
INVRET
12
REALESTATE
INV
COMO MEDIR RESULTADO ADEQUADAMENTE
INVRET
OI-A com RET 200 para INV 100terá RI = 1,00 ou AL = 2,00
enquanto
OI-B com RET 1100 PARA INV 1000terá RI = 0,10 ou AL = 1,10
RI = REB / INV ou AL = RET / INVresolvem no exemplo
resultadosobre o
investimento
alavancagem doretorno sobre o
investimento
maior é melhor,logo OI-A é de hierarquiasuperior a OI-B
13
REALESTATE
INV
COMO MEDIR RESULTADO ADEQUADAMENTE
INV
RI = REB / INV ou AL = RET / INVnão resolvem neste exemplo
INV
=RET-D RET-C
RI e AL são idênticospara OI-C e OI-D, sendoOI-D melhor do que OI-C
o prazo no qual é gerada ALdeve estar referido no indicador
AL | no intervalo de tempo x |
RET-C
14
REALESTATE
COMO MEDIR RESULTADO ADEQUADAMENTE
INV
100
RET-E
150
INV
INV
o prazo no qual é gerada ALdeve estar referido no indicador,
mas AL | no intervalo de tempo x |
não resolve neste exemplo
RET-F
125
n n
AL-F = 1,25 no prazo n e
AL-E = 1,50 no prazo 2n,mas F parece sermelhor do que E
15
REALESTATE
COMO MEDIR RESULTADO ADEQUADAMENTE
INV
100
RET-E
150
INV
INV
RET-F
125
n n
▪ para comparar E e F, o indicador deve medir o crescimento do poder de compra de I para R por meio de fator equivalente de crescimento na unidade de tempo,
▪ o medidor adequado indica a velocidade média de crescimento do poder de compra
a taxa que indica a velocidade média de ganho de poder de compra é denominadaTaxa de Retorno | TIR |
TIR-F reflete a velocidade daalavancagem de 100 para 125no intervalo n
TIR-E de 100 para 150no intervalo 2n
16
REALESTATE
R1 é indicado pela alavancagem de poder de
compra contra I0, por meio de um fator equivalente na
unidade de tempo
RET
virtual
1
COMO MEDIR RESULTADO ADEQUADAMENTE
▪( 1 + t ) é o fator de alavancagem na unidade de tempo
▪t é a taxa de crescimento equivalente na unidade de tempo
R1
𝐑𝟏 = 𝐈𝟎 ∙ 𝟏 + 𝐭
INV0
I0
RETn
n
Rn
17
REALESTATE
1
COMO MEDIR RESULTADO ADEQUADAMENTE
𝐑𝟏 = 𝐈𝟎 ∙ 𝟏 + 𝐭
I0
n
Rn
R1virtual
I1virtual = R1
R2virtual
I2virtual = R2
𝐑𝟐 = 𝐈𝟎 ∙ 𝟏 + 𝐭 𝟐
𝐑 = 𝐈 ∙ 𝟏 + 𝐭 𝐧
+1
18
REALESTATE
COMO MEDIR RESULTADO ADEQUADAMENTE
I0
n
Rn
t = TIR para a unidadede tempo fracionada
T = TIR para a unidadede tempo inteira
para mês e ano, por exemplo:
T (% equivalente ano)
t (% equivalente mês)
( )
( )12
1
t1IR
T1IR
+=
+=
𝐑 = 𝐈 ∙ 𝟏 + 𝐭 𝐧
𝐑 = 𝐈 ∙ 𝟏 + 𝐓
é mandatória a referênciaequivalente
cada investimento tem seu ciclo
como traduzirequivalente ano emequivalente mês
19
REALESTATE
EXEMPLO DA MEDIDA DE TIR,CAPAZ DE HIERARQUIZAR OPORTUNIDADES DE INVESTIMENTO
R-F125
6 6
TF maior do que TE, indica F melhor do que E, ouque F pode ser melhor do que E ?
TF = 56,2%equivalente ano
TE = 50,0%equivalente ano
125 = 100 ∙ 1+TF612 150 = 100 ∙ 1+TE 1
AL-F = 1,25 no prazo n e
AL-E = 1,50 no prazo 2n,
mas F é melhor do que E
I-E=
I-F= 100
R-E150
20
REALESTATE
EXEMPLO DA MEDIDA DE TIR,CAPAZ DE HIERARQUIZAR OPORTUNIDADES DE INVESTIMENTO
R-F125
6 6
I-E=
I-F= 100
R-E150
TIR é um indicadorcompetente, mas nãoé perfeito
TF = 56,2 % equivalente ano > 50,0% (TE),
mas F ocorre em 6 meses e E em 12 meses,de modo que, se não houver outraoportunidade equivalente a F disponívelno segundo ciclo de 6 meses, oreinvestimento pode levar de 125para menos do que 150, o que faria Emais conveniente.
