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PqC VI, Dr. Renato Ferraz de Arruda Veiga [email protected]

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Recursos Genéticos no melhoramento de plantas Parte 1

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PqC VI, Dr. Renato Ferraz de Arruda Veiga

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Segundo Paterniani (1979), o aumento da produção de alimentos pode ser conseguido pelos seguintes meios convencionais: aumento da área cultivada, emprego de melhores técnicas agronômicas e melhoramento genético.

Segundo Paterniani (1979), o aumento da produção de alimentos pode ser conseguido pelos seguintes meios convencionais: aumento da área cultivada, emprego de melhores técnicas agronômicas e melhoramento genético.

RECURSOS GENÉTICOS/ALIMENTOSRECURSOS GENÉTICOS/ALIMENTOS

USO DIRETO DE RECURSOS FITOGENÉTICOS - Coleta, introdução e domesticação de espécies nativas. Ex: Espécies nativas a serem domesticadas: Patauá, Macaúba, Castanha-sapucaia e Camu-camu. - Introdução de germoplasma exótico. Novas espécies não cultivadas no Brasil.

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DEFINIÇÕES ÚTEISDEFINIÇÕES ÚTEIS

• Germoplasma: é a soma total do material genético de uma planta;

• Bancos de Germoplasma: são unidades conservadoras de germoplasma.

• Recursos Genéticos: são materiais genéticos de plantas, animais e outros organismos que possuem valor como recurso para as gerações presentes e futuras;

• Biodiversidade: é a variabilidade total dos organismos vivos e seu meio ambiente;

• Pré-Melhoramento: Conjunto de atividades que identifiquem caracteres e/ou genes, em recursos genéticos, e sua incorporação em materiais elite.

• Germoplasma: é a soma total do material genético de uma planta;

• Bancos de Germoplasma: são unidades conservadoras de germoplasma.

• Recursos Genéticos: são materiais genéticos de plantas, animais e outros organismos que possuem valor como recurso para as gerações presentes e futuras;

• Biodiversidade: é a variabilidade total dos organismos vivos e seu meio ambiente;

• Pré-Melhoramento: Conjunto de atividades que identifiquem caracteres e/ou genes, em recursos genéticos, e sua incorporação em materiais elite.

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SISTEMA INTEGRADO RFGSISTEMA INTEGRADO RFG

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PRÉ-MELHORAMENTOPRÉ-MELHORAMENTO

Nass et al., 2001

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VALLS, J.F.M, 2003 Curso de Curadores da EMBRAPAVALLS, J.F.M, 2003 Curso de Curadores da EMBRAPA

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Atividades em Recursos Fitogenéticos

Atividades em Recursos Fitogenéticos• Coleta

• Intercâmbio• Quarentena• Identificação• Caracterização• Conservação• Educação• Valoração• Uso

• Coleta• Intercâmbio• Quarentena• Identificação• Caracterização• Conservação• Educação• Valoração• Uso

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A utilização de muitas plantas pelo homem levou-as a uma COEVOLUÇÃO que significa uma dependência do Agroecossistema, o impossibilita de sobreviverem sem a ajuda do homem na natureza.

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TIPO DE COLETASTIPO DE COLETAS• NA NATUREZA: Busca por germoplasma nativo para a

inclusão nos bancos ativos de germoplasma• NA NATUREZA: Busca por germoplasma nativo para a

inclusão nos bancos ativos de germoplasma

•COM COMUNIDADES (Lavouras, roças, hortas e pomares caseiros, mercados e feiras): Procura por etnocultivares, raças locais, espécies cultígens, junto a pequenos agricultores bem como junto a comunidades quilombolas e indígenas

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PERGUNTAS ANTERIORES: COLETAPERGUNTAS ANTERIORES: COLETA

• As exsicatas de herbário do material foram checadas?

• O ambiente onde ocorrem as espécies foi estudado?

• A época da coleta, correlacionada ao ciclo da planta está definida?

• O equipamento necessário foi adquirido?

• As exsicatas de herbário do material foram checadas?

• O ambiente onde ocorrem as espécies foi estudado?

• A época da coleta, correlacionada ao ciclo da planta está definida?

• O equipamento necessário foi adquirido?

• mapas da região?• guia atualizado de hotéis?• malha rodoviária e outros

meios de transporte?• Casa-de-agricultura,

FUNAI, etc)?

• mapas da região?• guia atualizado de hotéis?• malha rodoviária e outros

meios de transporte?• Casa-de-agricultura,

FUNAI, etc)?

