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NBR ISO 14001SGA - Sistema de Gesto Ambiental

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SRIE ISO 14000International Organization for Standardization (ISO) uma federao internacional de organizaes de normatizao tcnica com sede na Sua.

O Brasil representado na ISO pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT).

A ISO certamente um dos rgos de normatizao tcnica de maior representatividade internacional.

Atravs desta norma internacional, buscou-se minimizar barreiras comerciais e promover previsibilidade e consistncia no contexto de mercados globais, j que, do contrrio, empresas de atuao global teriam de buscar adequao a normas especficas em cada pas e regio. Assim, a srie ISO 14000 tem o objetivo ambicioso de ter alcance global e ser aplicvel a qualquer tipo de organizao.

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SRIE ISO 14000A srie ISO 14000 rene inmeras normas internacionais que estabelecem regras para que as empresas possam implantar um SGA, com a finalidade de reduzir desperdcios, quantidade de matriaprima, de gua, de energia e de resduos usados e obtidos durante o processo de produo, tentando dessa forma, minimizar os impactos ambientais e estar de acordo com a legislao ambiental.

A idia central dos SGAs usar menos para produzir mais e com melhor qualidade, consequentemente, preservando o meio ambiente.

O foco do SGA a empresa e no o meio ambiente. Somente atravs de melhoria em produtos, processos e servios sero obtidos reduo nos impactos ambientais por eles causados.

A srie ISO 14000 auxilia as empresas a demonstrar o seu comprometimento com o desenvolvimento sustentvel. Ter uma poltica ambiental e estar em conformidade com as normas da ISO 14000, e portanto, deve minimizar os resduos industriais que ele gera no processo produtivo, reaproveitando atravs de desenvolvimento de novos produtos, reciclando ou tratando-os e transformando-os em material inerte.

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SRIE ISO 14000A ISO 14000 estabelece requisitos para as empresas gerenciarem seus produtos e processos para que eles no agridam o meio ambiente, que a comunidade no sofra com os resduos gerados e que a sociedade seja beneficiada num aspecto amplo.

No haver uma Certificao ISO 14000, mas sim, uma certificao baseada na ISO 14001, norma esta que a nica da famlia ISO que permitira ter um certificado de Sistema de Gerenciamento Ambiental (SGA).

OBS: Junho de 2005 - 2.000 certificaes ISO 14001 no Brasil.www.comunicacaoambiental.com.br

NBR ISO 14001 - OBJETIVOS

Esta Norma especifica os requisitos relativos a um sistema de gesto ambiental, permitindo a uma organizao desenvolver e implementar uma poltica e objetivos que levem em conta os requisitos legais e outros requisitos por ela subscritos e informaes referentes aos aspectos ambientias significativos.

Aplica-se aos aspectos ambientais que a organizao identifica como aqueles que possa controlar e aqueles que possa influenciar.

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NBR ISO 14001 - OBJETIVOSEsta norma se aplica a qualquer organizao que deseje:a)

Estabelecer, implementar, manter e aprimorar um sistema de gesto ambiental; Assegurar-se da conformidade com a poltica ambiental definida; Demonstrar conformidade com esta norma ao fazer uma auto-avaliao ou autodeclarao, ou buscar confirmao de sua conformidade por partes que tenham interesse na organizao, tais como clientes, ou buscar confirmao de sua autodeclarao por meio de uma organizao externa, ou buscar certificao de seu SGA por uma organizao externa.

b)

c)

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SISTEMA DE GESTO AMBIENTAL

um processo de transformao no qual a explorao dos recursos, a direo dos investimentos, a orientao do desenvolvimento tecnolgico e as mudanas institucionais se harmonizam e reforam o potencial presente e o futuro, a fim de atender s necessidades e aspiraes humanasComisso mundial de Meio Ambiente e Desenvolvimentowww.comunicacaoambiental.com.br

PRINCPIOS E ELEMENTOS DE UM SGAComprometimento e Poltica: definir sua poltica ambiental e assegurar o comprometimento com seu SGA.

Planejamento: formular um plano para cumprir sua poltica ambiental.

Implementao e Operao: desenvolver a capacitao e os mecanismos de apoio necessrios para atender sua poltica, seus objetivos e metas ambientais.

Verificao: mensurar, monitorar e avaliar seu desempenho ambiental.

Anlise Crtica e Melhoria: analisar criticamente e aperfeioar continuamente seu SGA, com o objetivo de aprimorar seu desempenho ambiental global.

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CICLO PDCA

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ASPECTO AMBIENTAL

Elemento das atividades, produtos ou servios de uma organizao que pode interagir com o meio ambiente.EX: lanar efluente no curso dgua

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IMPACTO AMBIENTAL

Qualquer modificao do meio ambiente, adversa ou benfica, que resulte no todo ou em parte das atividades, produtos ou servios de uma organizao.EX: poluio/contaminao

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4 REQUISITOS DO SISTEMA DE GESTO AMBIENTAL

4.1 Requisitos Gerais * A organizao deve estabelecer, documentar, implementar, manter e continuamente melhorar um SGA em conformidade com os requisitos desta norma e determinar como ela ir atender a esses requisitos. * A organizao deve definir e documentar o escopo de seu SGA.www.comunicacaoambiental.com.br

4.2 POLTICA AMBIENTAL4.2 Poltica Ambiental * Declarao da organizao, expondo suas intenes e princpios em relao ao seu desempenho ambiental global, que prov uma estrutura para ao e definio de seus objetivos e metas ambientais.

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4.2 POLTICA AMBIENTAL4.2 Poltica AmbientalA alta administrao deve definir a poltica ambiental da organizao e assegurar que ela: a-) seja apropriada natureza, escala e impacto ambientais de suas atividades, produtos ou servios; b-) inclua o comprometimento com a melhoria e com a preveno da poluio; c-) inclua o comprometimento com o atendimento legislao e normas ambientais aplicveis, e demais requisitos subscritos pela organizao que se relacionem a seus aspectos ambientais; d-) fornece a estrutura para o estabelecimento e reviso dos objetivos e metas ambientais; e-) seja documentada, implementada, mantida e comunicada a todos os empregados; f-) esteja disponvel para o pblico.

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4.3 PLANEJAMENTO4.3.1. Aspectos AmbientaisA organizao deve estabelecer, implementar e manter procedimentos para: a) identificar os aspectos ambientais de suas atividades, produtos ou servios, dentro do escopo definido de seu SGA, que a organizao possa controlar e aqueles que ela possa influenciar, levando em considerao os desenvolvimentos novos ou planejados, as atividades e servios novos ou modificados, e b) Deve determinar os aspectos que tenham ou possam ter impactos significativos sobre o meio ambiente (aspectos ambientais significativos) A organizao deve assegurar que os aspectos relacionados a estes impactos significativos sejam considerados na definio de seus objetivos ambientais. A organizao deve documentar essas informaes e mant-las atualizadas. Os aspectos ambientais significativos devem ser levados em considerao no estabelecimento, implementao e manuteno do SGA. www.comunicacaoambiental.com.br

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4.3 PLANEJAMENTO4.3.2 Requisitos Legais e Outros A organizao deve estabelecer, implementar e manter procedimentos para: a) identificar e ter acesso legislao aplicvel e outros requisitos legais por ela subscritos relacionados aos seus aspectos ambientais, e b) Determinar como esta legislao se aplica aos seus aspectos ambientais.www.comunicacaoambiental.com.br

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4.3 PLANEJAMENTO4.3.3. Objetivos, metas e programasObjetivo Ambiental: propsito ambiental geral, decorrente da poltica ambiental que uma organizao se prope a atingir. Meta Ambiental: requisito de desempenho detalhado, aplicvel organizao ou a parte dela, resultante dos objetivos ambientais e que necessita ser estabelecido e atendido para que tais objetivos sejam atingidos.

