Aula - Praticas Financeiras e Contábeis

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Práticas Financeiras e Contábeis David Silva

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Histórico

12 Aulas

19h às 20h30min

Segundas e Quartas-feiras

Expositivas

Práticas

Cases reais de mercado

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Método avaliativo

Exercícios

Individual

Grupo

+ PROVA

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APOSTILA

DE PARA

010203040506070809101112

010203100908070506041112

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Ferramenta administrativa, que possibilita perceber a realidade, avaliar os caminhos, construir um referencial futuro, estruturando o trâmite adequado e reavaliar todo o processo a que o planejamento se destina. Sendo, portanto, o lado racional da ação.

Tratando-se de um processo de deliberação abstrato e explícito que escolhe e organiza ações, antecipando os resultados esperados. Esta deliberação busca alcançar, da melhor forma possível, alguns objetivos pré-definidos.

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Plano financeiro estratégico de uma administração para determinado exercício

Orçamento

tem como objetivo identificar os componentes do planejamento financeiro com a utilização de um sistema orçamentário, entendido como um plano abrangendo todo o conjunto das operações anuais de uma empresa atravês da formalização do desempenho dessas funções administrativas gerais

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Balancete Balanço e DR.

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Balancete ou Balancete de Verificação

Técnica bastante utilizada pelos responsáveis pela contabilidade para verificar se os lançamentos contábeis realizados no período estão corretos. Este instrumento, embora de muita utilidade, não detectará toda amplitude de erros que possam existir nos lançamentos contábeis.

Tem como base o método das partidas dobradas: não há crédito sem débito correspondente. Portanto, se de um lado for somado todos os débitos, do outro a soma dos créditos tem que somar um valor igual. Desse modo é verificado se os lançamentos a débito e a crédito foram realizados corretamente.

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Balancete ou Balancete de Verificação

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BalançoDemonstração contábil que tem por finalidade apresentar a posição contábil, financeira e econômica de uma entidade (em geral uma empresa) em determinada data, representando uma posição estática (posição ou situação do patrimônio em determinada data.

Ativo(Bens e Direitos)

Passivo(Obrigações

com Terceiros)

Patrimônio Líquido

(Obrigações Próprias)

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Balanço Lei 6.404/76 alterada pelas leis 11.638/07 e 11.941/08

Ativo CirculanteDisponibilidadesValores a ReceberEstoquesDespesas Antecipadas

Ativo Não CirculanteRealizável a Longo PrazoInvestimentosImobilizadoIntangível

Passivo Circulante

Passivo Não Circulante

Patrimônio LíquidoCapital SocialReservasLucros/Prejuízos Acumulados

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Demonstração do Resultado

A Demonstração do Resultado do Exercício tem como objetivo principal apresentar de forma vertical resumida o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num determinado período

Na determinação da apuração do resultado do exercício serão computados em obediência ao princípio da competência:

(+) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente de sua realização em moeda;

(-) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos;

(=) Lucro ou prejuízo do exercício

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Escrituração ContábilPlano de Contas e Lançamentos Contábeis

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Plano de Contas é a estrutura básica da escrituração contábil, pois é com sua utilização que se estabelece o banco de dados com informações para geração de todos os relatórios e livros contábeis, tais como: Diário, Razão, Balancete, Balanço Patrimonial, Demonstração de Resultados e Análises, além de outros.

A definição da Função e do Funcionamento das rubricas do Elenco de Contas é importante para que se possa padronizar a classificação dos fatos contábeis e os relatórios que resultarem da escrituração, assegurando tratamento uniforme, independentemente do profissional que esteja executando os trabalhos.

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ExemplificandoPlano de contas grupos e subgrupos

Ativo CirculanteDisponibilidadesValores a ReceberEstoquesDespesas Antecipadas

Ativo Não CirculanteRealizável a Longo PrazoInvestimentosImobilizadoIntangível

1. ATIVOATIVO1.1 Ativo Circulante1.1.1 Disponibilidades1.1.2 Valores a Receber1.1.3 Estoques1.1.4 Despesas Antecipadas

1.2 Ativo Não Circulante1.2.1 Realizável a Longo Prazo1.2.2 Investimentos1.2.3 Imobilizado1.2.4 Intangível

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ExemplificandoPlano de contas grupos, subgrupos e contas