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DIVERSIDADE GLOBALDIVERSIDADE GLOBAL

• 3 spp. são responsáveis por mais de 50% do consumo mundial: Arroz (23%), Trigo (23%) e Milho (7%);

• No seleto grupo das “XV” também estão: cereais (sorgo e cevada); raízes e tubérculos (batata, mandioca e batata-doce); oleaginosas (amendoim, feijão e soja), plantas açucareiras (cana-de-açúcar e beterraba) e frutíferas (banana e coco).

• 3 spp. são responsáveis por mais de 50% do consumo mundial: Arroz (23%), Trigo (23%) e Milho (7%);

• No seleto grupo das “XV” também estão: cereais (sorgo e cevada); raízes e tubérculos (batata, mandioca e batata-doce); oleaginosas (amendoim, feijão e soja), plantas açucareiras (cana-de-açúcar e beterraba) e frutíferas (banana e coco).

7.000400.000

15

3.000300

De 1990 a 2006 identificaram-se + 2.875 spp. Angiospermas, Brasil.De 1990 a 2006 identificaram-se + 2.875 spp. Angiospermas, Brasil.

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ESPECIFICIDADE DAS COLETAS

ESPECIFICIDADE DAS COLETAS

• MONOGENÉRICAS: Para inclusão direta no melhoramento genético de espécies cultivadas.

• MULTIGENÉRICAS: Busca por espécies parentes das cultivadas, para inclusão no pré-melhoramento.

• MONOGENÉRICAS: Para inclusão direta no melhoramento genético de espécies cultivadas.

• MULTIGENÉRICAS: Busca por espécies parentes das cultivadas, para inclusão no pré-melhoramento.

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GERMOPLASMA COM MENOS DE 4 ALELOS POR LOCUS:

• Coleta-se em torno de 20 genomas

GERMOPLASMA COM MENOS DE 4 ALELOS POR LOCUS:

• Coleta-se em torno de 20 genomas

• GERMOPLASMA COM MAIS DE 4 ALELOS POR LOCUS:

• Coleta-se aleatoriamente: quando ha perda de alelos raros;

• Coleta-se especificamente: Quando os alelos têm expressão visível – população artificial.

• GERMOPLASMA COM MAIS DE 4 ALELOS POR LOCUS:

• Coleta-se aleatoriamente: quando ha perda de alelos raros;

• Coleta-se especificamente: Quando os alelos têm expressão visível – população artificial.

TÉCNICAS DE COLETATÉCNICAS DE COLETA

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A monocultura e monocultivares leva a uma agricultura com estreita base genética, altamente suscetível às intempéries.

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Nicolai Ivanovich Vavilov - 1935

Nicolai Ivanovich Vavilov - 1935

Os países detentores da maior megabiodiversidade são Brasil, Colômbia, Equador, México, Venezuela, Madagascar, Zaire, China, Índia, Indonésia, Malásia e Austrália.

Os países detentores da maior megabiodiversidade são Brasil, Colômbia, Equador, México, Venezuela, Madagascar, Zaire, China, Índia, Indonésia, Malásia e Austrália.

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ÁREAS DE ORIGEM DE PLANTAS AGRÍCOLAS

ÁREAS DE ORIGEM DE PLANTAS AGRÍCOLAS

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GERMOPLASMA ALIMENTÍCIOGERMOPLASMA ALIMENTÍCIOBRASIL

• Germoplasma exótico, adaptado de introdução remota: Abóbora, Capsicum, feijão, feijão-fava, melancia, milho, tomate, etc..

• Espécies nativas, associadas a cultivos exóticos: Arroz, cevada, capim-elefante.

• Espécies nativas domesticadas: Abacaxi, amendoim, caju, guaraná, graviola, jabuticaba, mandioca, maracujá, pupunha, seringueira, urucum.

• Espécies nativas semi-domesticadas ou incipientemente domesticadas: Araçá-boi, araçá-amarela, bacuri, baru, cacau, cagaita, cajá, camu-camu, castanha-do-Brasil, caiaué, cubiu, cupuaçú, feijoa, patauá, pera-do-cerrado, piqui, ingá-cipó, imbu.

• Possui ainda: gramíneas, forrageiras, leguminosas, palmeiras, medicinais e muitas outras frutíferas nativas (especialmente: Myrtaceae e Sapotacee), com potencial de uso agrícola, etc.