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4.3 PLANEJAMENTO4.3.3. Objetivos, metas e programasA organizao deve estabelecer, implementar e manter objetivos e metas ambientais documentados, nas funes e nveis relevantes na organizao. Os objetivos e metas devem ser mensurveis, quando exeqvel, e coerentes com a poltica ambiental, incluindo-se os comprometimentos com a preveno de poluio, com o atendimento aos requisitos legais e outros requisitos subscritos pela organizao e com a melhoria contnua. Ao estabelecer e analisar seus objetivos e metas, uma organizao deve considerar os requisitos legais e outros requisitos subscritos, e seus aspectos ambientais significativos. Deve tambm considerar suas opes tecnolgicas, seus requisitos financeiros, operacionais, comerciais e a viso das partes interessadas.www.comunicacaoambiental.com.br

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4.3 PLANEJAMENTO4.3.3. Objetivos, metas e programasA organizao deve estabelecer, implementar e manter programas para atingir seus objetivos e metas. Os programas devem incluir: A) Atribuio de responsabilidade para atingir os objetivos e metas em cada funo e nvel pertinente da organizao, e B) Os meios e o prazo no qual estes devem ser atingidos.

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4.4 IMPLEMENTAO E OPERAO4.4.1 Recursos, Autoridades Funes, Responsabilidades e

Recurso: A administrao deve assegurar a disponibilidade de recursos essenciais para estabelecer, implementar, manter e melhorar o SGA. Esses recursos incluem: recursos humanos e habilidades especializadas, infra-estrutura organizacional, tecnologia e recursos financeiros, para que a poltica, os objetivos e as metas ambientais da organizao possam ser viabilizadas.* Funes, Responsabilidades e Autoridades: devem ser definidas, documentadas e comunicadas visando facilitar uma Gesto Ambiental eficaz.

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4.4 IMPLEMENTAO E OPERAO4.4.1 Recursos, AutoridadesA

Funes,

Responsabilidades

e

alta administrao da organizao deve indicar representante(s) especifico(s) da administrao, o(s) qual(is), independentemente de outras responsabilidades, deve(m) ter funo, responsabilidade e autoridade definidas para:

a) Assegurar que o SGA seja estabelecido, implementado e mantido em conformidade com os requisitos da Norma; b) Relatar alta administrao sobre o desempenho do SGA para anlise, incluindo recomendaes para melhoria.

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4.4 IMPLEMENTAO E OPERAO4.4.2. Competncia, Treinamento e Conscientizao* A organizao deve assegurar que qualquer pessoa que, para ela ou em seu nome, realize tarefas que tenham o potencial de causar impactos ambientais significativos identificados pela organizao, seja competente com base em formao apropriada, treinamento ou experincia, devendo reter os registros associados. * A organizao deve identificar as necessidades de treinamento associadas com seus aspectos ambientais e seu SGA. Ela deve prover treinamento ou tomar alguma ao para atender a essas necessidades, devendo manter os registros associados.

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4.4 IMPLEMENTAO E OPERAO4.4.2. Competncia, Treinamento e ConscientizaoA organizao deve estabelecer, implementar e manter procedimentos para fazer com que as pessoas que trabalhem para ela ou em seu nome estejam conscientes: a) da importncia de se estar em conformidade com a poltica ambiental e com os requisitos do SGA; b) dos aspectos ambientais significativos e respectivos impactos reais ou potenciais associados com seu trabalho e dos benefcios ambientais proveniente da melhoria do desempenho pessoal; c) de suas funes e responsabilidades em atingir a conformidade com os requisitos do SGA; e d) das potenciais conseqncias da inobservncia de procedimentos especificados.www.comunicacaoambiental.com.br

4.4 IMPLEMENTAO E OPERAO4.4.3. ComunicaoCom relao aos seus aspectos ambientais e ao SGA, a organizao deve estabelecer, implementar e manter procedimentos para: a) Comunicao interna entre os vrios nveis e funes da organizao; b) Recebimento,documentao e resposta comunicaes oriundas de partes interessadas externas; * A organizao decidir se realizar comunicao externa sobre seus aspectos ambientais significativos, devendo documentar sua deciso. Se a deciso for comunicar, a organizao deve estabelecer e implementar mtodos para esta comunicao externa.www.comunicacaoambiental.com.br

4.4 IMPLEMENTAO E OPERAO4.4.4. DocumentaoA documentao do SGA deve incluir: a) A poltica, objetivos e metas ambientais; b) Descrio do escopo do SGA; c) Descrio dos principais elementos do SGA e sua interao e referncia aos documentos associados; d) Documentos, incluindo registros, requeridos pela Norma; e) Documentos, incluindo registros, determinados pela organizao como sendo necessrios, para assegurar o planejamento, operao e controle eficazes dos processos que estejam associados com seus aspectos ambientais significativos.

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4.4 IMPLEMENTAO E OPERAO4.4.5. Controle de DocumentosOs documentos requeridos pelo SGA e pela Norma devem ser controlados. Registros so um tipo especial de documento e devem ser controlados de acordo com os requisitos estabelecidos no item 4.5.4. A organizao deve estabelecer, procedimentos para: implementar e manter

a) b) c) d)

Aprovar documentos quanto sua adequao antes de seu uso; Analisar e atualizar, conforme necessrio, e reaprovar documentos; Assegurar que as alteraes e a situao atual da reviso de documentos sejam identificadas; Assegurar que as verses relevantes de documentos aplicveis estejam disponveis em seu ponto de uso;

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4.4 IMPLEMENTAO E OPERAO4.4.5. Controle de Documentose) Assegurar que os documentos permaneam legveis e prontamente identificveis; f) Assegurar que os documentos de origem externa determinados pela organizao como sendo necessrios ao planejamento e operao do SGA sejam identificados e que sua distribuio seja controlada; e g) Prevenir a utilizao no intencional de documentos obsoletos e utilizar identificao adequada nestes, se forem retidos para quaisquer fim.

