Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

56
IDENTIFICAÇÃO TAXONÔMICA Coleta Intercâmbio Quarentena Identificação Caracterização Conservação Educação Valoração Doc & Info Uso ANTONIO KRAPOVICKAS (IBONE)

Transcript of Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

Page 1: Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

IDENTIFICAÇÃO TAXONÔMICA

• Coleta

• Intercâmbio

• Quarentena

• Identificação

• Caracterização

• Conservação

• Educação

• Valoração

• Doc & Info

• UsoANTONIO KRAPOVICKAS (IBONE)

Page 2: Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

Classificou as plantas segundo sua textura: árvores, arbustos, subarbustos e ervas. Ainda separou-as em anuais, bienais e perenes. Também distinguiu as inflorescências centrípetas (indefinidas) e centrífugas (definidas). Reconhecendo os ovários quanto à sua posição, as corolas entre gamopétalas e polipétalas.

Classificou as plantas segundo sua textura: árvores, arbustos, subarbustos e ervas. Ainda separou-as em anuais, bienais e perenes. Também distinguiu as inflorescências centrípetas (indefinidas) e centrífugas (definidas). Reconhecendo os ovários quanto à sua posição, as corolas entre gamopétalas e polipétalas.

TEOFRASTO DE ÉRESO (-371/287a.C.)

Page 3: Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

CAROLUS LINNAEUS (1707-1778)

Linnaeus, foi o primeiro a utilizar a nomenclatura binômica, desenvolvendo o sistema de classificação hierárquica em classe, ordem, família, gênero e espécie, o que deu origem ao moderno CÓDIGO INTERNACIONAL DE NOMENCLATURA BOTÂNICA.

Linnaeus, foi o primeiro a utilizar a nomenclatura binômica, desenvolvendo o sistema de classificação hierárquica em classe, ordem, família, gênero e espécie, o que deu origem ao moderno CÓDIGO INTERNACIONAL DE NOMENCLATURA BOTÂNICA.

• FAMÍLIA: Conjunto de gêneros afins, isto é, muito próximos ou parecidos; (Terminação ACEAE, Ex: Fabaceae);

• GÊNERO: Conjunto de espécies que apresentam semelhanças, embora não sejam idênticas;

• ESPÉCIE: Conjunto de indivíduos com profundas semelhanças entre si (morfológicas, bioquímicas e cariótipo), com capacidade de se cruzarem naturalmente, originando descendentes férteis;

CULTIVAR<VARIEDADE<ESPÉCIE<GÊNERO<FAMÍLIA<ORDEM<CLASSE<FILO<REINO

• FAMÍLIA: Conjunto de gêneros afins, isto é, muito próximos ou parecidos; (Terminação ACEAE, Ex: Fabaceae);

• GÊNERO: Conjunto de espécies que apresentam semelhanças, embora não sejam idênticas;

• ESPÉCIE: Conjunto de indivíduos com profundas semelhanças entre si (morfológicas, bioquímicas e cariótipo), com capacidade de se cruzarem naturalmente, originando descendentes férteis;

CULTIVAR<VARIEDADE<ESPÉCIE<GÊNERO<FAMÍLIA<ORDEM<CLASSE<FILO<REINO

CARL VON LINNÉ

CARLOS LINEU

Page 4: Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

CÓDIGO INTERNACIONAL DE NOMENCLATURA BOTÂNICA

• Designação Binomial: 1.Epíteto Genérico - Substantivo, maiúscula, itálico. (Ex: “amendoim” = Arachis); 2.Epíteto Específico - Adjetivo, minúscula,itálico (Ex: A. hypogaea) ou exceto homenagem. (Ex: A. Dardanii ou A. dardanii), + Classificador [Ex: L. ] = Carolus Linaeus, em Arachis hypogaea L., sem itálico.

• Designação Binomial: 1.Epíteto Genérico - Substantivo, maiúscula, itálico. (Ex: “amendoim” = Arachis); 2.Epíteto Específico - Adjetivo, minúscula,itálico (Ex: A. hypogaea) ou exceto homenagem. (Ex: A. Dardanii ou A. dardanii), + Classificador [Ex: L. ] = Carolus Linaeus, em Arachis hypogaea L., sem itálico.

