Aula iejo d om_valentino_ pedagogia da autonomia

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INSTITUTO EDUCACIONAL JOSÉ ORLEANS - IEJO Profª Nádia Fonseca Licenciatura Plena em Pedagogia

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aula do curso de pedagogia

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  • 1. Prof Ndia FonsecaLicenciatura Plena em Pedagogia

2. PEDAGOGOFormao eIdentidade 3. Para reflexo...No h teoria da educao sem teoria dafinalidade da educao.Toda a minha ideia consiste em criar umateoria da educao que no seja terica, nosentido em que fica desfigurada como teoria, esim corrigida pela prtica da aula, pelo prprioato de ensinar.Fonte: PINTO, lvaro Vieira.Sete lies sobre educao de adultos. 2 ed. So Paulo,Autores Associados: Cortez, 1984. 4. Significado original da pedagogia...originalmente, pedagogia est ligadaao ato de conduo ao saber. E, de fato,a pedagogia tem, at hoje, apreocupao com os meios, com asformas e maneiras de levar o indivduoao conhecimento.[1][1] GHIRALDELLI Jr. Paulo. O que Pedagogia. So Paulo: Brasiliense, 6 ed.1991. 5. Ser PEDAGOGO ESCOLAR ......assumir a dimenso essencialmente poltica deprocessos educativos que se inscrevam no seioda prtica social global no sentido de se somarao intuito de oferecer resistncia ao modelo desociedade em que vivemos, no que ele tem deopressivo e aviltante da condio humana. 6. Ser PEDAGOGO ESCOLAR ......assumir a rea da educao,numa perspectiva coletiva,como uma militncia a favor dadignidade humana. 7. Ser PEDAGOGO ESCOLAR ......comprometer-se politicamente eassociar-se organicamente sclasses populares, buscando, junto aelas, recriar, reinventar os processoseducativos na direo de seusinteresses. 8. Ser PEDAGOGO ESCOLAR ......como diz o apstolo Paulo, no se conformar como presente sculo e perceber a importncia de sejuntar aos que ainda resistem a toda forma deopresso de um mundo desumanizado; juntar-seaos que sabem ser impossvel a neutralidade eainda se levantam e se posicionam pelo que verdadeiro, respeitvel, justo, puro e amvel. (Fp4:8) 9. IEJO Novo CurrculoA funo do pedagogo pressupe o domnioda cincia pedaggica como princpiocentral, que comporta e requer uma atuaofundamentada nos seguintes princpios: 10. ...da compreenso do processo pedaggico em suaamplitude e complexidade;...da mediao no processo de aprendizagem nombito das vrias dimenses do trabalhopedaggico: docncia, organizao e gesto,pesquisa, produo e difuso de conhecimentos;...da indissociabilidade no hierrquica entre asdimenses consideradas e a construo de relaeshorizontais e coletivas nos mbitos de atuao; 11. da indissociabilidade entre teoria e prtica, noexerccio de suas funes; do desenvolvimento da competncia terica,didtico-pedaggica e poltica; da compreenso do papel social e poltico doprocesso educativo; do compromisso poltico com a efetivao doacesso aos bens culturais como direito de todos naconquista da dignidade humana; 12. da compreenso e assimilao crtica dasnovas linguagens da comunicao e dainformao aplicadas aos processospedaggicos; da compreenso e assimilao crtica dasnovas demandas socioculturais. 13. FORMAO DO EDUCADORO modo como o educador se posicionadiante da realidade, como participa dahistria, como concebe o saber, a relaoque estabelece como seus educandos naprtica pedaggica refletem seus saberes,sua cultura, adquiridos ao longo da suahistria de vida, a partir da influncia dafamlia, da escola, da igreja, do trabalho, dosindicato, do partido, enfim, de umadeterminada sociedade num determinadotempo e espao. 14. FUNO SOCIAL DO(A) EDUCADOR(A)A CATEGORIA DE INTELECTUAL permite...compreender as responsabilidadespedaggicas e polticas do educadorclarificar sua participao na produo elegitimao de interesses polticos, sociais,econmicos, pedaggicos,compreender o seu papel como dirigente,como organizador do saber e da cultura, apartir de determinadas opes 15. Cap. 1 No hdocncia semdiscnciaEnsinar exige pesquisa 16. Uma de suas tarefas primordiais trabalhar com oseducandos a rigorosidade metdica com que devem se"aproximar" dos abjetos cognoscveis. E estarigorosidade metdica no tem nada que ver com odiscurso "bancrio" meramente transferido do perfildo objeto ou do contedo. 