AULA - Materiais e Segurança No Laboratório
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Muito usado em destilaes, para colocao do lquido a ser
destilado ou para a coleta do lquido aps a condensao do vapor
(A). Pode se apresentar tambm na forma de balo de destilao
(B), que possui gargalo longo e provido de sada lateral por onde
passam os gases e vapores.
AULA PRATICA 1 Profa. Danielle Felix
PRINCPIOS BSICOS DE SEGURANA EM LABORATRIOS
A utilizao das tcnicas de segurana no laboratrio de extrema importncia para evitar
possveis acidentes tanto na escola como em empresas, indstrias, ou laboratrios que
pesquisam, testam ou manuseiam produtos qumicos.
O laboratrio um lugar de trabalho srio. Embora no seja propriamente perigoso, a
imprudncia e desateno podem causar acidentes desagradveis. Por isso, tenha em mente
algumas normas bsicas de segurana e trabalhe sempre com ateno, mtodo e calma.
1. Consulte seu professor cada vez que estiver em dvida sobre como trabalhar com um equipamento (vidraria ou aparelhagem) e cada vez que notar algo anormal ou imprevisto.
2. Use sempre o jaleco. 3. No cheire substncia alguma. Desloque os vapores emitidos pela substncia, com a mo, para que voc possa sentir os odores, sem perigo de intoxicao.
4. Pessoas que tenham cabelos longos devem mant-los presos enquanto estiverem trabalhando no Laboratrio.
5. Devem-se evitar movimentos bruscos no Laboratrio. 6. Faa apenas as experincias indicadas no roteiro da aula, de acordo com o auxlio dado pelo professor. Experincias no autorizadas so proibidas.
7. Nunca jogue os resduos na pia, mas sim, nos recipientes indicados pelo professor. 8. Lavar as mos com gua e sabo antes de sair do laboratrio.
Experimento 1
1-TTULO: Equipamentos bsicos de laboratrio de qumica.
2- Objetivos: Observar os equipamentos utilizados em laboratrio, bem como suas aplicaes.
3 Materiais e Reagentes: Materiais descritos abaixo.
4- Introduo: A execuo de qualquer tarefa num laboratrio de Qumica envolve geralmente
uma variedade de equipamentos que devem ser empregados de modo adequado, para evitar
danos pessoais e materiais. A escolha de um determinado aparelho ou material de laboratrio
depende dos objetivos e das condies em que o experimento ser executado. Entretanto, na
maioria dos casos, pode ser feita a seguinte associao entre equipamento e finalidade.
5 Procedimentos: Verificar os instrumentos abaixo bem como suas aplicaes. Material de vidro
Balo de fundo chato:
Balo de fundo redondo
Utilizado no armazenamento e no aquecimento de
lquidos, bem como em reaes que se processam
com desprendimento de gs.
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Balo volumtrico:
Bquer:
Basto de vidro
Bureta
Condensador
Dessecador
Erlenmeyer
Kitassato
Funil de separao
Funil simples
Recipiente calibrado, de preciso, destinado a conter
um determinado volume de liquido, a uma dada
temperatura. utilizado no preparo e na diluio de
solues.
Usado no preparo de solues, na pesagem de slidos e no
aquecimento de lquidos, bem como em reaes de precipitao e
recristalizao.
Equipamento calibrado para medida precisa de volume. Permite o
escoamento de lquido e muito utilizada em titulaes. As buretas
automticas possuem dispositivos capazes de abastec-las
automaticamente, evitando a contaminao do titulante com CO2 do ar.
Condensa os vapores dos lquidos nas destilaes.
Usado no armazenamento de substncias que devem ser mantidas
sob presso reduzida ou em condies de umidade baixa.
Recipiente largamente utilizado na anlise titulomtrica, no aquecimento de
lquidos e na dissoluo de substncias. Pela sua forma cnica, muitas vezes
utilizado para conter solues durante reaes conduzidas sob agitao.
Frasco cnico de paredes reforadas, munido de sada lateral. usado em
filtraes sob suco (ou presso reduzida)
Vidraria largamente utilizada em extrao, decantao, separao de lquidos
imiscveis e adio gradativa de lquidos reagentes durante uma reao qumica.
Empregado na transferncia de lquidos e em filtraes simples, utilizando papel
de filtro adequado.
Usado na agitao e na transferncia de lquidos.
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Usado na secagem, no aquecimento e na calcinao de substncias. Pode ser
feito de porcelana, metal ou teflon.
