AULA D CID
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A66 Bouba A doença é transmitida através do contato da
pele com pessoas infectadas. Não é considerada uma doença sexualmente transmissível pois não há necessidade de relações sexuais para a transmissão da doença. O ciclo de desenvolvimento da doença é semelhante a do Treponema pallidum (Sífilis) tendo um:
Estágio primário ("bouba mãe")
A65-A69 Outras doenças por espiroquetas
por onde o organismo penetrou na pele,
algumas vezes associado à formação de quelóides na região.
Estágio secundário onde lesões surgem e regridem na pele, algumas vezes acompanhadas de pus.
Estágio terciário onde regiões da pele, ossos e cartilagens são progressivamente afetados.
O tratamento e através da penicilina, a eritromicina ou a tetraciclina, com raras recorrências após o tratamento.
A65 Sífilis não-venérea A67 Pinta [carate] A68 Febres recorrentes [Borrelioses] A69 Outras infecções por espiroquetas
OUTROS EXEMPLOS
A70 Infecções causadas por Clamídia psittaci: É
uma doença sexualmente transmissível (DST) causada pela bactéria Chlamydia trachomatisdoida. Chlamydia trachomatis provoca uma infecção ocular chamado tracoma (tra-KO-ma), que é uma inflamação da membrana que cobre o olho. As crianças cujas mães têm infecções por clamídia podem ser infectados durante o parto. Essas crianças podem desenvolver infecções oculares poucos dias após o nascimento ou pneumonia várias semanas após o nascimento.
A70-A74 Outras doenças causadas por clamídias
A psitacose doença (sit-a-KO-sis) ou febre do papagaio: é causada por Chlamydia psittaci atraves de aves (principalmente papagaios e periquitos ). Em seres humanos, ela provoca uma doença que é como a gripe.
Há então um início súbito de febre, calafrios, perda de apetite e fadiga.
Infecções por clamídia pode ser tratada com sucesso com antibióticos
A77 Febre maculosa [rickettsioses transmitidas por carrapatos] também chamada de febre do carrapato é uma doença febril aguda, de gravidade variável, causada pela bactéria Rickettsia rickettsii e transmitida pela picada do carrapato da espécie Amblyomma cajennense.Sintomas: Febre, náusea, vômitos, dor de cabeça severa, dores musculares, falta de apetite
A75-A79
Rickettsioses
Tratamento: A febre maculosa tem cura desde que o tratamento com antibióticos (tetraciclina e cloranfenicol) seja introduzido nos primeiros dois ou três dias. O ideal é manter a medicação por dez a quatorze dias.
Outros exemplos: A78 Febre Q A79 Outras rickettsioses
A80 Poliomielite: também chamada de
pólio ou paralisia infantil, é uma doença infecciosa viral aguda causada pelo polio vírus (sorotipos 1, 2, 3), transmitida de pessoa a pessoa, principalmente pela via fecal-oral. Quando a infecção ataca o sistema nervoso, destrói os neurônios motores e provoca paralisia flácida em um dos membros inferiores.
A80-A89 Infecções virais do sistema nervoso
central
Existem duas vacinas contra apoliomielite. A
VPO-Sabin, ou vacina da gotinha, faz parte do Calendário Básico de Vacinação. Ela deve ser aplicada aos 2, 4, 6 e 15 meses de idade. Até os cinco anos, as crianças devem receber doses de reforço anualmente.
Prevenção
Outros exemplos
A81 Infecções por vírus atípicos do sistema nervoso central
A82 Raiva A83 Encefalite por vírus transmitidos por mosquitos A84 Encefalite por vírus transmitido por carrapatos A85 Outras encefalites virais, não classificadas em
outra parte A86 Encefalite viral, não especificada A87 Meningite viral
A90 Dengue [dengue clássico]: é uma viroseO
vírus é transmitido para uma pessoa através da picada da fêmea contaminada do mosquito Aedes Aegypti.
os sintomas são brandos. A pessoa doente tem febre alta, dores de cabeça, nas costas e na região atrás dos olhos. A febre começa a ceder a partir do quinto dia e os sintomas, a partir do décimo dia.
A90-A99 Febres por arbovírus e febres
hemorrágicas virais
Algumas dicas de ações: - Não deixar a água se acumular em
recipientes como, por exemplo, vasos, calhas, pneus, cacos de vidro, latas e etc.
- Manter fechadas as caixas d’água, poços e cisternas
- Não cultivar plantas em vasos com água. Usar terra ou areia nestes casos.
- Tratar as piscinas com cloro e fazendo a limpeza constante. O ideal é deixá-las cobertas ou vazias quando não for usar por um longo período.
- Manter as calhas limpas e desentupidas
- Avisar um agente público de saúde do município caso exista alguma situação onde há o risco de proliferação da doença.