Page 5: Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

FAMÍLIAS AGRÍCOLAS

POACEAE: A de maior importância alimentícia do mundo, compreendendo o arroz silvestre, bambú, cana-de-açúcar, Agrostis, Brachiária, Panicum, Paspalum, gramas, trigo grama, Trinopyrum intermedium, etc.ASTERACEAE: É a família da alcachofra, chicória, calêndulas, crisântemo, dálias, girassol silvestre, margarida, etc. Trata-se da família mais numerosa em número de gêneros e espécies.SOLANACEAE: Relevante pelas culturas das ornamentais e hortaliças: Família da batata, berinjela, tomate, pimentão, pimentas, etc.FABACEAE: Família das leguminosas. Ex: amendoim (silvestres), soja perene, kudzu tropical, etc.

POACEAE: A de maior importância alimentícia do mundo, compreendendo o arroz silvestre, bambú, cana-de-açúcar, Agrostis, Brachiária, Panicum, Paspalum, gramas, trigo grama, Trinopyrum intermedium, etc.ASTERACEAE: É a família da alcachofra, chicória, calêndulas, crisântemo, dálias, girassol silvestre, margarida, etc. Trata-se da família mais numerosa em número de gêneros e espécies.SOLANACEAE: Relevante pelas culturas das ornamentais e hortaliças: Família da batata, berinjela, tomate, pimentão, pimentas, etc.FABACEAE: Família das leguminosas. Ex: amendoim (silvestres), soja perene, kudzu tropical, etc.

Page 6: Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

NOMEN CONSERVANDUM

Para algumas famílias, é permitido o uso de alguns nomes conservados, devido a sua utilização generalizada, ao longo dos tempos:

Palmae = Arecaceae Graminae = Poaceae

Cruciferae = Brassicaceae Leguminosae = Fabaceae Guttiferae = Clusiaceae Umbelliferae = Apiaceae

Labiatae = Lamiaceae Compositae = Asteraceae

Para algumas famílias, é permitido o uso de alguns nomes conservados, devido a sua utilização generalizada, ao longo dos tempos:

Palmae = Arecaceae Graminae = Poaceae

Cruciferae = Brassicaceae Leguminosae = Fabaceae Guttiferae = Clusiaceae Umbelliferae = Apiaceae

Labiatae = Lamiaceae Compositae = Asteraceae

Page 7: Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

CÓDIGO INTERNACIONAL DE PLANTAS CULTIVADAS

- CULTIVAR: É um conjunto de indivíduos distintos dos demais por qualquer característica (morfológica, fisiológica, citológica, química, etc.) que se mantenha através de reprodução (sexuada ou assexuada) e que possua características agrícolas interessantes como boa produção, resistência a pragas, ao acamamento, à acidez do solo, etc.

- Utiliza-se letras sempre com iniciais maiúsculas, precedidos da abreviatura “cv.” ou colocados entre aspas simples. Ex.: Coffea arabica ‘Catimor,’ ou Coffea arabica cv. Catimor, ou Coffea arabica cultivar Catimor.

- CULTIVAR: É um conjunto de indivíduos distintos dos demais por qualquer característica (morfológica, fisiológica, citológica, química, etc.) que se mantenha através de reprodução (sexuada ou assexuada) e que possua características agrícolas interessantes como boa produção, resistência a pragas, ao acamamento, à acidez do solo, etc.

- Utiliza-se letras sempre com iniciais maiúsculas, precedidos da abreviatura “cv.” ou colocados entre aspas simples. Ex.: Coffea arabica ‘Catimor,’ ou Coffea arabica cv. Catimor, ou Coffea arabica cultivar Catimor.

Page 9: Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

CARACTERIZAÇÃO• Coleta

• Intercâmbio

• Quarentena

• Identificação

• Caracterização

• Conservação

• Educação

• Valoração

• Doc & Info

• Uso

Page 10: Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

CARACTERIZAÇÃOCARACTERIZAÇÃO

1. GENÉTICA: Citologia, Isoenzimas, DNA;2. BOTÂNICA: Organografia e Anatomia;3. AGRONÔMICA: Ciclo de maturação, Época da produção,

Produção por planta, Dados do Pólen, Autofertilidade, Teor de Óleo das sementes, Produtividade, Resistência a fatores adversos;

4. QUÍMICA: Metabólitos primários e secundários;5. TECNOLÓGICA: Aroma, Sabor, Açúcares, Acidez, Grau de

Conservação.

