Aula Brasil Colonia - Prof Albanir

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HISTÓRIA DO BRASIL BRASIL COLÔNIA BRASIL IMPÉRIO PROFº ALBANIR FALEIROS [email protected]

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  • HISTRIA DO BRASIL

    BRASIL COLNIABRASIL IMPRIO

    PROF ALBANIR [email protected]

  • Brasil ColniaCapitanias Hereditrias

    Governo GeralEconomia aucareira

    Brasil Holands

    Prof. Albanir [email protected]

  • MAPA MUNDIAL

  • MAPA MUNDIAL

  • MAPA NAVEGAES

  • Graas a Escola de Sagres, em Portugal, foi possvel para o europeu lanar-se ao Mar Tenebroso, abrindo caminho s Grandes Navegaes, no sculo XV.

    Com as viagens o eixo econmico saiu do Mar Mediterrneo e passou ao Mar Atlntico, com a conquista e colonizao das terras americanas, fortalecendo as naes e enriquecendo a burguesia europia.

  • As Capitanias Hereditrias

    Grandes faixas de terra doadas pelo rei nobreza e pessoas de confiana.

    Os Capites Donatrios eram os homens que recebiam as capitanias e tinham a responsabilidade de colonizar e produzir nas terras recebidas.

  • Antigo sistema colonial

  • Essa medida tomada pela Coroa reflete a transmisso da responsabilidade da ao colonizadora para o setor privado.

    Devido s inmeras dificuldades enfrentadas pelos capites donatrios o sistema de capitanias hereditrias acabou fracassando, com exceo das capitanias de Pernambuco (Duarte Coelho) e So Vicente (Martim Afonso de Souza).

  • Governo Geral

    Devido ao fracasso do sistema de capitanias hereditrias, a Coroa Portuguesa centralizou a administrao colonial, reduzindo o poder dos donatrios, atravs da criao do Governo Geral.

  • GOVERNO GERAL

    O primeiro governador foi Tom de Souza, que chegou no Brasil em 1549.

    O Governo foi instalado na capitania da Bahia, retomada pela coroa atravs do pagamento de indenizao para o donatrio Francisco Pereira Coutinho. A capital da colnia passou a ser a cidade de Salvador.

  • A cidade de Salvador

    A cidade de Salvador foi fundada para se tornar a sede administrativa da colnia.

    Ao longo de quatro meses, construiu-se uma muralha de taipa dotada de quatro torres com artilharia e, em seu interior, uma centena de casas que abrigariam os moradores e os rgos governamentais e eclesisticos.

  • A converso dos indgenas

    Os jesutas, liderados por Manuel da Nbrega, chegaram com o primeiro governador geral para iniciar a converso dos ndios.

    Os ndios recebiam a catequese, com prioridade na converso das crianas.

    Os ndios eram agrupados em redues, que eram uma espcie de comunidade liderada pelos jesutas. Foram criadas para reformular o padro cultural dos ndios e reforar o processo de converso.

  • Economia Aucareira

  • Sistema de Plantation: Monocultura, produo em grandes propriedades voltada para o mercado externo.

    Utilizao da mo-de-obra escrava africana

    Os engenhos utilizavam a trao animal, o que favoreceu o desenvolvimento da pecuria.

    Economia Aucareira

  • Economia Aucareira

    A produo aucareira desenvolveu-se nas capitanias de Pernambuco e Bahia.

    Os holandeses tinham uma parceria na distribuio e refinaria do acar no mercado europeu.

    Eles chegaram a financiar, algumas vezes, a produo, devido a alta lucratividade do produto

  • Brasil Holands

    Os holandeses viviam um momento de conquistas com a expanso do calvinismo e a independncia da Espanha.

    Alm do desenvolvimento de sua economia baseada no transporte e comrcio de mercadorias, alm da prtica corsria.

    Os holandeses, que j tinham participao efetiva na economia

    aucareira da colnia, viram a oportunidade de aumentar seus domnios devido a falta de respaldo da metrpole na administrao colonial.

  • Governo Maurcio de Nassau

    Nassau governou o territrio dominado pelos holandeses de 1637 at 1644.

    Promoveu a modernizao de Recife com a instalao de uma infra-estrutura (pontes, estradas, prdios..)

  • Governo Maurcio de Nassau

    Promoveu a liberdade religiosa. Foi construda, em Recife, a primeira sinagoga do Brasil.

    Concedeu emprstimos aos senhores de engenho para a melhoria da produo aucareira.

  • Governo Maurcio de Nassau

    Os holandeses foram os primeiros artistas no Brasil e na Amrica a abordar a paisagem, os tipos tnicos, a fauna e a flora como temtica de suas produes artsticas, livre dos preconceitos e das supersties.

  • A expulso dos holandeses

    Aps algum tempo, ocorreram muitas revoltas devido aos altos impostoscobrados pelos holandeses. Aps muitos conflitos, o governadorMaurcio de Nassau deixou seucargo.

    Este fato facilitou a ao dosportugueses, que tiveram a chance dereagir em batalhas comoa do Monte das Tabocas e a de Guararapes.

  • A expulso dos holandeses

    Em 1654, aps muitos confrontos, finalmente os

    colonos portugueses (apoiados por Portugal e Inglaterra) conseguiram

    expulsaros holandeses do territrio brasileiro

  • No fim do sculo XVII a produo aucareira no Brasil enfrenta uma sria crise devido prosperidade dos engenhos aucareiros nas colnias holandesas, francesas e inglesas da Amrica Central.

    Como Portugal dependia, e muito, dos impostos que eram cobrados da colnia a Coroa passou a estimular seus funcionrios e demais habitantes, principalmente os do Planalto de Piratininga, atual So Paulo, a desbravar as terras ainda desconhecidas em busca de ouro e pedras preciosas.