1. ATIVO1.1 Ativo Circulante1.1.1 Disponibilidades1.1.2 Valores a Receber1.1.3 Estoques1.1.4 Despesas Antecipadas

1.2 Ativo Não Circulante1.2.1 Realizável a Longo Prazo1.2.2 Investimentos1.2.3 Imobilizado1.2.4 Intangível

1. ATIVO1.1 Ativo Circulante1.1.1 Disponibilidades1.1.1.1 Caixa1.1.1.2 Bancos

1.1.2 Valores a Receber1.1.2.1 Cliente

1.1.3 Estoques1.1.3.1 Estoques

1.1.4 Despesas Antecipadas1.1.4.1 Seguros

1.1.4.2 Assinaturas de Livros

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Lançamento Contábil é um termo utilizado em escrituração contábil que define a maneira que irá registrar as transações financeiras de uma entidade.

Um lançamento geralmente é realizado se utilizando do método das partidas dobradas.

Para fazer um lançamento deve-se fazer uso de 5 elementos:

Data do documento – dia, mês e ano da ocorrência do registro.Conta devedora – é a conta debitada. Vem sempre em primeiro lugar.Conta credora – é a conta creditada, que vem acompanhada da preposição acidental.Valor do lançamento em moeda nacional.Histórico – é um indexador de apoio à busca da informação num futuro, é a narração tácita do fato ocorrido, geralmente "resumido" para eventos corriqueiros e "detalhado" para itens de grande importância.

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Técnicas de análises mais simples de aplicação e que, ao mesmo tempo, mais importante no que se refere a riqueza de informações é a análise horizontal e vertical.

Análise de Demonstrativos Financeiros

As análises de empresas são baseadas em comparações, sejam elas efetuadas por índices passados ou mediante algum indicador setorial.

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Análise vertical

Processo comparativo onde se extrai relacionamentos percentuais entre itens pertencentes a uma mesma demonstração financeira de um ano. A finalidade é dar uma ideia da representatividade de um item ou subgrupo de uma demonstração financeira relativamente a um determinado total ou subtotal tomado como base.

ATIVO 263.000 100%

Ativo Circulante 214.000 100%

Disponível 120.000

Valores a receber 54.000

Estoques 33.000

Despesas antecipadas 7.000

Ativo Não Circulante 49.000 100%

Realizável a Longo prazo 4.000

Investimentos 2.000

Imobilizado 40.000

Intangível 3.000

56%

25%

15%

3%

8%

4%

82%

6%

81%

19%

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Análise Horizontal

A análise horizontal é obtida através de números-índices. Primeiramente é necessário estabelecer uma data-base. Para encontrarmos os valores dos próximos anos efetuamos a regra de três para cada ano, relacionado com a data-base.

Jan Índice Fev Índice Mar Índice

Vendas Brutas 120.000 189.000 203.000

(-) CMV 36.000- 45.000- 60.000-

Vendas Líquidas 84.000 144.000 143.000

100

100

100

157 169

125 167

171 170

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Exercícios

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Exercícios

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Administração de Custos

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A responsabilidade pelas atividades de custos depende do porte das empresas e da cultura de informações com que seus dirigentes trabalham.

Costumeiramente empresas de médio e grande porte têm uma área responsável por essas atividades dentro da estrutura da Controladoria.

Quando o negócio não suporta uma estrutura dedicada exclusivamente à apuração de custos, algumas atividades podem ser executadas pelo contador e, em muitos casos, pelo proprietário (por exemplo, o cálculo de custos para formação de preço de venda).

Custos na estrutura organizacional

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Ramo da função financeira que acumula, organiza, analisa e interpreta os custos dos produtos, dos inventários, dos serviços, dos componentes da organização, dos planos operacionais e das atividades de distribuição para determinar o lucro, para controlar as operações e para auxiliar o administrador no processo de tomada de decisão.

Contabilidade de Custos.

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Finalidade.

1 - A determinação dos custos dos fatores de produção;

2 - A determinação dos custos de qualquer natureza;

3 - A determinação dos custos dos setores de uma organização;

4 -O levantamento dos custos dos desperdícios, do tempo ocioso dos operários, da capacidade ociosa do equipamento, dos produtos danificados, do trabalho necessário para conserto, dos serviços de garantia dos produtos;

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Terminologia

Custo, Despesa, Perda e Investimento

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Terminologia

(a) Custos São os recursos aplicados na produção de bens ou serviços.

