aula de pastagem

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Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Instituto de Zootecnia Departamento de Produção Animal e Pastagens Correção, adubação e Manutenção de Pastagens Discentes de Mestrado em Zootecnia –UFRRJ Marcos Roberto Begnini Flavio Henrique Vidal Azevedo 1

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Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Instituto de Zootecnia

Departamento de Produção Animal e Pastagens

Correção, adubação e Manutenção de Pastagens

Discentes de Mestrado em Zootecnia –UFRRJMarcos Roberto Begnini

Flavio Henrique Vidal Azevedo

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Tipo de soloTipo de solo

O tipo de solo para escolha da pastagem está O tipo de solo para escolha da pastagem está relacionado com os atributos morfológicos e relacionado com os atributos morfológicos e físicos do solo que são:físicos do solo que são:

Cor do solo;Cor do solo;

Textura;Textura;

Porosidade e capacidade de água disponível;Porosidade e capacidade de água disponível;

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Cor do soloCor do solo A cor é a característica que sobressai no perfil, sendo importante na A cor é a característica que sobressai no perfil, sendo importante na

identificação de horizontes e de camadas. Segundo gomes de sousa & identificação de horizontes e de camadas. Segundo gomes de sousa & Lobato (2004) a cor do solo reflete a quantidade de óxidos de ferro, Lobato (2004) a cor do solo reflete a quantidade de óxidos de ferro, matéria orgânica e a classe de drenagem como descrito na tabela 1.matéria orgânica e a classe de drenagem como descrito na tabela 1.

ColoraçãoColoração Interpretação pedológicaInterpretação pedológica Características do soloCaracterísticas do solo Implicações para o manejoImplicações para o manejo

AvermelhadaAvermelhada Presença de hematita

(óxido de ferro).

Horizonte sem impedimento de drenagem.

Cores vermelhas nem sempre indicam solos férteis.

Preta ou escuraPreta ou escura Acúmulo de matéria orgânica, independente da drenagem do solo.

Teores de M.O. relativamente altos, associados ou não a elevados teores de bases trocáveis, CTC a pH 7,0 alta.

A coloração preta ou escura podem estar associados solos eutróficos, distróficos ou álicos.

Vermelho-Vermelho-amareladaamarelada

Goethita é o óxido de ferro predominante. Horizonte sem impedimento de drenagem.

Drenagem geralmente mais lenta que a dos solos avermelhados da mesma textura.

Clara ou Clara ou descoloridadescolorida

Característica do horizonte e relacionada à remoção máxima de argila, matéria orgânica e óxido de ferro, ficando como este resíduo o quartzo.

Baixo teor de M.O., CTC baixa. Horizonte sem impedimento de drenagem.

Horizonte muito suscetível à erosão e pobre em nutrientes.

MosqueadoMosqueado

(variegado)(variegado)

Mosqueado é uma feição que significa: marcado com manchas de cores contrastantes com a cor do fundo do solo. Geralmente evidência condições temporárias de água pela oscilação do nível do lençol freático.

Areação deficiente devido à elevação do lençol freático. Presença de água livre durante parte do ano.

Necessidade de drenagem. Em condições anaeróbicas (má drenagem), há a possibilidade de ocorrer toxidez de ferro e/ou Mn nos solos ricos nesses elementos.

CinzaCinza Horizonte glei, caracterizado pela intensa redução do ferro, causada pela água estagnada.

Aeração deficiente por causa da elevação do lençol freático. Presença de água livre durante a maior parte do ano.

Necessidades de drenagem. Em condições anaeróbicas (má drenagem), há possibilidade de ocorrer toxidez de Fe e/ou Mn nos solos ricos nesses elementos.Fonte: Adaptado de prado (1991)

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Exemplo de coloração de solos:Exemplo de coloração de solos:

Avermelhada

Preto ou escuro

Vermelho-amarelada

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Cinza

Mosqueado(variegado)

Clara ou Descolorida

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TexturaTextura A textura refere-se à proporção das frações granulométricas A textura refere-se à proporção das frações granulométricas

de areia (2,0 a 0,05 mm), silte (0,05 a 0,002mm) e de areia (2,0 a 0,05 mm), silte (0,05 a 0,002mm) e argila(<0,002mm);argila(<0,002mm);

No campo, é avaliada pelo tato, pela sensação obtida ao No campo, é avaliada pelo tato, pela sensação obtida ao esfregar um pouco de terra úmida entre os dedos.;esfregar um pouco de terra úmida entre os dedos.;

A titulo de exemplo, são apresentados quatro classes A titulo de exemplo, são apresentados quatro classes texturais: arenosa, média, argilosa e muito argilosa. Para texturais: arenosa, média, argilosa e muito argilosa. Para fins de fertilidade, os limites de cada classe de textura têm fins de fertilidade, os limites de cada classe de textura têm como base o teor de argila (tabela 2).como base o teor de argila (tabela 2).

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Classe texturalClasse textural Interpretação Interpretação pedológicapedológica

Carac. do soloCarac. do solo Implicações para o manejoImplicações para o manejo

Textura arenosa Textura arenosa (areia e areia franca)(areia e areia franca)

Fração sólida mineral constituída quase que exclusivamente de quartzo. Teor de argila menor ou igual a 15% Exclusiva dos solos Areias Quartzosas.

Elevada susceptibilidade à erosão. Ctc baixa, quase que exclusivamente devida à matéria orgânica. Baixa adsorção de P. Drenagem excessiva, favorecendo a lixiviação de nutrientes, especialmente nitratos. O tamanho dos poros é grande. Pequena retenção de água em altas e baixas tensões. Densidade de solo com valores aproximadamente 1,40 g/cm3.

Necessidade de parcelamento dos adubos potássicos e nitrogenados. Empregar dose menor de herbicida devido adsorção desse produto pelos colóides do solo. Sob o mesmo nível de manejo do que um solo mais argiloso, utilizar menor nº de cabeças de gado por hectare. Menor requerimento de adubação fosfatada.

Textura média Textura média (franco-arenosa e (franco-arenosa e franco-argiloso-franco-argiloso-arenosa)arenosa)

Teor de argila entre 16% e 35%. Baixa a moderada suscetibilidade à erosão. Densidade do solo aproximadamente 1,30 g/cm3.

Solos mais fácies de serem trabalhados. Comportamento intermediário entre solos arenosos e argilosos.

Textura argilosaTextura argilosa Teor de argila varia de 36% a 60%. No caso de latossolos, são elevados os valores de porosidade total e microporosidade. Flóculos de argila são destruídos pela prassão dos dedos. A argila forma microagregados que dão a impressão de se tratar de grãos de areia.

Solos menos suscetíveis à erosão em área não muito declivosa. Drenagem boa ou acentuada. Densidade do solo aproximadamente 1,0 g/cm3. Elevada adsorsão de P.

Maior cuidado nas condições de umidade para preparo do solo quando comparado aos anteriores. Em condições de excesso de umidade, há grande aderência da massa do solo nos implementos agrícolas. Quando o preparo é feito com o solo seco, é comum a formação de grandes torrões, necessitando-se de mais gradagens para desfazê-los. Reduzir o número de passagens de máquinas para atenuar o efeito da compactação. Requerem maiores doses de adubos fosfatados que os anteriores.

Textura muito Textura muito argilosaargilosa

Teor de argila maior que 60%. Idem textura argilosa. Porém com pegajosidade mais elevada.

Idem aos de textuira argilosa. Porém mais difíceis de serem trabalhados.

Tabela 2. Relações dos atributos de textura com a interação pedológica, caracteristicas do solo e implicações de manejo.