Pipetas
Proveta
Tubo de ensaio
Vidro de relgio
Material de porcelana Almofariz e pistilo
Cadinho
Cpsula
Esptula
Funil de Bchner
Tringulo de porcelana
Instrumento calibrado para medida precisa e transferncia de determinados volumes de
lquidos, a dada temperatura. Existem basicamente dois tipos de pipetas: as volumtricas
ou de transferncias (A) e as graduadas (B). As primeiras so utilizadas para escoar
volumes fixos, enquanto as graduadas so utilizadas para escoar volumes variveis de
lquidos.
Frasco destinado a medidas aproximadas de volume. So encontradas no comrcio
provetas com volume nominal variando de cinco mililitros a alguns litros.
Geralmente utilizado em reaes tipo teste e em ensaios de precipitao,
cristalizao e solubilidade. Pode ser aquecido, com cuidado, diretamente
sobre a chama do bico de gs.
Utilizado no recolhimento de sublimados, na pesagem de substncias slidas,
em evaporaes e na secagem de slidos no-higroscpicos.
Destinados pulverizao e homogeneizao de slidos, bem como na
macerao de amostras que devem ser preparadas para posterior extrao.
Podem ser feitos de porcelana, gata, vidro ou metal.
Usada na evaporao de solues, na sublimao e secagem de slidos e na
preparao de misturas.
Usada para transferir substncias slidas, especialmente em pesagens.
Pode ser fabricada em ao inoxidvel, porcelana e plstico.
Utilizado em filtraes por suco (ou sob presso reduzida), devendo ser
acoplado a um frasco Kitassato.
Usado como suporte no aquecimento de cadinhos.
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So feitas de alumnio ou ferro, podendo ou no ser dotadas de mufas.
Ligam-se ao suporte universal por meio de parafusos e destinam-se
sustentao de utenslios com buretas, condensadores, frascos Kitassato e
bales de fundo redondo.
Adaptador de ferro ou alumnio com parafusos nas duas extremidades,
utilizada para a fixao de garras metlicas ao suporte universal.
Material de metal
Bico de gs
Pinas
Esptula
Tela de amianto
Trip
Material de metal usados em montagens
Argola
Garras
Suporte universal
Mufa
Fonte de calor destinada ao aquecimento de materiais no inflamveis. A
chama de um bico de gs pode atingir temperatura de at 1500C. Existem
vrios tipos de bicos de gs (ver figura). Os tipos mais comuns de bicos de gs
so: (A) bico de Bunsen; (B) bico de Tirril; e (C) bico de Mecker.
Empregada para segurar objetos aquecidos, especialmente
cadinhos.
Tela metlica, contendo amianto, utilizada para distribuir uniformemente o calor
durante o aquecimento de recipientes de vidro ou metal expostos chama do
bico de gs.
Usado como suporte, principalmente de telas de amianto e tringulos de
porcelana.
Usada como suporte para funis.
Serve para sustentar equipamentos em geral.
Usada para transferir substncias slidas, especialmente em pesagens. Pode
ser fabricada em ao inoxidvel, porcelana e plstico.
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Materiais diversos
Balana analtica
Banho-maria
Estante para tubos de ensaio
Estufa
Manta eltrica
Mufla ou forno
Pina de madeira
Pisseta ou frasco lavador
BIBLIOGRAFIA
1. FELTRE Ricardo, Qumica -Volumes 1, 2 e 3 6a Edio 2005 Editora Moderna. 2. SARDELLA, Antnio, Qumica fundamental,vol. 1, So Paulo, tica, 1991,1995/96. 3. WWW.facens.br/site/alunos/disciplinas/quimica/lab/2006/aula2-2006.doc 4. www.profmedeiros.com.br/.../materiaisLaboratorioQuimica.doc
Instrumento utilizado para determinao de massa.
Equipamento utilizado para aquecimento e incubao de lquidos em
temperaturas inferiores a 100C.
Pode ser feita de metal, acrlico ou madeira.
Equipamento empregado na secagem de materiais por aquecimento. Atinge, em
geral, temperaturas de at 200C.
Utilizada no aquecimento de lquidos contidos em bales de fundo redondo.
Utilizada na calcinao de substncias. Atinge em geral, temperaturas na faixa de
1000 a 1500C.
Utilizada para segurar tubos de ensaio, geralmente durante aquecimento.
Frasco prprio para armazenamento de pequenas quantidades de gua destilada,
lcool ou outros solventes. usado para efetuar a lavagem de recipientes ou
precipitados com jatos do lquido nele contido.