A91 Febre hemorrágica devida ao vírus do dengue
A92 Outras febres virais transmitidas por mosquitos
A93 Outras febres por vírus transmitidas por artrópodes não classificadas em outra parte
A94 Febre viral transmitida por artrópodes, não especificada
A95 Febre amarela A96 Febre hemorrágica por arenavírus A98 Outras febres hemorrágicas por vírus, não
classificadas em outra parte. A99 Febres hemorrágicas virais não especificadas
B00 Infecções pelo vírus do herpes [herpes
simples]: É uma doença viral recorrente, geralmente
benigna, causada pelos vírus Herpes simplex 1 e 2, que afeta principalmente a mucosa da boca ou região genital, mas pode causar graves complicações neurológicas. Não tem cura, mas alguns remédios podem ser utilizados para diminuir os sintomas.
B00-B09 Infecções virais caracterizadas por lesões de
pele e mucosas
A infecção por herpes simples 1 normalmente
é oral, mas pode ocorrer da pessoa ter o vírus e apenas eclodir dias, meses ou ate anos depois e produz gengivoestomatite (inflamação das gengivas) e outros sintomas como febre, fadiga e dores de cabeça
B01 Varicela [Catapora] B02 Herpes zoster [Zona] B03 Varíola B04 Varíola dos macacos [Monkeypox] B05 Sarampo B06 Rubéola B07 Verrugas de origem viral
Outros exemplos
B15 Hepatite aguda A: É a inflamação do
fígado causada pelo vírus Hepatite A (VHA) que é absorvido no aparelho digestivo e multiplica-se no fígado, que dura até 6 meses sendo solucionada até este período de tempo. Ela pode ser causada ainda por determinados medicamentos ou por algumas doenças.
B15-B19 Hepatite viral
A infecção pelo vírus da hepatite A faz-se pela
ingestão de água ou alimentos contaminados. O vírus está presente nas fezes dos doentes, o que torna o contágio fácil dentro da família ou nas instituições onde o contacto entre as pessoas é próximo (infantários, escolas, quartéis...). As viagens aos países menos desenvolvidos aumentam o risco de contrair a doença, tornando fundamentais as medidas de prevenção.
Cura-se com repouso e uma dieta alimentar específica, normalmente num prazo de 30 dias. Os principais sintomas são olhos amarelados, urina escura e pele amarelada. Além de febre, mal-estar, fadiga, dores de cabeça, náuseas, dor abdominal e diarreias. Depois de alguns dias com a doença a pessoa pode apresentar icterícia (olhos e pele ficam amarelados), fezes de cor clara e urina de cor escura.
B16 Hepatite aguda B B17 Outras hepatites virais agudas B18 Hepatite viral crônica B19 Hepatite viral não especificada
Outros exemplos
B20.0 Doença pelo HIV resultando em infecções microbacterianas: A doença pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) é um distúrbio da imunidade mediada por célula, causado por um vírus da subfamília Lentivirinae (família Retroviridae), caracterizada por infecções oportunistas, doenças malignas (como o sarcoma de Kaposi e o linfoma não-Hodgkin), disfunções neurológicas e uma variedade de outras síndromes. A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS ou SIDA) é a mais grave manifestação de um aspecto de condições HIV-relacionadas.
B20-B24 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana
[HIV]
Sarcoma de Kaposi
Linfoma não-Hodgkin
Transmissão do vírus HIV pode se dar pelo
esperma, pela secreção vaginal, pelo leite, pelo sangue e derivados, mediante transfusões, ou por agulhas e seringas contaminadas com sangue de paciente infectado (em usuários de drogas injetáveis), por via congênita, em 15 a 50% das gestações de mães infectadas, por acidentes do trabalho com agulhas ou seringas contaminadas ou em outras circunstâncias relacionadas ao trabalho
FATORES DE RISCO
A sintomatologia da infecção pelo HIV é complexa,
mas pode ser sintetizada em 2 grupos: GRUPO 1: infecção aguda – aparece de 3 a 6
semanas após a infecção e manifestam-se por febre, artralgias, mialgias, exantema maculopapular, urticária, diarréia ou outros sintomas inespecíficos. Dura até duas semanas e Regride espontaneamente;
GRUPO dois: infecção assintomática – período que varia em tempo, mas dura em média 10 anos;
QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO
B21 Doença pelo vírus da imunodeficiência
humana [HIV], resultando em neoplasias malignas.
B22 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana [HIV] resultando em outras doenças especificadas.
B23 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana [HIV] resultando em outras doenças.
B24 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana [HIV] não especificada.
Outros exemplos
B25 Doença por citomegalovírus. B26 Caxumba [Parotidite epidêmica]. B27 Mononucleose infecciosa. B30 Conjuntivite viral.
B25-B34 Outras doenças por vírus
B35 Dermatofitose: ou tinhas ou frieiras, são
micoses superficiais ocorrentes em pêlos, unhas e pele, provocadas por fungos queratinofílicos chamados dermatófitos, que englobam os géneros Epidermophyton, Microsporum e Trycophyton, nunca são perigosas já que o fungo não está equipado para invadir o corpo. Ele alimenta-se apenas das células mortas queratinizadas da pele, unhas ou pêlos. Contudo é de dificil resolução porque o sistema imunitário não tem acesso a esses tecidos externos mortos
B35-B49 Micoses
Manchas vermelhas, salientes e escamosas que
podem se transformar em bolhas e vazar. As manchas costumam ter bordas bem definidas. Elas são geralmente mais vermelhas na parte externa
e apresentam o tom normal da pele no centro. Podem se parecer com um anel.