Fonte: Adaptado de Prado (1991)

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Porosidade e capacidade de água disponívelPorosidade e capacidade de água disponível Porosidade é o volume do solo ocupado pela água e pelo ar; varia com o Porosidade é o volume do solo ocupado pela água e pelo ar; varia com o

tamanho das partículas do solo e com seu estado de agregação;tamanho das partículas do solo e com seu estado de agregação;

Macroporos (>0,05 mm de diâmetro);Macroporos (>0,05 mm de diâmetro);

Microporos (<005 mm de diâmetro), Microporos (<005 mm de diâmetro),

Responsáveis pela retenção de água no solo;Responsáveis pela retenção de água no solo;

Entende-se por capacidade de água disponível (cad) a que está contida no Entende-se por capacidade de água disponível (cad) a que está contida no solo e utilizada para atender às necessidades metabólicas das plantas, solo e utilizada para atender às necessidades metabólicas das plantas, representada pela diferença entre água mantida na capacidade de campo representada pela diferença entre água mantida na capacidade de campo (10 kPa) e a remanescente, por ocasionamento do ponto de murchamento (10 kPa) e a remanescente, por ocasionamento do ponto de murchamento (1500 kPa) (Büchele & Silva, 1992(1500 kPa) (Büchele & Silva, 1992).).

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Alguns aparelhos para medição de umidade do soloAlguns aparelhos para medição de umidade do solo

Tensiômetro de mercúrio eletrônico

Técnico preparando o tensiômetro para medição da umidade no solo.

1111

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Avaliação da Fertilidade Avaliação da Fertilidade do solodo solo

A análise do solo é o melhor meio para A análise do solo é o melhor meio para avaliar a fertilidade do solo. Com base nos avaliar a fertilidade do solo. Com base nos resultados das análises é possível determinar as resultados das análises é possível determinar as doses adequadas de calcário e adubo para garantir doses adequadas de calcário e adubo para garantir maior produtividade e lucratividade para a sua maior produtividade e lucratividade para a sua pastagem. Para obter bons resultados com a pastagem. Para obter bons resultados com a análise, é muito importante retirar as amostras análise, é muito importante retirar as amostras corretamente;corretamente;

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Amostragem do soloAmostragem do solo

1º 1º dividir a área em glebas homogêneas;dividir a área em glebas homogêneas;

a)a) Tipo de solo;Tipo de solo;

b)b) Tipo de cobertura vegetal, compreendendo formas naturais e Tipo de cobertura vegetal, compreendendo formas naturais e implantadas;implantadas;

c)c) Formas de relevo delimitadas pelas mudanças de declividade;Formas de relevo delimitadas pelas mudanças de declividade;

d)d) Histórico da área, referente ao emprego de corretivos e fertilizantes;Histórico da área, referente ao emprego de corretivos e fertilizantes;

e)e) Uso futuro.Uso futuro.

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2º Passo2º Passo verificar o tamanho da área de cada verificar o tamanho da área de cada gleba:gleba:

a)a) Para glebas homogêneas < 100 ha, retirar Para glebas homogêneas < 100 ha, retirar de 10 a 20 amostras simples por ha. A cada de 10 a 20 amostras simples por ha. A cada 10 ha separar uma amostra composta;10 ha separar uma amostra composta;

b)b) Para glebas homogêneas < 2 ha retirar 20 a Para glebas homogêneas < 2 ha retirar 20 a 40 amostras simples e depois retirar uma 40 amostras simples e depois retirar uma amostra composta.amostra composta.

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c) Para glebas homogêneas > 100 ha, dividir em glebas, setores c) Para glebas homogêneas > 100 ha, dividir em glebas, setores amostrais cada setor terá no máximo 50 há;amostrais cada setor terá no máximo 50 há;

No que diz respeito a amostragem simples serão retirados de 20 No que diz respeito a amostragem simples serão retirados de 20 a 40 amostras simples por setor e o caminhamento em espiral a 40 amostras simples por setor e o caminhamento em espiral para que seja bem representativa esta amostragem.para que seja bem representativa esta amostragem.

Ex do caminhamento para Ex do andamento em zig-Ex do caminhamento para Ex do andamento em zig-zag, áreas > 100ha: para áreas <100ha: zag, áreas > 100ha: para áreas <100ha:

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d) Declividade bem intensa ou seja o relevo deve se dividir em 3 d) Declividade bem intensa ou seja o relevo deve se dividir em 3 glebas, pois a fertilidade destas glebas são totalmente diferentes.glebas, pois a fertilidade destas glebas são totalmente diferentes.

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Local e ProfundidadeLocal e Profundidade A profundidade de amostragem será definida de acordo com A profundidade de amostragem será definida de acordo com

o conhecimento do sistema radicular da gramínea ;o conhecimento do sistema radicular da gramínea ;

Amostragem superficial que vai de 0 à 20 cm de Amostragem superficial que vai de 0 à 20 cm de profundidade, e a amostragem subsuperficial que vai de 20 profundidade, e a amostragem subsuperficial que vai de 20 à 40 cm;à 40 cm;

Pois de 0 até a profundidade efetiva de 20cm, é aquela Pois de 0 até a profundidade efetiva de 20cm, é aquela amostra que nós vamos encontrar de 60% à 70% do sistema amostra que nós vamos encontrar de 60% à 70% do sistema radicular e a subsuperficial é a de 80% à 90% do sistema radicular e a subsuperficial é a de 80% à 90% do sistema radicular da gramínea;radicular da gramínea;

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Não se retirar amostras de solo, próximo a cercas, Não se retirar amostras de solo, próximo a cercas, estrada, currais, construções, rios, canais a estrada, currais, construções, rios, canais a distância mínima de proximidade deve ser de + ou distância mínima de proximidade deve ser de + ou – 10 m de distância, evitar também retirar próximo – 10 m de distância, evitar também retirar próximo a esterco, cupinzeiros, árvores, curva de nível ou a esterco, cupinzeiros, árvores, curva de nível ou restos vegetais que foram queimados, urina em restos vegetais que foram queimados, urina em pastagens e caminho de pedestres ou em qualquer pastagens e caminho de pedestres ou em qualquer outra mancha não representativa da área.outra mancha não representativa da área.

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Bolo Fecal BF = 500 cm Bolo Fecal BF = 500 cm 22

Área de Influência AI = 1 a 6 vezesÁrea de Influência AI = 1 a 6 vezes Área de Rejeição AR = 5 a 12 vezes Área de Rejeição AR = 5 a 12 vezes

AR=12x

AI =6 x

BF= x

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Equipamentos utilizadosEquipamentos utilizados

A - Trado holandês;A - Trado holandês; B - Trado rosca(solo aderido à rosca);B - Trado rosca(solo aderido à rosca); C - Trado calador;C - Trado calador; D - Marreta p/ utilização na sonda;D - Marreta p/ utilização na sonda; E - Sonda;E - Sonda; F - Pá de corte;F - Pá de corte; G - Enxadão;G - Enxadão;

2020

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H - Balde p/ coleta de amostra simples e homogeneização H - Balde p/ coleta de amostra simples e homogeneização das amostras simples, para retirada da amostra composta;das amostras simples, para retirada da amostra composta;

I - Saco plástico com etiqueta com as seguintes I - Saco plástico com etiqueta com as seguintes informações: informações:

Nome da propriedade; profundidade de amostragem; Nome da propriedade; profundidade de amostragem; proprietário; gleba ou área da amostragem; data da proprietário; gleba ou área da amostragem; data da amostragem, numero da amostra; tamanho da área ou amostragem, numero da amostra; tamanho da área ou gleba;gleba;

Obs: Obs: O solo proveniente das amostras simples deverá ser O solo proveniente das amostras simples deverá ser bem misturado no balde, no saco plastico ou em outro bem misturado no balde, no saco plastico ou em outro recipiente limpo, de modo que o conteudo retido para a recipiente limpo, de modo que o conteudo retido para a análise seja de aproximadamente 0,5 kg de solo. Colocar análise seja de aproximadamente 0,5 kg de solo. Colocar essas amostras num saco limpo, etiquetar, preencher o essas amostras num saco limpo, etiquetar, preencher o formulário de informações e enviá-las ao laboratório.formulário de informações e enviá-las ao laboratório.