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4.4 IMPLEMENTAO E OPERAO4.4.6. Controle OperacionalA organizao deve identificar e planejar aquelas operaes que estejam associadas aos aspectos ambientais significativos, identificados de acordo com sua poltica, objetivos e metas ambientais para assegurar que elas sejam realizadas sob condies especificadas por meio de: a) estabelecimento, implementao e manuteno de procedimentos documentados para controlar situaes onde sua ausncia possa acarretar desvios em relao sua poltica e aos objetivos e metas ambientais; Determinao de critrios operacionais nos procedimentos; e Estabelecimento, implementao e manuteno de procedimentos associados aos aspectos ambientais significativos identificados de produtos e servios utilizados pela organizao e a comunicao de procedimentos e requisitos pertinentes a fornecedores, incluindo-se prestadores de servio.

b) c)

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4.4 IMPLEMENTAO E OPERAO4.4.7 Preparao e Resposta EmergnciaA organizao deve estabelecer, implementar e manter procedimentos para identificar potenciais situaes de emergncia e potenciais acidentes que possam ter impacto sobre o meio ambiente, e como a organizao responder a estes. A organizao deve responder s situaes reais de emergncia e aos acidentes, e prevenir ou mitigar os impactos ambientais adversos associados. A organizao deve periodicamente analisar e, quando necessrio, revisar seus procedimentos de preparao e resposta emergncia, em particular, aps a ocorrncia de acidente ou situaes emergenciais. A organizao deve tambm periodicamente testar tais procedimentos, quando exeqvel.www.comunicacaoambiental.com.br

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4.5 VERIFICAO4.5.1 Monitoramento e MedioA organizao deve estabelecer, implementar e manter procedimentos para monitorar e medir regularmente as caractersticas principais de suas operaes que possam ter um impacto ambiental significativo. Os procedimentos devem incluir a documentao de informaes para monitorar o desempenho, os controles operacionais pertinentes e a conformidade com os objetivos e metas ambientais da organizao. A organizao deve assegurar que equipamentos de monitoramento e medio calibrados ou verificados sejam utilizados e mantidos, devendo-se reter os registros associados.www.comunicacaoambiental.com.br

4.5 VERIFICAO4.5.2 Avaliao do atendimento a requisitos legais e outrosDe maneira coerente com o seu comprometimento de atendimento a requisitos, a organizao deve estabelecer, implementar e manter procedimentos para avaliar periodicamente o atendimento aos requisitos legais e outros requisitos aplicveis e manter os registros dos resultados.

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4.5 VERIFICAO4.5.3 No-Conformidade, Ao Corretiva e Ao PreventivaA organizao deve estabelecer, implementar e manter procedimentos para tratar as no-conformidades reais e potenciais, e para executar aes corretivas e preventivas. Os procedimentos devem definir requisitos para: Identificar e corrigir no-conformidades e executar aes para mitigar seus impactos ambientais; Investigar no-conformidades, determinar suas causas e executar aes para evitar sua repetio; Avaliar a necessidade de aes para prevenir noconformidades e implementar aes apropriadas para evitar sua ocorrncia; Registrar os resultados das aes corretivas e preventivas executadas; e Analisar a eficcia das aes corretivas e preventivas executadas.

a) b) c)

d)e)

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4.5 VERIFICAO4.5.3 No-Conformidade, Ao Corretiva e Ao PreventivaAs aes executadas devem ser adequadas magnitude dos problemas e aos impactos ambientais encontrados. A organizao deve assegurar que sejam feitas as mudanas necessrias na documentao do SGA.

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4.5 VERIFICAO4.5.4 Controle de RegistrosA organizao deve estabelecer e manter registros, conforme necessrio, para demonstrar conformidade com os requisitos de seu SGA e desta Norma, bem como os resultados obtidos. A organizao deve estabelecer, implementar e manter procedimentos para a identificao, armazenamento, proteo, recuperao, reteno e descarte de registros. Os registros devem ser e identificveis e rastreveis. permanecer legveis,

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4.5 VERIFICAO4.5.5 Auditoria InternaA organizao deve assegurar que as auditorias internas do SGA sejam conduzidas em intervalos planejados para: a) Determinar se o SGA - Est em conformidade com os arranjos planejados para a gesto ambiental, incluindo-se os requisitos da Norma; - Foi adequadamente implementado e mantido, e b) Fornecer informaes administrao sobre os resultados das auditorias. Programas de auditoria devem ser planejados, estabelecidos, implementados e mantidos pela organizao, levando-se em considerao a importncia ambiental das operaes pertinentes e os resultados das auditorias anteriores.www.comunicacaoambiental.com.br

4.5 VERIFICAO4.5.5 Auditoria InternaProcedimentos de auditoria devem ser estabelecidos, implementados e mantidos para tratar: a) Das responsabilidades e requisitos para se planejar e conduzir auditorias, para relatar os resultados e manter registros associados; b) De determinaes dos critrios de auditoria, escopo, freqncia e mtodos. A seleo de auditores e a conduo das auditorias devem assegurar objetividade e imparcialidade do processo de auditoria.

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4.6 ANLISE PELA ADMINISTRAOA alta administrao da organizao deve analisar o SGA, em intervalos planejados, para assegurar sua continuada adequao, pertinncia e eficcia. Anlises devem incluir a avaliao de oportunidades de melhoria e a necessidade de alteraes no SGA, inclusive da poltica ambiental e dos objetivos e metas ambientais. Os registros das anlises pela administrao devem ser mantidos.

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4.6 ANLISE PELA ADMINISTRAOAs entradas para anlise pela administrao devem incluir: a) Resultados das auditorias internas e das avaliaes do atendimento aos requisitos legais e outros subscritos pela organizao; Comunicaes provenientes de partes interessadas externas, incluindo reclamaes; O desempenho ambiental da organizao; Extenso na qual foram atendidos os objetivos e metas; Situaes de aes corretivas e preventivas; Aes de acompanhamento das anlises anteriores; Mudana de circunstncias, incluindo desenvolvimentos em requisitos legais e outros relacionados aos aspectos ambientais, e Recomendaes para melhoria.

b) c) d) e) f) g)

h)

As sadas da anlise pela administrao devem incluir quaisquer decises e aes relacionadas a possveis mudanas na poltica ambiental, nos objetivos, metas e em outros elementos do SGA, consistentes com o comprometimento www.comunicacaoambiental.com.br com a melhoria contnua.

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O PROCESSO DE AUDITORIAOs elementos bsicos das atividades de auditoria ambiental so divididos em 3 fases:

1- Atividades pr-auditoria

2- Atividades de auditoria (visita de campo)

3- Atividades ps-auditoria

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O PROCESSO DE AUDITORIAAtividades Pr-visita

Selecionar e agendar auditoria da unidade Selecionar membros da equipe e confirmar sua disponibilidade

Planejamento da auditoria

- definir escopo - identificar tpicos prioritrios - modificar/anotar protocolos

- alocar recursos

Obter informaes sobre antecedentes

- discutir o programa - visita prvia (se apropriado)

- questionrio pr-auditoria

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O PROCESSO DE AUDITORIAAtividades principais no local

Entender sistemas de gesto

- entrevistas - anotaes de campo

Avaliar pontos fracos e fortes

- riscos internos - controles internos

Obter evidncias para auditoria

- avaliao- verificao - amostragem

Avaliar constataes da auditoria

- resumo das constataes- anotar excees e observaes

Reportar constataes da auditoria

- reunio de encerramento www.comunicacaoambiental.com.br

O PROCESSO DE AUDITORIAAtividades ps-auditoria

Preparar minuta de relatrio revisada

- aspectos ambientais - aspectos jurdicos - gesto da unidade

Emitir relatrio final

- gerncia da unidade de negcios - gerncia da unidade auditada - departamento jurdico - gerncia ambiental

Planejamento de ao

- aes propostas para corrigir as no-conformidades - responsabilidade pelas aes corretivas - estabelecimento do cronograma

Acompanhamento

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ATIVIDADES PR-AUDITORIANesta fase, buscam-se informaes preliminares sobre a (s) unidade (s) a ser (em) auditada (s) - processo produtivo, histrico junto s autoridades, histrico de problemas ambientais, legislao aplicvel, polticas e padres internos, principais resduos gerados, organograma da empresa, para efeito de definio do escopo do trabalho e de um plano de auditoria destinado a otimizar o trabalho de campo.