(b) DespesasSão os recursos consumidos direto ou indiretamente para a obtenção de receitas.

Na prática, há alguns elementos cuja classificação em custo ou despesa não é tão objetiva quanto esperaríamos que fosse.

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Terminologia

(c) PerdaConsiste no consumo anormal e involuntário de bens ou serviços, sem a correspondente obtenção de receita.

(d) DespesasSão os recursos consumidos direto ou indiretamente para a obtenção de receitas.

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Métodos de Custeio

Quanto a alocação

Custos Diretos

Custos Indiretos

Volume de Produção ou de Venda

Custos variáveis

Custos fixos

Diferentes formas de apuração de custos de um determinado produto

Dependendo do sistema de custeio adotado, teremos diferentes custos para um mesmo produto.

Para melhor trabalhar com os métodos de custeio, é necessário que os custos sejam

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Método de Avaliação de Estoques

A gestão de estoque tem, além da preocupação com quantidades, a busca constante da redução dos valores monetários de seus estoques, atuando para mantê-los os mais baixos e dentro de níveis de segurança, tanto financeiro, quanto aos volumes para atender a demanda.

O valor real que dispomos é feito por dois processos ou métodos; um por meio de fichas de controle de cada item de estoque, e segundo por meio de inventario físico deste estoque.

No primeiro processo, a empresa o utiliza para estipular o preço de seu produto e valorização continua de seu estoque e também, para controlar a gestão integrada da empresa. Nesse procedimento, podemos avaliar os estoques pelos métodos de custo ou PREÇO MÉDIO, PEPS ou fifo e UEPS ou lifo.

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PEPS ou fifo (primeiro a entrar primeiro a sair)

Este método é baseado na cronologia das entradas e saídas. O procedimento de baixa dos itens de estoque é feito para a ordem de entrada do material na empresa, o primeiro que entrou será o primeiro que sairá, e assim utilizarmos seus valores na contabilização do estoque.

UEPS ou lifo (último a entrar primeiro a sair)Esse método também é baseado na cronologia das entradas e saídas, e considera que o primeiro a sair deve ser o último que entrou em estoque, portanto, sempre teremos uma valorização do saldo baseada nos últimos preços. Este método não é aceito pela legislação do imposto de renda, pois sub avalia o valor do EF e preserva o valor do CMV.

PREÇO MÉDIO ou PMA avaliação por este método é muito freqüente, pois seu procedimento é simples e ao mesmo tempo age como um moderador de preços, eliminando as flutuações que possam ocorrer.

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FORMAÇÃO DE PREÇOS

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PREÇO DE VENDA

É a expressão monetária que o produto ou serviço vale.

É quanto o comprador está disposto a pagar para obter o produto/serviço.

Corresponde a avaliação que o comprador faz das utilidades que o produto ou serviço agrega.

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CUSTO E VALOR

Todo e qualquer preço esta limitado pelo mercado, ou seja, pelo valor percebido pelo cliente, quando falamos em formar preços devemos ter em mente que existem dois conceitos que devem ser analisados .

o custo que é o quanto foi gasto pela empresa para se ofertar o produto ou serviço;

o valor que é o quanto o produto atende aos aspectos desejados pelos clientes.

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FORMAÇÃO DE PREÇO COM APLICAÇÃO DO MARK-UPDefinição

Esta metodologia consiste em considerar para a formação de preços percentuais de certas despesas sobre o faturamento, sendo assim, temos os percentuais de margem de lucro, despesas operacionais, custo financeiro, etc.,

Este faturamento será calculado em cima de projeções orçamentárias de modo que não se busque uma rentabilidade exagerada em épocas de alta demanda e não se transfira para o preço custos com estruturas ociosas.

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FORMAÇÃO DE PREÇO COM APLICAÇÃO DO MARK-UP- Constituição

Os elementos constantes do mark-up são os seguintes: MARK-UP 1 - Despesas e margem de lucro Despesas administrativas; Despesas comercias; Outras despesas operacionais; Custo financeiro de produção e vendas; e Margem de lucro desejada MARK- UP 2 – Impostos sobre vendas ICMS; PIS; COFINS e demais tributos

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David S. C. Silva