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Analise Física e Química do solo:Analise Física e Química do solo: Analise Física:Analise Física: Faz análise granulométrica para Faz análise granulométrica para

apuração do % de argila, areia e silte. apuração do % de argila, areia e silte. Como os solos e horizontes são constituídos de mais Como os solos e horizontes são constituídos de mais

de uma fração granulométrica, as diferentes de uma fração granulométrica, as diferentes combinações de areia, silte e argila podem ser combinações de areia, silte e argila podem ser agrupadas nas seguintes classes generalizadas de agrupadas nas seguintes classes generalizadas de textura:textura:

1.1. Arenosa ou Leve – Arenosa ou Leve – teor de argila menos que 15%, teor de argila menos que 15%, compreendendo as classes texturais areia e areia compreendendo as classes texturais areia e areia francafranca;;

2.2. Média ou Intermediária – Média ou Intermediária – entre 15 e 35% de argila;entre 15 e 35% de argila;2323

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1.1. Argilosa ou pesada –Argilosa ou pesada – entre 35 e 60 % de entre 35 e 60 % de argila;argila;

2.2. Muito Argilosa –Muito Argilosa – teor de argila > que 60%; teor de argila > que 60%;

3.3. Siltosa –Siltosa – teor de Silte superior a 50% para teor de Silte superior a 50% para teores de argila menores que 35% e de areia teores de argila menores que 35% e de areia menores que 15%.menores que 15%.

Com estes resultados determina-se a classe Com estes resultados determina-se a classe textural do solo com base no triângulo de textural do solo com base no triângulo de classe textural. classe textural. 2424

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Análise Química: Análise de Macro e Micronutrientes.

No caso da Análise Química Clássica que é só de Macronutrientes - pH CaCl2, pH SMP, M.O., P, K, Ca, Mg, Al, H, SB, CTC, V%.

Micros (Mehlich) - Fe, Mn, Cu, Zn, B, Na, S (acet.amônio)

Ex. de uma análise química de Macronutrientes e Micronutrientes:

ProfundidadepH

CaCl2

M.O. (g/dm3)

2

S (SO4)

(mg/dm3) 2P (resina) (mg/dm3)

K (mmolc/dm3

) 2

Ca (mmolc/dm3

)

Mg (mmolc/dm3

)

H+Al (mmolc/dm3

)

0 - 20 cm 5 26 11 2,5 1,5 20 8 31

20 - 40 cm 5,1 17 25 1 0,5 14 5 25

Profundidade

Al (mmolc/d

m3)

Soma de

bases - S

CTC (mmolc/

dm3)

Saturação por bases -

V(%)

Saturação por

Al - m(%)

Cu (DTPA) 1 (mg/dm3)

Fe (DTPA)

(mg/dm3)

Zn (DTPA)

(mg/dm3)

Mn (DTPA)

(mg/dm3)

B (água quente)

(mg/dm3)

0 - 20 cm 1 29 60 48 17 7,9 101 0,3 14,3 0,46

20 - 40 cm 0 20 45 44 0 7,5 83 0,2 10,3 0,31

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Page 27: aula de pastagem

Agricultura moderna - Uso de fertilizantes e corretivos Agricultura moderna - Uso de fertilizantes e corretivos em quantidades adequadas;em quantidades adequadas;

Resultado econômico e preservação dos recursos Resultado econômico e preservação dos recursos naturais do solo e do meio ambiente, mediante a naturais do solo e do meio ambiente, mediante a elevação constante da produtividade das culturas;elevação constante da produtividade das culturas;

Fertilidade do soloFertilidade do solo - Relação entre fatores que afetam - Relação entre fatores que afetam os efeitos de corretivos e fertilizantes sobre solos e os efeitos de corretivos e fertilizantes sobre solos e plantas cultivadas, organizando os conhecimentos para plantas cultivadas, organizando os conhecimentos para

uso na produção agrícola.uso na produção agrícola.

2727

Page 28: aula de pastagem

Elementos essenciaisElementos essenciais

Não minerais Não minerais C, H, O C, H, O

Macro Macro N, P, K, S, Ca, MgN, P, K, S, Ca, Mg

Micro Micro Zn, Cu, Fe, Mo, Mn, Cl, B, Zn, Cu, Fe, Mo, Mn, Cl, B, NiNi

Elementos benéficosElementos benéficos Si, Na, Co ...Si, Na, Co ...

Elementos ToxicosElementos Toxicos Al ...Al ...

Elementos químicosElementos químicos

2828

Page 29: aula de pastagem

Concentração dos elementos químicos considerados Concentração dos elementos químicos considerados essenciais para as plantasessenciais para as plantas

2929

Page 30: aula de pastagem

LEIS DA FERTILIDADE DO SOLO

“A produção é limitada pelo nutriente que se encontra em menor disponibilidade, mesmo que todos os outros estejam disponíveis em quantidades adequadas”

3030

Page 31: aula de pastagem

Lei dos Incrementos Decrescentes

“Para cada incremento sucessivo da quantidade de fertilizantes, ocorre um aumento cada vez menor na produção ”

0

100

200

300

400

500

0 10 20 30 40 50 60

Nitrogênio Aplicado, kg/ha

Au

me

nto

de

Pro

du

çã

o,

kg

/ha

3131

Page 32: aula de pastagem

15% - Matéria Seca

85% - Água

N P K Ca Mg S ............................ Macronutrientes

B Cl Cu Mo Fe Mn Zn ........................... Micronutrientes

//////////////////////////////////////////////////////////

Solo

90% - C, H, O (Água/Ar)

1,5 % Planta - Outros Elementos

Teor de Matéria Seca

3232

Page 33: aula de pastagem

Relação entre disponibilidade de nutrientes e Relação entre disponibilidade de nutrientes e crescimento vegetalcrescimento vegetal

Deficiência de NDeficiência de N Deficiência de MgDeficiência de Mg

3333

Page 34: aula de pastagem

intercepção radicular: o sistema radicular, ao desenvolver-se,encontra os nutrientes que podem ser absorvidos;

fluxo de massa: a água por estar sendo constantemente absorvida pelas raízes, carrega os nutrientes;

difusão: devido à absorção de nutrientes, cria-se um gradiente de concentração na solução do solo próximo da superfície das raízes, com teores mais baixos próximo e mais altos distante dela, ocasionando o movimento lento por difusão dos nutrientes para a raiz.

Formas de absorção

3434

Page 35: aula de pastagem

Meios de absorção dos nutrientes por parte das plantas.