Usando TIR como indicador da qualidadeda oportunidade de investimento,a hierarquização assume a premissa de queé sempre possível replicar cada OI
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REALESTATE
COMO MEDIR RESULTADO ADEQUADAMENTE
3. modelo da AQI é ativado por:cenário referencial ecenários estressados
2. somente fluxos descritos emmoeda de uma certa basepermitem mediradequadamente oresultado doinvestimento
1. resultado será medidoconfrontandopoder de compra de f-Rcontra poder de compra de f-I
fluxo dos investimentosdo empreendedor noempreendimento | f-I |
fluxo do retornoproporcionado para oempreendedor peloempreendimento | f-R |
cuidado com as distorções
ao usar valores nominais
22
REALESTATE
INa RNb
b0 a
n
valores expressos emquantidade de Reais" valores nominais"
Ia Rbvalores expressos empoder de compra dos
valores nominais,com relação à base 0,
pelo indicador deinflação i, mensal
equivalente
a alavancagem da quantidade de moeda é medida pelataxa de retorno nominal
a alavancagem de poder decompra da quantidade de moeda é medida pelataxa de retorno efetiva
TAXAS NOMINAIS ETAXAS EFETIVAS
23
REALESTATE
INa RNb
b0 a
n
valores expressos emquantidade de Reais" valores nominais"
Ia Rbvalores expressos empoder de compra dos
valores nominais,com relação à base 0,
pelo indicador deinflação i, mensal
equivalente
TAXAS NOMINAIS ETAXAS EFETIVAS
( )ntnom1INRN +=
( )ntef1IR +=
24
REALESTATE
INa RNb
b0 a
n
Ia Rb
TAXAS NOMINAIS ETAXAS EFETIVAS
( )ntnom1INRN +=
( )ntef1IR += ( )ai1
INI
+=
( )bi1
RNR
+=
( )( )( )i1
tnom1tef1
+
+=+
I, II, III e IVlevam a
I
II
III IV
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REALESTATE
fluxo dos investimentosdo empreendedor noempreendimento | f-I |
fluxo do retornoproporcionado para oempreendedor peloempreendimento | f-R |
0
TIR EM FLUXOSCOMPLEXOS
1. se t é a taxa de retorno do empreendimento, no ponto x o fluxo de investimentos já terá alavancado seu poder de compra, ainda que esteja imobilizado no empreendimento ( ainda não ocorreram retornos ).
O poder de compra PCx será:
x
( ) −+=
x
0
kxk t1IPCx
26
REALESTATE
0
TIR EM FLUXOSCOMPLEXOS
1. se t é a taxa de retorno do empreendimento, no ponto x o fluxo de investimentos já terá alavancado seu poder de compra, ainda que esteja imobilizado no empreendimento ( ainda não ocorreram retornos ).
