Aula - Retificação
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Prof. Rafael Schreiber
Retificação
Curso Técnico em Mecânica - Módulo II
Processos de Fabricação e Controle
Introdução
A retificação é um processo de usinagem por abrasão
com objetivo de:
Reduzir rugosidades ou saliências provenientes de outros
processos de usinagem;
Realizar acabamento superficial que permita substituição
entre peças;
Corrigir deformações provenientes de tratamento térmico.
Retificadora Cilíndrica Universal
Aplicada a usinagem de superfícies cilíndricas,
externas ou internas e superfícies planas (faceamento).
Retificadora cilíndrica universal
Retificadora Center Less Aplicada a usinagem de superfícies cilíndricas para
produção em série.
Retificadora sem centros (center less)
Retificadora Center Less
Representação do funcionamento da Retificadora Center Less
Rebolo
A ferramenta de corte utilizada na retificadora é o
rebolo, cuja superfície é constituída de grãos abrasivos
unidos por meio de um aglomerante.
Caracteristicas do Rebolo
A 46 – M 5 V
350x40x1.½ ”
1200 rpm
ABRASIVO
GRANULAÇÃO
DUREZA
ESTRUTURA
AGLOMERANTE
DIÂMETRO x ESPESSURA x FURO ROTAÇÃO
MÁXIMA
PERMITIDA
Abrasivo Material que compõe os grãos do rebolo
ABRASIVO CARACTERÍSTICAS E APLICAÇÂO
Óxido de alumínio
comum (A)
Cor acinzentada, retificação de materiais que
tenham elevada resistência à tração.
Óxido de alumínio
branco (AA)
Cor branca, retificações de aços-ligas em geral.
Óxido de alumínio
combinado (DA)
Mistura de 50% de óxido de alumínio comum
com 50% de óxido de alumínio branco.
Carbeto de silício
cinza (C)
Mais duro e quebradiço que os óxidos de
alumínio. Retificação de ferros fundidos,
plásticos, alumínio e carbonetos (metal duro).
Carbeto de silício
verde (CC)
Afiações de ferramentas de metal duro.
Diamante (D) Rebolos para lapidação.
Granulação
Tamanho dos grãos abrasivos. As granulações mais
grossas aplicam-se a operações de desbaste e as mais finas
a operações de acabamento.
Granulação dos rebolos
Dureza
Resistência do aglomerante. Um rebolo muito duro
retém seus grãos até depois deles terem perdido a
capacidade de corte. Um rebolo muito mole perde seus
grãos antes de estes terem executado inteiramente o
trabalho.
Estrutura
Porosidade ou grau de compactação dos grãos
abrasivos no rebolo. As estruturas mais abertas são
utilizadas para desbaste e as estruturas fechadas para
acabamento.
Estrutura dos rebolos
Aglomerante
Material que une os grãos abrasivos.
Vitrificadas (V): são as mais utilizadas, pois não sofrem
ataque ou reação química pela água, óleo ou ácidos.
Resinóides (B): permitem a construção de rebolos para
serviços pesados com cortes frios e em alta velocidade.
Borracha (R): utilizada em aglomerante de ferramentas
abrasivas para corte de metais e em rebolos transportadores
das retificadoras sem centro.
Acabamento de peças retificadas
Relação entre Rugosidade Ra,
Granulação do Rebolo e Profundidade de Corte
Retificação Plana
Fixe a peça na placa magnética e aproxime o rebolo
em relação a peça.
Desloque a mesa manualmente até o rebolo
ultrapassar a peça no seu comprimento total.
Aperte os limitadores e ponha o rebolo em
funcionamento.
Retificação Plana
Mova a mesa até que o rebolo entre em contato com a
peça, para zerar o anel graduado.
Desloque a mesa na posição transversal e longitudinal
até que o bloco fique livre do rebolo.
Dê a profundidade de corte e regule o valor do avanço
transversal da mesa por passada.
Retire a peça sem arrastá-la sobre a placa magnética.
Retificação Cilíndrica
A fixação da peça pode ser em balanço ou entre
pontas com placa de arraste.
Fixação em balanço Fixação entre pontas com placa de arraste
Retificação Cilíndrica
Regule o curso do deslocamento longitudinal da mesa
sem que o rebolo esteja em movimento.
Regule o paralelismo da peça em relação ao rebolo.
Encoste o rebolo na peça, zerando o anel graduado de
penetração do rebolo.
Retificação Cilíndrica
Faça uma pequena penetração do rebolo e ligue o
avanço transversal da mesa.
Realize a medição das extremidades do eixo e corrija seu
paralelismo.
Usine o eixo com passes sucessivos até que fique de
acordo com a dimensão desejada.