3535

Page 36: aula de pastagem

VARIÁVEL

ATIVIDADE PECUÁRIA

Produção de CarneProdução de

Leite

1989 1996 2001 2010 1989 1996 2001 2010

US$/ton uréia 243,00 360,00 219,0621,

0243,00 360,00 219,00 621,0

US$/kg N (uréia) 0,54 0,80 0,49 0,62 0,54 0,80 0,49 0,62

US$/produção animal - @, l 20,0 21,0 19,41 52,0 0,22 0,22 0,14 0,41

US$/kg produto animal – kg,l

1,33 1,40 1,29 3,46 0,22 0,22 0,14 0,41

Relação de troca1 183 257 170 179 1105 1636 1564 1514

Eficiência da adubação – N2 2,0 2,0 2,0 2,0 12,0 12,0 12,0 12,0

Relação: Benefício/Custo 4,92 3,5 5,2611,1

64,89 3,30 3,43 7,94

Comparação dos custos de fertilizantes e os preços de carne e leite

3636

Page 37: aula de pastagem

Atributos químicos da camada arável dos solos sob Cerrados

Atributo Químico

Classes de Solos*

Valor Mediano**Latossolos

(vários)Podzólicos Distróficos

Areias Quartzosas

PHH2O 4,5 – 5,2 5,0 5,2 5,0

C (%) 0,5 – 2,4 0,9 0,5 2,2 (M.O.)

P (mg/dm3) 0,5 – 3,4 1,0 1,6 0,4

K+ (mmolc/dm3) 0,2 – 4,0 1,0 1,0 0,8

Ca2+ + Mg2+(mmolc/dm3) 2,0 – 57,0 7,0 4,0 3,4

Al3+(mmolc/dm3) 7,0 – 14,0 11,0 7,0 5,6

CTC (mmolc/dm3) 39,0 – 139,0 58,0 37,0 11,01

Sat. por Bases – V (%) 5,9 – 43,9 13,8 13,5 -

Sat por Alumínio – m (%) 16,4 – 85,9 57,0 57,4 59

* Macedo (1995) extraído de Adamoli et al. (1986)** Lopes (1984) levantamento com 518 amostras.1 – CTC efetiva em KCl N.

3737

Page 38: aula de pastagem

Limites de interpretação de teores de P e S-SO42- em mg/dm3, K+, Ca2+, Mg2+

em mmolc/dm3, pHCaCl2 e V em %

ClasseProdução Relativa

%pHCaCl2 V (%)

P - mg/dm3 (1)S-SO4

2-

(2)K Ca2+ Mg2+

Florestais Perenes Anuais Hortaliças mg/dm3 mmolc/dm3

Muito baixa

<70 < 4,3 <25 <2 <5 <6 <10 <0,7

Baixa 70-90 4,4-5,0 26-50 3-5 6-12 7-15 11-25 <4 0,8-1,5 <3 <4

Média 90-100 5,1-5,5 51-70 6-8 13-30 16-40 26-60 5-10 1,6-3,0 4-7 5-8

Alta >100 5,6-6,0 71-90 9-16 31-60 41-80 61-120 >10 3,1-6,0 >7 >8

Muito alta >100 >6,0 >90 >16 >60 >80 >120 >6,0

(1) – Método da Resina(2) – Método do CaH2PO4 0,01 mol/lAdaptado de Van Raij et al. (1997). 3838

Page 39: aula de pastagem

Limites de interpretação de teores de micronutrientes B, Cu, Fe, Mn e Zn em mg/dm3

Classe

B (1) Cu (2) Fe (2) Mn (2) Zn (2)

mg/dm3

Baixa <0,20 <0,20 <4,0 <1,2 <0,5

Média 0,21-0,60 0,30-0,80 5,0-12,0 1,3-5,0 0,6-1,2

Alta >0,60 >0,80 >12,0 >5,0 >1,2

Água quenteDTPAAdaptado de Van Raij et al. (1997).

3939

Page 40: aula de pastagem

CaracterísticasClassificação

Unidade1 Muito baixo Baixo Médio2 Alto Muito Alto  

Carbono orgânico (C.O.)3 dag/Kg 0,40 0,41 – 1,16 1,17 – 2,32 2,33 – 4,06 > 4,06  

Matéria orgânica (M.O.)3 dag/Kg 0,70 0,71 – 2,00 2,01 – 4,00 4,01 – 7,00 > 7,00  

Cálcio trocável (Ca2+)4

cmolc/dm3 0,40 0,41 – 1,20 1,21 – 2,40 2,41 – 4,00 > 4,00  

Magnésio trocável (Mg2+)4

cmolc/dm3 0,15 0,16 – 0,45 0,46 – 0,90 0,91 – 1,50 > 1,50  

Acidez trocável (Al3+)4

cmolc/dm3 0,20 0,21 – 0,50 0,51 – 1,00 1,01 – 2,0011 > 2,0011  

Soma de bases (SB)5

cmolc/dm3 0,60 0,61 – 1,80 1,81 – 3,60 3,61 – 6,00 > 6,00  

Acidez potencial (H + Al)6

cmolc/dm3 1,00 1,01 – 2,50 2,51 – 5,00 5,01 – 9,0011/ > 9,0011/  

CTC efetiva (t)7 cmolc/dm3 0,80 0,81 – 2,30 2,31 – 4,60 4,61 – 8,00 > 8,00  

CTC pH 7 (T)8 cmolc/dm3 1,60 1,61 – 4,30 4,31 – 8,60 8,61 –15,00 >15,00  

Saturação por Al3+ (m)9 % 15,0 15,1 – 30,0 30,1 – 50,0 50,1 – 75,011/ 75,011  

Saturação por bases (V) 10 % 20,0 20,1 – 40,0 40,1 – 60,0 60,1 – 80,0 > 80,0  

Classe de interpretação de fertilidade do solo para a matéria orgânica e para o complexo de troca catiônica

1 dag/kg = % (m/m); cmolc/dm3 = meq/100 cm3; 2 O limite superior desta classe indica o nível crítico; 3 Método Walkley & Black; M.O. = 1,724 x C.O; 4 Método KCl 1 mol/L; 5 SB = Ca2+ Mg2 + K+ + Na+; 6 H + Al, Método Ca(Oac)2 0,5 mol/L, pH 7. 7 t = SB + Al3+; 8 T

= SB + (H + Al); 9 m = 100 Al3+/t; 10 V = 100 SB/T;

4040

Page 41: aula de pastagem

Proporção de ocupação da CTC por cátions em função da V (%)Proporção de ocupação da CTC por cátions em função da V (%)

V (%)

Ca Mg K

% CTC

40 28 9 3

50 35 11 4

60 40 15 5

70 48 16 5

Adaptado de Vitti (1997).

4141

Page 42: aula de pastagem

EspécieProdução

Matéria Seca t/ha.ano

Fonte

Pennisetum purpureum

80,0 Da Silva et al. (1995)

Panicum maximum 53,0Corsi (1988); Corsi.(1995); Jank (1995)

Andropogon gayanus 50,0 Haag e Dechem (1984)

Brachiaria spp 32,0Zimmer et al. (1988); Da Silva (1995)

Cynodon spp 31,0 Da Silva (1995)

Extraído de Aguiar (1997).

Produção de matéria seca potencial (t/ha.ano) de algumas espécies de forrageiras utilizadas no Brasil.

4242

Page 43: aula de pastagem

Tipo de Exploração Forrageira1. Gramíneas para pasto exclusivo

Grupo I

Panicum maximum (Aruana, Centenário, Colonião, IZ-1, Tanzânia, Tobiatã, Vencedor); Cynodon Coastcross, Tiftons); Pennisetum purpureum (Cameroon, Elefante, Guaçu, Napier, Uruckuami); Chloris (Rhodes); Hyparrhenia rufa (Jaraguá); Digitaria decumbens (Pangola, Tranvala); Pennisetum clandestinum (Quicuio), etc.