1. GENÉTICA: Citologia, Isoenzimas, DNA;2. BOTÂNICA: Organografia e Anatomia;3. AGRONÔMICA: Ciclo de maturação, Época da produção,

Produção por planta, Dados do Pólen, Autofertilidade, Teor de Óleo das sementes, Produtividade, Resistência a fatores adversos;

4. QUÍMICA: Metabólitos primários e secundários;5. TECNOLÓGICA: Aroma, Sabor, Açúcares, Acidez, Grau de

Conservação.

Page 12: Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

CARACTERIZAÇAO QUÍMICA• Produtos de origem vegetal têm sido amplamente utilizados na

indústria na produção de alimentos, corantes, perfumes, remédios, pesticidas, adoçantes, espessantes, óleos, sabões, tintas, lubrificantes, etc., devido a suas moléculas químicas.

• Ex: Coffea: cafeína, Theobroma: teobormina, Anacardium: ácido anacárdico, Citrus: Hesperidina, Vitis: delfinidina, etc.

Page 15: Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

CARACTERIZAÇÃO BOTÂNICA

1. Características da planta

2. Características das folhas e folíolos

3. Características das flores

4. Características dos frutos

5. Características das sementes6. Características das partes subterrâneas

1. Características da planta

2. Características das folhas e folíolos

3. Características das flores

4. Características dos frutos

5. Características das sementes6. Características das partes subterrâneas

LEMBRETE: “O FENÓTIPO NADA MAIS É QUE A SOMA DOS EFEITOS DO GENÓTIPO MAIS OS EFEITOS DO MEIO AMBIENTE”.LEMBRETE: “O FENÓTIPO NADA MAIS É QUE A SOMA DOS EFEITOS DO GENÓTIPO MAIS OS EFEITOS DO MEIO AMBIENTE”.

ORGANOGRAFIA E ANATOMIA

Page 16: Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

DESCRITORES•DESCRITOR: (Do lat. descriptore) Adj. 1. Que descreve... S.m.2. Aquele que descreve. •IBPGR - O registro do ordenamento técnico dos caracteres de um indivíduo ou grupo de indivíduos.•Notas: de 0 a 9.•Valores intermediários: 1,3,5,7 (dúvidas). Presença (+) Ausência (0).•Amostragem: 4 dados/20plantas. •Podem ser: Qualitativos e Quantitativos. •Mínimos: Para descrição de cultivar•Completos: para recursos genéticos.

Page 23: Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

• Coleta

• Intercâmbio

• Quarentena

• Identificação

• Caracterização

• Conservação

• Educação

• Valoração

• Uso

Conservação

A conservação oferece benefícios à geração atual, porem mantendo o seu potencial para atender às necessidades e aspirações das próximas gerações.

Page 24: Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

A) CONSERVAÇÃO “EX SITU”

1. Conservação de sementes em câmara fria;

2. Criopreservação em nitrogênio líquido;

3. Conservação “in vitro”;

4. Conservação “in vivo”.

B) CONSERVAÇÃO “IN SITU”

1. Parentes silvestres;

2. Espécies em risco de extinção.

A) CONSERVAÇÃO “EX SITU”

1. Conservação de sementes em câmara fria;

2. Criopreservação em nitrogênio líquido;

3. Conservação “in vitro”;

4. Conservação “in vivo”.

B) CONSERVAÇÃO “IN SITU”

1. Parentes silvestres;

2. Espécies em risco de extinção.

Page 25: Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

• É a conservação de plantas fora de seu habitat, para uso atual ou futuro, com alto poder germinativo e vigor, plenamente identificadas e caracterizadas, buscando conservar a variabilidade;

• É a conservação de plantas fora de seu habitat, para uso atual ou futuro, com alto poder germinativo e vigor, plenamente identificadas e caracterizadas, buscando conservar a variabilidade;

Page 26: Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

1. Germoplasma oriundo da agricultura tradicional: raças nativas, cultivares primitivas e espécies de importância cultural (ex: uso religioso);

2. Material melhorado: cultivares modernas e obsoletas, linhas avançadas, mutantes, etc.

3. Espécies silvestres e formas regressivas: Ex: Café, Citros e Cana-de-açúcar (Ex: Sacarum spontaneum: para rendimento, vigor e resistência a pragas, em melhoramento de Cana-de-açúcar).

