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AULA SUSPENSÃO

SUZANA

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DEFINIÇÃO

Definição: “É a forma farmacêutica líquida que contém partículas

sólidas dispersas em um veículo líquido, no qual as partículas não

são solúveis. Abreviatura: sus.”(FB 5, 2010)

Forma farmacêutica líquida contendo um ou mais princípios ativos

insolúveis (fase dispersa), ou seja, dispersos em veículo apropriado

(fase dispersante), destinada à administração oral, aplicação tópica ou

administração parenteral. (Lamolha)

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DEFINIÇÃO• Sistema heterogêneo constituído por duas fases

– Fase Interna• Sólido Insolúvel (praticamente insolúvel)

– Fase Externa• Líquido (Suspensões farmacêuticas)• Semi-sólido (Pomadas pastosas, géis)

• Termodinamicamente instáveis• Tamanho das partícula

– Normalmente, acima de 0,2 micrometros (200 nm)• Suspensões coloidais

– 1 nm até 0,5 µm• Suspensões grosseiras ou Suspensões

– 1 ate 100 µ m

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CLASSIFICAÇÃO

• Quanto à via de administração:

Suspensões orais, suspensões tópicas, suspensões estéreis para injeção,

suspensões oftálmicas, suspensões auriculares.

•Quanto à forma com que se apresentam ao paciente:

Suspensões prontas: Devidamente dispersas em veículo apropriado

. Ex: Sulfametoxazol + Trimetoprima suspensão oral (Bactrim®) Nistatina

suspensão oral (Micostatin®), Benzilpenicilina benzatina suspensão injetável

(Benzetacil®)

Pós para suspensão: (Princípio ativo + agente suspensor + corretivos)

Ex: Amoxicilina suspensão oral (Amoxil®), Ampicilina suspensão oral

(Amplacilina®).

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CLASSIFICAÇÃO

• o Segundo a FB 5, 2010: Suspensão aerossol, suspensão de liberação prolongada e

retardada, suspensão gotas, suspensão injetável, suspensão

injetável de liberação prolongada, suspensão spray.

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VANTAGEM E DESVANTAGEM

Vantagens:

Formas farmacêuticas líquidas são mais bem aceitas por crianças e idosos.

Permite veicular princípios ativos insolúveis na maioria dos solventes

farmacêuticos.

O sabor desagradável de alguns fármacos fica menos pronunciado em

suspensão do que em solução. Ex: Palmitato de cloranfenicol suspensão oral

USP

Substâncias que são quimicamente instáveis em solução, porém estáveis em

suspensão. Ex: Penicilina G procaína (Wycilin-R®).

Pode-se prolongar a ação de certos princípios ativos retardando a sua

absorção.

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DESVANTAGEM

o Forma farmacêutica mais difícil de ser preparada

o Sistema termodinamicamente instável cujas partículas tendem a

flocular ou (deflocular).

Características desejáveis de uma suspensão:

o Fase dispersa deve sedimentar lentamente e voltar a dispersar-se

com agitação do recipiente.

o A suspensão deve escoar com rapidez e uniformidade do

recipiente.

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REOLOGIAReologia: “Engloba as condições de movimento dos líquidos e de

deformação dos sólidos”

N=T/D η=Ɫ/D ONDE

η =VISCOSIDADE

Ɫ= TENSÃO DE EMPUXE( FORÇA DE CISALHA)

D= GRADIENTE DE CISALHA(,VELOCIDADE DE CISALHA, VELOCIDADE DE DEFORMAÇÃO)

Sistemas reológicos de interesse para suspensões

NEWTONIANOS: - Viscosidade constante . Não adequado para suspensões.

GRADIENTE DE CISALHA PROPORCIONAL A TENSÃO DE EMPUXE,VISCOSIDADE CTE

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REOLOGIANÃO-NEWTONIANOS:

PSEUDOPLÁSTICO: - Viscosidade diminui com o aumento da velocidade de corte (agitação) e volta ao valor inicial imediatamente . Produto não sai do frasco. VISCOSIDADE INVERSA A FORÇA DE CISALHA

TIXOTRÓPICO: Viscosidade diminui com o aumento da velocidade de corte (agitação), mas a recuperação da viscosidade não é imediata . Dando tempo para verter o produto do recipiente e medir a dose a ser administrada.