Se afetar o cabelo, podem ocorrer manchas sem fios. Se o fungo afetar as unhas, elas ficarão descoloridas,
grossas e até quebrarão.
Sintomas de Micose
A tinha pode afetar a pele em locais
como: Barba tinea barbae Corpo - tinea corporis Pés - tinea pedis (também chamado pé
de atleta) Região da virilha - tinea cruris (também
chamada coceira de jóquei) Couro cabeludo - tinea capitis
Causas
O fungo responsável pela tinha se
prolifera em regiões quentes e úmidas. A ocorrência de tinha é mais provável quando há umidade frequente (suor, por exemplo) e pequenas lesões na pele, no couro cabeludo ou nas unhas.
Normalmente é prolongado, pois todos os
antimicóticos também atuam sobre as restantes células, sendo por isso tóxicos e obrigando A administração de pequenas doses. São usados griseofulvina, o cetoconazol, a terbinafina,o fluconazol e o itraconazol
O tratamento
B36 Outras micoses superficiais B37 Candidíase B38 Coccidioidomicose B39 Histoplasmose B40 Blastomicose B41 Paracoccidioidomicose B42 Esporotricose B43 Cromomicose e abscesso feomicótico B44 Aspergilose B45 Criptococose B46 Zigomicose
Outros exemplos
B50 Malária por Plasmodium falciparum: Existe em todas as regiões tropicais. É a
espécie que causa a malária mais grave. A incubação é curta, de seis a dez dias. Invade
todos os eritrócitos, imaturos, envelhecidos ou de meia idade. Os seus números por mililitro são muito superiores aos das outras espécies, infectando por vezes 20% dos eritrócitos totais a cada instante
.
B50-B64 Doenças devidas a protozoários
SintomasOs primeiros sintomas da infecção pelo plasmodium falciparum podem não ser diferentes dos sintomas da gripe e normalmente começam cerca de sete a oito dias após a transmissão do parasita ter ocorrido. Porém, os sintomas podem ser potencialmente adiados se tiver usado tratamentos antimaláricos durante a sua viagem.
Inicialmente as crises podem ser diárias. As características clínicas da sua infecção são muito mais graves, com vômitos, náuseas, diarréia, fortes dores de cabeça, convulsões, défices mentais, delírio e - não infrequentemente - coma e morte (se não tratada). É uma emergência médica.
Estes sintomas podem piorar levando a um
ataque de malária, que é quando o parasita plasmodium começa a causar a destruição dos glóbulos vermelhos. Este ataque pode ser identificado por uma febre superior a 38°C que pode variar durante as horas seguintes, dores de cabeça, diarreia, náusea e vómitos. No caso do plasmodium falciparum, este ataque pode levar a complicações futuras.
B65 Esquistossomose [bilharziose] [Schistosomíase]:A esquistossomose ou bilharzíase é uma doença crônica causada por platelmintos parasitas e multicelulares do gênero Schistosoma. É a mais grave forma de parasitose por organismo multicelular, matando milhares de pessoas por ano.
B65-B83 Helmintíases
Na fase inicial ou aguda, a
disseminação das larvas pelo sangue, e principalmente o início da postura de ovos o paciente apresenta, mal estar, cefaléias (dores de cabeça), astenia (fraqueza), dor abdominal, diarreia sanguinolenta, dispneia (falta de ar), hemoptise (tosse com sangue)
Profilaxia Saneamento básico com esgotos e
água tratada. Erradicação dos caramujos que são hospedeiros intermediários da doença. Proteção dos pés e pernas com botas de borracha com solado antiderrapante. Informar a população das medidas profiláticas da doença. Evitar entrar em contato com água que contenha cercárias.
O tratamento de escolha com antiparasitários, substâncias químicas que são tóxicas ao parasita. Atualmente existem três grupos de substâncias que eliminam o parasita, mas a medicação de escolha é o Praziquantel, que se toma sob a forma de comprimidos na maior parte das vezes durante um dia.
Isto é suficiente para eliminar o parasita, o
que elimina também a disseminação dos ovos no meio ambiente. Naqueles casos de doença crônica as complicações requerem tratamento específico.
B66 Outras infestações por trematódeos B67 Equinococose B67 Equinococose B69 Cisticercose B70 Difilobotríase e esparganose B70 Difilobotríase e esparganose B72 Dracontíase B73 Oncocercose B74 Filariose
Outros exemplos
B75 Triquinose B76 Ancilostomíase B77 Ascaridíase B78 Estrongiloidíase B79 Tricuríase B80 Oxiuríase B82 Parasitose intestinal não
especificada B83 Outras helmintíases
B85 Pediculose e ftiríase: O que é:
Ectoparasitose da classe dos piolhos que infesta a parte externa da região púbica, pêlos do ânus, coxas e do baixo abdómen; eventualmente pode atingir as axilas e a barba. É uma DST bastante comum que afeta homens e mulheres, e possui alta incidência de contágio.