2. Gramíneas para pasto exclusivo

Grupo II

Brachiaria brizantha (Braquiarão, Marandu); P. maximum (Green-panic, Mombaça); Andropogon gayanus (Andropogon); Cynodon plectostachyus (Estrelas); Paspalum guenoarum (Ramirez), etc.

3. Gramíneas para pasto exclusivo

Grupo III

Brachiaria decumbens (Braquiária, Ipean, Australiana); B. humidicola (Quicuio da Amazônia); Paspalum notatum (Batatais ou Gramão, Pensacola); Melinis minutiflora (gordura); Setaria anceps (Setária), etc.

4. Leguminosas exclusivas

Grupo I

Neonotonia wightii (Soja-perene); Leucaena leucocephala (Leucena); Desmodium intortum e D. ovalifolium (Desmódio); Arachis pintoi (Arachis); Lotononis bainesii (Lotononis); Trifolium (Trevo Branco, Vermelho e Subterrâneo), etc.

5. Leguminosas exclusivas

Grupo II

Stylosanthes (Estilosantes); Calopogonium mucunoides (Calopogônio); Centrosema pubescens (Centrosema); Macroptilium atropurpureum (Siratro); Macrotiloma axilare (Macrotiloma ou Guatá); Pueraria phaseoloides (Kudzu tropical); Cajanus cajan (Guandu); Galactia striata (Galáxia), etc.

6. Capineiras Elefante, Napier, Tripsacum laxum (Guatemala)7. Gramíneas para fenação Coastcross, Tifton, Pangola, , Green-panic, Transvala, etc.

8. Pasto consorciado

Grupo I

Gramínea + Leguminosas do Grupo I

9. Pasto consorciado

Grupo II

Gramínea + Leguminosas do Grupo II

10. Leguminosa para exploração

Intensiva

Medicago sativa (Alfafa)4343

Page 44: aula de pastagem

Nível Tecnológico Gramíneas Leguminosas

Alto ou Intensivo

Grupo do Capim-elefante: Cameron, Napier, Pennisetum hídrico (Pennisetum purpureum); Coastcross, Tiftons (Cynodon); Colonião, Vencedor, Centenário, Tobiatã, Tanzânia e outros (Panicum maximum); Braquiarão ou Marandú (Brachiaria brizantha)

Alfafa (Medicago sativa); Leucena (Leucaena leucocephala)

Médio

Colonião, Tanzânia, Mombaça (Panicum maximum); Braquiarão ou Marandú (Brachiaria brizantha); Braquiaria australiana (Brachiaria decumbens); Setária (Setaria sphacelata); Andropogon (Andropogon gayanus); Jaraguá (Hyparrhenia rufa)

Leucena (Leucaena leucocephala); Soja perene (Neonotonia wightii); Centrosema (Centrosema pubescens); Siratro (Macroptilium atropurpureum); Amendoim forrageiro (Arachis pintoi); Calopogônio (Calopogonio mucunoides); Guandu (Cajanus cajan)

Baixo Ou Extensivo

Braquiaria IPEAN, Braquiaria australiana (Brachiaria decumbens); Brachiaria humidícola; Brachiaria dictioneura; Andropogon (Andropogon gayanus); Jaraguá (Hyparrhenia rufa); Gordura (Melinis minutiflora); Grama batatais; Pensacola (Paspalum notatum)

Estilosantes Mineirão e Bandeirantes (Stylosanthes guianensis); Amendoim forrageiro (Arachis pintoi); Kudzú (Pueraria phaseoloides); Galactia (Galactia striata); Calopogônio (Calopogonio mucunoides)

Fonte Cantarutti et al. (1999).

Classificação de gramíneas e leguminosas forrageiras quanto ao nível tecnológico e intensidade de utilização

4444

Page 45: aula de pastagem

ForrageiraN P K Ca Mg S B Cu Fe Mn Zn

g/kg mg/kgGramíneas do Grupo I

Colonião 15-25 1,0-3,0 15-30 3-8 1,5-5,0 1,0-3,0 10-30 4-14 50-200 40-200 20-50Napier 15-25 1,0-3,0 15-30 3-8 1,5-4,0 1,0-3,0 10-25 4-17 50-200 40-200 20-50Coastcross 15-25 1,5-3,0 15-30 3-8 2,0-4,0 1,0-3,0 10-25 4-14 50-200 40-200 30-50Tifton 20-26 1,5-3,0 15-30 3-8 1,5-4,0 1,5-3,0 5-30 4-20 50-200 20-300 15-70

Gramíneas do Grupo IIBrizantão 13-20 0,8-3,0 12-30 3-6 1,5-4,0 0,8-2,5 10-25 4-12 50-250 40-250 20-50Andropogon 12-25 1,1-3,0 12-25 2-6 1,5-4,0 0,8-2,5 10-20 4-12 50-250 40-250 20-50

Gramíneas do Grupo IIIB. decumbens

12-20 0,8-3,0 12-25 2-6 1,5-4,0 0,8-2,5 10-25 4-12 50-250 40-250 20-50

Batatais 12-22 1,0-3,0 12-25 3-6 2,0-4,0 0,8-2,5 10-25 4-12 50-250 40-250 20-50Gordura 12-22 1,0-3,0 12-30 3-7 1,5-4,0 0,8-2,5 10-25 4-12 50-250 40-250 20-50

Leguminosas do Grupo ISoja perene 20-40 1,5-3,0 12-30 5-20 2,0-5,0 1,5-3,0 30-50 5-12 40-250 40-150 20-50Leucena 20-48 1,5-3,0 13-30 5-20 2,0-4,0 1,5-3,0 25-50 5-12 40-250 40-150 20-50

Leguminosas do Grupo IIStylosantes 20-40 1,5-3,0 10-30 5-20 1,5-4,0 1,5-3,0 25-50 6-12 40-250 40-200 20-50Guandu 20-40 1,5-3,0 12-30 5-20 2,0-5,0 1,5-3,0 20-50 6-12 40-200 40-200 25-50

Leguminosas para exploração intensivaAlfafa 34-56 2,5-5,0 20-35 10-25 3-8 2,0-4,0 30-60 8-20 40-250 40-100 30-50

Faixa adequada de teores de macro e micronutrientes para algumas plantas forrageiras, com base na matéria seca

4545

Page 46: aula de pastagem

Extração dos macronutrientes N, P e K expressa em kg/t de matéria seca da parte aérea de algumas gramíneas

ForrageiraN P K

kg/tGramíneas do Grupo I

Colonião 14 1,9 17Napier 14 2,0 20Coastcross 16 2,5 20

Gramíneas do Grupo IIBrizantão 13 1,0 18Andropogon 13 1,1 20

Gramíneas do Grupo IIIB. decumbens 12 0,9 13Batatais 12 1,5 15Gordura 11 1,2 15

Leguminosas do Grupo ISoja perene 26 2,0 21Leucena 31 1,5 20

Leguminosas do Grupo IIStylosanthes 21 1,5 18

Leguminosas para exploração intensivaAlfafa 35 2,9 28

Fonte: Werner at al. (1996

4646

Page 47: aula de pastagem

Extração de macronutrientes (kg/ha) para um a produção de 20 tMS/ha.ano de Panicum spp

Nutriente Werner (1979) Vieira (1979) Haag e Dechen (1985)

N (kg/ha) 212 260 214

P (kg/ha) 20 (45 P2O5) 40 (92 P2O5) 20 (45 P2O5)

K (kg/ha) 466 (561 K2O) 648 (778 K2O) 491 (593 K2O)

Ca (kg/ha) 110 94 106

Mg (kg/ha) 44 44 98

Extraído de Da Silva (1995).4747

Page 48: aula de pastagem

Extração de macronutrientes por diversas forrageiras

EspéciesMatéria

Seca (t/ha)

kg de nutrientes extraídos por ha (A) e por ton de matéria seca (B)