Tambm se define a equipe da auditoria, e desenvolvem-se ou adaptamse os instrumentos de auditoria para o atendimento de particularidades da unidade a ser auditada - adaptao dos protocolos para a incluso de requisitos legais ou padres internos aplicveis a unidade.

PROTOCOLOS: definido como um documento escrito que auxilia o auditor nas atividades de campo. verdadeiro guia das atividades de campo e deve refletir o plano de auditoria de forma consistente e sistemtica. O protocolo na sua verso mais detalhada, lista a seqncia de etapas a serem seguidas pelo auditor e os respectivos critrios da auditoria que devem ser utilizados em cada uma delas. Servem tambm como fonte de documentao das atividades de campo e de qualquer alterao do plano de auditoria. Auxilia tambm no treinamento de auditores, j que facilita a execuo das atividades de campo.

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ATIVIDADES PR-AUDITORIAPodem-se dividir estas atividades da seguinte forma: - seleo e ordem cronolgica das unidades a serem auditadas; - seleo da equipe de auditores;

- desenvolvimento de um plano de auditoria que inclua definio do escopo, seleo de tpicos prioritrios, modificao de protocolos e alocao de recursos para auditoria.

Pode-se incluir, tambm, uma visita preliminar a unidade auditada para a coleta de informaes e conduo de questionrios a respeito das atividades da empresa.

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PRINCIPAIS ATIVIDADES DE CAMPO

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PRINCIPAIS ATIVIDADES DE CAMPO1- Entendimentos do Sistema de Gesto Esta etapa geralmente completada pela conduo de reunio de abertura, vistoria da planta (site tour), discusses e entrevistas iniciais com funcionrios (usualmente auxiliadas por questionrios especialmente feito para a avaliao de controles internos) e exame de documentos.

O objetivo inicial desenvolver um entendimento prtico do sistema interno de gesto ambiental da unidade auditada e identificar os principais aspectos a serem auditados.

Nesta fase, busca-se o entendimento dos processos, controles internos (gerenciais e de engenharia), responsabilidades e organizao, parmetros de adequao e outros requisitos utilizados como critrios de desempenho, bem como dos problemas passados e atuais da unidade auditada.

O auditor registra o seu entendimento inicial sobre o sistema de gesto em descries sucintas e/ou fluxogramas, para posterior utilizao como critrio comparativo durante as outras etapas da auditoria.

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PRINCIPAIS ATIVIDADES DE CAMPO2- Avaliao dos pontos fortes e fracos do sistema de gesto Geralmente esta etapa complementada pela da reviso das informaes coletadas na etapa anterior e pela discusso entre os membros da equipe de auditoria.

O objetivo avaliar a adequao dos controles internos do sistema de gesto da unidade auditada e os riscos associados atividade auditada. (os controles internos so entendidos como os procedimentos gerenciais e equipamentos ou controles de engenharia que influenciam o desempenho ambiental da unidade auditada).

Princpios que podem ser considerados indicadores de controles internos adequados: - se os funcionrios e a entidade auditada so experientes e treinados; - responsabilidades so claramente definidas e delegadas com cuidado; - a diviso das obrigaes feita de forma equilibrada e passvel de checagem, para minimizar os conflitos de interesse; - sistemas de autorizao esto implementados; - medidas de proteo, tais como alarmes e sistemas de segurana, esto implementadas; - procedimentos e resultados de adequao e desconformidades so documentados. www.comunicacaoambiental.com.br

PRINCIPAIS ATIVIDADES DE CAMPO Avalia-se, assim, se a efetiva implementao do sistema adotado

garantir o desempenho ambiental pretendido e promover a efetiva proteo da empresa.

O resultado desta avaliao ir determinar a estratgia de verificao da auditoria a ser executada na etapa posterior, ou seja, quais os aspectos que devero receber maior ateno dos auditores durante a coleta de evidncias.Obs: Assim, o auditor dever priorizar as reas de alto risco e controle interno precrio. Em seguida, as reas de alto risco e controles internos fortes, para efeito de confirmar se esses controles funcionam adequadamente. Em terceiro lugar, o auditor avaliar as reas de baixo risco e controle interno precrio, para averiguar se o desempenho est adequado aos requisitos aplicveis. Por fim, o auditor despender tempo menor na avaliao das reas consideradas de baixo risco e controles internos fortes.

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PRINCIPAIS ATIVIDADES DE CAMPOColeta de evidncias de desconformidades As evidncias da auditoria so coletadas principalmente por meios de: inspees fsicas; entrevistas; exames de dados e registros e; testes de verificao. minoritrio o nmero de empresas que efetuam amostragens e anlise de efluentes e emisses no mbito das auditorias. Esta etapa produz a base de informaes necessrias anlise dos programas existentes e avaliao do status de conformidade da unidade auditada com os critrios da auditoria (requisitos leais, polticas internas, normas tcnicas, etc.), com a conseqente identificao de desconformidades que sero apontadas no relatrio final. Aqui so confirmados os aspectos frgeis dos controles internos identificados nas fases anteriores, e ainda so testados aqueles sistemas identificados como satisfatrios para efeito de averiguao de sua eficcia. www.comunicacaoambiental.com.br

PRINCIPAIS ATIVIDADES DE CAMPOVale lembrar que auditoria ambiental um processo de amostragem. Assim, a coleta de evidncias no dever cobrir todos os aspectos da operao, mas sim aqueles mais significativos, de acordo com a natureza das operaes auditadas e levando-se em conta os objetivos do programa e os recursos disponveis.

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PRINCIPAIS ATIVIDADES DE CAMPO As entrevistas com funcionrios da unidade podem ser informais ou

formais, neste ltimo caso mediante questionrios previamente estabelecidos. As observaes fsicas, por seu turno, do-se atravs de avaliao das condies fsicas da planta e equipamentos, em geral por meio de um procedimento sistemtico j definido no protocolo da auditoria. J os testes de verificao so tcnicas de avaliao, geralmente utilizando alguma forma de amostragem, que visam avaliao do funcionamento e adequao dos instrumentos de controle. Estas tcnicas de verificao so as mais variadas e incluem as seguintes: - conferncia dos dados registrados; - recomputao de clculos aritmticos e confirmao de informaes escritas por terceiros. Por exemplo, checa-se a existncia e funcionamento de um sistema de classificao e disposio final de resduos, mediante a checagem dos dados do inventrio anual com os manifestos de cada sada. Ou checam-se os dados de calibrao de um equipamento com o histrico de inspeo efetuado pelas auditorias ambientais.www.comunicacaoambiental.com.br

PRINCIPAIS ATIVIDADES DE CAMPOAvaliao das evidncias de desconformidades Aps as atividades de coleta de evidncias, os membros da equipe de auditoria avaliam individualmente e em grupo as evidncias coletadas. Os auditores tambm discutem em grupo cada evidncia coletadas buscando integr-las numa viso sistmica da unidade auditada e identificando eventuais padres de erros ou omisses que possam apontar para falhas mais graves do sistema de gesto. Cada desconformidade identificada analisada com rigor para que se tenha certeza de que existem elementos fticos suficientes e precisos para sua comprovao. Nas etapas do protocolo onde nenhuma evidncia de desconformidade foi identificada, os auditores avaliam criticamente todos os procedimentos de verificao adotados, para que se tenha certeza de que a ausncia de problemas no seja resultado de falhas no processo de avaliao dos auditores (p. ex. entrevistas conduzidas com pessoas inadequadas ou vistoria incompleta sobre determinada rea ou equipamentos).