BRASIL• Germoplasma exótico, adaptado de introdução remota: Abóbora,

Capsicum, feijão, feijão-fava, melancia, milho, tomate, etc..

• Espécies nativas, associadas a cultivos exóticos: Arroz, cevada, capim-elefante.

• Espécies nativas domesticadas: Abacaxi, amendoim, caju, guaraná, graviola, jabuticaba, mandioca, maracujá, pupunha, seringueira, urucum.

• Espécies nativas semi-domesticadas ou incipientemente domesticadas: Araçá-boi, araçá-amarela, bacuri, baru, cacau, cagaita, cajá, camu-camu, castanha-do-Brasil, caiaué, cubiu, cupuaçú, feijoa, patauá, pera-do-cerrado, piqui, ingá-cipó, imbu.

• Possui ainda: gramíneas, forrageiras, leguminosas, palmeiras, medicinais e muitas outras frutíferas nativas (especialmente: Myrtaceae e Sapotacee), com potencial de uso agrícola, etc.

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GERMOPLASMA POR SER COLETADOGERMOPLASMA POR SER COLETADO

CULTURAS MANTIDOS BAGs POR COLETAR

Arroz 2 70

Trigo 10 20-25

Sorgo 0,5 9

Cevada 5 0-10

Milho 5 50

Batata 40 30

Mandioca 2 80

Batata-doce 10 40

Feijão 1,2 50

Grão-de-bico 0,1 50

Feijão-caupi 0,5 70

Amendoim 6 30

Guandú 0,5 40

Fonte: IBPGR, 1988

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EQUIPAMENTO CIENTÍFICO

EQUIPAMENTO CIENTÍFICO

• GPS

• Altímetro e Bússola

• Binóculos

• Duas Câmaras fotográficas pb & colorida

• Gravador

• Higrômetro e Termômetro

• Termômetro de máxima e mínima

• Geladeira portátil

• Gerador e Aquecedor elétrico

• GPS

• Altímetro e Bússola

• Binóculos

• Duas Câmaras fotográficas pb & colorida

• Gravador

• Higrômetro e Termômetro

• Termômetro de máxima e mínima

• Geladeira portátil

• Gerador e Aquecedor elétrico

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EQUIPAMENTO COMPLEMENTAREQUIPAMENTO COMPLEMENTAR

• Fichas de coleta• Sacos plásticos de

diferentes tamanhos• Sacos de papel de

diferentes tamanhos• Sacos de tela de diferentes

tamanhos• Etiquetas adesivas e de

amarrar• Marcadores de tinta

indelével e de cera.• Frascos de dif. tamanhos

• Fichas de coleta• Sacos plásticos de

diferentes tamanhos• Sacos de papel de

diferentes tamanhos• Sacos de tela de diferentes

tamanhos• Etiquetas adesivas e de

amarrar• Marcadores de tinta

indelével e de cera.• Frascos de dif. tamanhos

• Cordões• Tesouras• Grampeador• Lápis e borracha• Pás, Enxadão• Tesoura de poda• Facão e canivete• Prensa e Jornais• Cartolinas e corrugados• Formol para suculentas• Mesa de secagem

completa

• Cordões• Tesouras• Grampeador• Lápis e borracha• Pás, Enxadão• Tesoura de poda• Facão e canivete• Prensa e Jornais• Cartolinas e corrugados• Formol para suculentas• Mesa de secagem

completa

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Atividades em Recursos Fitogenéticos

Atividades em Recursos Fitogenéticos

• Coleta• Intercâmbio• Quarentena• Identificação• Caracterização• Conservação• Educação• Valoração• Uso

• Coleta• Intercâmbio• Quarentena• Identificação• Caracterização• Conservação• Educação• Valoração• Uso

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INTRODUÇÃO DE PLANTASINTRODUÇÃO DE PLANTASA introdução de plantas constitui-se na transferência

ordenada e sistemática de germoplasma, para um novo local, a fim de atender às necessidades do melhoramento genético e de pesquisas correlatas;

• Objetiva a busca por culturas alternativas, bem como por germoplasma com fenótipos diferenciados, com alta produtividade, resistência a pragas e a fatores adversos.

• Segundo Nass et al. (2001), para iniciar um programa de melhoramento genético de qualquer espécie vegetal é necessário reunir a variabilidade genética disponível, através da introdução de material genético.