17. Ao ser produzido, o conhecimento novo supera outroantes que foi novo e se fez velho e se "dispe" a serultrapassado por outro amanh. Da que seja tofundamental conhecer o conhecimento existentequanto saber que estamos abertos e aptos produodo conhecimento ainda no existente. 18. Ensinar, aprender e pesquisar lidam com doismomentos do ciclo gnosiolgico:- o em que se ensina e se aprende o conhecimento jexistente e- o em que se trabalha a produo do conhecimentoainda no existente.A "dodiscncia" - docncia-discncia - e a pesquisa,indicotomizveis, so assim prticas requeridas por estesmomentos do ciclo O saber de pura experincia feito. 19. Porque no discutir com os alunos arealidade concreta a que se deva associar adisciplina cujo contedo se ensina, arealidade agressiva em que a violncia aconstante e a convivncia das pessoas muito maior com a morte do que com avida? 20. Porque no estabelecer umanecessria "intimidade" entreos saberes curricularesfundamentais aos alunos e aexperincia social que elestm como indivduos? 21. superar a curiosidade ingnua, semdeixar de ser curiosidade, pelocontrrio, continuando a sercuriosidade, se criticiza. Ao criticizar-se,tornando-se ento, curiosidadeepistemolgica, metodicamente"rigorizando-se" na sua aproximao aoobjeto, percebe a sua relao com osdemais dados e objetos e encontra cadavez maior exatido. 22. A necessria promoo daingenuidade a criticidade no pode ouno deve ser feita a distncia de umarigorosa formao tica ao ladosempre da esttica. Decncia e boniteza de mos dadas. Estar sendo a condio, entre ns,para ser. 23. O professor que realmente ensina,quer dizer, que trabalha os contedosno quadro da rigorosidade do pensarcerto, nega, como falsa, a frmulafarisaica do "faa o que mando e no oque eu fao". Quem pensa certo estcansado de saber que as palavras aque falta corporeidade do exemplopouco ou quase nada valem. Pensarcerto fazer certo. 24. prprio do pensar certo a disponibilidadeao risco, a aceitao do novo que no podeser negado ou acolhido s porque novo,assim como o critrio de recusa ao velhono apenas o cronolgico. O velho quepreserva sua validade ou que encarna umatradio ou marca uma presena no tempocontinua novo. 25. Faz parte igualmente do pensar certoa rejeio mais decidida qualquerforma de discriminao. A prticapreconceituosa de raa, de gneroofende a substantividade do serhumano e nega radicalmente ademocracia. 26. O pensar certo sabe, por exemplo, que no partirdele como um dado dado, que se conforma aprtica docente crtica, mas tambm que sem eleno se funda aquela. A prtica docente crtica, implicante do pensarcerto, envolve o movimento dinmico, dialtico,entre o fazer e o pensar sobre o fazer. O saber que a prtica docente espontnea ou quaseespontnea, "desarmada", indiscutivelmenteproduz um saber ingnuo, um saber deexperincia feito, a que falta a rigorosidademetdica que caracteriza a curiosidadeepistemolgica do sujeito. 27. fundamental que, na prtica da formaodocente, o aprendiz de educador assumaque o indispensvel pensar certo no presente dos deuses nem se acha nos guiasde professores que iluminados intelectuaisescrevem desde o centro do poder, mas, pelocontrrio, o pensar certo que supera oingnuo tem que ser produzido pelo prprioaprendiz em comunho com o professorformador. 