B85-B89 Pediculose, acaríase e outras infestações
Como é Transmitida: Por relação sexual e por contacto com objectos de pessoa infestada como roupas de cama, toalhas, roupas íntimas, almofadas e vasos sanitários.
Principais Sinais e Sintomas: Aparecem em 1 a 2
semanas após a exposição ao parasita. Há comichão intensa na região genital. Podem ser observados pequenos pontos na pele feitos pelos piolhos para se alimentar.
Como Diagnosticar: Os piolhos e as lêndeas aderidos aos pêlos são visíveis.
Como Tratar: Por medicação tópica na forma de
loções e sabonetes. Lavar bem com água quente todas as roupas da pessoa infectada. Quando uma pessoa for infectada por um parceiro, deve informá-lo para não ser reinfectada.
Possíveis Complicações: Provocadas
directamente pelos piolhos não há. Como a comichão é bastante desagradável, há risco da pessoa lesionar-se com as unhas, causando pequenas feridas que podem ser a porta de entrada para outras DST’s.
B86 Escabiose [sarna] B87 Miíase B88 Outras infestações B89 Doença parasitária não especificada
Outros exemplos
B90 Seqüelas de tuberculose: A tuberculose
(TB) acompanha o homem desde a pré-história e mesmo hoje, mais de cem anos após Robert Koch (1882) ter identificado o agente causador da doença, ela ainda se mantém como uma das infecções crônicas de maior índice de morbidade e mortalidade. Através de levantamento na literatura, observou-se que há poucos estudos sobre pacientes com seqüelas de TB.
B90-B94 Seqüelas de doenças infecciosas e
parasitárias
A TB pulmonar pode comprometer as vias aéreas levando ao edema de mucosa, hipertrofia e hiperplasia das glândulas mucosas, aumento da secreção de muco e hipertrofia muscular lisa. Isto afeta o calibre das vias aéreas, aumenta a sua resistência e diminui o fluxo aéreo. Por mecanismo de fibrose cicatricial há também redução da capacidade pulmonar total.
A TB pleural leva ao espessamento da pleura através da pleurite tuberculosa. Assim, quanto mais tardio for o diagnóstico da TB, piores serão os danos pulmonares e mais freqüentes as co-morbidades, com prejuízo da qualidade de vida.
Alguns autores descrevem o distúrbio ventilatório obstrutivo como o mais encontrado nos pacientes portadores de seqüela de TB pulmonar,
e a intensidade geralmente varia conforme a extensão da lesão, porém outros estudos relatam normalidade funcional e distúrbios combinados. Já o distúrbio ventilatório restritivo é o que predomina nos pacientes com seqüela de TB pleural.
B91 Seqüelas de poliomielite B92 Seqüelas de hanseníase [lepra] B94 Seqüelas de outras doenças infecciosas e
parasitárias e das não especificadas
Outros exemplos
Capítulo II Neoplasias [tumores] (C00-D48): Porque a neoplasia inclui doenças muito
diferentes, é difícil encontrar uma definição abrangente. A definição do oncologista britânico R.A. Willis é amplamente citados: "Um neoplasma é uma massa anormal de tecido, cujo crescimento excede e é descoordenado com o do tecido normal e persiste no mesmo modo excessivo depois da cessação do estímulo que provocou a alteração."
Capítulo II Neoplasias [tumores] (C00-D48)
Uma neoplasma pode ser benigno, potencialmente maligno (pré-câncer), ou maligno (câncer).
Os tumores benignos incluem e mioma uterino e nevo melanocítico. Eles são circunscritos e localizados e não se transformam em câncer.
Tipos
Mioma uterino
Nevo melanocítico
As neoplasias malignas são comumente chamadas de câncer.A Neoplasia secundária refere-se a qualquer classe de tumor canceroso que é ou um desdobramento metastático de um tumor primário, ou um tumor aparentemente sem relação que aumenta em freqüência após certos tratamentos de câncer, como a quimioterapia ou a radioterapia.
Outros exeplos
D00-D09 Neoplasias [tumores] in situ D10-D36 Neoplasias [tumores]
benignas(os) D37-D48 Neoplasias [tumores] de
comportamento incerto ou desconhecido
D50-D53 Anemias nutricionais: As anemias
por carência nutricional são devidas às deficiências nutricionais generalizadas ou específicas, e são corrigidas pela ingestão adequada dos nutrientes.
Anemia por deficiência de cobre: comum em pessoas com dietas deficientes e que
Capítulo III Doenças do sangue e
dos órgãos hematopoéticos e alguns transtornos imunitários
(D50-D89)
consomem grandes quantidades de fontes de cálcio. Podem também estar relacionadas às deficiências de ferro e proteínas, ou com o excesso de zinco.
Alimentos ricos em cobre: ostras, fígado, castanhas em geral, leguminosas secas e passas.
Anemia por deficiência de ácido fólico (ou folato): geralmente causada por dieta inadequada, devido à má absorção intestinal, alcoolismo ou gravidez.
