Aula Jonatas 63: O cristão e as autoridades
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63ª LIÇÃO – O cristão e as autoridades
Texto Base: Mc 12.13-17
MIM1: Interceda pela missionária Ester Beaty, missionária da JMM na China,
Peça ao Senhor que abra novas oportunidades de evangelizar os chineses; peça,
ainda, que o Senhor cegue as autoridades locais para que não vejam ou saibam do
trabalho desenvolvido pela nossa missionária.
AMOR EM AÇÃO: Envolva seus liderados nesta grande obra. Vamos adorar a Jesus
através do cuidado ao próximo (Mt 25.35-40). Nesta semana vamos continuar
reforçando a cesta básica da Piba; os itens de maior carência continuam sendo: óleo,
café e arroz. Peça aos componentes do PG que tragam um kilo de cada gênero na
próxima semana. Deus quer abençoar muitas famílias através do seu PG!
INTRODUÇÃO: No estudo anterior, falamos sobre a parábola dos lavradores maus.
Na oportunidade, ressaltamos o nosso papel no Reino de Deus, a necessária tomada de
contas e a necessária autoanálise quanto ao que temos feito para atender a grande
comissão dada por nosso Deus em Mt 28.19.
Prosseguindo em seu ministério, na derradeira semana de humanidade do
Senhor Jesus, alguns de seus opositores o encontram para lhe testar. Como sempre, a
resposta dada pelo Senhor foi surpreendente.
DESENVOLVIMENTO:
a) V. 13 – Este verso denuncia que um complô estava sendo formado
contra Jesus.
Fariseus e herodianos (ou membros do partido de Herodes) eram
de grupos políticos rivais.
Os fariseus eram um grupo de praticantes do judaísmo que
acreditavam que a liderança da nação deveria estar nas mãos de
um Judeu, sendo este escolhido por Javé.
Já os herodianos eram um grupo de judeus que acreditavam que a
liderança política de Israel deveria permanecer nas mãos de
Herodes, governador de Israel nomeado pelo Imperador Romano.
b) v. 14 – Os mal intecionados começaram com uma “boa” bajulada; mas
Jesus não gostou? NÃO! Jesus requer adoração e não bajulação.
Repare que a pergunta feita é extremante capciosa: qualquer das
respostas (sim ou não) desagradaria um dos grupos presentes.
Se Jesus respondesse apenas que é lícito pagar imposto a Cesar,
estaria desagradando aos fariseus, que se opunham a dominação
romana e até tinham preconceito contra os judeus que trabalhavam
cobrando os impostos (Mc 2.16).
Se Jesus respondesse pura e simplesmente não, desagradaria os
herodianos, que apoiavam o governo romano sobre Israel.
c) v. 15-17 – Assim, sendo a personificação da sabedoria (Pv 8. 23-
32), Jesus responde de modo a dizer que ambos estavam errados, tanto
fariseus quanto herodianos.
Os fariseus, por esquecerem de dar a devida atenção à instauração
do Reino de Deus aqui na terra, fato este inaugurado pelo ministério
de Jesus (Mc 1.14 e 15); os herodianos, por acreditarem que o
imperador romano era a personificação de Deus, desprezando,
assim, a encarnação do único Deus existente: Jesus, o salvador do
Mundo (Jo 1. 1 e 14).
Em sua resposta, Jesus deixa claro que devemos respeitar e honrar as autoridades
constituídas (Rm 13.1-7), o que deve servir de alerta para os discípulos de Jesus que,
p.e., insistem em sonegar tributos.
Mas o que dizer, p.e., da miss. Ester Beaty, motivo de oração nosso no MIM de
hoje, ou, ainda, do ir. André, fundador da Missão Portas Abertas que ficou conhecido
como “O contrabandista de Deus” por traficar Bíblias para a Rússia na época
conhecida como “Cortina de Ferro”? Parece, à primeira vista, que tais irmãos estão na
completa contramão da legalidade e estão, pois, a desrespeitar tal ordem divina.
Ocorre que quando houver colisão entre a legalidade e a evangelização fique
com esta última! Pedro e João, presos por estarem pregando o evangelho, foram
instruídos a se calarem e, em troca, seriam soltos; sua conhecida resposta não caminhou
na direção da legalidade (At 4.18 e 19). Paulo, quando estava pregando o evangelho em
Damasco, teve que fugir num cesto para não ser morto (At 9.25). O Ap. João terminou
seu ministério terreno numa cela por causa do evangelho (Ap 1.9). Os exemplos de
cristãos, aprovados por Deus, que caminharam na direção da evangelização e contra a
legalidade são muitos.
CONCLUSÃO: Ser cristão ultrapassa o relacionamento com Deus; ele passa pelo
respeito às autoridades constituídas. Ser cristão é ser irrepreensível no modo de viver
(1Pe 2.11-16). Ser cristão é emudecer a ignorância dos insensatos (1Pe 2.15 – ARA).
Perguntas para discussão em grupo:
a) Sendo o Brasil em sua maioria formado por cristãos, por
que tantos casos de corrupção são descobertos?
b) Será que alguns cristãos da atualidade estão bajulando
Jesus em vez de adorá-lo em espírito e em verdade?
c) O que pode ser feito para mudar o quadro atual de nosso
país?
Irmão, gostaria de ouvir sua opinião, crítica, sugestão ou correção sobre os estudos. Mande-os para [email protected] (não esqueça do “.br” no final!)
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1- Momento de Intercessão Missionária. Nossa ideia é criar em todas as reuniões este momento inicial de oração por missões nacionais.