Aula Medicamento Homeopatico

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  • O Medicamento Homeoptico

    SINTENRJSindicato dos Terapeutas Naturistas do Est RJ.

  • DefinioMedicamento homeoptico toda apresentao farmacutica destinada a ser ministrada segundo o princpio da similitude, com finalidade preventiva e teraputica, obtida pelo mtodo de diluies seguidas de sucusses e/ou trituraes sucessivas.

    Farmacopia Homeoptica Brasilieria II

  • OrigemReinos vegetal, mineral e animal;Produtos de origem qumica, farmacutica e biolgica;Preparados especiais de Hahnemann;Reinos fungi (fungos, cogumelos e leveduras), monera (bactrias e cianobactrias) e protista (protozorios e algas).

  • Reino VegetalPlantas inteiras: Belladonna, Drosera, Pulsatilla.Suas partes: Allium sativum, Berberis vulgaris, Digitalis purpurea, Ignatia amara, Ipecacuanha, Sambucus nigra.Produtos extrativos ou de transformao: Terebinthina, Colchicinum, Opium.Produtos patolgicos: Ustilago maidis, Secale cornutum.

  • Reino AnimalAnimais inteiros: Apis mellifica, Formica rufa, Cantharis.Suas partes: Thyreoidinum, Carbo animalis, Hypophysinum.Produtos extrativos ou de transformao: Lachesis muta, Sepia, Calcarea carbonica.Produtos patolgicos: Medorrhinum, Psorinum, Luesinum.

  • Reino MineralNaturais: Sulfur, Natrium chloratum, Graphites.Sintticos: Acidum phosphoricum, Kalium sulfuricum, Sulfanilamidum.Especiais: Calcarea acetica, Hepar sulfur, Causticum, Mercurius solubilis.

  • Outros ReinosFungi: Agaricus muscarius, Lycoperdon bovista, Amanita phalloides.*Protista: Giardinum, Fucus vesiculosos.*Monera: Streptococcinum, Colibacillinum, Tuberculinum.

    *O reino Monera no existe mais. Essa classificao foi extinta. Este reino foi divido em dois, arquebactrias e eubactrias. Sendo o Reino das rqueas onde se enquandram as bactrias mais antigas, e no reino das eubactrias as mais novas. No Reino protista se enquadram os protozorios. Esses ao contrrio das bactrias possuem uma membrana envolvendo seu material gentico, sendo classificado como eucariontes. J as bactrias so procariontes. Outra diferena que as bactrias apresentam uma grande simplicidade morfolgica em relao aos protistas. A bactria geralmente menor que a do protozorio; Na bactria o genoma est arranjado em um nico cromossoma, ao contrrio do protozorio que possui vrios cromossomas. Os protozorios so unicelulares solitrios ou coloniais, de vida livre ou parasitas, movimentam-se atravs de clios, flagelos ou pseudpodos. Foram os primeiros eucariontes que surgiram e so os nicos eucariontes unicelulares. Podem ser aquticos ou terrestres, Possuem os mais diversos modos de metabolismo, Alguns possuem cloroplastos e adquirem energia atravs da fotossntese, outros possuem mitocndrias e outros no possuem organelas no citoplasma. A maior parte se reproduz tanto sexuadamente como assexuadamente.

  • Veculos e Excipientesgua, lcool etlico, glicerina.Lactose, sacarose.Glbulos, microglbulos, comprimidos e tabletes inertes.Algodo e gaze: apsitos medicinais.Bases: linimentos, pomadas, cremes, gis, gis-cremes e supositrios.Amidos, carbonatos, estearatos, etc.

  • lcool EtlicoEtanol a 20%, 30%, 70%, 96%.Etanol igual ou superior a 70%.lcool de Cereaisgua Diamante

  • RecipientesFrascos de vidro mbar classe hidroltica vidros de 30 e 60 ml.Frascos plsticos de cor branca leitosa, de polietileno de alta densidade, polipropileno e policarbonato.Frascos de boca larga: estocagem de trituraes e dispensao de glbulos, comprimidos e tabletes. ()Papel impermevel tipo prola branca: dispensao dos ps.