Alimentos fontes de ácido fólico: peixes, leguminosas (ervilhas e feijões secos), cereais integrais, verduras verde-escuras, brócolis, frutas e sucos cítricos (como: limão, laranja, abacaxi, acerola), frutas vermelhas e carnes. A ingestão diária de uma fruta fresca ou vegetal natural fornece a quantidade de folato necessária. As bebidas alcoólicas interferem no metabolismo e absorção do folato.
Anemia por deficiência de ferro: causada principalmente pela ingestão inadequada de ferro, pelo comprometimento da produção de células sanguíneas, pela má absorção do ferro pelo organismo ou ainda, por aumento de demanda pelo organismo (devido ao crescimento ou à gestação, por exemplo). O ferro heme, o que está presente em alimentos de origem animal, é solúvel nas condições do intestino delgado, de forma que é facilmente absorvido sem precisar da interferência de outros fatores.
O ferro é encontrado em alimentos de origem vegetal e também na carne vermelha. A absorção do ferro não-heme é de cerca de 1 a 5% do ingerido, variando de acordo com a presença de fatores químicos e alimentares, como, a vitamina C, que facilita sua absorção. Por outro lado, fitatos (encontrados em cereais e grãos), fibras, taninos (presentes em chás e café) e o cálcio, dificultam a absorção do ferro não-heme. Alimentos ricos em
D55-D59 Anemias hemolíticas D60-D64 Anemias aplásticas e outras anemias D65-D69 Defeitos da coagulação, púrpura e
outras afecções hemorrágicas D70-D77 Outras doenças do sangue e dos
órgãos hematopoéticos D80-D89 Alguns transtornos que
comprometem o mecanismo imunitário
Outros exemplos.
E00-E07 Transtornos da glândula tireóide A tireóide, glândula localizada na região anterior
do pescoço, é responsável pela produção dos hormônios T3 e T4, muito importantes para o metabolismo em qualquer idade. Mas em especial na infância, são necessários para o crescimento e desenvolvimento físico e intelectual.
Capítulo IV Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas (E00-E90)
A glândula tireóide em cada pessoa produz hormônios para regular a freqüência cardíaca, pressão arterial, temperatura corporal e peso. Se algo está errado em qualquer uma dessas áreas, um distúrbio da glândula tireóide pode ser o culpado.
Hipo e hipertireoidismo afeta o metabolismo do corpo, capacidade de sustentar um peso saudável, humor, níveis de energia e capacidade de concentração.
Nódulos de tireóide podem ser benigno ou maligno; ou seja, cancerígenos. Se grande o suficiente, que possam afetar sua capacidade de engolir.
Hipotireoidismo O Hipotireoidismo é comum na infância, principalmente na fase escolar. Sua principal causa nessa idade é a Tireoidite, ou Doença de Hashimoto,doença auto-imune na qual o organismo produz anticorpos que atacam as células da própria tireoide, diminuindo sua produção de hormônios.
Os sintomas se iniciam lentamente, evoluindo com cansaço, sonolência, fraqueza, ganho de peso, dificuldade de aprendizado, atraso no crescimento e na puberdade. Podem ou não apresentar bócio. O hipotireoidismo também pode se apresentar já ao nascimento, por alterações na formação ou na produção da tireoide, sendo chamado de HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO. Deve ser suspeitado no recém nascido em casos de icterícia prolongada.
prolongada (“amarelão da pele”), choro rouco, pouco ativo, sucção fraca e demora na queda do coto umbilical.
Porém, o Teste do Pezinho tornou possível a detecção e tratamento precoces, evitando o retardo mental irreversível.
Hipertireoidismo
O hipertireoidismo ocorre quando há excesso de produção dos hormônios da tireóide. Uma das principais causas de hipertireoidismo, a doença de Graves, é rara abaixo dos 5 anos, mas o risco aumenta com a puberdade, principalmente em meninas. É causada pela produção de anticorpos que estimulam a produção da tireóide e aumentam seu tamanho. Assim, é comum existir Bócio. Os sintomas sãotaquicardia, palpitações, tremores, nervosismo, suor nas mãos, baixo rendimento escolar, emagrecimento e insônia.
Doença de Graves
E00-E07 Transtornos da glândula tireóide E10-E14 Diabetes mellitus E15-E16 Outros transtornos da regulação da
glicose e da secreção pancreática interna E20-E35 Transtornos de outras glândulas
endócrinas E40-E46 Desnutrição E50-E64 Outras deficiências nutricionais E65-E68 Obesidade e outras formas de
hiperalimentação E65-E68 Obesidade e outras formas de
hiperalimentação E70-E90 Distúrbios metabólicos
F00 Demência na doença de Alzheimer:
é uma doença degenerativa atualmente incurável mas que possui tratamento. O tratamento permite melhorar a saúde, retardar o declínio cognitivo, tratar os sintomas, controlar as alterações de comportamento e proporcionar conforto e qualidade de vida ao idoso e sua família
Capítulo V Transtornos mentais e comportamentais (F00-F99)
Com o avançar da doença vão
aparecendo novos sintomas como confusão mental, irritabilidade e agressividade, alterações de humor, falhas na linguagem, perda de memória a longo prazo e o paciente começa a desligar-se da realidade.