OBS: Os sistemas tixotrópicos são ideais para suspensões: A viscosidade é reduzida mediante agitação. O valor inicial da viscosidade é recuperado com a suspensão em repouso, permitindo que o produto seja removido da embalagem.

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FLOCULAÇÃO

É um processo no qual as partículas dispersas de uma suspensão

agrupam-se formado aglomerados frouxos redispersíveis.

A defloculação é o processo oposto à floculação, caracterizado pela

quebra dos aglomerados em partículas individuais formando um

sedimento compacto de difícil redispersão.

UMA BOA SUSPENSÃO DEVE SEDIMENTAR LENTAMENTE E

REDISPERSAR FACILMENTE COM AGITAÇÃO SUAVE.

QUANTO MAIS VISCOSA-MAIS ESTÁVEL, PORÉM DIFICULTA A

RETIRADA DO FRASCO.

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FLOCULAÇÃO• PRINCIPAIS AGENTES :• Lauril sulfato de sódio• Polisorbato 80• Colóides hidrofóbicos• Argilas• Cloreto de sódio

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COMPONENTES

Adjuvantes técnicos:

o Agente molhante: umectantes Aumentam a molhabilidade de pó

o Agente floculante: Evitam a coesão rígida – formação de sedimento compacto.

o Agente suspensor: Aumentam a viscosidade da fase

dispersante. • . Pseudo-plásticos: Celulose e derivados (CMC, MEC, HEC,

Celulose microcristalina), gomas (arábica e adraganta), carbômeros (carbopol 934®).

• . Tixotrópicos: Argilas (Bentonita, atapulgita, hectorita = Veegun®), dióxido de silício coloidal (Aerosil 200®, Tixosil®), hidróxido de alumínio.

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COMPONENTES

•Corretivos:

Conservantes: Parabenos, Ácido benzóico, benzoato de sódio,

ácido sórbico, sorbato de potássio (uso interno). o Corantes,

edulcorantes, aromatizantes ou flavorizantes

•Veículos:

Água purificada, Sorbitol 70%, Xarope simples.

Veículos prontos: Ex: Metilcelulose 1 a 5% e, xarope simples, CMC

1% em xarope simples, goma xantana 0,2 a 0,5% em xarope simples

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PREPARO• Preparo das suspensões (Prista et al): • 1. Sólido + Líquido • 2. Sólido + agente suspensor + líquido • 3. (Sólido + agente molhante) + (líquido + suspensor) • 4. (Sólido + agente molhante + agente suspensor) + líquido

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ESTABILIDADE

Estabilidade das suspensões:

pH, luz, temperatura podem afetar a estabilidade das suspensões.

Verificar também incompatibilidades entre fármacos e agentes

suspensores, molhantes.

Embalagem:

o Recipientes de boca larga com espaço suficiente para agitação

e facilitar o escoamento. Devem ser protegidas do calor e da luz.

Não devem ser congeladas. “Agite antes de usar”

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O QUE EXISTE DE NOVO EM SE TRATANDO DE SUSPENSÕES?

“SUSPENSÕES PERMANENTES”:

Características:

Veículo estruturado: - As partículas estão estruturadas em uma

rede tridimensional de gel (não há coagulação ousedimentação).

São tixotrópicas; com agitação escoam facilmente e em repouso

apresentam-se como um gel sem sedimentação (veículo de alta

viscosidade)

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NOVIDADE

. Forma coloidal da celulose microcristalina, também conhecida como

celulose gel (Avicel® RC/CL FMC; Viscocel ® SC Blanver).

.Misturas co-processadas de celulose microcristalina (89partes) e

carboximetilcelulose sódica (11partes). A carboximetilcelulose atua

como auxiliar de dispersão e como colóide protetor.

SUSPEN-PLUS® (Veículo suspensor da Embrafarma):

É um veículo base pré-formulado e “sugar-free” ideal para a

manipulação de suspensões orais com rapidez e praticidade.

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PREPARO

•Devem ser dispersas (0,5 a 3,0%p/v) inicialmente em água (30 a 50%).