4. Material oriundo da biotecnologia e Engenharia Genética: Transgênicos, Pólens, Fragmentos de ADN, Genes Clonados, Genes Marcadores, Genes Silenciosos, Genoma de Cloroplastos, etc.

1. Germoplasma oriundo da agricultura tradicional: raças nativas, cultivares primitivas e espécies de importância cultural (ex: uso religioso);

2. Material melhorado: cultivares modernas e obsoletas, linhas avançadas, mutantes, etc.

3. Espécies silvestres e formas regressivas: Ex: Café, Citros e Cana-de-açúcar (Ex: Sacarum spontaneum: para rendimento, vigor e resistência a pragas, em melhoramento de Cana-de-açúcar).

4. Material oriundo da biotecnologia e Engenharia Genética: Transgênicos, Pólens, Fragmentos de ADN, Genes Clonados, Genes Marcadores, Genes Silenciosos, Genoma de Cloroplastos, etc.

Page 27: Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

• Recalcitrantes – possuem altos teores de umidade no estádio de maturação fisiológica e não toleram a secagem e temperaturas abaixo de zero: Ex: abiu, açaí, camu-camu, cupuaçú, cacau, pupunha, seringueira, manga.

• Intermediárias - toleram a desidratação até 10% de umidade, mas não suportam temperaturas negativas: Ex: café, jenipapo, citros.

• Ortodoxas – podem sofrer redução de umidade para 3 a 7%, além de suportarem temperaturas de: – 10 ºC até – 20 ºC (tempo indeterminado) ; de: 0 ºC a 15 ºC (por até 30 anos). Ex: araticum, graviola, murici.

• Recalcitrantes – possuem altos teores de umidade no estádio de maturação fisiológica e não toleram a secagem e temperaturas abaixo de zero: Ex: abiu, açaí, camu-camu, cupuaçú, cacau, pupunha, seringueira, manga.

• Intermediárias - toleram a desidratação até 10% de umidade, mas não suportam temperaturas negativas: Ex: café, jenipapo, citros.

• Ortodoxas – podem sofrer redução de umidade para 3 a 7%, além de suportarem temperaturas de: – 10 ºC até – 20 ºC (tempo indeterminado) ; de: 0 ºC a 15 ºC (por até 30 anos). Ex: araticum, graviola, murici.

Page 28: Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

• Para cada 1% de aumento no teor de umidade da semente, a longevidade é reduzida pela metade.

• Para cada 5OC de aumento na temperatura a longevidade é reduzida também pela metade.

Page 29: Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

BANCO BASE - EMBRAPAHORDEUM

PHASEOLUS

ORYZA

GLYCINE

VIGNA

TRITICUM

ZEA

SORGHUM

GOSSYPIUM

CUCURBITA

HELIANTHUS TOTAL DE 96.097 ACESSOS

http://www.studio360graus.com.br/hotsites/embrapa/

Page 30: Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

Periodicidade da monitoração: 10 anos para os acessos incorporados com viabilidade inicial acima de 85%. 5 anos para os acessos incorporados com viabilidade inicial abaixo de 85%.•Multiplicação dos acessos: quando o número de sementes se tornar inferior ao padrão aceitável para sua multiplicação.•Regeneração dos acessos: quando a viabilidade das sementes for reduzida para 85% do poder germinativo inicial