A introdução de plantas constitui-se na transferência ordenada e sistemática de germoplasma, para um novo local, a fim de atender às necessidades do melhoramento genético e de pesquisas correlatas;

• Objetiva a busca por culturas alternativas, bem como por germoplasma com fenótipos diferenciados, com alta produtividade, resistência a pragas e a fatores adversos.

• Segundo Nass et al. (2001), para iniciar um programa de melhoramento genético de qualquer espécie vegetal é necessário reunir a variabilidade genética disponível, através da introdução de material genético.

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ORGANOGRAMA: INTERCÂMBIOORGANOGRAMA: INTERCÂMBIO

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FICHA DE INTRODUÇÃOFICHA DE INTRODUÇÃO

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DOCUMENTOSDOCUMENTOSDOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA PESQUISA

IMPORTAÇÃO: 1. Requerimento para Importação de Material para Pesquisa; 2. Requerimento de Fiscalização de Produtos Agropecuários.

EXPORTAÇÃO: 1. Certificado Fitossanitário; 2. Pedido de Autorização de Exportação; 3. Certificado de Origem; 4. Requerimento de Fiscalização de Produtos Agropecuários.

TRÂNSITO INTERNO: 1. Certificado de Origem ou Certificado de Origem Consolidado (espécies nativas em risco de extinção);

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA PESQUISA

IMPORTAÇÃO: 1. Requerimento para Importação de Material para Pesquisa; 2. Requerimento de Fiscalização de Produtos Agropecuários.

EXPORTAÇÃO: 1. Certificado Fitossanitário; 2. Pedido de Autorização de Exportação; 3. Certificado de Origem; 4. Requerimento de Fiscalização de Produtos Agropecuários.

TRÂNSITO INTERNO: 1. Certificado de Origem ou Certificado de Origem Consolidado (espécies nativas em risco de extinção);

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LEGISLAÇÃOLEGISLAÇÃO• Decreto-lei nº 24.114, de 12 de abril de 1934 +

portarias complementares, legisla sobre importação e quarentena

• A Portaria nº 224, de 3 de maio de 1977, credencia a Embrapa/Cenargen - autorizando-a a proceder o intercâmbio de germoplasma e a adotar os procedimentos de quarentena, bem como a dar pareceres técnicos nos processos de importação de germoplasma das instituições do Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária.

• A Portaria n.º 437, de 25 de novembro de 1985, regula as importações de sementes e/ou mudas para o comércio.

• A Portaria n.º 93, de 14 de abril de 1989 trata da exportação de vegetais para o comércio

• A Portaria nº 148, de 15 de junho de 1992, regula o intercâmbio e os procedimentos quarentenários de vegetais e de solo para pesquisa.

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INSTITUTOS INTERNACIONAISINSTITUTOS INTERNACIONAIS

INSTITUTOS INTERNACIONAIS DE RFINSTITUTOS INTERNACIONAIS DE RF

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REDES NAS AMÉRICAS•REDARFIT = Rede Andina de Recursos Fitogenéticos (Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela).•REMERFI = Rede Mesoamericana de Recursos Fitogenéticos (Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua e Panamá).•TROPIGEN = Rede Amazônica de Recursos Fitogenéticos (Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela).•REGENSUR = Rede de Recursos Genéticos do PROCISUR (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai).•CAPGERNet = Rede de Recursos Fitogenéticos do Caribe (Antigua, Barbados, Belice, Cuba, R.Dominicana, Granada, Guadalupe, Guiana, Haiti, Ilhas Virgens Britânicas, Jamaica, São Cristóvão, Nevis, Santa Lúcia, Trinidade e Tobago).•NORGEN = Rede Norte-americana de Recursos Fitogenéticos (Canadá, USA e México).

INSTITUIÇÕESINSTITUIÇÕES

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JARDINS BOTÂNICOS NO MUNDOJARDINS BOTÂNICOS NO MUNDO

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BAGs Ex SituBAGs Ex Situ•No Mundo: existem 287 BAGs de plantas cultivadas;•No Brasil: são 177 BAGs e 200.000 acessos. •No Estado de São Paulo: existem 89 BAGs, dos quais o IAC contribui com a manutenção de 80%; os outros 20% são mantidos pela ESALQ/USP, a UNICAMP, o Jardim Botânico de São Paulo, Instituto Florestal, a UNESP/Jaboticabal, a CATI e a COPERSUCAR.