O poder de compra PCx será:
x
( ) −+=
x
0
kxk t1IPCx
2. cada retorno corresponderá à desmobilização de uma parte de PCx
Então: ( ) xkkk t1PCxR
−+=
( ) −
+=
n
xxk
k
t1
RPCx
3. o que se traduz em
4. o que leva a :
( ) ( )
+=
+k
k
k
k
t1
R
t1
I
27
REALESTATE
SISTEMA DEGERENCIAMENTOFINANCEIRO DO
EMPREENDIMENTO AROL A
COP A
INV A
SISTEMA
GERENCIADOR DE
INVESTIMENTOSDA COMPANHIA
RET A
TIR NOS EMPREENDIMENTOS EOS RESULTADOS NA COMPANHIA
SGI lê o RESULTADO dos EMPREENDIMENTOS
pela TIR que relaciona o fluxo de
RETORNOS contra o de INVESTIMENTOS
▪a TIR mostra a qualidade do empreendimento
na sua melhor eficácia, porque admite que os
investimentos penetram no empreendimento
sem ficar estacionados no SGI
▪mas, em real estate, os recursos de
investimento tendem a se acumular
dentro do SGI, ficando estacionados antes de
produzir renda
▪ isso diminui a eficácia dos investimentos da
Companhia, representando um viés de gestão
não mitigável
▪ou seja, TIR oferece uma imagem inadequada
da qualidade dos empreendimentos, quando
lida pelo SGI (o portfolio da Companhia)
28
REALESTATE
fluxo dos investimentosda Companhia noempreendimento
I-0
▪antes de migrar para o empreendimento,I-0 vai sendo acumulado pela Companhia
▪no período de acumulação os recursos rendem abaixo da TIR(binômio risco x renda)
▪a leitura da qualidade do investimentopela Companhia deve levar em contao impacto negativo provocado pelo período de acumulação
TIR NOS EMPREENDIMENTOS EOS RESULTADOS NA COMPANHIA
29
REALESTATE
fluxo de acumulação na Companhia dos investimentos exigidos pelo empreendimento, sempre adiantado em relação ao fluxo dos investimentos, lido no ambiente do empreendimento
fluxo dos investimentosda Companhia noempreendimento
TIR NOS EMPREENDIMENTOS EOS RESULTADOS NA COMPANHIA
30
REALESTATE
fluxo dos investimentosda Companhia noempreendimento
fluxo de acumulação dosinvestimentos exigidospelo empreendimentona Companhia
fluxo do retornoproporcionado para a
Companhia peloempreendimento
TR-C =Taxa de Retornoda Companhia noempreendimento
TR-C sempreserá menordo que TIR-E
▪risco de decidirusando TIR-E
▪calcular TR-Cprovoca a agregaçãode riscos de todosos empreendimentosda Companhia
TIR NOS EMPREENDIMENTOS EOS RESULTADOS NA COMPANHIA
TIR-E do empreendimento =Taxa Interna de Retornodo empreendimento
31
REALESTATE
▪risco de decidirusando TIR-E
▪calcular TR-Cprovoca a agregaçãode riscos de todosos empreendimentosda Companhia
▪esta alternativa é inválida, porque,em vez de auxiliar a decisão,compromete o entendimento dosriscos de cada empreendimento
a recomendação técnica édesconhecer o fluxo deacumulação dos investimentosna Companhia, substituindo-opor uma hipótese virtual(proxy) de menor risco:
"a Companhiainicia o
empreendimentopronta para investir"
TIR NOS EMPREENDIMENTOS EOS RESULTADOS NA COMPANHIA
32
REALESTATE
a recomendação técnica édesconhecer o fluxo deacumulação dos investimentosna Companhia, substituindo-opor uma hipótese virtual(proxy) de menor risco:
"a Companhiainicia o
empreendimentopronta para investir"
IPronto substitui o fluxo de acumulaçãode investimentos pela Companhia,sendo o valor que, aplicado auma taxa conservadora (TC), écapaz de suprir o fluxo dos investimentosexigidos pelo empreendimento
TIR NOS EMPREENDIMENTOS EOS RESULTADOS NA COMPANHIA
33
REALESTATE
IPronto substitui o fluxo de acumulaçãode investimentos pela Companhia,sendo o valor que, aplicado auma taxa conservadora (TC), écapaz de suprir o fluxo dos investimentosexigidos pelo empreendimento
( )
+=
k
k
TC1
IontoPrI
IPronto contra o fluxo dos retornos dáa taxa de retorno da Companhia no empreendimento,nesta condição de menor risco (proxy)
Esta taxa (proxy) é denominadataxa de retorno no conceito restrito TRR
( )
+=
k
k
TRR1
RontoPrI
TIR NOS EMPREENDIMENTOS EOS RESULTADOS NA COMPANHIA
34
REALESTATE
DECIDIR PELO INVESTIMENTONO EMPREENDIMENTO
TIR taxa interna de retornodo empreendimento
TRR taxa de retorno doempreendedor no empreendimentono conceito restrito
TC taxa de remuneração conservadoraenquanto os recursos estiveremsendo acumulados no SGI
inatingível peloempreendedor (Companhia)
taxa conceituada comode risco desprezível(taxa referencial de juros)
limite de fronteira-hipótese mais conservadorade estratégia de gestãodo investimento
zona na qual deverá se situar ataxa de retorno dos investimentosda Companhia no empreendimentoTRC
zona estreita implicaem risco baixo associado
à acumulação dosinvestimentos no SGI