Corte (dias)

N P K Ca Mg S

A B A B A B A B A B A B

Andropogon gayanus (1)

80 50 567,8 11,3 55,8 1,11008,9

20,1139,

22,6 83,0 1,6 28,0 0,5

Panicum maximum c.v. Makueni (2)

130 1,3 14,0 10,7 1,3 1,0 32,0 24,6 7,0 5,3 6,4 4,9 1,4 1,0

Leucaena

leucocephala c.v. Peru (3)

360 46 640,0 13,9 28,0 0,6622,

013,4

302,0

6,5 36,0 0,7 32,0 0,6

(1) Orellana e Haag (1982); (2) Santos (1984); (3) Silva e Haag (1981).4848

Page 49: aula de pastagem

Método da elevação da saturação por basesMétodo da elevação da saturação por bases

p PRNT 10

CTC ) ( (t/ha) NC VV 1 2 x

x

onde:

NC = t . ha-1 de calcário para a camada de 0-20cm;V1 = saturação por bases atual do solo = SB/Tx100;

V2 = saturação por bases mais adequada para a cultura

(Tabela 8, Van Raij et al., 1996);CTC = capacidade de troca catiônica potencial do solo (T = SB+H+Al) em mmolc/dm3;

PRNT = poder relativo de neutralização total do calcário (%);p = fator profundidade.

4949

Page 50: aula de pastagem

Método da Neutralização do Alumínio e da Elevação dos Teores de Método da Neutralização do Alumínio e da Elevação dos Teores de Cálcio e MagnésioCálcio e Magnésio

CD CA NC

100

T m - Al Y CA t3 x

x

)Mg (Ca X CD 22

Equação 3

onde:NC = t/ha de calcário (PRNT=100%) a ser aplicado na camada de 0-20cm;CA = Correção da Acidez;CD = Correção da Deficiência de Ca e Mg;A CA é determinada a partir da Equação 4, considerando-se o valor da m (%) tolerada, o teor de Al e a capaciadde tampão .

Equação 4 Onde:Y = Poder Tampão, obtido na Tabela 31;Al3+ = teor de alumínio ou acidez trocável, em cmolc/dm3;

mt = máxima saturação por Al tolerada pela cultura em %, encontrado na Tabela 32;

T = CTC efetiva em cmolc/dm3;

OBS.: quando CA negativo, considerar seu valor igual a zero.A CD é calculada pela Equação 5, que considera um valor mínimo para a soma de Ca + Mg, igual a um valor X, associado à necessidade das plantas.

Equação 5 Onde:X = soma mínima de Ca2+ + Mg2+ (ver Tabela 32)Ca2+ = teor de Cálcio no solo em cmolc/dm3

Mg2+ = teor de Magnésio no solo em cmolc/dm3

5050

Page 51: aula de pastagem

PASTAGENSVeLeguminosas

Grupo I:

Leucena (Leucaena leucocephala); Soja-perene (Neonotonia wightii); Alfafa (Medicago sativa) e Siratro (Macroptilium atropupureum)

60

Grupo II:

Kudzú (Puerária phaseoloides); Calopôgonio (Calopogonio mucunoides); Estilosantes (Stylosanthes guianensis); Guandu (Cajanus cajan); Centrosema (Centrosema pubescens); Arachis ou amendoim forrageiro (Arachis pintoi) e Galáxia (Galactia striata)

40

GramíneasGrupo I:

Capim-elefante: Cameron, Napier, Pennisetum hibrido (Pennisetum purpureum); Coastcross, Tiftons (Cynodon); Colonião, Vencedor, Centenário, Tobiatã (Panicum maximum); Quicuio (Pennisetum clandestinum) e Pangola, Transvala (Digitaria decumbens)

45

Grupo II:

Green-panic, Tanzânia, Mombaça (Panicum maximum); Brachiarão ou Marandú (Brachiaria brizantha); Estrelas (Cynodon plectostachyus) e Jaraguá (Hyparrhenia rufa)

45

Grupo III:

Braquiaria IPEAN, Braquiaria australiana (Brachiaria decumbens); Quicuio da Amazônia (Brachiaria humidicola); Andropogon (Andropogon gayanus); Gordura (Melinis minultiflora) e, Grama batatais (Paspalum notatum)

40

Saturação por bases sugeridas para pastagens

Fonte: Alvarez e Ribeiro (1999).5151

Page 52: aula de pastagem

Capacidade tampão - Y da acidez do solo em função da classe textural do solo e faixa do teor de argila

Classe Textural do Solo

Teor de Argila (%) Variável – Y

Arenoso 15 1,0

Textura Média 35 2,0

Argiloso 60 3,0

Muito Argiloso 100 4,0

Fonte: Alvarez e Ribeiro (1999).

5252

Page 53: aula de pastagem

Valores máximos de saturação por Al3+ tolerados – mt, soma mínima de Ca2+ + Mg2+ requerida pelas plantas forrageiras, para a determinação da necessidade

de calagem

PASTAGENS m1 % X cmolc/dm3

LeguminosasGrupo I:

Leucena (Leucaena leucocephala); Soja-perene (Neonotonia wightii); Alfafa (Medicago sativa) e Siratro (Macroptilium atropupureum)

15 2.5

Grupo II:Kudzú (Pueraria phaseoloides); Calopôgonio (Calopogonio mucunoides); Estilosantes (Stylosanthes guianensis); Guandu (Cajanus cajan); Centrosema (Centrosema pubescens); Arachis ou amendoim forrageiro (Arachis pintoi) e Galáxia (Galactia striata)

25 1

GramíneasGrupo I:

Capim-elefante: Cameron, Napier, Pennisetum hibrido (Pennisetum purpureum); Coastcross, Tiftons (Cynodon); Colonião, Vencedor, Centenário, Tobiatã (Panicum maximum); Quicuio (Pennisetum clandestinum) e Pangola, Transvala (Digitaria decumbens)

25 1.5

Grupo II:Green-panic, Tanzânia, Mombaça (Panicum maximum); Brachiarão ou Marandú (Brachiaria brizantha); Estrelas (Cynodon plectostachyus) e Jaraguá (Hyparrhenia rufa)

25 1,5

Grupo III:

Braquiaria IPEAN, Braquiaria australiana (Brachiaria decumbens); Quicuio da Amazônia (Brachiaria humidicola); Andropogon (Andropogon gayanus); Gordura (Melinis minultiflora) e, Grama batatais (Paspalum notatum) 30 1

5353

Page 54: aula de pastagem

Gessagem

A prática da gessagem em pastagens, segundo Vitti e Luz (1997), pode ser realizada tendo em vista dois efeitos principais, ou seja, efeito fertilizante, como fornecedor de Ca2+ e S, e condicionador de sub-solo, quando houver a presença de camadas subsuperficiais (20-40 ou 30-60cm) com baixos teores de Ca2+e ou elevados teores de Al3+ ou m (%). Para a CFESMG (1999) quando o teor de Ca2+ < 0,4 cmolc/dm3 e, ou o

teor de Al3+ > 0,5 cmolc/dm3 e, ou a m > 30%.

5454

Page 55: aula de pastagem

ARGILA - % NG – t/ha

15 0,4

35 0,8

60 1,2

100 1,6

Fonte: Alvarez et al. (1999).