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PRINCIPAIS ATIVIDADES DE CAMPO Por fim, as evidncias devidamente checadas e fundamentadas

so resumidas e integradas numa lista-resumo, em que tambm se apontam eventuais identificaes de padres de desconformidades e aspectos sistmicos do desempenho ambiental da unidade. Esta lista ser utilizada pelos auditores na reunio de encerramento com os representantes da unidade, e recomenda-se que a mesma seja apresentada ao responsvel imediato pelas aes de meio ambiente e segurana da unidade para conhecimento, esclarecimento e comentrios. Assim, eventuais ajustes ou esclarecimentos podem ser efetuados antes de ser apresentados como evidncias de desconformidades durante a reunio de encerramento.

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PRINCIPAIS ATIVIDADES DE CAMPORelato das evidncias de desconformidades Este relato feito durante a reunio de encerramento, que a ltima etapa das atividades de campo. Nesta reunio, os auditores, em geral, por intermdio do lder da equipe, relatam aos representantes da unidade auditada (geralmente membros do departamento de meio ambiente e segurana e gerentegeral) o resumo final das atividades conduzidas e desconformidades identificadas. Vale ressaltar que, as no-conformidades mais graves so comunicadas informalmente no decorrer da auditoria durante as vrias interaes entre auditores e auditados.

Esta reunio permite aos representantes da unidade esclarecer eventuais inconsistncias das no-conformidades apontadas, apresentar eventuais discordncias quanto a fundamentao de noconformidades e, ainda, tomar conhecimento prvio do que ser incorporado ao relatrio final da auditoria, o qual ser apresentado para vrios outros representantes da www.comunicacaoambiental.com.br organizao.

ATIVIDADES PS-AUDITORIAAs atividades desta etapa so: - preparao do relatrio final da auditoria; - preparao e implementao de um plano de ao de medidas corretivas para as no-conformidades apontadas; - acompanhamento e confirmao da implementao das medidas corretivas;

Vrias consideraes devem ser feitas a respeito do relatrio final, j que existem variaes quanto ao seu contedo, formato, pessoas dentro da organizao que tero acesso ao relatrio e medidas de proteo de confidencialidade das informaes do relatrio.

Tais variaes dependem da estrutura de cada programa de auditoria e da cultura organizacional de cada empresa.

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ATIVIDADES PS-AUDITORIADurante o curso das atividades de campo os auditores emitem aos membros da unidade auditada relatrios verbais parciais das ocorrncias identificadas, o que permite seu esclarecimento como tambm a tomada de medidas corretivas imediatas nos casos mais urgentes. J nesta fase final, emite-se relatrio escrito, o qual tem por objetivo geral documentar e comunicar o escopo e resultados da auditoria e permitir, atravs da identificao de no-conformidades e sugestes de aprimoramento, a elaborao de plano de medidas corretivas.

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ATIVIDADES PS-AUDITORIADe maneira geral, pode-se afirmar que o relatrio independentemente de sua estrutura, dever apresentar:

final,

- um breve histrico da auditoria, indicando data, local, breve descrio da unidade auditada, escopo, objetivos (os quais incluem a identificao dos critrios da auditoria, por exemplo, avaliao da adequao s normas ambientais federais e estaduais e polticas internas da companhia), metodologia e identificao dos membros da equipe; - resumo das principais no-conformidades encontradas; - resumo geral dos sistemas de gesto da unidade e recomendaes para o seu aprimoramento (Melhoria Contnua). Usualmente, os auditores preparam uma minuta preliminar, a qual circula, durante duas semanas aps as atividades de campo, entre os membros da unidade auditada (geralmente gerente geral e gerente de meio ambiente e segurana) departamento jurdico (para avaliao de aspectos jurdicos do relatrio e sugestes quanto a medidas de proteo de confidencialidade) e membros da equipe de auditores (para comentrios e ajustes, como tambm para conhecimento de noconformidades que necessitam de medidas corretivas mais urgentes).www.comunicacaoambiental.com.br

ATIVIDADES PS-AUDITORIAMuitas vezes, algumas no-conformidades j foram corrigidas no momento da circulao do relatrio preliminar. Neste caso, os responsveis pela unidade comunicam este fato aos auditores, e estes, dependendo do escopo e objetivo da auditoria, eliminaro referida noconformidade do relatrio.

Aps reviso e comentrios, os auditores emitem o relatrio final, que circular entre vrios membros dentro da organizao.

Existem situaes em que os relatrios de cada auditoria so apresentados a membros corporativos das reas operacionais, jurdica, alm do gerente-geral e gerente de meio ambiente e segurana da unidade auditada, enquanto membros do conselho e diretores executivos recebem periodicamente relatrios resumidos de todas as auditorias realizadas no mbito da organizao.

Um dos principais aspectos do relatrio a natureza estratgica de suas informaes, j que nele so descritos os sistemas de controle da empresa e identificadas no-conformidades e aspectos insatisfatrios dos sistemas de gesto.

Assim, a questo da confidencialidade do relatrio tem sido um dos principais aspectos da discusso sobre o papel da auditoria ambiental enquanto coleta de informaes sobre o desempenho das empresas e sua adequao a critrios legais. www.comunicacaoambiental.com.br

ATIVIDADES PS-AUDITORIAOBS: Enquanto muitos entendem que as informaes dos aspectos ambientais das empresas so de interesse pblico, as empresas defendem que essas informaes so de natureza gerencial e sua publicidade pode tanto afetar a imagem da empresa perante o pblico e autoridade e sua posio perante seus concorrentes, como tambm inibir uma averiguao criteriosa e verdadeira sobre os problemas ambientais da unidade auditada. Aps o relatrio, o prximo passo desenvolver e implementar um plano de correo das no-conformidades identificadas. Este plano dever incluir as medidas tcnicas e gerenciais necessrias, os responsveis por sua execuo, cronograma e oramento para sua execuo.

Muitas vezes infere-se de algumas discusses sobre a auditoria ambiental que faz parte do papel do auditor a elaborao das medidas corretivas. Entretanto, certo que no comum o auditor elaborar o plano de correo. Entende-se que esta funo pertence prpria gerncia ambiental da unidade auditada, em conjunto com o departamento corporativo de meio ambiente e segurana.

O auditor pode recomendar as medidas corretivas!