28. Assumir-se como sujeito porque capazde reconhecer-se como objeto. A assuno de ns mesmos nosignifica a excluso dos outros. a "outredade" do "no eu", ou do tu,que me faz assumir a radicalidade demeu eu. 29. Cap. 2 Ensinarno transferirconhecimentoEnsinar exige respeito autonomia do ser do educandoEnsinar exige alegria eesperana 30. O inacabamento do ser ou sua inconcluso prprio da experincia vital. Onde h vida, h inacabamento. Mas s entre mulheres e homens oinacabamento se tornou consciente. A inveno da existncia a partir dosmateriais que a vida oferecia levou homens emulheres a promover o suporte em que osoutros animais continuam, em mundo. Nopercebem sua existncia. 31. A inveno da existncia envolve:- a linguagem, a cultura, a comunicaoem nveis mais profundos e complexosdo que o que ocorria e ocorre nodomnio da vida, a "espiritualizao" domundo, a possibilidade de embelezarcomo enfear o mundo e tudo issoinscreveria mulheres e homens comoseres ticos. 32. Gosto de ser gente porque, inacabado,sei que sou um ser condicionado mas,consciente do inacabamento, sei queposso ir mais alm dele. Esta adiferena profunda entre o sercondicionado e o ser determinado. Adiferena entre o inacabado que nose sabe como tal e o inacabado quehistrica e socialmente alcanou apossibilidade de saber-se inacabado. 33. Na verdade, seria uma contradio se, inacabado econsciente do inacabamento, o ser humano no seinserisse movimento de busca. neste sentido que,para mulheres e homens, estar no mundonecessariamente significa estar com o mundo e comos outros. 34. NO POSSVEL: estar no mundo sem histria,sem por ela ser feito, sem cultura, sem "tratar"sua prpria presena no mundo, sem sonharsem cantar, sem musicar, sem pintar, semcuidar da terra, das guas, sem usar as mos,sem esculpir, sem filosofar, sem pontos de vistasobre o mundo, sem fazer cincia, ou teologia,sem assombro em face do mistrio, semaprender, sem ensinar, sem ideias de formao,sem politizar. 35. O respeito autonomia e dignidade de cadaum um imperativo tico e no um favor quepodemos ou no conceder uns aos outros.Transgride os princpios fundamentalmenteticos de nossa existncia, o professor que: desrespeita a curiosidade do educando, o seugosto esttico, a sua inquietude, a sualinguagem, mais precisamente, a sua sintaxe ea sua prosdia; Ironiza o aluno, que minimiza, que manda que"ele se ponha em seu lugar" ao mais tnuesinal de sua rebeldia legitima 36. A vigilncia do meu bom senso tem umaimportncia enorme na avaliao que, a todoinstante, devo fazer de minha prtica. o meu bom senso que me adverte de exercer aminha autoridade de professor na classe, tomandodecises, orientando atividades, estabelecendotarefas, cobrando a produo individual e coletivado grupo no sinal de autoritarismo de minhaparte. a minha autoridade cumprindo o seudever. 37. O combate em favor da dignidade daprtica docente to parte dela mesmaquanto dela faz o respeito que oprofessor deve ter identidade doeducando, sua pessoa, a seus direito deser. O meu respeito de professor pessoado educando, sua curiosidade, suatimidez, que no devo agravar comprocedimentos inibidores exige de mim ocultivo da humildade e da tolerncia. 38. Mulheres e homens, somos os nicos seres que,social e historicamente, nos tornamos capazesde aprender. Por isso, somos os nicos em queaprender uma aventura criadora, algo, porisso mesmo, muito mais rico do que meramenterepetir a lio dada. Aprender para ns construir, reconstruir,constatar para mudar, o que no se faz semabertura ao risco e aventura do esprito. 39. Toda prtica educativa demanda a existncia desujeitos, um que, ensinando, aprende, outro que,aprendendo, ensina, da o seu cunho gnosiolgico; a existncia de objetos, contedos a seremensinados e aprendidos; envolve o uso de mtodos,de tcnicas, de materiais; implica, em funo de seucarter diretivo, objetivo, sonhos, utopias, ideais. A sua politicidade, qualidade que tem a prticaeducativa de ser poltica, de no poder ser neutra. 