Sintomas
F01 Demência vascular F02 Demência em outras doenças classificadas em
outra parte. F03 Demência não especificada F04 Síndrome amnésica orgânica não induzida
pelo álcool ou por outras substâncias psicoativas F05 Delirium não induzido pelo álcool ou por
outras substâncias psicoativas F06 Outros transtornos mentais devidos a lesão e
disfunção cerebral e a doença física
Outros exemplos
G00.0 Meningite por Haemophilus:
Infecção bacteriana aguda das meninges, comum na primeira infância. Início, geralmente, súbito, com febre, cefaleia intensa, náuseas, vômitos e rigidez de nuca.
Lactentes, raramente, apresentam sinais de irritação meníngea ou de hipertensão intracraniana, como rigidez de nuca, convulsões e opistótono.
Capítulo VI Doenças do sistema nervoso (G00-G99)
Os sinais clínicos iniciais são inespecíficos, comuns a outras doenças desse período, a exemplo de instabilidade térmica (hipotermia ou hipertermia), desconforto respiratório, irritabilidade, letargia, recusa alimentar, vômitos, icterícia. Pode-se observar, ainda, a presença de outros sinais e sintomas como: agitação, grito meníngeo.
Além da antibióticoterapia, existe a vacina conjugada contra o Haemophilus influenzae tipo b.
G35-G37 Doenças desmielinizantes do sistema nervoso
central G40-G47 Transtornos episódicos e paroxísticos G50-G59 Transtornos dos nervos, das raízes e dos
plexos nervosos G60-G64 Polineuropatias e outros transtornos do
sistema nervoso periférico G70-G73 Doenças da junção mioneural e dos músculos G80-G83 Paralisia cerebral e outras síndromes
paralíticas G90-G99 Outros transtornos do sistema nervoso
G00-G09 Doenças inflamatórias do sistema nervoso central
G10-G13 Atrofias sistêmicas que afetam principalmente o sistema nervoso central
G20-G26 Doenças extrapiramidais e transtornos dos movimentos
G30-G32 Outras doenças degenerativas do sistema nervoso
H00 Calázio é o nome dado ao cisto da
pálpebra causado pela inflamação de uma das glândulas que produzem material sebáceo (glândulas de Meibomius) localizadas nas pálpebras superior e inferior. Às vezes é confundido com o hordéolo (terçol), que também aparece como uma tumefação na pálpebra.
Capítulo VII Doenças do olho e anexos (H00-H59)
O calázio é uma reação inflamatória ante uma obstrução da secreção sebácea pela glândula. Não é causado pela presença de bactérias, embora a área afetada possa ser infetada posteriormente.
O calázio muitas vezes se desenvolve após
um hordéolo(terçol)interno. A pálpebra geralmente fica sensível,podendo ficar vermelha ou não, inchada e quente. O calázio tende a desenvolver-se mais comumente contrario o tercol normal e sim para o interior da pálpebra. Em alguns casos, pode causar uma inflamação aguda de toda a área, devido a bactérias, e tornar-se contagioso.
Sintomas
Uma calázia desaparece frequentemente sem tratamento em aproximadamente um mês.
•O primeiro tratamento é fazer compressas quentes sobre a pálpebra por 10 a 15 minutos. Isto pode suavizar os óleos endurecidos que bloqueiam o canal e promover a drenagem e cura.
•Não pressione ou esprema a calázia. Injeção de esteróide é outra opção de
tratamento
Tratamento
H60 Otite externa: Otite externa ou
ouvido de nadador é uma inflamação da orelha externa e do canal auditivo. Pode ser causada por infecção, alergia ou doença da derme, embora geralmente seja causada por bactérias e fungos.
Capítulo VIII Doenças do ouvido e da apófise mastóide (H60-H95)
A quebra do cume do cerúmen é o primeiro passo na patogênese da otite externa. A inflamação e o edema da pele leva à obstrução das estruturas próximas e prurido. A coceira causa mais lesões. Esta sequência de eventos altera a quantidade e qualidade do cerúmen produzido, migração epitelial e o pH do canal auditivo. A orelha escura, alcalina e úmida se torna um ambiente favorável para o desenvolvimento de microorganismos.
Diversos fatores predispõe o seu desenvolvimento. A limpeza excessiva ou arranhadura agressiva do canal auditivo não somente remove o cerúmen como também cria abrasões na fina camada de pele do canal auditivo, permitindo que organismos obtenham acesso ao tecido profundo. A natação também é um fator de risco para a otite externa.
A principal bactéria causadora é a Pseudomonas aeruginosa. O Staphylococcus aureus.
Os sintomas mais comuns são
otalgia, prurido, secreção e perda auditiva. A pessoa refere dor quando o trago é empurrado ou quando a orelha é puxada superiormente.