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ATIVIDADES PS-AUDITORIADe modo geral, os auditores atuam subsidiariamente, revisando o plano de medidas corretivas para assegurar que as deficincias apontadas no relatrio esto sendo efetiva e corretamente endereadas. Por fim, efetua-se o processo de reviso das medidas corretivas, para confirmar a adequao de sua implantao e se as no-conformidades foram efetivamente corrigidas.

A periodicidade deste processo de reviso tambm varia em cada organizao.

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RESPONSABILIDADE AMBIENTAL DE AUDITORESNo mbito Civil A anlise do regime de responsabilidade jurdica de auditores ambientais no Brasil deve incluir trs aspectos do regime brasileiro de responsabilidade civil:

O regime tradicional de responsabilidade por danos causados por profissionais de diferentes reas, baseado na teoria da culpa lato sensu estabelecida pelo Cdigo Civil brasileiro (o autor de uma ao judicial de reparao de danos deve provar que o dano sofrido foi causado por negligncia, imprudncia ou impercia do ru (e dolo);

O regime de responsabilidade civil objetiva (independentemente de culpa) para os danos ambientais, estabelecido pela Lei da Poltica Nacional de Meio Ambiente (art. 14, 1).

O regime de responsabilidade objetiva por fato do servio, e subjetiva para os profissionais liberais, estabelecido pelo Cdigo de Defesa do Consumidor.

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RESPONSABILIDADE AMBIENTAL DE AUDITORESCom base nas teorias e regime legal indicados acima, a maioria da doutrina jurdica e a jurisprudncia apontam para os seguintes critrios gerais: - O regime de responsabilidade civil objetiva aplica-se apenas ao empreendedor (a companhia ou o indivduo) ou entidade pblica que direta ou indiretamente contriburam para o dano ambiental. Entretanto o empreendedor poder buscar o reembolso de suas perdas contra o profissional ambiental. Dependendo do tipo de problema causado e das circunstncias particulares de cada caso, este regime tambm pode ser aplicado a empresas de consultoria que prestam servios de auditoria, desde que caracterizado dano causado por vcio do servio, nos termos do Cdigo de Defesa do Consumidor.

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RESPONSABILIDADE AMBIENTAL DE AUDITORESComo regra geral, o regime de responsabilidade civil do auditor ambiental externo se enquadra no regime tradicional de responsabilidade civil subjetiva (deve provar que o dano sofrido foi causado por negligncia, imprudncia ou impercia do ru).

Assim, um auditor ambiental poder ser responsabilizado civilmente (para pagamento de indenizaes ou obrigao de fazer) nos casos de danos ambientais resultantes de sua culpa (imprudncia, negligncia, impercia ou dolo) Ex: um dano ou agravamento de um dano preexistente resultante da implementao de uma ao corretiva recomendada pelo auditor, a qual foi considerada tecnicamente incorreta ou inapropriada.

Ele tambm pode ser responsabilizado, de acordo com o mesmo regime de responsabilidade civil subjetiva, por outros tipos de danos causados ao seu cliente ou a terceiros. Ex: danos causados a equipamentos ou propriedade do cliente.

Nos casos de auditores internos, alguns autores sustentam que o empregador poder buscar ressarcimento das perdas, sob o regime de responsabilidade civil subjetiva apenas nos casos de condutas dolosas do empregado. (auditor)

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RESPONSABILIDADE AMBIENTAL DE AUDITORESNo mbito Penal - Lei 9.605/98 - Lei dos Crimes Ambientais Art. 2: Quem de qualquer forma, concorre para a prtica dos crimes previstos nesta lei, incide nas penas a estes cominadas, na medida de sua culpabilidade, bem como o diretor, o administrador, o membro de conselho e de rgo tcnico, o auditor, o gerente, o preposto ou o mandatrio de pessoa jurdica, que, sabendo da conduta criminosa de outrem, deixar de impedir sua prtica, quando podia agir para evit-la. (Participao por omisso)

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CERTIFICAO Com a empresa certificada, periodicamente dever ocorrer auditoria interna, por membros do SGA Corporativo. E com certa periodicidade, com maior freqncia das vezes anualmente, necessrio que o Auditor Externo, faa a auditoria para a re-certificao, sendo exatamente a analise da empresa para saber se a mesma pode continuar a ter a certificao de qualidade ambiental.

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SISTEMA BRASILEIRO DE CERTIFICAO A Certificao funciona como um indicativo ao consumidor e sociedade em geral da qualidade de um produto, processo ou servio. Por conseqncia, entendida como uma ferramenta para impulsionar uma contnua melhoria da qualidade da gesto industrial e da produo. A certificao de produtos no Brasil pode ser compulsria (obrigatria) ou voluntria. No entanto, nota-se que, pela evoluo da conscientizao do consumidor, a certificao vem gradativamente se tornando compulsria. No comrcio, a tendncia o consumidor ter preferncia, seno exigncia, por produtos que sejam fabricados de acordo com normas de segurana e de sade, considerando, ainda, os aspectos ambientais envolvidos nos processos de produo.

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SISTEMA BRASILEIRO DE CERTIFICAO No Brasil, o Sistema Brasileiro de Certificao - SBC, foi institudo pelo CONMETRO (conselho nacional de metrologia, normalizao e qualidade industrial), disciplinando uma estrutura de certificao com caractersticas e normas de conformidade adequadas s necessidades do pas. O INMETRO (instituto nacional de metrologia, normalizao e qualidade industrial) funciona como rgo executivo central do sistema, e tem como objetivos a adoo de mecanismos que contribuam para a melhoria da qualidade de produtos e servios, fortalecendo, assim, as empresas nacionais. Tambm atua no reconhecimento internacional do sistema nacional de metrologia e do sistema brasileiro de credenciamento de laboratrios, organismos de certificao e inspeo, ao mesmo tempo em que vem trabalhando para que o pas ingresse competitivamente no mercado externo.OBS1: Estes organismos de certificao devem estar credenciados pelo INMETRO para concederem certificao de conformidade com base na norma ABNT/ISO 14001.OBS2: Os auditores tambm precisam ser credenciados pelo INMETRO de acordo com a norma ABNT/ISSO 14001.

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ROTULAGEM AMBIENTALNBR/ISO 14020

A comunicao a chave para a mudana de comportamento na sociedade moderna em direo ao desenvolvimento sustentvel e o setor produtivo tem dado importantes contribuies atravs de mecanismos dos mais variados. A Rotulagem Ambiental a certificao de que um produto adequado ao uso que se prope e apresenta menor impacto no meio ambiente em relao a produtos comparveis disponveis no mercado. Os rtulos ecolgicos atestam, por meio de uma marca

colocada voluntariamente pelo fabricante, que determinados produtos so adequados ao uso e apresentam menor impacto ambiental em relao a outros similares.

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ROTULAGEM AMBIENTALObjetivos da Rotulagem Ecolgica

Proteger o meio ambiente: O selo verde s concedido aempresas que tenham comprovado que a fabricao de um produto, assim como o produto em si, no afetam negativamente o meio ambiente, ou seja, so eco-eficientes.

Encorajar a inovao ambientalmente saudvel na indstria:Quando uma empresa de um setor obtm um selo verde, esta fica a frente das outras, desta forma, a certificao de uma empresa estimula outras a obterem a certificao. um incentivo para o desenvolvimento de mercados para produtos que contemplam na sua concepo os aspectos ambientais.