  • AcessriosTampas, batoques e gotejadores (batoque conta-gotas): polietileno e polipropileno.Cnulas: vidro ou polietileno de alta densidade, polipropileno e policarbonato.Bulbos: ltex, silicone atxico, polietileno.Ponteiras: polietileno de alta densidade, polipropileno e policarbonato.

  • Lavagem, Secagem e EsterilizaoPara evitar as contaminaes microbiolgica, qumica e energtica.Vidros virgens e usados: 1) lavar com gua corrente abundante; 2) enxaguar duas vezes com gua purificada; 3) escorrer a gua; 4) esterilizar em autoclave (120C, 1 atm, 30 minutos) ou em estufa de secagem (180C, 30 minutos).Frascos plsticos e acessrios virgens: etanol a 70% durante 2 horas (exceto bulbos).Materiais usados de polietileno de alta densidade, polipropileno e policarbonato: somente autoclave.Materiais de polietileno de baixa e mdia densidades e bulbos: devem ser descartados.

  • Regras de Nomenclatura A denominao dos medicamentos homeopticos segue as regras internacionais de nomenclatura botnica, zoolgica, biolgica, qumica e farmacutica.Existem ainda os nomes homeopticos tradicionais encontrados nas farmacopias, matrias mdicas e demais obras reconhecidas pela comunidade homeoptica.Para escrever o nome do medicamento no necessrio destac-lo, bem como indicar o nome do autor da classificao do ser vivo. Exemplo: o medicamento homeoptico preparado a partir das folhas de Digitalis purpurea L denominado Digitalis purpurea.

  • Regras de Nomenclatura (2)Escreve-se o nome do primeiro componente com a primeira letra maiscula e os demais componentes com a primeira letra minscula. Exemplos: Ferrum phosphorum, Natrium muriaticum natronatum, Bryonia.Quando se emprega apenas uma espcie de determinado gnero, facultado omitir a espcie. Exemplos: Ruta (Ruta graveolens), Lycopodium (Lycopodium clavatum).Quando se emprega nomes tradicionais, mesmo que haja vrias espcies, pode-se omitir a espcie, Exemplos: Eupatorium. Trata-se do Eupatorium perfoliatum, pois as outras espcies so pouco utilizadas (purpureum, aromaticum, etc.).

  • Regras de Nomenclatura (3)Para os nomes tradicionais faculta-se ainda adotar somente o nome da espcie, omitindo-se o gnero. Exemplos: Chamomilla (Matricaria chamomilla), Belladonna (Atropa belladonna).Espcies pouco usadas devem ter identificao completa, com gnero e espcie. Exemplos: Aconitum ferox, para distingui-lo de Aconitum napellus; Rhus glabra, para distingui-lo de Rhus toxicondendron.Na nomenclatura de substncias qumicas, deve-se usar a nomenclatura oficial completa, sendo, entretanto, toleradas as grafias antigas. Exemplos: Barium carbonicum (Baryta carbonica), Sulfur (Sulphur).

  • Regras de Nomenclatura (4)No caso de substncias qumicas, cidos e sais, escreve-se, de preferncia, o nome do elemento ou do on de valncia positiva em primeiro lugar e, em seguida, o de valncia negativa, garantindo-se, porm, a utilizao de nomes tradicionais, alm da denominao oficial. Exemplos: Acidum sulfuricum (Sulfuris acidum), Acidum nitricum (Nitric acidum), Acidum chloridricum (Muriatis acidum).Existem nomes parecidos no receiturio homeoptico. Exemplos: Actaea diferente de Althaea. Cina diferente de China.

  • AbreviaturasPode-se empregar o nome do medicamento homeoptico abreviado, desde que no promova dvida. Exemplos: Acon. ou Aconit., no lugar de Aconitum ou Aconitum nappelus. J Kalium chlor. d confuso, pois no possvel identificar se Kalium chloricum (clorato de potssio KClO3) ou Kalium chloratum (cloreto de potssio - KCl).