Page 31: Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

ERVILHA = 130 ANOS

QUIABO = 125 ANOS

TOMATE = 124 ANOS

CEVADA = 123 ANOS

AVEIA = 123 ANOS

SOBREVIVÊNCIA DAS SEMENTES ORTODOXAS

Page 32: Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

1. TESTE DE VIABILIDADE INICIAL = 400

2. DETERMINAÇÃO DA UMIDADE = 200

3. 6 TESTES DE VIABILIDADE DURANTE A CONSERVAÇÃO = 1.200

4. 2 DETERMINAÇÕES DE UMIDADE DURANTE A CONSERVAÇÃO = 400

5. 3 DISTRIBUIÇÕES DE SEMENTES = 300

6. 1 REGENERAÇÃO = 100

7. PERDAS POR ACIDENTE = 400

8. TOTAL DE SEMENTES = 3.000 Obs: Se heterogênea sugere-se : 12.000

1. TESTE DE VIABILIDADE INICIAL = 400

2. DETERMINAÇÃO DA UMIDADE = 200

3. 6 TESTES DE VIABILIDADE DURANTE A CONSERVAÇÃO = 1.200

4. 2 DETERMINAÇÕES DE UMIDADE DURANTE A CONSERVAÇÃO = 400

5. 3 DISTRIBUIÇÕES DE SEMENTES = 300

6. 1 REGENERAÇÃO = 100

7. PERDAS POR ACIDENTE = 400

8. TOTAL DE SEMENTES = 3.000 Obs: Se heterogênea sugere-se : 12.000

Quantidade se/tes para Conservação

Page 33: Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

CONSERVAÇÃO “IN VIVO”

• A CAMPO /TELADO/ CASA-DE-VEGETAÇÃO: Como nem todas espécies podem ser conservadas como sementes, especialmente as recalcitrantes e intermediárias, conservam-nas a campo.

• RECOMENDADAS: Para espécies perenes, arbóreas, silvestres, semidomesticadas, heterozigotas, de reprodução vegetativa, de sementes de vida curta, de sementes sensíveis à secagem;

• PROBLEMAS: Ocupam muito espaço e não possibilitam uma boa representatividade da diversidade genética da espécie, estando sujeitas a desastres naturais . Ex: café, seringueira, citros.

• A CAMPO /TELADO/ CASA-DE-VEGETAÇÃO: Como nem todas espécies podem ser conservadas como sementes, especialmente as recalcitrantes e intermediárias, conservam-nas a campo.

• RECOMENDADAS: Para espécies perenes, arbóreas, silvestres, semidomesticadas, heterozigotas, de reprodução vegetativa, de sementes de vida curta, de sementes sensíveis à secagem;

• PROBLEMAS: Ocupam muito espaço e não possibilitam uma boa representatividade da diversidade genética da espécie, estando sujeitas a desastres naturais . Ex: café, seringueira, citros.

Page 34: Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

Conservam-se, em crescimento retardado, pequenas plantas em tubos com Agar nutritivo;

•Variáveis: temperatura, luminosidade e nutrientes;

•Recomendado: plantas que não produzem sementes, aquelas que se reproduzem por rizomas ou bulbos; baixo custo, reprodução fácil.

•Parte utilizada: embriões e pontas de raízes;

•Problemas: Instabilidade genética, equipamentos e staff.

•Ex: mandioca, cana-de-açúcar, banana, baunilha, cacau, fruteiras temperadas, raízes e tubérculos, etc.

Conservam-se, em crescimento retardado, pequenas plantas em tubos com Agar nutritivo;

•Variáveis: temperatura, luminosidade e nutrientes;

•Recomendado: plantas que não produzem sementes, aquelas que se reproduzem por rizomas ou bulbos; baixo custo, reprodução fácil.

•Parte utilizada: embriões e pontas de raízes;

•Problemas: Instabilidade genética, equipamentos e staff.

•Ex: mandioca, cana-de-açúcar, banana, baunilha, cacau, fruteiras temperadas, raízes e tubérculos, etc.