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ROTULAGEM AMBIENTALObjetivos da Rotulagem Ecolgica

Desenvolver a conscincia ambiental dos consumidores: Arotulagem ambiental um instrumento de educao que estimula a mudana para hbitos de consumo mais positivos do ponto de vista ambiental, pois possibilitam a incorporao dos aspectos ambientais no dia a dia dos cidados e evidenciam a sua capacidade de interferncia.

Os selos verdes so certificaes que atestam as condiesambientais, tanto do processo produtivo quanto do produto.

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CONSUMIDOR ECOLOGICAMENTE CORRETO Os consumidores ambientalmente conscientes so aqueles que no apenas fazem a segregao adequada do lixo, fecham a torneira quando escovam os dentes ou utilizam os dois lados de uma folha de papel. O consumidor ecologicamente correto aquele que vai alm, o consumidor que ao comprar um produto, analisa o impacto que este ir exercer no meio ambiente. Ou seja, ele preocupa-se com o bem estar social e ambiental e no apenas com sua satisfao. O consumidor verde pode ser definido como sendo a pessoa que, atravs de seu comportamento de consumo, conscientemente procura um efeito neutro ou positivo sobre o planeta terra, o meio ambiente e seus habitantes. Para uma pessoa praticar consumo sustentvel necessrio que esta tenha uma alta conscincia social e ambiental. Via de regra, pode-se dizer que quanto mais desenvolvida for uma sociedade, mais as pessoas sero bem informadas e preocupadas com o meio ambiente.

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CONSUMIDOR ECOLOGICAMENTE CORRETO A existncia de uma alta instruo prvia uma caracterstica marcante do consumidor verde. Isto completamente coerente, pois, no h como algum querer comprar algo que no prejudique a camada de oznio se no souber o que isto significa. Outro empecilho ao consumo sustentvel o fato de que muitas vezes os produtos ecologicamente corretos custam mais caros que os convencionais. Principalmente em pases menos desenvolvidos, a populao, em mdia, no se dispe a pagar mais caro por um produto verde. importante salientar que as pessoas tm uma tendncia a duvidar das propagandas verdes. Este considerado um grande empecilho, e tambm um desafio, para o marketing verde.

A crescente preocupao com a qualidade de vida, est fazendo com que a preocupao ambiental se difunda cada vez mais. A sociedade passou a considerar as condies ambientais como de principal importncia para o seu bem-estar.www.comunicacaoambiental.com.br

CONSUMIDOR ECOLOGICAMENTE CORRETO Devido a esta nova viso da relao entre meio ambiente e

sociedade, as empresas tem se preocupado cada vez mais em passar uma imagem ecologicamente correta para seus consumidores. A qualidade ambiental vem tornando-se um requisito a ser obtido pelas empresas. Por isso, as empresas passam a ter que se mostrar responsveis quanto aos aspectos ambientais para assim passar uma imagem positiva para seus consumidores. Desta forma, passa a ser necessrio ferramentas que comprovem a ecoeficincia das empresas. Para isso existem as certificaes, tais como a srie ISO 14000 e selos verdes.

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MARKETING AMBIENTAL A implantao da ISO 14000 alm de assegurar o cumprimento da

legislao, ajuda a identificar e solucionar problemas ambientais. Isto melhora a imagem da empresa, bem como auxilia no incremento

da sua competitividade. Atravs de um Sistema de Gesto Ambiental bem estruturado possvel diminuir custos, como por exemplo, a reduo do consumo de energia e de matria-prima. Alm disso, a obteno de um ISO 14000 facilita a comunicao de resultados alcanados, reforando a conscincia em relao ao meio ambiente, dentro e fora da organizao. A ISO 14001 pode ser utilizado como estratgia de marketing verde,

de diversas formas. Um exemplo disto o anncio de que a empresa foi a primeira do setor a obter a certificao. Freqentemente as empresas afirmam ter qualidade superior do produto por ter ISO 14001.

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MARKETING AMBIENTALPortanto, os cuidados ambientais e a preservao ambiental so condies primordiais para a fixar a imagem verde de uma empresa, demonstrando a sociedade que estas iniciativas no fazem parte da chamada maquiagem verde.

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MARKETING AMBIENTAL E A COMPETITIVIDADE

O marketing ambiental destina-se a dois objetivos principais:

1- Desenvolver produtos que equilibrem as necessidades dos consumidores entre performance, preo, convenincia e compatibilidade ambiental, isto , exeram um impacto mnimo sobre o meio ambiente. 2- Para projetar uma imagem de alta qualidade, incluindo sensibilidade ambiental relacionada tanto aos atributos do produto quanto a sua trajetria produtiva.

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MARKETING AMBIENTAL E A COMPETITIVIDADEH duas formas de se praticar o Marketing Verde: Estratgia Defensiva: A empresa faz o mnimo necessrio para evitar conseqncias negativas. Por exemplo, uma companhia pode com um mnimo de regulaes evitar multas ou penalidades. Pode tambm atingir o padro mnimo para assim evitar um boicote de consumidores. Estas "aes" evitam conseqncias negativas, porm no permitem que as empresas obtenham vantagens competitivas. Estratgia Agressiva: Este tipo de estratgia de marketing verde fornece empresa uma vantagem de competitividade sustentvel. Esta estratgia consiste em ser o primeiro a tomar iniciativa e tambm em fazer mais do que o exigido pela legislao e pelos consumidores.

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MARKETING AMBIENTAL E A COMPETITIVIDADE

A chave para lucrar com marketing verde a imagem criada pela organizao. Mas quando a empresa s age por obrigao, os consumidores podem no acreditar que esta tenha realmente boas intenes quanto ao meio ambiente e podem se tornar cticos quanto a sua propaganda verde (propaganda duvidosa).

Para uma empresa adotar uma estratgia de marketing verde necessrio que esta tenha uma Gesto Ambiental eficiente. Este tipo de gesto, por si s, faz com que as empresas diminuam seus custos atravs da otimizao de recursos, tais como gua, energia e matrias primas.

O gerenciamento ambiental vem se revelando um instrumento de competitividade. Para quem tem olhos voltados para o futuro, poluir passou a ser sinnimo de ineficincia.www.comunicacaoambiental.com.br

MARKETING AMBIENTAL E A COMPETITIVIDADEAtravs de uma gesto ambiental eficiente, as empresas podem adotar uma estratgia de marketing que exiba sua responsabilidade e suas boas intenes quanto ao meio ambiente, melhorando assim sua imagem e conquistando mais consumidores.

Pode-se citar, entre outras, algumas vantagens de se adotar uma postura correta em relao ao ambiente: reduo de custos; satisfao de acionistas e funcionrios; facilidade na obteno de recursos, reduo da presso governamental e das ongs, reduo de risco (responsabilidade por danos ambientais), construo de uma boa imagem, facilidade de exportao (passaporte verde).