•NOTA: A dispersão é afetada pela presença de eletrólitos, polímeros

catiônicos, surfactantes sacarose, poliálcoois e álcoois. (Metil e

propilparabenos não afetam a dispersão)

•o Adicionar os outros componentes da fórmula antes de abaixar o pH ou

adicionar eletrólitos.

•NOTA: pH abaixo de 4 requer adição de colóides protetores (15 a 20% p/p do

agente suspensor) Ex: Carboximetilcelulose sódica, metilcelulose, goma

xantana.

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SUSPEN-PLUS

•É compatível com os seguintes veículos: - Água, xarope simples,sorbitol

70%,glicerina e propilenoglicol.

•É incompatível com soluções fortemente ácidas, podendo ocorrer

precipitação. Altas concentrações de minerais e de etanol (concentrações

maiores que 15% v/v) também podem promover precipitação e ou

diminuição da sua viscosidade. Poderá ocorrer precipitação com

compostos protéicos positivamente carregados. O aquecimento,

principalmente por período prolongado pode reduzir sua viscosidade.

•Concentrações de uso: É normalmente utilizado em concentrações

variando entre 20 a 100 % v/v, sendo as concentrações usuais mais

freqüentes na faixa de 30 – 40%.

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SUSPEN PLUSCritérios para utilização:

1. Tamisar em malha fina a mistura de pós a serem dispersos e suspensos.

2. Em um gral, triturar os pós, utilizando uma pequena quantidade do Suspen-Plus® como agente levigante, até formar uma pasta fina.

3. Em seguida adicionar o restante do Suspen-Plus® a ser utilizado na formulação (variando de 20 a 100%).

4. Após a dispersão dos pós, adicionar aos poucos misturando bem o veículo da formulação (normalmente água, xarope simples ou sorbitol a 70%). 5. Transferir a mistura do gral para um cálice, com auxílio de uma espátula tipo “pão-duro”. 6. Ajuste o volume final com o veículo.

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NOVIDADE

SYRSPEND™SF (Veículo suspensor da Fagron):

Veículo pronto para uso, edulcorado com sucralose e

tamponado em pH 4,2 para maior compatibilidade. Apresenta

baixa Osmolaridade para sensação mais suave na boca. È

livre de açúcar, sorbitol e parabenos.

Apresenta boas características tixotrópicas, reprodutibilidade

de processo, economia de tempo na farmácia. É estável a

variações de temperatura e não forma espuma.

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NOVIDADE

SYRSPEND™SF (Veículo suspensor da Fagron):

Veículo pronto para uso, edulcorado com sucralose e tamponado em

pH 4,2 para maior compatibilidade. Apresenta baixa Osmolaridade

para sensação mais suave na boca. È livre de açúcar, sorbitol e

parabenos. Apresenta boas características tixotrópicas,

reprodutibilidade de processo, economia de tempo na farmácia. É

estável a variações de temperatura e não forma espuma.

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SUSPENSÃO

CONTINUANDO...

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exercícios

Um farmacêutico preparou um xpe simples pela dissolução

de 850g de sacarose em quantidade de água suficiente

para 1000ml

Sabendo que a densidade do xpe é 1,32 g/ml quanto de

água deve ser adicionado.

D=m/v 1,32=850/volume

Volume=644 ml de água

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exercícios

Para maior praticidade nas preparações utiliza-se solução contendo

18(%p/v) de nipagin em 2(%P/v)em propileno, quanto dessa sol. É

necessária para convervar 500g de gel com concentração de

0,12(%p/p) da solução de parabenos.

0,12---------------------100g

X................................500g

x= 0,6 g da sol.conservante.