Page 35: Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

Ex: SADH, CCC, AAS

TécnicasTécnicas1.Redução de temperaturadesacelera o metabolismo celular

2.Adição de inibidoresreduz alongamento das hastesinibe divisão celularinibe síntese de etileno

3.Emprego de osmóticos ao meioredução na absorção de água e nutrientes

Ex: manitol, sacarose

Page 36: Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

Esta parece ser a melhor solução para a conservação in vitro a longo prazo. •Nitrogênio líquido a –196ºC, com a virtual paralisação de todos processos biológicos, os quais poderiam ser teoricamente conservados indefinidamente •Materiais: Sementes, Calos, Ápices caulinares, embriões somáticos ou zigóticos, in vitro (suspensões celulares), gemas axilares e Pólens).

Page 37: Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

Conservação de material biológico

em nitrogênio líquido

(-196°C) - (ou seu vapor a -150°C)

Conservação de material biológico

em nitrogênio líquido

(-196°C) - (ou seu vapor a -150°C)

Page 38: Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

CONSERVAÇÃO “IN SITU”

• Significa: Conservação das plantas dentro de seus habitats naturais;

• As empresas (farmaceuticas) tem interesse na conservação nas comunidades, como por exemplo da Castanha do Brasil, experiência que poderia ser extendida para a Mangaba, do Umbu e Ouricuri (BA) e Goiabinha serrana (Sul).

Page 39: Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

Educação Ambiental Agrícola

• Coleta

• Intercâmbio

• Quarentena

• Identificação

• Caracterização

• Conservação

• Educação

• Valoração

• Doc & Info• Uso

Page 40: Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

O QUE É A EDUCAÇÃO AMBIENTAL AGRÍCOLA

É uma ação participativa, comunitária e interdisciplinar (por envolver o Ser humano/ sociedade/ agricultura/ natureza).•Deve ser criativa, informativa, transformadora e destinada para a solução de problemas decorrentes de PRÁTICAS AGRÍCOLAS INADEQUADAS.

É uma ação participativa, comunitária e interdisciplinar (por envolver o Ser humano/ sociedade/ agricultura/ natureza).•Deve ser criativa, informativa, transformadora e destinada para a solução de problemas decorrentes de PRÁTICAS AGRÍCOLAS INADEQUADAS.

Page 41: Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

OBJETIVA

• Transformar valores e atitudes, por meio de sua inclusão em projetos de pesquisa, extensão rural e ensino agrícola, possibilitando novos hábitos e conhecimentos .

Page 42: Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

A AGRICULTURA

• "Agricultura é a arte de modificar os ecossistemas, em termos econômicos, sem produzir danos irreversíveis" (Eurípedes Malavolta {1926-2008}).

Page 43: Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

CONTAMINAÇÃO EMINENTE

• Passada a “Revolução Verde”, com o incentivo à monocultura, monocultivares e aplicação pesada de insumos, cujos efeitos foram desastrosos para o Brasil, agora vemos surgir a “Agricultura Inteligente” composta pela biotecnologia (incluso os transgênicos), informação e comunicação tecnológica (ICT) e a nanotecnologia, cujos efeitos previsíveis não serão menos impactantes.

• Passada a “Revolução Verde”, com o incentivo à monocultura, monocultivares e aplicação pesada de insumos, cujos efeitos foram desastrosos para o Brasil, agora vemos surgir a “Agricultura Inteligente” composta pela biotecnologia (incluso os transgênicos), informação e comunicação tecnológica (ICT) e a nanotecnologia, cujos efeitos previsíveis não serão menos impactantes.

Page 44: Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

• No Melhoramento Vegetal: Novas cultivares elite, adaptadas à agricultura orgânica, sem o uso de agrotóxicos, adaptadas à mudança climática, com transgênia resistentes às pragas e mais nutritivas.

• Na Extensão Agrícola: Práticas culturais menos danosas, como o plantio direto, cultivo alternado, a proteção aos mananciais, a proteção das encostas dos rios, o uso de terraços, menor uso de praguicidas, a pluricultura, a energia limpa (biodiesel, bioalcool, celulose), ausência de queimadas, uso de maior variabilidade genética, a agricultura orgânica, o desenvolvimento sustentável, etc.

• No Ensino e Pesquisa: Efetuar a introdução do tema Educação Ambiental em todas unidades dos Institutos de Pesquisa, dos departamentos de extensão e dos Departamentos das Universidades ligadas a Agricultura, de modo que os novos projetos tenham o compromisso com o tema.