•No Mundo: existem 287 BAGs de plantas cultivadas;•No Brasil: são 177 BAGs e 200.000 acessos. •No Estado de São Paulo: existem 89 BAGs, dos quais o IAC contribui com a manutenção de 80%; os outros 20% são mantidos pela ESALQ/USP, a UNICAMP, o Jardim Botânico de São Paulo, Instituto Florestal, a UNESP/Jaboticabal, a CATI e a COPERSUCAR.

Segundo Van der Plank (1963): A diversidade genética é a maior garantia da estabilidade de produção, da produtividade e da sobrevivência da humanidade, porém, a uniformidade genética coloca a atividade agrícola em situação de contínua vulnerabilidade genética e risco de perda por doenças.

Segundo Van der Plank (1963): A diversidade genética é a maior garantia da estabilidade de produção, da produtividade e da sobrevivência da humanidade, porém, a uniformidade genética coloca a atividade agrícola em situação de contínua vulnerabilidade genética e risco de perda por doenças.

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SISTEMA DE CURADORIASSISTEMA DE CURADORIAS

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BIODIVERSIDADE VEGETAL EXPORTADA

BIODIVERSIDADE VEGETAL EXPORTADA

Amendoim – Letonia

Castanha-do-pará – Bolívia

Pimenta – Argentina

Flores – EUA e Holanda

Amendoim – Letonia

Castanha-do-pará – Bolívia

Pimenta – Argentina

Flores – EUA e Holanda

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Atividades em Recursos Fitogenéticos

Atividades em Recursos Fitogenéticos

• Coleta• Intercâmbio• Quarentena• Identificação• Caracterização• Conservação• Educação• Valoração• Uso

• Coleta• Intercâmbio• Quarentena• Identificação• Caracterização• Conservação• Educação• Valoração• Uso

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GERMOPLASMA EXÓTICO

GERMOPLASMA EXÓTICO

• A maior parte dos produtos que faz parte da nossa alimentação não é originária do Brasil e sim introduzida de outros países e adaptada às nossas condições. Entre esses produtos estão culturas de grande importância como o arroz, feijão, milho, soja, trigo, frutíferas e hortaliças exóticas. Com isso, a agricultura brasileira mostra-se dependente da introdução de novos acessos do exterior.

• A maior parte dos produtos que faz parte da nossa alimentação não é originária do Brasil e sim introduzida de outros países e adaptada às nossas condições. Entre esses produtos estão culturas de grande importância como o arroz, feijão, milho, soja, trigo, frutíferas e hortaliças exóticas. Com isso, a agricultura brasileira mostra-se dependente da introdução de novos acessos do exterior.

• Segundo Nass, 2001, tratando-se de variedades, há que se preocupar com a representatividade genética da amostra introduzida, a fim de que os efeitos da deriva genética sejam minimizados.

• Segundo Nass, 2001, tratando-se de variedades, há que se preocupar com a representatividade genética da amostra introduzida, a fim de que os efeitos da deriva genética sejam minimizados.

Page 37: Aula rec.gen.melhoramento de plantas1

VALOR DA QUARENTENAVALOR DA QUARENTENA• Evita danos ou perda total de cultivos no país

pela ação de novas pragas;• Envolve ganhos de mercado na exportação; • Evita novas despesas com controle

fitossanitário; • Enaltece os programas de manejo integrado de

pragas; • Evita danos ao ambiente, pela ausência de

aplicação de defensivos; • Evita despesas decorrentes do controle de

espécies invasoras introduzidas; • Evita o desemprego provocado pelo incremento

nas despesas advindas do combate a novas pragas;

• Evita danos ou perda total de cultivos no país pela ação de novas pragas;

• Envolve ganhos de mercado na exportação; • Evita novas despesas com controle

fitossanitário; • Enaltece os programas de manejo integrado de

pragas; • Evita danos ao ambiente, pela ausência de

aplicação de defensivos; • Evita despesas decorrentes do controle de

espécies invasoras introduzidas; • Evita o desemprego provocado pelo incremento

nas despesas advindas do combate a novas pragas;

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QUARENTENA: DEFINIÇÃO QUARENTENA: DEFINIÇÃO

Hoje, a quarentena refere-se a um período de inspeção, dependente do ciclo da planta e do patógeno alvo, onde as plantas permanecem isoladas em observação quanto a presença de pragas que são identificadas e eliminadas, tanto para o processo de introdução quanto para o de exportação de plantas.