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exercícios

Quantos ml de injeção de clorpromazina a 2,5(%p/v) e de cloreto de

sódio 0,9(%p/v) devem ser usados para preparar 500ml de uma

solução injetável de clorpromazina 0,3%(p/v)

V final = 500ml

C final=0,3 (%p/v)

C inicial=2,5(%p/v)

V1.c1=c2.v2

Concentração deve ser dada em g/ml

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exercíciosConcentração inicial ou c1=2,5(%p/v)

2,5 g.............................100ml

X g...................................1ml

x=0,025g/ml

Concentração final ou c2=0,3%(p/v)

0,3..............................100ml

X....................................1ml

X=0,003g/ml

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exercícios

V1.c1=v2.c2

V1.0,025=500.0,003

V1=15/0,025

V1=60ml

0,9..................100ml

x.........................1ml

X=0,009 g/ml

Solução já tem 0,025 g/ml de clorpromazina+0,009g/ml de cloreto

de sódio

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MISTURA DE PÓS PARA SUSPENÇÃO EXTEMPORÂNEA

• FÁRMACO• AROMA PÓ...................................................................................0,5G• BENZOATO DE SÓDIO.............................................................0,15G• ASPARTAME(EDULCORANTE).................................................0,3G• AGENTE SUSPENSOR..............................................................1,5G• AÇÚCAR REFINADO...................................................................40G• EX: PARA ANTIBIÓTICOS• MODO DE PREPARO:• TAMISAR E MISTURAR GEOMETRICAMENTE• ENVASAR A MISTURA EM VIDRO OU PET AMBAR PARA COMPLETAR

O VOLUME• VALIDADE 6MESES• Pó para suspensão• É o pó destinado a ser reconstituído para formar uma suspensãO

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ATENÇÃO

• PREPARO DE SOLUÇÕES- BALÃO VOLUMÉTRICO• PREPARO DE SUSPENSÕES- CÁLICE

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SUSPENSÕES• FÓRMULA BÁSICA:• INGREDIENTE ATIVO• UMECTANTE-AGENTE MOLHANTE• CONSERVANTE• AGENTE SUSPENSOR• AGENTE FLOCULANTE• MEIO DISPERSANTE-VEÍCULO

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SUSPENSÃO-MODO DE PREPARO

• PESAR TODOS OS COMPONENTES;• AQUECER SE NECESSÁRIO• ADICIONAR OS CONSERVANTES(DISSOLVER NO

VEÍCULO OU UMECTANTE)• DISPERSSAR O AGENTE SUSPENSOR NO VEÍCULO• TRITURAR NO GRAL SÓLIDOS INSOLÚVEIS• LEVIGAR OS SÓLIDOS INSOLÚVEIS NO UMECTANTE

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MODO DE PREPARO

• ADICIONAR O VEICULO COM O AGENTE SUSPENSOR• TRANSFERIR DO GRAL PARA O CÁLICE COM UMA

ESPÁTULA• ADICIONAR OS CORRETIVOS DE SABOR, CORANTES,

SE FOR NECESSÁRIO• AJUSTAR O Ph• COMPLETAR COM O VEÍCULO• VEFIRICAR SE PRECISA FICAR SOB REFRIGERAÇÃO• ETIQUETA AGITE ANTES DE USAR

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EXEMPLOS DE SUSPENSÃO• HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO• hidróxido de alumínio6 g• sacarina sódica10 mg• benzoato de sódio 0,525 g• carmelose sódica1 g• glicerol2,5 mL• aromatizanteqs• água purificada qsp100ml

ÁGUA DE CAL SINONÍMIA Suspensão de hidróxido de cálcio

hidróxido de cálcio1 g

água purificada qsp 100 Ml--cicatrizante

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EXEMPLOS DE SUSPENSÃO

CALAMINA, LOÇÃO-Suspensão de calamina

Calamina...........8 g

óxido de zinco.......8 g

Glicerol................2 mL

magma de bentonita.....25 mL

solução conservante de parabenos1 mL

água purificada qsp100 ml

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PREPARAÇÕES ORAIS ANIDRAS

Preparação onde o princípio ativo encontra-se dissolvido ou

suspendido em óleo fixo flavorizado.

Vantagens:

Estabilidade: previne a degradação por hidrólise

Possibilita a solubilização de ativos lipossolúveis e suspensão de

fármacos insolúveis

Mais fácil de edulcorar e flavorizar.

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PREPARAÇÕES ORAIS OLEOSAS• COMPOSIÇÃO BÁSICA:• ATIVO• ÓLEO FIXO(VEÍCULO)• ANTIOXIDANTE.............B.H.T(0,01 A 0,02)• AGENTE SUSPENSOR• FLAVORIZANTE

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EMULSÕES ORAIS

São dispersões do tipo O/A estabilizadas por um agente emulsionante,

onde ambas as fases podem ter sólidos dissolvidos.