  • O Brasil j tinha conhecido uma escassa explorao mineral do chamado ouro de lavagem, que em razo da baixa

    rentabilidade, foi rapidamente abandonada.

    Somente no sculo XVIII que a minerao realmente passou a dominar o cenrio brasileiro

    Intensificou a vida urbana da colnia, alm de ter promovido uma sociedade

    menos aristocrtica em relao ao perodo anterior, representado pelo

    ruralismo aucareiro.

    Sociedade do ouro

  • Sociedade do ouro

    A minerao, marcada pela extrao de ouro e diamantes nas regies de Gois, Mato Grosso e principalmente Minas Gerais, atingiu o apogeu entre os anos de 1750 e 1770, justamente no perodo em que a Inglaterra se industrializava e se consolidava como uma potncia hegemnica, exercendo uma influncia econmica cada vez maior sobre Portugal

  • Sociedade do ouro

    CONTEXTO EUROPEU: INGLATERRA/PORTUGAL

    Em contrapartida ao desenvolvimento econmico da Inglaterra, Portugal enfrentava enormes dificuldades econmicas e financeiras com a perda de seus domnios no Oriente e na frica, aps 60 anos de domnio espanhol durante a Unio Ibrica (1580-1640).

  • Sociedade do ouro

    Dos vrios tratados que comprovam a crescente dependncia portuguesa em relao Inglaterra, destaca-se o

    Tratado de Methuem (Panos e Vinhos) em 1703, pelo qual Portugal obrigado a adquirir os tecidos da Inglaterra e essa, os vinhos portugueses.

    Para Portugal, esse acordo liquidou com as manufaturas e agravou o acentuado dficit na balana comercial, onde o valor das importaes (tecidos ingleses) ir superar o das exportaes (vinhos).

    O tratado, deve ser considerado assim, bem mais um ponto de chegada do que de comeo, em relao ao domnio econmico ingls sobre Portugal.

  • Sociedade do ouro

    A RIGIDEZ FISCALNesse mesmo perodo, em que na Amrica espanhola o

    esgotamento das minas ir provocar uma forte elevao no preo dos produtos, o Brasil assistia a passagem da economia aucareira para mineradora.

    Promulgou-se um longo regulamento estabelecendo-se a livre explorao, embora submetida a uma rgida fiscalizao, onde a coroa reservava-se no direito ao quinto, a quinta parte de todo ouro extrado.

  • Sociedade do ouro

    A cobrana do quinto sempre foi vista pelos mineradores como um abuso fiscal, o que resultava em freqentes tentativas de sonegao, fazendo com que a metrpole criasse novas formas de cobrana.

    A partir de 1690 so criadas as Casas de Fundio: transformando-o em barras timbradas e devidamente quintadas, para somente depois, devolve-las ao proprietrio.

    Os sonegadores poderiam ser submetidos a derrama, isto , o confisco dos bens do devedor.

    Taxa de capitao , um imposto fixo, cobrado por cada escravo que o minerador possusse.

  • Sociedade do ouro

    DESDOBRAMENTOS: SOCIEDADE E CULTURA

    Paralelamente foi intensificado o comrcio interno de escravos, chegando do Nordeste cerca de 600 mil negros. Tais deslocamentos representam a transferncia do eixo social e econmico do litoral para o interior da colnia, o que acarretou na prpria mudana da capital de Salvador para o Rio de Janeiro, cidade de mais fcil acesso regio mineradora.

    A vida urbana mais intensa viabilizou tambm, melhores oportunidades no mercado interno e uma sociedade mais flexvel, principalmente se contrastada com o imobilismo da sociedade aucareira.

  • Sociedade do ouro

    DESDOBRAMENTOS: SOCIEDADE E CULTURAEmbora mantivesse a base escravista, a sociedade mineradora diferenciava-

    se da aucareira, por seu comportamento urbano, menos aristocrtico e intelectualmente mais evoludo. Era comum no sculo XVIII, ser grande minerador e latifundirio ao mesmo tempo.

    Portanto, a camada socialmente dominante era mais heterognea, representada pelos grandes proprietrios de escravos, grandes comerciantes e burocratas.

    A novidade foi o surgimento de um grupo intermedirio formado por pequenos comerciantes, intelectuais, artesos e artistas que viviam nas cidades.

  • Sociedade do ouro

    A DECADNCIA DO PERODONa segunda metade do sculo XVIII, a minerao entra em

    decadncia com a paralisao das descobertas. Por serem de aluvio o ouro e diamantes descobertos eram facilmente extrados, o que levou a uma explorao constante, fazendo com que as jazidas se esgotassem rapidamente.

    Esse esgotamento deve-se fundamentalmente ao desconhecimento tcnico dos mineradores

  • Sociedade do ouro

    A extrao foi feita apenas nos veios (leitos dos rios), nos tabuleiros (margens) e nas grupiaras (encostas mais profundas) , apesar de rudimentar a tcnica, foi suficiente para o sucesso do empreendimento

    Numa quarta etapa porm, quando a extrao atinge as rochas matrizes, formadas por um minrio extremamente duro (quartzo itabirito), as escavaes no conseguem prosseguir, iniciando o declnio da economia mineradora.

  • Sociedade do ouro

    A DECADNCIA DO PERODO

    A suposta riqueza gerada pela minerao no permaneceu no Brasil e nem foi para Portugal.

    A dependncia lusa em relao ao capitalismo ingls era antiga, e nesse sentido, grande parte das dvidas portuguesas, acabaram sendo pagas com ouro brasileiro, o que viabilizou ainda mais, uma grande acumulao de capital na Inglaterra, indispensvel para o seu pioneirismo na Revoluo Industrial.

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