da Companhia
35
REALESTATE
▪ nos negócios de real estate para venda (empreendimentos residenciaisem destaque), os investimentos são concentrados no início e os retornos intensamente concentrados no final. Isso aproxima TRR de TIRexemplo:
I1=
1000
I3=
100
I6=
300
I8=
200
I12=
1000
R31=
800
R32=
1200
R33=
700
R34=
1200
TIR =20,2% equivalente anual,na moeda de referência
para TC = 8% ano,
IPronto = 2512
TRR = 18,1% equivalente anual,na moeda de referência
DECIDIR PELO INVESTIMENTONO EMPREENDIMENTO
36
REALESTATE
I1=
1000
I3=
100
I24=
100
R26=
45
R265=
45
TIR =14,0% equivalente anual,na moeda de referência
para TC = 8% ano,
IPronto = 3032
TRR = 13,5% equivalente anual,na moeda de referência
▪ nos negócios de locação (escritórios em destaque), os retornos estão em ciclo muito longo (20 anos), de modo que TRC também se aproxima de TIRexemplo:
de 3até 24
de 26até 265
DECIDIR PELO INVESTIMENTONO EMPREENDIMENTO
37
REALESTATE
RECUPERAÇÃO DA CAPACIDADEDE INVESTIMENTO
fluxo dos investimentosdo empreendedor noempreendimento | f-I |
fluxo do retornoproporcionado para oempreendedor peloempreendimento | f-R |
▪data de payback primárioé aquela na qual o investidorretoma a mesma capacidadede investimento que bloqueouno empreendimento, aoaportar o investimento
▪pb indica o prazo deimobilização dos investimentosno empreendimento
▪valores em moeda da basepor meio de um deflatorinflacionário arbitradorecomenda-se Ipca
pb
0
=
pb
k
0
k RI
38
REALESTATE
fluxo IA
fluxo IB
fluxo RA
fluxo RB
RECUPERAÇÃO DA CAPACIDADEDE INVESTIMENTO
pb B
pb A
▪admitindo queTIRB > TIRAe que as duas | OI | apresentem mesmaconfiguração de riscos,B é melhor do que A?
▪pbA pode ser mais convenientedo que pbB, a dependerde como o investidor lê as oportunidades de investimentos no horizonte pbA - pbB
39
REALESTATE
fluxo Ia
pb-a
fluxo Ra
▪pb indica uma posição extrema, sendo um indicadorde baixa qualidade para ilustrar a retenção da capacidadede investimento do empreendedor dentro do empreendimento
▪A e B tem payback na mesma data
▪a curva de recuperação de Aé mais lenta do que a de B
▪mesmo que a TIR seja a mesma,os empreendimentos sãomuito diferentes e de nada serviumedir o payback
RECUPERAÇÃO DA CAPACIDADEDE INVESTIMENTO
fluxo Ib
fluxo Rb
pb-b
40
REALESTATE
fluxo I
pb
fluxo R
k
▪trcI primária na data k,sendo I o total do investimento
I
RtrcIp k
k =
▪trcI a TIR na data k
( )
( )+
+=
kk
kk
k
TIR1
I
TIR1
R
trcIt
▪pb indica uma posição extrema
▪mede-se a taxa de recuperação dacapacidade de investimento, primáriaou a TIR
RECUPERAÇÃO DA CAPACIDADEDE INVESTIMENTO
41
REALESTATE
0
20
40
60
80
100
120
140
160
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
fluxo IR, resultando em TIR = 26,7% anual equivalente, efetiva
payback primário no mês 26
taxa de recuperação da capacidade de investimento primária (% acumulada à direita)
taxa de recuperação da capacidade de investimento a TIR (% acumulada à direita)
RECUPERAÇÃO DA CAPACIDADEDE INVESTIMENTO
42
REALESTATE
DURATION
fluxo dos investimentosdo empreendedor noempreendimento | f-I |
fluxo do retornoproporcionado para oempreendedor peloempreendimento | f-R |
0 n
▪ t sendo a taxa de retorno do empreendimento, indica a velocidade média de ganho de poder de compra da massa RETcontra a massa INV
▪ todavia, toda a massa INV não rende t durante o ciclo | 0 - n |
▪ é possível dizer que haverá uma forma de fracionar o fluxo f-R, de modo que cada fração seja responsável por remunerar a tcada um dos Ik do fluxo f-I
43
REALESTATE
DURATION
fluxo | f-I |
fluxo | f-R |
n0
𝐝𝐮𝐫 = 𝐩𝐤 ∙ 𝐤
𝐈𝐍𝐕𝐛𝐚𝐬𝐞 = 𝐈𝐤
𝟏 + 𝐭 𝐤
𝐩𝐤 =
𝐑𝐤
𝟏 + 𝐭 𝐤
𝐈𝐍𝐕𝐛𝐚𝐬𝐞
▪ consideremos INVbase, como sendo o valor de f-I à taxa t (TIR)
▪ pk é a parte de INVbaseque fica investida de 0até a posição k de retorno
▪ denomina-se durationa data de referência virtual até a qual f-Rremunera INV à taxa de retorno t
k
▪ durationnão é uma medida de tempo de retenção dos recursos dentro do empreendimento, rendendo tTrata-se de um indicador que permite comparar diferentes empreendimentos, usando esse conceito de média ponderada pelo tempo
44
REALESTATE
DURATION
▪ duration longa:INV fica muito tempo imobilizado no empreendimento
▪ duration curta:INV é desmobilizado rapidamente do ambiente do empreendimento
fluxo | f-I |
fluxo | f-R |
n0
fluxo | f-I |
fluxo | f-R |
n0
▪ questãose os dois empreendimentos apresentam taxa de retorno t qual é o melhor investimento, para o mesmo padrão de riscos de perturbação de INV e RET ?