Vantagens:

Permitem administração de fármacos lipo e hidrossolúveis;

Como fase água é externa podem mascarar o gosto amargo de ativos

lipossolúveis como as vitaminas, óleo de rícino, óleo de fígado de

bacalhau, a fase aquosa permite melhor flavorização.

Permite diminuir a irritação gástrica de certas preparações

Permite aplicação endovenosa

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CARACTERÍSTICAS

PEQUENAS GOTÍCULAS- melhor a emulsão

LENTA AGREGAÇÃO( coalescência)- das gotas dispersas-, para

evitar a coalescência, cremagem ou sedimentação.

Coalescência: é a fusão das gotículas em gotas maiores até a

separação total e definitiva das fases, de modo que a preparação não

possa ser reemulsionada pela simples agitação do produto.

Essa coalescência irreversível das gotículas é também chamada de

“quebra” da emulsão.-SEPARAÇÃO DE FASES.

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DEFINIÇÕES IMPORTANTE

CREMAGEM: É a migração de gotículas da fase interna da emulsão

para a parte superior (formando uma nata) ou inferior da emulsão

(sedimentação).

Essa migração é causada pela diferença de densidade entre as

duas fases e a direção do movimento depende da fase interna

ser mais ou menos densa do que a fase externa ou contínua.

(líquido interno mais denso – sedimentação;

líquido interno menos denso – cremagem).

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CARACTERÍSTICA EMULSÃOSe houver apenas cremagem ou sedimentação a homogeneidade

pode ser restabelecida pela agitação

BOA CARACTERÍSTICA: redispersão com agitação

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COMPOSIÇÃO• FASE AQUOSA• FASE OLEOSA• EMULSIFICANTE• ANTIOXIDANTES• CONSERVANTE• FLAVORIZANTE

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CLASSIFICAÇÃO DAS EMULSÕES ORAIS

• Se dá pela característica do emulsionante:• Se o emulsionante é mais solúvel em água-hidrofílico- emulsão o/A• Se o emulsionante é mais lipossolúvel –lipofílico-emulsão A/O• Se uma substância for adicionada e altera solubilidade do

emulsionante, a emulsão poderá mudar de tipo- inversão de fase.• A Inversão da fase pode ocorrer por aumento da concentração da

fase interna ou dispersa, ou por condições de temperatura.

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EMULSIONANTES

•- Colóides hidrofílicos: fazem um revestimento ao redor das

gotículas dispersas evitando coalescência

•Polissacarídeos naturais: goma arábica (bom emulsificante para

emulsões orais o/a), goma adraganta (aumenta a viscosidade da

emulsão, prevenindo a cremagem) e outros como o amido, a pectina e

a carragena são utilizados para estabilizar a emulsão.

•Polissacarídeos semi-sintéticos: carboximetilcelulose e metilcelulose

de baixo grau de viscosidade formam emulsões o/a.

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EMULSIONANTES• SÓLIDOS FINAMENTE DIVIDIDOS:• São adsorvidos na interface óleo e água,formando um filme.• Se as particulas são molhadas por óleo-emulsão A/O• Se as partículas são molhado por água-• Emulsão O/A• Ex bentonita, veegum

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ESCOLHA DO EMULSIONANTE• MENOS IRRITANTES-NÃO IÔNICOS• POLISSACARÍDEOS NATURAIS• ALGUNS TEM SABOR DESAGRADÁVEL

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PREPARO

• GOMA SECA- adição da fase externa à fase interna- Por exemplo vou emulsionar um (fase interna)e o meu emulsionante vai ser uma goma(fase externa),adiciono a goma ao óleo e depois coloco água.

