Aula de enterobius vermicularis

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Enterobíase Enterobius vermicularis

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Enterobíase

Enterobius vermicularis

A enterobíase, enterobiose ou oxiuros

é a verminose intestinal devido ao

Enterobius vermicularis. Conhecido popularmente como oxiúrus.

A infecção costuma ser benígna, mas incômoda,pelo intenso prurido anal que

produz e por suas complicações, sobretudo em crianças.

Enterobius vermicularis

CLASSIFICAÇÃO :

Classe Nematoda

Ordem Oxyurida

Família Oxyuridae

Gênero Enterobius

Espécie Enterobius vermicularis

Enterobius vermiculares

MORFOLOGIA MACHO Mede cerca de 5 mm X 0,2 mm com

espículo presente

FÊMEA Mede cerca de 1 cm X 0,4 mm

OVO Mede cerca de 50 μm X 20 μm, aspecto

de “D”, membrana dupla lisa e transpa-

rente. Larva formada.

Enterobius vermiculares

HÁBITAT Machos e fêmeas vivem no ceco e apêndice. As fêmeas

repletas de ovos, são encontradas na região perianal.

Em mulheres, às vêzes pode-se encontrar vagina,

útero e bexiga.

CICLO BIOLÓGICO

Tipo monoxênico

Epidemiologia• Os oxiúros ocorrem em todo o mundo e em todos os

grupos socioeconômicos. Entretanto, é mais comum nas regiões temperadas, e entre os que vivem em condições precárias de higiene.

• Estima-se em 500 milhões o total de casos por ano, e 50% das crianças têm infecção por oxiúros em algum momento da vida.

• Atinge mais as crianças e os adultos que têm filhos dessas idades.

• A oxiuriase é a única parasitose que permaneceu muito comum nos países com climas mais frios e em que as condições de higiene tiveram grandes progressos. Ainda assim é mais prevalente nos países tropicais.

• A infecção é pela deglutição dos ovos. Estes podem sobreviver várias semanas no pó, concentrando-se em cima das portas e em outros locais raramente limpos. A coceira freqüentemente leva à reinfestação, pois os ovos do parasita ficam agarrados sob as unhas e podem ser reintroduzidos pela boca.

• Os ovos também podem ser espalhados pelo ar e por outros mecanismos, incluindo alimentos contaminados. Além disso os ovos são pegajosos e aderem a objectos como brinquedos, permanecendo viáveis por várias semanas.

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TRANSMISSÃO

Heteroinfecção (ovos na poeira)

Auto-infecção externa (oral) ou direta(ovos saõ levados à boca)

Auto-infecção interna (retal, – larvas eclodem no reto e migram ao ceco. )

Auto infecção externa,anal ou retroinfecção. (larvas externas ao ânus, sobem)

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PATOGENIA

Na maioria dos casos assintomático. Prurido anal (noturno Perda de sono e nervosismo)

Enterite catarral

Presença nos órgãos genitais femininos vaginite,

ovarite e salpingite.

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DIAGNÓSTICO CLÍNICO Prurido anal noturno

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Exame de fezes e swab anal

Progressão e Sintomas• Os vermes adultos vivem no intestino grosso e, após a cópula, o

macho é eliminado. As fêmeas fecundadas não fazem oviposição no intestino e têm seu útero abarrotado com aproximadamente 11.000 ovos. Em um determinado momento o parasito se desprende do ceco e é arrastado para a região anal e perianal, onde se fixa e libera grande quantidade de ovos.

• E. vermicularis é o parasito de maior poder de infecção, pois seus ovos necessitam de apenas seis horas para se tornar infectantes.

• Ao serem ingeridos, os ovos sofrem a ação do suco gástrico e duodenal, libertando as larvas que se dirigem ao ceco, onde se fixam e evoluem até o estágio adulto. A duração do ciclo é em média de 30 a 50 dias.

• O sintoma característico da enterobíase é o prurido anal, que se exacerba no período noturno devido à movimentação do parasito pelo calor do leito, produzindo um quadro de irritabilidade e insônia.

Progressão e Sintomas • Em relação às manifestações digestivas, a maioria dos pacientes

apresenta náuseas, vômitos, dores abdominais em cólica, tenesmo e, mais raramente, evacuações sanguinolentas.

• Nas mulheres, o verme pode migrar da região anal para a genital, ocasionando prurido vulvar, corrimento vaginal, eventualmente infecção do trato urinário, e até excitação sexual. Apesar da sintomatologia, não se verifica eosinofilia periférica e os níveis de IgE em patamares dentro da normalidade, com exceção de estudo de infecção massiva promovendo uma alta elevação de IgE sangüínea e contagem de eosinófilos.

• Existem relatos de localização ectópica da patologia levando a quadros de apendicites, salpingites, granulomas peritoneais e perianais, doença inflamatória pélvica.

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EPIDEMIOLOGIA Parasito de ambientes domésticos e coletivos

fechados. Fatores responsáveis:

Somente a espécie humana alberga o parasito;

Fêmeas eliminam ovos na região perianal;

Ovos em poucas horas se tormam infectantes;

Ovos resistem até 3 semanas em ambientes

domésticos;

Hábito de se sacudir roupas de cama.

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• PROFILAXIA

Tratamento de todas as pessoas parasitadas

Cortar unhas (rente)

Não sacudir roupa de dormir e de cama e sim enroladas e lavadas em água fervente

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TRATAMENTO Mesmo tratamento para o

Ascaris lumbricoides

Pamoato de pirantel (Combantrim e Piranver)

Mebendazol (Pantelmim, Panfugan, Sirbem)

Albendazole (Zentel)

Ivermectina (Revectina)