A palavra "quarentena" é derivada do Latim "quadraginata" e do Italiano "quaranta", que significa quarenta. No italiano, a palavra "quarantina" foi originalmente, aplicada para o período de 40 dias de isolamento requerido para que um navio, incluídos seus passageiros e a carga, permanecesse ancorado em um porto de chegada quando proveniente de um país onde ocorressem doenças epidêmicas, de modo que, naquele período, fossem desenvolvidos e subseqüentemente detectados os sintomas de algumas dessas doenças nos passageiros, antes do seu desembarque (Kahn,1989).

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CONSIDERAÇÕES • a) A introdução ordenada e sistemática de

germoplasma constitui estratégia segura e efetiva de se enriquecer a variabilidade genética das plantas cultivadas, indispensável aos programas de melhoramento e pesquisa correlata;

• b) Inspeções cuidadosas, tratamento e quarentena de pós-entrada constituem medidas para minimizar os riscos da introdução de pragas e doenças exóticas e para garantir o máximo de segurança.

CONSIDERAÇÕES • a) A introdução ordenada e sistemática de

germoplasma constitui estratégia segura e efetiva de se enriquecer a variabilidade genética das plantas cultivadas, indispensável aos programas de melhoramento e pesquisa correlata;

• b) Inspeções cuidadosas, tratamento e quarentena de pós-entrada constituem medidas para minimizar os riscos da introdução de pragas e doenças exóticas e para garantir o máximo de segurança.

DALMO C. GIACOMETTI (1995)

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INTERCÂMBIO/QUARENTENADILEMA

INTERCÂMBIO/QUARENTENADILEMA

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RELAÇÃO SEGURANÇA/RISCORELAÇÃO SEGURANÇA/RISCO

Page 44: Aula rec.gen.melhoramento de plantas1

ESTAÇÃO QUARENTENÁRIAESTAÇÃO QUARENTENÁRIA

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QUARENTENAQUARENTENA

• Impediu a entrada e possível estabelecimento no país de mais de 100 pragas exóticas biológicas entre fungos, bactérias, vírus, nematóides e insetos de alto risco quarentenário.

• Desde a sua criação, o Cenargen já movimentou cerca de 500 mil acessos.

• Impediu a entrada e possível estabelecimento no país de mais de 100 pragas exóticas biológicas entre fungos, bactérias, vírus, nematóides e insetos de alto risco quarentenário.

• Desde a sua criação, o Cenargen já movimentou cerca de 500 mil acessos.

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PRAGAS INTERCEPTADAS NO CENARGENPRAGAS INTERCEPTADAS NO CENARGEN

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QUARENTENÁRIO Jaguariúna

QUARENTENÁRIO Jaguariúna

O quarentenário Costa Lima da Embrapa Meio Ambiente, é Responsável pela quarentena de microorganismos e insetos

O quarentenário Costa Lima da Embrapa Meio Ambiente, é Responsável pela quarentena de microorganismos e insetos

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O IAC E A DEFESA SANITÁRIAO IAC E A DEFESA SANITÁRIA• O IAC está credenciado pela Defesa Sanitária para realizar a

quarentena de plantas no Estado de São Paulo, desde 15 de maio de 1998 (D.O.U. nº 91).

• O IAC está credenciado pela CTNBIO para efetivar quarentena de germoplasma transgênico no Estado de São Paulo, desde 04 de setembro de 1998 (Certificado de Qualidade e Biossegurança nº 0065/98, D.O.U. nº 170).              

• O IAC está credenciado pela Defesa Sanitária para realizar a quarentena de plantas no Estado de São Paulo, desde 15 de maio de 1998 (D.O.U. nº 91).

• O IAC está credenciado pela CTNBIO para efetivar quarentena de germoplasma transgênico no Estado de São Paulo, desde 04 de setembro de 1998 (Certificado de Qualidade e Biossegurança nº 0065/98, D.O.U. nº 170).              

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PROCEDIMENTOS PARA A INTRODUÇÃO  

PROCEDIMENTOS PARA A INTRODUÇÃO  

• a) Obter os dados essenciais para o Pedido de Importação: a quantidade (unidade e peso), o valor estimado do volume, o meio de transporte, o ponto de entrada, a época de disponibilidade do germoplasma, tipo de embalagem, quais as espécies e cultivares, nome e endereço completo do exportador,

• b) Enviar o Permit Label ao remetente, solicitando-lhe Certificado Fitossanitário Internacional (anexo ao volume);

• c) Ao chegar a encomenda, é necessário dar entrada junto do SSV/DFA, do Pedido de Visto de Liberação Alfandegária.