Sintomas
O tratamento da otite externa inclui o
uso de analgésicos por via oral e de antibióticos ou antifúgicos em gotas, como medicação tópica. Calor local também ajuda a aliviar a dor. Quando a coceira (prurido) for um sintoma persistente, a conduta indicada é aspirar a secreção retida que exerce uma pressão dolorosa sobre o tímpano.
Tratamento
* Não introduza objetos que possam ferir
a pele para limpar ou coçar o ouvido; * Enxugue a orelha com cuidado, usando
uma toalha macia enrolada na ponta do dedo;
* Evite o uso de cotonetes. Eles podem retirar a cera que protege o ouvido ou empurrá-la para dentro do canal auditivo;
Recomendações
* Utilize protetores macios para evitar a entrada de água, quando nadar;
* Procure um otorrinolaringologista sempre que apresentar dor ou coceira nos ouvidos ou perda de audição.
H60-H62 Doenças do ouvido externo H65-H75 Doenças do ouvido médio e da
mastóide H80-H83 Doenças do ouvido interno H90-H95 Outros transtornos do ouvido
Outros exemplos
I00-I02 Febre reumática aguda:
Febre reumática, ou reumatismo infeccioso, é uma doença inflamatória, de caráter autoimune, provocada pela bactéria Estreptococo beta-hemolítico do grupo A de Lancefield. A enfermidade, em geral, se manifesta por volta de 7 a 15 dias depois de um episódio infeccioso de faringoamidalite com febre.
Capítulo IX Doenças do aparelho circulatório (I00-I99)
O pico de incidência ocorre em 3% das crianças entre 5 e 15 anos, que apresentam alterações no sistema imunológico por herança genética.
Sintomas * Dor nas juntas (artrite migratória); * Sopro cardíaco, quando há
comprometimento das válvulas do coração;
* Inflamação no músculo do coração (cardite);
* Movimentos descoordenados dos membros (coreia) em consequência de inflamação no cérebro;
* Manchas avermelhadas na pele (eritema marginado);
* Nódulos subcutâneos; * Febre baixa (37,5º C); * Prostração; * Inapetência; * Falta de ar.
Exames de sangue, de cultura de material da
orofaringe e a pesquisa de anticorpos para identificar a presença do estreptococo são úteis para confirmar o diagnóstico com base na avaliação clínica. Na hipótese de comprometimento das válvulas do coração, eletrocardiograma, ecocardiograma e raios-x de tórax são examesrecomendados.
Diagnóstico
A febre reumática é uma complicação decorrente de faringites e amidalites mal curadas. A maneira mais eficaz de prevenir a doença é combater o estreptococo do grupo A com antibióticos específicos, sempre sob a orientação de um médico.Uma vez instalada a enfermidade, o tratamento inclui repouso absoluto no leito e o uso da penicilina benzatina (ou da eritromicina para os pacientes alérgicos à penicilina), de anti-inflamatórios e de analgésicos. Quando há comprometimento cardíaco, a intervenção terapêutica precisa ser mais agressiva.
Prevenção e tratamento
* Observe a dosagem da medicação prescrita pelo
médico, nas infecções de garganta pelo estreptococo. Suspender os remédios antes do prazo previsto pode ser o primeiro passo para complicações graves;
* Não se descuide da prevenção de crises recorrentes de febre reumática aguda. Respeite os intervalos determinados pelo médico para retomar o tratamento medicamentoso;
* Esteja atento: sem o tratamento adequado, a febre reumática é uma doença com taxa expressiva de mortalidade.
Recomendações
I00-I02 Febre reumática aguda I05-I09 Doenças reumáticas crônicas do
coração I10-I15 Doenças hipertensivas I20-I25 Doenças isquêmicas do coração I26-I28 Doenças cardíaca pulmonar e da
circulação pulmonar
Outros exemplos
I30-I52 Outras formas de doença do coração I60-I69 Doenças cerebrovasculares I70-I79 Doenças das artérias, das arteríolas e
dos capilares I80-I89 Doenças das veias, dos vasos linfáticos
e dos gânglios linfáticos, não classificadas em outra parte
I95-I99 Outros transtornos, e os não especificados do aparelho circulatório
J00 Nasofaringite aguda [resfriado comum]: A constipação ou resfriado(também conhecida por nasofaringite ou rinofaringite) é uma doença infecciosa viraldo aparelho respiratório superior que afeta sobretudo a cavidade nasal. Os sintomas incluem tosse, garganta inflamada, muco nasal e por vezes febre, que normalmente desaparecem ao fim de sete a dez dias, embora alguns dos sintomas se manifestem até três semanas. Existem mais de 200 vírus associados às causas da constipação, sendo os mais comuns os rinovirus.
Capítulo X Doenças do aparelho respiratório (J00-J99)
O vírus da constipação é normalmente transmitido por via inalatória através das gotículas de Flügge (gotículas expelidas quando uma pessoa fala, tosse ou espirra), do contato direto com secreções nasais infectadas, ou objetos contaminados. Não se conseguiu ainda determinar qual dessas vias tem maior preponderância.