45
REALESTATE
𝐑𝐄𝐓 = 𝐈𝐍𝐕 ∙ 𝟏 + 𝐭 𝐩𝐞𝐢
pei=𝐥𝐧
𝐑𝐄𝐓
𝐈𝐍𝐕
𝐥𝐧 𝟏+𝐭
▪ denomina-se prazo equivalente de investimentoo prazo no qualRET concentradoremunerariaINV concentradoà taxa de retorno t
▪ pei e duration servem para ilustrar o grau de imobilização dos recursos investidos no empreendimento
PRAZOEQUIVALENTE DE INVESTIMENTO
fluxo | f-I |
fluxo | f-R |
n0
46
REALESTATE
EXEMPLOduration e pei
investimento retorno TIRinvestimento
base a TIR
duration | pei
( meses )
A 5.569 6.836 23,6% 5.103 16,5 | 11,6
B 5.569 7.110 23,6% 5.103 18,8 | 13,8
C 5.569 (*) 7.263 (*) 23,6% 5.103 20,0 | 15,0
(*) C tem fluxo de investimento idêntico a A e B
retorno concentrado em 20
e mesma TIR que A e B
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
(2.500)
(2.000)
(1.500)
(1.000)
(500)
0
500
1.000
1.500
mês
investimento A = 5.569
retorno A = 6.836
investimento B = 5.569
retorno B = 7.110
valores em moeda da base
47
REALESTATE
HIERARQUIZAÇÃO EANÁLISES DE RISCOS
intervalo de flutuação da TIRsob Cenários Estressados
indicador daqualidade doinvestimento
TIR taxa interna de retornodo empreendimento
taxa de atratividadesetorial
TC taxa de remuneraçãode recursos "ociosos"(taxa referencial de juros)
posição vinculada aoCenário Referencial, sobos riscos evidenciados na AQI
risco desprezível naleitura da economia, nãodo mercado competitivo
posição evidenciadanesse mercado competitivo(real estate no nosso caso)para empreendimentosconsiderados de mais baixo risco
taxa de atratividadearbitrada para investir noempreendimento
resulta da percepção derisco do investidor, ou deanálises em fronteiras decomportamento
48
REALESTATE
indicador daqualidade doinvestimento
TIR taxa interna de retornodo empreendimento
taxa de atratividadesetorial
taxa de atratividadearbitrada para investir noempreendimento
intervalo de flutuação da TIRsob Cenários Estressados
TC taxa de remuneraçãode recursos "ociosos"(taxa referencial de juros)
HIERARQUIZAÇÃO EANÁLISES DE RISCOS
posição vinculada aoCenário Referencial, sobos riscos evidenciados na AQI
risco desprezível naleitura da economia, nãodo mercado competitivo
posição evidenciadanesse mercado competitivo(real estate no nosso caso)para empreendimentosconsiderados de mais baixo risco
resulta da percepção derisco do investidor, ou deanálises em fronteiras decomportamento
▪ acentuando as fronteiras de stress,o intervalo para TIR se estende
▪ é possível medircapacidade de suporte,avaliando a fronteira de stressque leva a TIR às posições
extremas de atratividade setoriale de "custo de oportunidade"