40. A esperana uma espcie de mpetonatural possvel e necessrio, adesesperana o aborto deste mpeto. Aesperana um condimento indispensvel experincia histrica. Sem ela, nohaveria Histria, mas puro determinismo.S h Histria onde h tempoproblematizado e no pr- dado. 41. como motivao de minha briga porque,histrico, vivo a Historia como tempo depossibilidade e no de determinao. Se arealidade fosse assim porque estivesse dito queassim teria de ser no haveria sequer por que terraiva. Meu direito raiva pressupe que, naexperincia histrica da qual participo, o amanhno algo pr-datado, mas um desafio, umproblema. A minha raiva, minha justa ira, sefunda na minha revolta em face da negao dodireito de "ser mais" inscrito na natureza dosseres humanos 42. o saber da Histria comopossibilidade e no comodeterminao. O mundo no . O mundo est sendo. Como subjetividade curiosa, inteligente,interferidora na objetividade com quedialeticamente me relaciono, meupapel no mundo no s o de quemconstata o que ocorre mas tambm ode quem intervm como sujeito deocorrncias. 43. No sou apenas objeto da Histriamas seu sujeito igualmente. No mundo da Histria, da cultura,da poltica, constato no para meadaptar mas para mudar. 44. Se h uma prtica exemplar como negaoda experincia formadora a que dificultaou inibe a curiosidade do educando e, emconsequncia, a do educador. O educador que, entregue a procedimentosautoritrios ou paternalistas que impedemou dificultam o exerccio da curiosidade doeducando, termina por igualmente tolhersua prpria curiosidade. 45. A construo ou a produo do conhecimento doobjeto implica o exerccio da curiosidade, suacapacidade crtica de "tomar distncia" do objeto, deobserv-lo, de delimit-lo, de cindi-lo, de "cercar" oobjeto ou fazer sua aproximao metdica, suacapacidade de comparar, de perguntar. Estimular a pergunta, a reflexo crtica sobre a prpriapergunta, o que se pode pretender com esta ou comaquela pergunta em lugar da passividade em face dasexplicaes discursivas do professor, espcies derespostas a perguntas que no foram feitas. 46. Cap. 3 Ensinar umaespecificidadehumana 47. O professor que no leve a srio suaformao, que no estuda, que no seesforce para estar altura de sua tarefa notem fora moral para coordenar asatividades de sua classe. No significa, porm, que a opo e a prticademocrtica do professor ou da professorasejam determinadas por sua competnciacientfica. 48. H professoras cientificamente preparados masautoritrios a toda prova. O que quero dizer que a incompetncia profissional desqualifica aautoridade do professor. Outra qualidade indispensvel autoridade emsuas relaes com as liberdade agenerosidade. No h nada mais que inferiorizemais a tarefa formadora da autoridade do amesquinhez com que se comporte. 49. No posso escapar apreciao dos alunos. E amaneira como eles me percebem temimportncia capital para o meu desempenho. Da,ento, que uma de minhas preocupaes centraisdeva ser a de procurar a aproximao cada vezmaior entre o que digo e o que fao, entre o quepareo ser o que realmente estou sendo.Assumo pesquisar ante aos questionamentos queno sei de pronto. 50. Interveno que alm do conhecimento doscontedos bem ou mal ensinados e/ouaprendidos implica tanto o esforo dereproduo da ideologia dominante quanto oseu desmascaramento. Nem somos, mulheres e homens, seressimplesmente determinados nem tampoucolivres de condicionamentos genticos,culturais, sociais, histricos, de classe, degnero, que nos marcam e a que nosachamos referidos. 51. Os reacionrios vo dizer que no h outrojeito a no ser a sua resignao. H uumfatalismo histrico. Mas, minha voz tem outra semntica, temoutra msica. Falo da resistncia, daindignao, da justa ira dos trados e dosenganados. Somos pois estamos sendo. Nossainterveno mesmo que queiramos nunca neutra 52. A tenso entre autoridade eliberdade sempre estarpresente e importante queesteja e de forma cada vezmais consciente. Negar essatenso compromete oaprendizado da autonomia,pois comum o exercciolegtimo da autoridade serconfundido comautoritarismo. O mesmoacontece com a liberdade quepode se confundir comlicenciosidade.LIBERDADE 53. A raiz mais profunda da politicidade daeducao se acha na educabilidade mesmado ser humano, que se funda na suanatureza inacabada e da qual se tornouconsciente.Inacabado, histrico, necessariamente o serhumano se faria um ser tico, um ser deopo, de deciso. 