  • Sinonmias expressamente proibido por lei o uso de sinnimos arbitrrios, como siglas, nmeros, nomes aleatrios e cdigos diversos.So permitidos apenas nomes cientficos e homeopticos. Exemplos: Apisinum = Apis virus; Arsenicum album = Metallum album; Bryonia alba = Vitis alba; Thuya occidentalis = Arbor vitae; Borax = Natrum boricum; Pulsatilla = Anemone pratensis; Lycopodium = Muscus clavatus.

  • Categorias de MedicamentosMedicamentos policrestos: polys = muitos, khrstos = benfico.Medicamentos semipolicrestos.Medicamentos menores.Medicamentos agudos (Belladonna, Aconitum, Cantharis, etc.).Medicamentos de fundo (Phosphorus, Silicea, Calcarea carbonica, etc.).Medicamentos complementares.Antdoto ou homeodoto (semelhante ao dado).

  • Preparaes InertesJustifica-se o uso de placebo em homeopatia:para interromper dependncia medicamentosa antes do uso do simillimum; para satisfazer os impulsos dos hipocondracos, que se encontram sob tratamento homeoptico;nas provas duplo cego durante o experimento patogentico;nas agravaes iniciais enquanto se aguarda o desenvolvimento de sintomas secundrios.

  • Identificao dos Placebos (1)Os placebos so identificados por meio do nome do medicamento, potncia, escala e mtodo, acrescido do nmero zero, de uma barra e do volume ou peso a ser dispensado.Arsenicum album 6CH 0/20 mL (lquidos)Argentum nitricum 12CH 0/15 g (slidos)Bryonia 6CH 0/1 papel ou cpsula (ps)

  • Identificao dos Placebos (2)Quando a prescrio for de medicamento e preparao inerte, seguir os seguintes exemplos:

    Medorrhinum 30CH 1/30 papis ou cpsulasAconitum 6CH 1, 5, 9, 13/30 papis ou cpsulas

    Obs.: o nmero antes da barra indica o papel ou papis, cpsula ou cpsulas com medicamento.

  • Contedo dos RtulosJ impresso:Nome do estabelecimento, endereo completo, telefone, CNPJ;Nmero da licena da farmcia;Nome do farmacutico responsvel e CRF;Farmacopia utilizada;Para ser digitado:Nome do medicamento, potncia, escala, mtodo, forma farmacutica, quantidade e unidade, lote, data de fabricao e prazo de validade.Nome do paciente e do prescritor para as preparaes magistrais

  • Ateno Farmacutica HomeopticaInicialmente, obter informaes gerais sobre o paciente e sobre sua compreenso da homeopatia e do tratamento homeoptico.Em seguida, orient-lo quanto aos cuidados com a armazenagem e administrao do medicamento e quanto s demais situaes que possam contribuir para a melhoria e manuteno de sua sade.

  • Orientaes (1) Tomar o medicamento na hora certa.Qualquer mudana no estado do paciente precisa ser comunicada ao Terapeuta.Em caso de dvidas, o paciente no deve esperar o dia marcado para a nova consulta.O medicamento deve ser deixado na boca.Deve ser tomado longe das refeies e das escovaes dentrias, caf (15 minutos a meia hora).

  • Orientaes (2) Guardar o medicamento longe de cheiros fortes, excesso de luz, calor, umidade e de equipamentos que emitam radiaes (Rdios,celulares e etc).Evitar o contato com as mos ao tomar medicamentos na forma slida.Manter os medicamentos longe de crianas.Os medicamentos homeopticos no devem ser recomendados a outras pessoas, pois so individualizados.

  • Medicamentos Txicos em Baixa Potncia preciso ter cuidado com baixas potncias obtidas a partir de drogas hericas. (Arsenicum Ch4)Devem ser receitadas a partir de determinada potncia, numa concentrao de ingredientes ativos que no oferea riscos.Ver tabelas de toxidade.