Transmição
O vírus pode sobreviver por longos períodos no meio ambiente e ficar alojado na pele das mãos, que são posteriormente levadas aos olhos ou nariz onde ocorre a infecção. A transmissão é comum em creches e escolas devido à proximidade de muitas crianças com pouca
J00-J06 Infecções agudas das vias aéreas superiores J09-J18 Influenza [gripe] e pneumonia J20-J22 Outras infecções agudas das vias aéreas inferiores J30-J39 Outras doenças das vias aéreas superiores J40-J47 Doenças crônicas das vias aéreas inferiores J60-J70 Doenças pulmonares devidas a agentes externos J80-J84 Outras doenças respiratórias que afetam principalmente
o interstício J85-J86 Afecções necróticas e supurativas das vias aéreas
inferiores J90-J94 Outras doenças da pleura J95-J99 Outras doenças do aparelho respiratório
Outros exemplos
K00.0 Anodontia: A anodontia se refere à ausência
“genética” de alguns ou todos os dentes de uma pessoa. Esta é uma doença muito rara, que está associada com doenças, tais como Hipodontia e Oligondotia. A anodontia total é extremamente rara,geralmente associada à displasia ectodérmica.
Capítulo XI Doenças do aparelho digestivo (K00-K93)
Existem casos que não precisam de
tratamento. Ou devido o organismo ter se adequado de forma a minimizar ou mesmo inativar os danos, ou devido a alteração não ter causado danos como em casos de ausência de terceiros molares.
- Em anodontias totais, o paciente precisa ser completamente reabilitado e com isso, o tratamento
Tratamento
pode envolver desde implantes dentários e próteses sobre implantes até simples próteses totais. Precisando ou não de complementação por parte do Fonoaudiólogo.
- Algumas anodontias parciais ou hipodontias precisam ser tratadas com uso de aparelho ortodôntico.
K00-K14 Doenças da cavidade oral, das glândulas salivares e dos maxilares
K20-K31 Doenças do esôfago, do estômago e do duodeno K35-K38 Doenças do apêndice K40-K46 Hérnias K50-K52 Enterites e colites não-infecciosas K55-K63 Outras doenças dos intestinos K65-K67 Doenças do peritônio K70-K77 Doenças do fígado K80-K87 Transtornos da vesícula biliar, das vias biliares e do
pâncreas K90-K93 Outras doenças do aparelho digestivo
Outros exemplos
L00 Síndrome da pele escaldada estafilocócica do recém-nascido: é causada por uma bactéria estafilococos, esta bacteria infecta o organismo , podendo ser a faringe e as conjuntivas. A infecção focal leva à formação de uma toxina estafilocócica, chamada de esfoliatina.
Capítulo XII Doenças da pele e do tecido
subcutâneo (L00-L99)
Esta toxina se une à zona mais áspera da pele, causando uma divisão leve no interior da pele. como resultado, diferentemente do caso do impetigo bolhoso, nesta síndrome o organismo não se recupera das lesões de pele
A síndroma costuma começar com uma
infecção isolada e crostosa. A infecção pode aparecer na zona da fralda ou à volta do resto do cordão umbilical durante os primeiros dias de vida. Nas crianças com idades entre 1 e 6 anos, a síndroma pode começar com uma zona crostosa localizada no nariz ou nas orelhas. No dia seguinte aparecem áreas de cor escarlate à volta da zona crostosa.
Características
Essas áreas podem ser dolorosas. Por
outro lado, grandes extensões de pele podem tornar-se vermelhas e formar bolhas que rebentam com facilidade.
A camada superior da pele começa então a soltar-se, muitas vezes em grandes tiras, inclusivamente quando se toca ligeiramente ou se carrega suavemente.
Mediante uma biopsia, enviando uma amostra de pele para o laboratório para a sua cultura, os médicos podem diferenciar a síndroma da pele escaldada por estafilococos de outras doenças de aspecto semelhante, como a necrólise epidérmica tóxica, que geralmente é provocada por um fármaco.
Diagnóstico
Muitas vezes o médico prescreve um
antibiótico intravenoso do grupo da penicilina, como, por exemplo, a cloxacilina, a dicloxacilina ou a cefalexina. Esta terapia deve continuar pelo menos durante 10 dias. Com um tratamento precoce, a cura verifica-se entre os 5 e os 7 dias.
A pele deve ser manipulada com cuidado para evitar o seu desprendimento.
Tratamento
L00-L08 Infecções da pele e do tecido subcutâneo L10-L14 Afecções bolhosas L20-L30 Dermatite e eczema L40-L45 Afecções pápulo-descamativas L50-L54 Urticária e eritema L55-L59 Transtornos da pele e do tecido subcutâneo
relacionados com a radiação L60-L75 Afecções dos anexos da pele L80-L99 Outras afecções da pele e do tecido
subcutâneo
Outros exemplos
M00 Artrite piogênica
Capítulo XIII Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo (M00-
M99)
M00-M25 Artropatias M30-M36 Doenças sistêmicas do tecido
conjuntivo M40-M54 Dorsopatias M60-M79 Transtornos dos tecidos moles M80-M94 Osteopatias e condropatias M95-M99 Outros transtornos do sistema
osteomuscular e do tecido conjuntivo
Outros exemplos