• No Melhoramento Vegetal: Novas cultivares elite, adaptadas à agricultura orgânica, sem o uso de agrotóxicos, adaptadas à mudança climática, com transgênia resistentes às pragas e mais nutritivas.

• Na Extensão Agrícola: Práticas culturais menos danosas, como o plantio direto, cultivo alternado, a proteção aos mananciais, a proteção das encostas dos rios, o uso de terraços, menor uso de praguicidas, a pluricultura, a energia limpa (biodiesel, bioalcool, celulose), ausência de queimadas, uso de maior variabilidade genética, a agricultura orgânica, o desenvolvimento sustentável, etc.

• No Ensino e Pesquisa: Efetuar a introdução do tema Educação Ambiental em todas unidades dos Institutos de Pesquisa, dos departamentos de extensão e dos Departamentos das Universidades ligadas a Agricultura, de modo que os novos projetos tenham o compromisso com o tema.

AÇÕES NA AGRICULTURA

Page 45: Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

O momento atual exige reflexão e ação rápida na agricultura, pois, estamos vivendo um período assustador, pois, a gripe do frango e a vaca louca estão por aí nos rondando, enquanto continuamos aplicando quantidades altíssimas de agrotóxicos, anabolizantes, antibióticos, hormônios de crescimento, etc., enfim, até onde pretendemos chegar ?

Page 46: Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

Valoração• Coleta

• Intercâmbio

• Quarentena

• Identificação

• Caracterização

• Conservação

• Educação

• Valoração

• Doc & Info

• Uso

Page 47: Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

VALORAÇÃO• Significa dar preço a alguma coisa: valores de mercado,

atuais ou futuros, ainda por serem conhecidos. • Significa dar preço a alguma coisa: valores de mercado,

atuais ou futuros, ainda por serem conhecidos.

I = (O+C+D)*U/3Onde: I=índice de importância relativa, O=origem, C=estado de conservação, D= estado de distribuição, U= usos (alimentício, aromático, medicinal, industrial, florestal, conservação, ornamental, melífero, cultural, etc.)

Page 48: Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

PONDERAÇÕES ABSOLUTASDOS COEFICIENTES DAS DISTINTAS CATEGORIAS

DE IMPORTÂNCIA DA FITODIVERSIDADE

Page 49: Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

• Foco na espécie ou gênero e até mesmo na biodiversidade;• Na sua utilidade atual e/ou futura;• Nos mercados atuais e em seus preços ou em mercados futuros;• Nos seus produtos derivados;• No prejuízo ao meio ambiente, na sua presença ou ausência;

• Foco na espécie ou gênero e até mesmo na biodiversidade;• Na sua utilidade atual e/ou futura;• Nos mercados atuais e em seus preços ou em mercados futuros;• Nos seus produtos derivados;• No prejuízo ao meio ambiente, na sua presença ou ausência;

ABORDAGENS

Page 50: Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

TIPOS DE VALORAÇÃO

• ECONÔMICA: dar valor em R$ (valor de uso direto, de uso indireto, de uso presente, de uso futuro);

• ECOLÓGICA: comparar situações (necessidades humanas de consumo e produção; serviços ambientais indiretos para a humanidade, paisagem, fragilidade do ecossistema, etc.);

• SOCIAL: avaliar alterações em comunidades humanas (uso recreativo, lúdico, turístico, qualidade de vida, preservação de comunidades). (Segurança Nacional)

• ECONÔMICA: dar valor em R$ (valor de uso direto, de uso indireto, de uso presente, de uso futuro);

• ECOLÓGICA: comparar situações (necessidades humanas de consumo e produção; serviços ambientais indiretos para a humanidade, paisagem, fragilidade do ecossistema, etc.);

• SOCIAL: avaliar alterações em comunidades humanas (uso recreativo, lúdico, turístico, qualidade de vida, preservação de comunidades). (Segurança Nacional)

Page 51: Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

DOCUMENTAÇÃO E INFORMATIZAÇÃO

• Coleta• Intercâmbio• Quarentena

• Identificação• Caracterização• Conservação

• Educação• Valoração• Documentação e

informatização• Uso

Segundo José Tomás Esquinas-Alcazar (1993)

“Um bom sistema de documentação é a chave para uma efetiva utilização dos acessos mantidos nos bancos de germoplasma.”