54. Somente quem escuta paciente e criticamente ooutro, fala com ele, mesmo que, em certascondies , precise de falar a ele. O que jamais fazquem aprende a escutar para poder falar com falar impositivamente. At quando, necessariamente, fala contraposies ou concepes do outro, fala com elecomo sujeito da escuta de sua fala crtica e nocomo objeto de seu discurso. O educador queescuta aprende a difcil lio de transformar o seudiscurso, s vezes necessrio, ao aluno, em umafala com ele. 55. A capacidade de penumbrar a realidade, de nos"miopizar", de nos ensurdecer que tem aideologia faz, por exemplo, a muitos de ns,aceitar docilmente o discurso cinicamentefatalista neo-liberal que proclama ser odesemprego no mundo uma desgraa do fim dosculo. Ou que os sonhos morreram e que ovlido hoje o "pragmatismo" pedaggico, otreino tcnico-cientfico do educando e no suaformao de que j no se fala. Formao que,incluindo a preparao tcnico-cientfica, vaimais alm dela. 56. Minha segurana no repousa na falsa suposio deque sei tudo, de que sou o "maior". Minha segurana se funda na convico de que seialgo e de que ignoro algo que se junta a certeza deque posso saber melhor o que j sei e conhecer oque ainda no sei. Minha segurana se alicera no saber confirmadopela prpria existncia de que, se minhainconcluso, de que sou consciente, atesta, de umlado, minha ignorncia, me abre, de outro, ocaminho para conhecer. 57. O sujeito que se abre ao mundo e aos outrosinaugura com seu gesto a relao dialgica em quese confirma como inquietao e curiosidade, comoinconcluso em permanente movimento naHistria.Falar e ouvir com a mesma paixo. Paixo quetransforma, que realiza. 58. A afetividade no se acha excluda da cognoscibilidade. O que no posso obviamente permitir que minhaafetividade interfira no cumprimento tico de meudever de professor no exerccio de minha autoridade. No posso condicionar a avaliao do trabalho escolarde um aluno ao maior ou menor bem querer que tenhapor ele. A minha abertura ao querer bem significa a minhadisponibilidade alegria de viver. Justa alegria de viver, que, assumida plenamente, nopermite que me transforme num ser "adocicado" nemtampouco num ser arestoso e amargo. 59. E ensinar e aprender no podem dar-se forada procura, fora da boniteza e da alegria. esta percepo do homem e da mulhercomo seres "programados, mas paraaprender" e, portanto, para ensinar, paraconhecer, para intervir, que me faz entendera prtica educativa como um exerccioconstante em favor da produo e dodesenvolvimento da autonomia deeducadores e educandos. 60. Como prtica estritamente humana jamaispude entender a educao como umaexperincia fria, sem alma, em que ossentimentos e as emoes, os desejos, ossonhos devessem ser reprimidos por umaespcie de ditadura reacionalista. Nem tampouco jamais compreendi aprtica educativa como uma experincia aque faltasse o rigor em que se gera anecessria disciplina intelectual. 61. VAMOS REVERPalavras importantes em Paulo Freire 62. Sujeito -indivduoconscientee capaz deagirautnomaAssujeitadoObjetoaquele que no temconscincia, no age e manipulvel.(Ver "Alienao").REIFICADO TORNAR COISA - COISIFICAR 63. Pensar certo 64. Aprendizagempermanente 65. Diminuir a distncia entre a fala e a ao 66. HistoricidadeDETERMINISMODESESPERANAIMOBILIDADENIILISMO 67. NORMAL NATURALCULTURAL COMUM 68. CURIOSIDADE / CRIATIVIDADE 69. A teoria sem a prtica vira'verbalismo', assim como aprtica sem teoria, vira ativismo.No entanto, quando se une aprtica com a teoria tem-se aprxis, a ao criadora emodificadora da realidade.Paulo Freire 70. ENSINAR VEMDEPOIS QUE SEDESCOBRE QUE POSSVELAPRENDER