Aula sobre seminários Profa. Lílian Moreira. A palavra seminário tem a mesma etimologia de...

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Profa. Lílian MoreiraProfa. Lílian Moreira

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A palavra seminário tem a mesma etimologia de semente, o que

parece indicar que o seminário deve ser uma ocasião de semear ideias ou de favorecer a sua

germinação. Talvez seja por essa razão que nas universidades o

seminário constitui, em geral, não uma ocasião de mera informação, mas uma fonte de pesquisas e de

procura de novas soluções para os problemas.

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A elaboração de seminários

O seminário é uma das mais eficientes técnicas de

aprendizagem, desde que ele não se limite à apresentação oral de um conteúdo, de modo quase sempre improvisado e

monótono, a uma classe desinteressada.

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As suas finalidades:

- identificar problemas; - examinar os seus diversos

aspectos; - levantar informações pertinentes;

- apresentar os resultados aos demais membros do grupo;

- receber comentários, críticas e sugestões dos companheiros e do

professor.

   No seminário os alunos são os agentes da sua própria aprendizagem.

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O que se pode aprender com a elaboração e apresentação de seminários (NÉRICI, 1986, p.

263-264):

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Modalidades de seminários:

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Todos os membros devem conhecer tudo que for estudado/pesquisado sobre o tema. A fragmentação do tema em partes não permite uma

compreensão adequada e fica visível durante a apresentação

que, nesses casos, é mecânica e artificial. Além de criar um

problema prático de deixar uma lacuna  se um dos membros não

comparecer no dia da apresentação.

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Em princípio, todos deveriam falar nas apresentações. Mas, se um dos

membros tem maiores dificuldades em relação a falar em público (timidez, dificuldade de expressão), é melhor 

que ajude o grupo em tarefas de preparação, ou fique, por exemplo,

com a apresentação do roteiro.   Os temas podem e devem ser

divididos pelos membros, para efeito de apresentação, mas cada um deve dar conta de um bloco completo de informações devendo-se evitar a

forma de jogral onde cada um diz uma frase.

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Temas

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O professor deve orientar os alunos quanto aos tópicos e a uma bibliografia básica. Por sua vez, os alunos devem tomar iniciativa

de buscar outras fontes, ler jornais e revistas, visitar home

pages, visitar instituições, fazer entrevistas, ou seja, pensar em formas e meios de

enriquecer o seu estudo do tema, e não ficar limitado a apenas

executar as sugestões do professor.

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O professor deve organizar o seminário com bastante antecedência, afinal a sua disciplina não é a única, e os alunos não devem deixar para a véspera a

preparação. Outra questão relacionada ao tempo é a necessidade de planejar a

apresentação dentro do tempo estabelecido previamente. É

constrangedor ver alunos falando para uma sala  vazia porque a  aula acabou e ficaram apenas o professor e alguns colegas olhando para o relógio. Ou então, depois de alguns minutos de apresentação o grupo informar que a

apresentação acabou deixando a impressão de que o tema não foi

suficientemente estudado.

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É bom lembrar também, no caso de duas ou mais apresentações na mesma  aula, que o  grupo que vem a seguir deve ter o

seu tempo respeitado.

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Outra questão relacionada ao tempo é a distribuição dos tópicos. Alguns

grupos tendem a se estender demais num determinado item do tema, faltando tempo para outros,

às vezes mais relevantes. Uma técnica aconselhável para controle

do tempo de apresentação é ensaiá-la cronometrando parte por

parte.

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A apresentação

No dia da apresentação o grupo deve chegar um pouco mais cedo para

preparar a sala, colocar os cartazes, escrever no quadro, checar o vídeo ou o retroprojetor. Afinal, no tempo

dado pelo professor não estão incluídos esses preparativos. Todos

os membros devem se colocar de frente para a turma, de forma que

não haja dúvida sobre quem são eles.

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A apresentação deve se iniciar com a identificação do tema, que deve

também estar escrito no quadro ou num cartaz, assim como o roteiro do

seminário. Se o grupo enfrentou alguma situação especial de

dificuldade deve relatá-la brevemente. O roteiro deve ser

respeitado.

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Durante a apresentação não se deve nunca, jamais:

Fazer leitura de texto, que é a maneira mais segura de entediar a plateia e garantir a desatenção. Ninguém

ouve textos lidos, a não ser frases ou parágrafos curtos e significativos.

Apresentar dados numéricos, estatísticos, classificações ou expressões desconhecidas sem o apoio visual do quadro de giz, cartaz, ou transparência. Este tipo de informação, quando apresentada apenas oralmente,

tende a ser imediatamente esquecida ou confundida.

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Apresentar cartazes ou transparências em letras muito pequenas e ilegíveis. Não se deve colocar textos longos nesses dois

recursos visuais. Não é essa a sua função.

Declarar para o grupo que está nervoso não ajuda, piora a situação. Procurar se envolver

psicologicamente no tema apresentado e pensar que seus colegas não têm

performances muito melhores ajudam mais do que ficar repetindo "estou tão nervoso..."

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Decorar a fala, o texto, é um recurso que chega a expor o apresentador ao ridículo. A

não ser que ele tenha uma capacidade teatral de parecer natural ao repetir a decoreba. O ideal é que o aluno compreenda as ideias

estudadas e as apresente numa fala espontânea.

Substituir a apresentação por um vídeo ou um palestrante convidado não é correto. A apresentação deve ser um produto do

trabalho do grupo e não a apropriação de um trabalho feito por outros.

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Os vídeos ou palestrantes devem ocupar apenas uma parte do tempo,

quando este for suficiente.

Não invadir o tema de outro grupo. Às vezes um grupo ignora que outro grupo deverá falar sobre um tema

correlato e antecipa as informações causando problemas.

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Algumas sugestões:

Selecionar informações relevantes sobre o tema. Não se pode gastar tempo com detalhes sem importância ou informações que não têm

nenhuma utilidade na compreensão do assunto.

Assegurar-se da correção das informações. O grupo pode se expor ao constrangimento de ser corrigido pelo professor ou até mesmo

pelos colegas ao passar informações equivocadas.

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As dramatizações, danças, expressões corporais e outros recursos não

convencionais enriquecem a apresentação e garantem a atenção da turma. Entretanto, é importante lembrar, que a forma não pode

minimizar ou ignorar o conteúdo.

Reservar sempre um tempo no final da apresentação para perguntas e

comentários. Vivemos numa época em que a interação e o diálogo são indispensáveis.

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ANDRADE, M. M. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2010.

PONTES, Márcia. O que é (e o que não é) um seminário. Disponível em: <http://www.faced.ufba.br/~dacn/seminario.htm>. Acesso em: 20 setembro 2012.

Referências bibliográficas