• d) Após ser examinado pelo PVA/SVA/DFA/MA, libera-se para a quarentena. 

• a) Obter os dados essenciais para o Pedido de Importação: a quantidade (unidade e peso), o valor estimado do volume, o meio de transporte, o ponto de entrada, a época de disponibilidade do germoplasma, tipo de embalagem, quais as espécies e cultivares, nome e endereço completo do exportador,

• b) Enviar o Permit Label ao remetente, solicitando-lhe Certificado Fitossanitário Internacional (anexo ao volume);

• c) Ao chegar a encomenda, é necessário dar entrada junto do SSV/DFA, do Pedido de Visto de Liberação Alfandegária.

• d) Após ser examinado pelo PVA/SVA/DFA/MA, libera-se para a quarentena. 

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INSPEÇÃO QUARENTENÁRIAINSPEÇÃO QUARENTENÁRIA• BACTÉRIAS: sintomatologia em plântulas, germinação em papel

toalha, meios seletivos e isolamento direto (SCHAAD,1982);• FUNGOS: exame direto, plaqueamento em meio de cultura e papel

filtro. Tratamentos consecutivos para limpeza (NEEGARD, 1973 e 1978; TUITE, 1969);

• INSETOS: exame de presença de ovos, vestígios de ataque e do próprio inseto vivo, em sala a prova de insetos;

• NEMATÓIDES: trituração, peneiramento em funil de Baermann, bem como flutuação para extração de cistos (JENKINS, 1964; BYRD et al.,1966).

• PLANTAS DANINHAS: exame visual de presença de sementes e plantio para identificação taxonômica;

• VÍRUS: sintomatologia de plântulas, serologia, uso de plantas indicadoras, microscópio eletrônico, cultura de meristema, caracterização genética (KITAJIMA, 1965; OUTCHERLONY, 1968; HAMPTON et al., 1978).

• BACTÉRIAS: sintomatologia em plântulas, germinação em papel toalha, meios seletivos e isolamento direto (SCHAAD,1982);

• FUNGOS: exame direto, plaqueamento em meio de cultura e papel filtro. Tratamentos consecutivos para limpeza (NEEGARD, 1973 e 1978; TUITE, 1969);

• INSETOS: exame de presença de ovos, vestígios de ataque e do próprio inseto vivo, em sala a prova de insetos;

• NEMATÓIDES: trituração, peneiramento em funil de Baermann, bem como flutuação para extração de cistos (JENKINS, 1964; BYRD et al.,1966).

• PLANTAS DANINHAS: exame visual de presença de sementes e plantio para identificação taxonômica;

• VÍRUS: sintomatologia de plântulas, serologia, uso de plantas indicadoras, microscópio eletrônico, cultura de meristema, caracterização genética (KITAJIMA, 1965; OUTCHERLONY, 1968; HAMPTON et al., 1978).

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PRAGASPRAGAS

• As pragas de importância quarentenária para o Brasil estão contidas nas listas A1 e A2 aprovadas pelo Comitê de Sanidade Vegetal dos países do Cone Sul (COSAVE), publicada no Diário Oficial (Brasil, 1996).

• A lista A1 contém as espécies não registradas no Brasil

• Na lista A2 estão as pragas que já ocorrem no país, mas que têm distribuição geográfica localizada e estão sob controle oficial.

• As pragas de importância quarentenária para o Brasil estão contidas nas listas A1 e A2 aprovadas pelo Comitê de Sanidade Vegetal dos países do Cone Sul (COSAVE), publicada no Diário Oficial (Brasil, 1996).

• A lista A1 contém as espécies não registradas no Brasil

• Na lista A2 estão as pragas que já ocorrem no país, mas que têm distribuição geográfica localizada e estão sob controle oficial.

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FALHAS QUARENTENÁRIASFALHAS QUARENTENÁRIAS• 1924 - Carvão do trigo- Da França para a Suíça;• 1940 - Crestamento da soja – Da Suécia para a Escócia;• 1942 – Cancro do tomate- Dos USA para a Inglaterra;• 1949 – Mancha zonada da folha do sorgo- Dos USA para a Venezuela;• 1959 – Colletotrichum gossipii e Xanthomonas malvacearum no

algodoeiro - Dos USA para Israel;• 1961 – Podridão Negra das Crucíferas – Da França para Portugal;• 1969 – Fusarium moniliforme do arroz – De Formosa para o Brasil;• 1970 – Escaldadura – dizimou ameixeiras no Sul – Da Argentina para o

Brasil;• 1987 – Sclerotinia sp. do rabanete, couve e repolho - Do Japão, USA e

Dinamarca para o Brasil;• 1988 – Podridão Rosada da batata - Da Holanda para o Brasil;• 1989 – Sclerotinia sp. do rabanete e salsa - Da Dinamarca para o Brasil.• 2003 – Cigarra do Eucalipto – Da Austrália para o Chile e deste para o

Brasil.