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MARKETING AMBIENTAL E A COMPETITIVIDADE Afinal, o marketing verde um instrumento de competitividade ou de sobrevivncia? Podemos dizer que a longo prazo, ser uma questo de sobrevivncia. As empresas tero que se adaptar cada vez mais rpido s

mudanas da legislao e dos hbitos dos consumidores. O marketing verde tambm importante para que a empresa se

mantenha no mercado. Qualidade ambiental o mnimo que se pode esperar das empresas. Podemos considerar o marketing como uma estratgia que permite o

aumento da competitividade da empresa.

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LUCRO VERDE Para cada R$ 1,00 (um real) investido em meio ambiente, o retorno em mdia de R$ 4,00 (quatro reais) Investir em meio ambiente lucro para a empresa. Implantando um SGA ela estar previnindo, e previnir mais barato que reparar.

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MODELO DE GERENCIAMENTO DE RESDUOS FIM DE TUBO

MATRIA PRIMA

PRODUTO

ATMOSFERA*

PRODUO EFLUENTES* ENERGIA GUA SUB-PRODUTO RESDUOS

RESDOUS SLIDOS*

* Impactos Ambientais e Sociais

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MODELO DE GERENCIAMENTO COM CONTROLE DE RESDUOS DURANTE O PROCESSO PRODUTIVO

MATRIA PRIMA

CONTROLE DE POLUENTES LANADOS NA ATMOSFERA* PRODUTO VERDES UTILIZAO DE PROCESSOS OTIMIZADOS NA PRODUO TRATAMENTO APROVEITAMENTO DE SUB-PRODUTOS DE EFLUENTES* GERENCIAMENTO DE RESDUOS

C/ ELIMINAO DE PERDAS, REUTILIZAO

RECUPERA O DE ENERGIA RESO DE GUA

* Minimizao de Impactos Ambientais e Sociaiswww.comunicacaoambiental.com.br

RECICLAGEM, REAPROVEITAMENT O, DISPOSIO FINAL ADEQUADARESDUO S SLIDOS*

EurepGAPSistema de Boas Prticas Agrcolas

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EurepGAP - CERTIFICAO AGRCOLAEm 1997, os grandes supermercados europeus, preocupados com o grau de confiana do consumidor na qualidade e segurana dos produtos alimentares, reuniram-se em torno de uma associao, o EURO RETAILER PRODUCE WORKING GROUP (EUREP) para definir o Protocolo Europeu de Boas Prticas Agrcolas, criando assim um conjunto de normas chamada EurepGAP1.

GAP: Good Agricultural Practice (Boas Prticas Agrcolas). Essas normas se destinam basicamente aos chamados produtores exploradores, que esto geralmente localizados nos pases em subdesenvolvimento.

O documento EurepGAP foi desenvolvido com base nos conceitos de Boas Prticas Agrcolas, que alm da segurana alimentar, tambm estabelece requisitos para garantir a conservao ambiental e o bem estar das pessoas que esto envolvidas na produo de alimentos.

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EurepGAP - CERTIFICAO AGRCOLA, de certo modo, uma tentativa por parte de varejistas de garantir qualidade do alimento e atrair a ateno do consumidor, com a garantia de um produto ecologicamente correto e socialmente justo.

Esta uma forma de diferenciao dos produtos agrcolas, beneficiando os produtores e organizaes que tm preocupao com o impacto ambiental gerado pela atividade agrcola, integrando tcnicas de proteo e produo integrada com prticas de higiene e segurana no trabalho, que asseguram a longo prazo a sustentabilidade da atividade agrcola.

Procura-se assim um maior consumidores na qualidade e alimentares.

grau de confiana dos segurana dos produtos

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EurepGAP - CERTIFICAO AGRCOLASeguindo as normas do EurepGAP, os produtores tm que demonstrar seu compromisso com:

Manuteno e a confiana do consumidor na qualidade e segurana dos alimentos; A minimizao dos impactos negativos ao meio ambiente; Reduo do uso de agroqumicos; Melhoria da utilizao de recursos naturais; Prtica de uma atitude responsvel com a sade e segurana dos trabalhadores.

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EurepGAP - CERTIFICAO AGRCOLA O grupo Eurep definiu alguns documentos que regulamentam tanto os

procedimentos na fase de adequao, como tambm orientam entidades para obteno do cadastro como certificadores. Os documentos reguladores fornecidos pela instituio so: Regulamento Geral para Frutas e Hortalias: Estabelece regras aplicveis a qualquer organismo de certificao, para concesso, manuteno ou anulao da licena / certificado EurepGAP concedida;

Protocolo: Documento que define os elementos essenciais para o desenvolvimento das Boas Prticas Agrcolas para a produo de frutas, hortalias, batatas, flores de corte e viveiros de mudas. Define uma normalizao mnima aceitvel para os representantes dos supermercados ligados ao Eurep;

Lista de Verificao dos Pontos de Controle (Check List): Informa quais os pontos do processo produtivo so controlados seguindo o protocolo;

Critrios de Adequao aos Pontos de Controle: Documento que informa os fatores necessrios para a adequao da propriedade (imvel rural) ao protocolo. www.comunicacaoambiental.com.br

EurepGAP - CERTIFICAO AGRCOLACom exceo ao regulamento geral, todos os outros documentos esclarecem quanto obrigatoriedade do cumprimento dos requisitos do EurepGAP, sendo que estes esto divididos em Obrigatrios Maiores, Obrigatrios Menores, e Recomendados.

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EurepGAP - CERTIFICAO AGRCOLAPara a obteno de certificado necessrio 100% de atendimento dos itens Obrigatrios Maiores, e, 95% dos itens Obrigatrios Menores. No h exigncia para os itens Recomendados, para fim de certificao (itens para obteno da melhoria contnua).

Para a obteno da Certificao, necessrio adequao em: Rastreabilidade; Manuteno de Registros; Variedades, mudas e porta-enxertos; Histrico e manejo de talho; Manejo de solo e substratos; Uso de fertilizantes; Irrigao; Proteo da cultura; Colheita; Tratamento ps-colheita; Gerenciamento do lixo, reciclagem e reutilizao; Sade, Segurana e bem estar dos funcionrios; Impactos sobre o Meio Ambiente; Atendimento a clientes; Auditorias internas. www.comunicacaoambiental.com.br

EurepGAP - CERTIFICAO AGRCOLAContm um total de 210 pontos de controle, divididos em 47 Obrigaes Maiores, 98 Obrigaes Menores, e, 65 Recomendaes.

A perspectiva de crescimento do EurepGAP atravs do fornecimento de modelos de verificao por um amplo espectro de setores de produo agrcola surpreendente.

Este protocolo est na frente da disputa para se tornar o principal fornecedor de padres de produo agrcola e modelos de verificao para frutas e legumes.

Os grandes varejistas esto em busca de recursos que, devido ao aumento da competio, garantam preo, rentabilidade, respeito as normas ambientais, segurana e qualidade alimentar. Alm do protocolo para Frutas e Hortalias, existem ainda outros protocolos do grupo Eurep para carnes e produtos de origem animal, para flores e plantas ornamentais e para gros e cereais.

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EurepGAP - CERTIFICAO AGRCOLANo Brasil, at o inicio do ano de 2004, a procura era para protocolo de frutas e hortalias, devido a grande procura do mercado Europeu. A partir de 2004, est ocorrendo um aumento gradativo para Flores, Plantas e carnes.

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