Necessidade de gesso – NG em t/ha em função da argila do solo, para uma camada de espessura de 20 cm

5555

Page 56: aula de pastagem

Necessidade de gesso – NG com base no fósforo remanescente – Prem, para uma camada de espessura de 20 cm

Prem – mg/LNG – Necessidade de Gesso

Ca (1) – kg/ha Gesso (2) – kg/ha

4 250 1333

10 190 1013

19 135 720

30 85 453

44 40 213

60 0 0

Valores de NG adptados e aproximados de Souza et al (1992), para que o Ca2+ retido numa camada de 20 cm esteja em equilíbrio com uma concentração de 0,394 mmol/L de Ca2+ na solução do solo.

5656

Page 57: aula de pastagem

PRÁTICAS CORRETIVASCa – Mg - S

ADUBAÇÃON – P - K

MICRO

1o Passo: Práticas corretivas

Calagem

Gessagem

Fosfatagem/Potassagem

2o Passo: Adubação - Macronutrientes 1ários

Implantação

Manutenção

3o Passo: Adubação - Macronutrientes 1ários

Implantação

Manutenção

FIGURA 17. Esquema do “Funil” para o estabelecimento das prioridades das práticas de manejo químico do solo.

5757

Page 58: aula de pastagem

Recomendação prática de calagemRecomendação prática de calagem

Calagem: Calagem: 3 meses de antecedência da semeadura3 meses de antecedência da semeadura

Aplicação: Aplicação: 1/2 dose antes da aração + 1/2 dose antes da 1/2 dose antes da aração + 1/2 dose antes da gradagemgradagem

Mistura do corretivo com o soloMistura do corretivo com o solo - - importanteimportante - - Ação Ação neutralizadora do corretivo com o solo não se propaga a neutralizadora do corretivo com o solo não se propaga a grandes distâncias. grandes distâncias.

Culturas perenes e sistema de plantio diretoCulturas perenes e sistema de plantio direto

Esforço: Esforço: incorporar o calcário da maneira mais profunda incorporar o calcário da maneira mais profunda possível antes da instalação, quando o solo é arado.possível antes da instalação, quando o solo é arado.

Após a instalação: Após a instalação: calcário deve ser aplicado sobre a calcário deve ser aplicado sobre a superfície do solo.superfície do solo.

5858

Page 59: aula de pastagem

Calcários

CalcárioCalcário PRNTPRNT R$/Ton.R$/Ton. PePe Soma Soma Custo*Custo*

Custo RealCusto Real

AA(Calcítico)(Calcítico) 6060 70,0070,00 1,661,66 100,00100,00 166,00166,00

BB(Magnesiano)(Magnesiano) 5656 69,0069,00 1,781,78 99,0099,00 176,00176,00

CC(Dolomítico)(Dolomítico) 5151 75,0075,00 1,961,96 105,00105,00 205,80205,80

5959

Page 60: aula de pastagem

Aplicação e incorporação de Calcário no soloAplicação e incorporação de Calcário no solo

6060

Page 61: aula de pastagem

pHTABELA 7.13. Estimativa da variação percentual na absorção dos macronutrientes pelas plantas em função do pH do solo

NutrientepH

4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0

Assimilação (%)Assimilação (%)

NitrogênioNitrogênio 2020 5050 7575 100100 100100 100100

FósforoFósforo 3030 3232 4040 5050 100100 100100

PotássioPotássio 3030 3535 7070 9090 100100 100100

EnxofreEnxofre 4040 8080 100100 100100 100100 100100

CálcioCálcio 2020 4040 5050 5050 8383 100100

MagnésioMagnésio 2020 4040 5050 5050 8080 100100

MédiaMédia 26,726,7 46,246,2 64,264,2 73,373,3 93,893,8 100100

Fonte: Embrapa, 1980, citado por Vitti & Luz, 2001.

6161

Page 62: aula de pastagem

Relação entre pH e disponibilidade relativa de nutrientes minerais

6262

Page 63: aula de pastagem

Recomendação de adubação de N, P2O5, K2O e S para a formação de pastagem

N no plantio

N 30-

40 dias

P no solo, mg/dm3 K no solo, mmolc/dm3

S

S, kg/ha

0-6 7-15 15-40 >40 0-0.7 0.8-1.5 1.6-3.0 >3.0

N, kg/ha P2O5 kg/ha K2O kg/ha

Gramíneas para pasto exclusivo, Grupo I0 40(1) 100 70 40 0 60 40 0 0 20

Gramíneas para pasto exclusivo, Grupo II0 40(1) 80 60 40 0 50 30 0 0 20

Gramíneas para pasto exclusivo, Grupo III0 40(1) 60 40 20 0 40 20 0 0 20

Leguminosas exclusivas, Grupo I0 0 100 80 60 30 60 40 30 0 30

Leguminosas exclusivas, Grupo II0 0 80 60 40 20 60 40 30 0 20

Capineiras0 50 120 100 60 30 80 60 30 0 20

Gramíneas para fenação0 50(1) 120 100 60 30 60 40 30 0 20

Pasto consorciado, Grupo I0 0 100 80 60 30 60 40 30 0 30

Pasto consorciado, Grupo II0 0 80 60 40 20 60 40 30 0 20

Alfafa para exploração intensiva0 0 150 130 100 50 160 130 100 60 50

6363

Page 64: aula de pastagem

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NITROGÊNIO

De modo geral, é o mais exigido, sendo que a atmosfera possui cerca de 79% de N, que podem ser fixados através de fixação biológica através de microorganismos simbióticos. Nitrogênio na plantaAs plantas são capazes de absorver o N na forma de N2 , NH4 e NO3+. A predominância na absorção entre as diferentes formas é dependente do pH, de modo que o pH ácido inibe a absorção de NH4 e favorece a absorção do NO3+, em pH neutro/ alcalino ocorre o contrário.

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uréia – 45% de N;

sulfato de amônio – 21% de N e 24% de S;

nitrato de amônio – 34% de N;

nitrocálcio – 27% de N, 5% de CaO e 3% de MgO;

formulações comerciais – várias concentrações de N e K.

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FÓSFORO

Entre os macronutrientes é o menos exigido pelas plantas no entanto, se encontra em baixas concentrações.

Formas de fósforo e funções

Aparece nas plantas nas formas orgânica e inorgânica(Pi).

O Pi é acumulado no vacúolo e tem função principalmente de controle de atividade enzimática. O grupo fosfato, em determinados compostos serve para armazenar energia para a processos produção de ATP.

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A pH entre 4,0 e 4,5, a eficiência da adubação fosfatada é de apenas 40 % devido a complexação do PO4 pelo cálcio, alumínio e ferro;

A pH entre 6,0 e 6,5, esta eficiência atinge 100 %

10 kg de P2O5 para cada incremento de 1 mg/dm3 (1 ppm) no solo;

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Composição dos principais adubos fosfatados usados no Brasil.

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POTÁSSIO

Não se encontra nos solos em teores tão limitantes quanto os de fósforo.

Forma iônica é (K+), forma absorvida pelas plantas.

Funções: o K não participa de nenhum composto orgânico. Uma importante função é:

Osmorregulação: A nutrição potássica esta relacionada com o turgor celular, do qual depende a expansão celular e a abertura e fechamento dos estômatos. O potássio também afeta a fotossíntese, de modo que na falta ha menor intensidade fotossintética devido a menor abertura dos estômatos.