Page 52: Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

DOCUMENTAÇÃO & INFORMATIZAÇÃO

DOCUMENTAÇÃO nada mais é que a junção de dados, sua organização e disponibilização ordenada, segundo as necessidades do manejo de recursos fitogenéticos. Pode ser realizada através do uso de fichários ou livros ata.

INFORMATIZAÇÃO refere-se ao registro, classificação, organização e interpretação dos dados da documentação, através do uso de programas de computação, com o objetivo de utilização racional dos dados de manejo de recurso fitogenéticos.

INFORMATIZAÇÃO refere-se ao registro, classificação, organização e interpretação dos dados da documentação, através do uso de programas de computação, com o objetivo de utilização racional dos dados de manejo de recurso fitogenéticos.

Page 53: Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

ATIVIDADES ENVOLVIDAS

Segundo Eduardo Antonio Vilela-Morales (1988)

Envolve o processamento das informações de uma série de atividades como:

a) Enriquecimento da variabilidade genética (intercâmbio, coleta e melhoramento genético);

b) Cadastramento das coleções (base, ativa e nuclear);

c) Conservação das coleções (câmaras frias, in vitro, in vivo);

d) Caracterização e avaliação de germoplasma (uso de descritores qualitativos e quantitativos).

Page 54: Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

Uso RFG• Coleta

• Intercâmbio

• Quarentena

• Identificação

• Caracterização

• Conservação

• Educação

• Valoração

• Doc & Inf

• Uso

Page 55: Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

1. PRÉ-MELHORAMENTO GENÉTICO: novos materiais e informações para o melhoramento

2. AGRICULTURA SUSTENTÁVEL: Foco no patrimônio genético, como insumos e também como algo que deve ser mantido e que pode ser melhorado.

3. CULTURAS ALTERNATIVAS: novas culturas.

4. MELHORAMENTO GENÉTICO: novas cultivares elite.

5. INDUSTRIAL: alimentício, medicinal, aromático, condimentar, etc..

6. PAISAGÍSTICO: espécies ornamentais.

7. RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS: espécies nativas.

8. RECUPERAÇÃO DE SOLOS: Amendoim forrageiro, Calopogonium, Centrozema, Cudzu-tropical, Cunhã, Estilosantes, Galáxia, Mucuna, Siratro.

1. PRÉ-MELHORAMENTO GENÉTICO: novos materiais e informações para o melhoramento

2. AGRICULTURA SUSTENTÁVEL: Foco no patrimônio genético, como insumos e também como algo que deve ser mantido e que pode ser melhorado.

3. CULTURAS ALTERNATIVAS: novas culturas.

4. MELHORAMENTO GENÉTICO: novas cultivares elite.

5. INDUSTRIAL: alimentício, medicinal, aromático, condimentar, etc..

6. PAISAGÍSTICO: espécies ornamentais.

7. RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS: espécies nativas.

8. RECUPERAÇÃO DE SOLOS: Amendoim forrageiro, Calopogonium, Centrozema, Cudzu-tropical, Cunhã, Estilosantes, Galáxia, Mucuna, Siratro.

USOS DE RFG

Page 56: Aula de Manejo de Recursos Fitogenéticos Parte 2

• http://www.bgci.org/• http://www.recursosgeneticos.org/• http://www.cgiar.org/• http://www.cenargen.embrapa.br/• http://www.apta.sp.gov.br/curadoria/index.php• Http://www.rbjb.org.br/• https://www.facebook.com/recursosgeneticos?fref=ts• https://www.facebook.com/RedepaulistaRG?fref=ts

• http://www.bgci.org/• http://www.recursosgeneticos.org/• http://www.cgiar.org/• http://www.cenargen.embrapa.br/• http://www.apta.sp.gov.br/curadoria/index.php• Http://www.rbjb.org.br/• https://www.facebook.com/recursosgeneticos?fref=ts• https://www.facebook.com/RedepaulistaRG?fref=ts

OBRIGADO!