• 1924 - Carvão do trigo- Da França para a Suíça;• 1940 - Crestamento da soja – Da Suécia para a Escócia;• 1942 – Cancro do tomate- Dos USA para a Inglaterra;• 1949 – Mancha zonada da folha do sorgo- Dos USA para a Venezuela;• 1959 – Colletotrichum gossipii e Xanthomonas malvacearum no

algodoeiro - Dos USA para Israel;• 1961 – Podridão Negra das Crucíferas – Da França para Portugal;• 1969 – Fusarium moniliforme do arroz – De Formosa para o Brasil;• 1970 – Escaldadura – dizimou ameixeiras no Sul – Da Argentina para o

Brasil;• 1987 – Sclerotinia sp. do rabanete, couve e repolho - Do Japão, USA e

Dinamarca para o Brasil;• 1988 – Podridão Rosada da batata - Da Holanda para o Brasil;• 1989 – Sclerotinia sp. do rabanete e salsa - Da Dinamarca para o Brasil.• 2003 – Cigarra do Eucalipto – Da Austrália para o Chile e deste para o

Brasil.

EXEMPLOS CLÁSSICOS

1. BATATA: Na Irlanda, em 1846. O fungo Phytophthora infestans (requeima da batata) destruiu as plantações, causando a morte por inanição de 1,5 milhão de pessoas.

2. CAFÉ: No Ceylon. O fungo Hemileia vastatrix (ferrugem do cafeeiro) provocou a quase falência da colônia da Inglaterra. Daí surgiu o hábito dos inglêses de tomar o chá das 11:00, em substituição ao café.

3. SERINGUEIRA: No Brasil, em 1920. O fungo Microcyclus ulei (mal das folhas) destruiu o projeto Fordlandia no Estado do Pará.

4. ARROZ: Em Bengala, em 1943. O fungo Helminthosporium oryzae (mancha-parda do arroz) provocou a “fome de Bengala”, com mais de 2 milhões de pessoas mortas pela fome.

5. CACAU: No Brasil, em 1989. O fungo Crinipellis perniciosa (vassoura de brucha) prococou perdas da ordem de 80% na produção.

EXEMPLOS CLÁSSICOS

1. BATATA: Na Irlanda, em 1846. O fungo Phytophthora infestans (requeima da batata) destruiu as plantações, causando a morte por inanição de 1,5 milhão de pessoas.

2. CAFÉ: No Ceylon. O fungo Hemileia vastatrix (ferrugem do cafeeiro) provocou a quase falência da colônia da Inglaterra. Daí surgiu o hábito dos inglêses de tomar o chá das 11:00, em substituição ao café.

3. SERINGUEIRA: No Brasil, em 1920. O fungo Microcyclus ulei (mal das folhas) destruiu o projeto Fordlandia no Estado do Pará.

4. ARROZ: Em Bengala, em 1943. O fungo Helminthosporium oryzae (mancha-parda do arroz) provocou a “fome de Bengala”, com mais de 2 milhões de pessoas mortas pela fome.

5. CACAU: No Brasil, em 1989. O fungo Crinipellis perniciosa (vassoura de brucha) prococou perdas da ordem de 80% na produção.

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ESPÉCIES INVASORASESPÉCIES INVASORAS

FERNANDO DE NORONHA é um exemplo vivo de espécies invasoras que comprometeram toda vegetação nativa. Ex: Hoje o Lagarto Teiú (p/ratos), a Leucena (A.C.) e a trepadeira Jitirana (Ásia), dominam o ambiente.

Considera-se qualquer organismo (microorganismos, plantas e animais) que se encontre fora de sua área natural de origem e dispersão e que altere o ecossistema invadido. Ex: BRASIL = Pinus, Eucaliptus, Brachiaria, Lírio do Brejo, Jaca, Uva-do-japão, Capins anoni, cachorro e gordura. Como animais temos o búfalo, caramujo-gigante-africano, o Javali, etc.