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1. encontre a porcentagem de potássio em relação à CTC, dividindo a quantidade expressa na análise do solo, pelo valor da CTC, multiplicando o resultado por 100;

2. estipule uma meta para a % de potássio em relação à CTC (objetivo é 4 a 6% de K em relação à CTC);

3. a diferença entre a meta e o nível atual (ambos em %) é a deficiência a ser coberta pela adubação;

4. multiplique a diferença em % pelo valor da CTC, obtendo a quantidade necessária de potássio a ser adicionada em mmolc/dm3;

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5. multiplique o resultado por 100, já que para elevar o potássio em 1 mmolc/dm3 de solo são necessários 100 kg de K2O/ha;

6. divida o resultado da operação anterior por 0,7 pois o nível de aproveitamento do adubo potássico é de 70%;

7. o resultado final será a quantidade de K2O/ha.7373

Page 74: aula de pastagem

CALCIO

O Ca disponível para as plantas esta na forma de Ca2+ na solução do solo.

É absorvido principalmente pelas radicelas radiculares, e o K , Mg , e NH4 competem pela absorção.

Funções

É requerido para alongação e divisão celular refletindo em crescimento celular, sendo indispensável para a germinação do grão de pólen e crescimento do tubo polínico

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MAGNÉSIO

Absorvido na forma de Mg2+. O k+, Ca2+ e NH4+ em altas concentrações inibem a absorção de Mg.

Funções Compõe a molécula de clorofila. Outras

funções importantes desempenhadas pelo Mg são a ativação enzimática.

O Mg participa de uma série de processos vitais de planta, como a fotossíntese, respiração, síntese de macromoléculas e absorção iônica.

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ENXOFRE

A forma de S absorvida na solução do solo é o SO42-.

Funções

O elemento está presente em todas as proteínas. Uma das principais funções do enxofre nas proteínas ou polipeptídeos é a formação da ligação dissulfeto.

Alguns compostos voláteis contêm S contribuem para odor característico de alguns produtos como cebola, alho etc. A fixação biológica de N2 atmosférico e a síntese de gorduras diminuem sob condições de deficiência de S.

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sulfato de amônio – 24% de S e 21% de N;

sulfato de potássio e magnésio – 22% de S, 11% de Mg e 22% de K2O;

gesso – 15 a 17% de S e 22% de Ca;

Para obtenção de elevada produção, a necessidade da planta forrageira está entre 60 e 90 kg de enxofre/ha/ano.

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Page 78: aula de pastagem

BORO

O Boro é absorvido pelas raízes na forma neutra (H3BO3). É um nutriente imóvel.

Funções Uma importante função atribuída ao

boro é a de facilitar o transporte de açucares através das membranas, apresenta funções semelhantes ao cálcio na regulação de membranas também está envolvido na germinação do grão de pólen e no crescimento do tubo polínico. 7878

Page 79: aula de pastagem

CLORO

O cloro é absorvido pelas raízes na forma de Cl-.

Funções O cloro é envolvido na fotólise da água no

fotossistema II, atua como cofator junto ao manganês no sistema de evolução do O2, influência no fluxo de elétrons para a fotofosforilação, estimula a ATPase, atua na regulação osmótica via controle de abertura e fechamento estomatal.

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COBRE

A forma iônica é Cu2+ e é adsorvido à fração mineral dos solos e complexado a matéria orgânica, sendo que mais de 98% do cobre no solo se encontra nesta forma.

FunçõesA principal função do cobre no metabolismo

vegetal é como ativador ou componentes de enzimas atua também na fixação biológica do nitrogênio.

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Page 81: aula de pastagem

FERRO

O ferro aparece na solução do solo nas formas iônicas Fe3+ e Fe2+. O íon requerido no metabolismo é o Fe2+, sendo esta a forma absorvida pelas plantas. O Mn compete com o Fe, provocando sintomas de deficiência

FunçõesÉ componente de complexos enzimáticos

ligados ao metabolismo do nitrogênio, a Nitrogenase e a Redutase do Nitrato.

O ferro também participa na síntese protéica e na síntese da clorofila

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Page 82: aula de pastagem

MANGANÊS

A forma para as plantas é o Mn2+. A presença da altas concentrações de outros cátions no meio, diminuem a absorção do micronutriente.

FunçõesFormam pontes entre o ATP e as enzimas

transferidoras de grupos. No ciclo de Krebs, operam descarboxilases e desidrogenases ativadas por Mn2+.

A polimerase do RNA é outra enzima ativada pelo Mn o que dá ao micronutriente um papel indireto na síntese de proteínas. 8282

Page 83: aula de pastagem

MOLIBDÊNIO

É o micronutriente menos abundante no solo e menos exigido pelas culturas. No solo aparece nas formas aniônicas (HmoO4- e MoO4--).

Funções

O Mo é componente de duas enzimas essenciais ao metabolismo do Nitrogênio, a Redutase do Nitrato e a Nitrogenase.

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Page 84: aula de pastagem

ZINCO

Ao lado do B, o Zn é o micronutriente que mais promove deficiências nas culturas nos solos das regiões tropicais. Ele é absorvido pelas plantas na forma de Zn2=.

Funções

Está envolvido no metabolismo nitrogenado da planta. É um componente da RNA Polimerase, é constituinte dos ribossomos.

Está envolvido no metabolismo de auxinas, em particular no ácido Indol acético(AIA).

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Page 85: aula de pastagem

COBALTO

A essencialidade do Co restringe-se às plantas superiores que dependem da fixação biológica do nitrogênio. O excesso de Co no solo diminui a absorção do Fe e Mn.

Funções

O Co é essencial para a fixação biológica do N2.

O Co é importante para o aumento da qualidade nutricional de forrageiras.

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Page 86: aula de pastagem

NÍQUEL

O pH do solo é um fator importante. O níquel é absorvido da solução do solo como Ni2+.

Funções

O Ni é um metal componente da urease, enzima que catalisa o desdobramento da uréia. O Ni é essencial para plantas supridas com uréia e tem um importante papel no metabolismo do N.

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Page 87: aula de pastagem

Estratégia de AdubaçãoEstratégia de Adubação

Como Aplicar ?

Aplico de uma única vez?

Há necessidade de parcelamento?

(condições físicas e físico-químicos do meio e econômicas do produtos)

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Page 88: aula de pastagem

Escolha de FertilizantesEscolha de FertilizantesO que Aplicar ?O que Aplicar ?

1. Relacionar produtos e preços disponíveis na 1. Relacionar produtos e preços disponíveis na regiãoregião

2. Escolher o(s) produto(s) – adubos simples 2. Escolher o(s) produto(s) – adubos simples mais baratos mais baratos (calcular o preço do kg do nutriente)(calcular o preço do kg do nutriente);;

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Escolha de Fertilizantes - O que Aplicar ?Escolha de Fertilizantes - O que Aplicar ?

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Escolha de FertilizantesEscolha de Fertilizantes

Quanto Aplicar ?Quanto Aplicar ?

Calcular as quantidades do(s) produto(s) comerciais à Calcular as quantidades do(s) produto(s) comerciais à aplicar.aplicar.

PlantioPlantio100 kg Fórmula 4-16-8 100 kg Fórmula 4-16-8 4 kg N 4 kg N XX 20 kg de 20 kg de N N

X = 500 kg da fórmula 4-16-8 / haX = 500 kg da fórmula 4-16-8 / ha

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Page 91: aula de pastagem

CoberturaCobertura100 kg de 100 kg de UréiaUréia 45 kg de N 45 kg de N

xx 40 kg de N 40 kg de N

X = 89 kg de Uréia/haX = 89 kg de Uréia/ha

100 kg de 100 kg de KClKCl 60 kg de K 60 kg de K22O O

y y 40 kg de K 40 kg de K22O O

Y = 67 kg de KCl/haY = 67 kg de KCl/ha

Escolha de FertilizantesEscolha de Fertilizantes

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Considerações FinaisConsiderações Finais

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