• GOMA ÚMIDA-adição da fase interna à fase externa.Primeiro adiciono a goma na água e depois coloco o óleo

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TRABALHO FARMACOPÉIA• ASSUNTO NÃO CAI NA PROVA• O QUE FAZER:• FARMACOPEIA BRASILEIRA• O QUE É – RESOLUÇÃO QUE CRIOU A ÚLTIMA EDIÇÃO• OBJETIVOS• RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO• ATIVIDADES• O QUE É FORMULÁRIO NACIONAL-RESOLUÇÃO-INFORMAÇÕES• QUAIS INFORMAÇÕES CONTÉM• DIFERENÇAS ENTRE PRIMEIRA, SEGUNDA, TERCEIRA, QUARTA E QUINTA EDIÇÃO• PRAZO PARA NOVA EDIÇÃO• QUAL DIFERENÇA ENTRE:• F.AMERICANA www.usp.org

• F.EUROPEIA www.edqm.eu

• F.BRITÂNICA www.pharmacopoeia.co.uk

• F.JAPONESA www.pmda.go.jp/english/pharmacopoeia/online.html

• DATA PARA ENTREGA: 26 DE NOVEMBRO• VALE 1,0• • NOVOS CÁLCULOS

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ALCOOL

• O grau GL (Gay Lussac) representa o percentual de etanol (álcool etílico anidro), em VOLUME, em uma mistura álcool/água.

• O grau INPM (Instituto Nacional de Pesos e Medidas, hoje INMETRO) representa o mesmo percentual em MASSA (peso)

• GL indica a porcentagem de álcool na mistura; ° INPM indica a porcentagem em massa de álcool na mistura

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• ). Antes de abordar o modo de converter, é preciso lembrar que a massa específica (densidade) do etanol à 20ºC é 0,800 g/ml, enquanto a massa específica da água à 20ºC é 1,000 g/ml

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• Para converter GL em INPM basta transformar o volume da água e do álcool, separadamente, em massa.

• Depois é só verificar o percentual de cada componente (da água e do álcool) em relação à massa total da mistura

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• : Em um litro (1000 ml) de álcool 90º GL, 90% é etanol e 10% é água, ou seja, 900 ml de etanol e 100 ml de água

• . Como o grau INPM é dado em massa (peso), será preciso converter tudo em massa.

• D=M/V 0,8=M/900 M=720G DE ALCOOL• D=M/V 1=M/100 M=100G DE ÁGUA

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Para se preparar a solução 70% deve-se igualar as unidades transformando a %m/m em GL.

Conversão de %m/m para %v/vVolume / volume %(GL) = 70 g do álcool

absoluto / 100 g solução.D ensidade álcool absoluto= 0, 79433 g/ cm3

Densidade álcool 70 = 0, 87234 g / cm3

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• Cálculo do volume do álcool absoluto

0, 79433 = 70 / V

V = 70 / 0, 79433

V = 88, 125 ml álcool absoluto

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• Cálculo do volume da solução

0, 87234 = 100 / V

V = 100 / 0, 87234

V = 114, 634 ml

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• Volume/ volume de álcool = 88, 125 / 114, 634 * 100

% volume/ volume = 76, 875 = 77 ° GL

768,75 ml ------------------------ 100 ml

X------------------------------------- 1000 ml

X = 768,75 ml.Ou seja se o álcool a ser utlizado for o abosoluto, terão que ser medidos 768,75 ml deste e completado até 1000 ml, para se produzir o álcool 70% p/p ou 77 %v/v.

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• E-mail: Cadastre-se

• Senha: Esqueci a senha

• Home • Disciplinas • Vestibular • Enem • Educador • Concursos • Dia das Crianças • + Pesquisas • Infantil • + Canais • Home• Química• Físico-Química• Soluções• Título ou Porcentagem em Massa• Título ou Porcentagem em Massa• O Título ou porcentagem em massa é a relação (razão) entre a massa do soluto e a massa da solução. Ele não tem unidades e pode

ser expresso também em porcentagem. Nesse caso é só multiplicar o resultado por 100%. Além disso, existe a porcentagem em volume da solução.

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• Em muitos medicamentos e em produtos alimentares líquidos e sólidos, como o vinagre e bolachas, por exemplo, apresenta-se o teor em porcentagem de massa do soluto (m1) em relação à massa da solução inteira (m = m1 + m2). A essa grandeza dá-se o nome de Título (?) ou porcentagem em massa de uma solução.

• Sua definição pode ser expressa da seguinte forma:

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• Dessa forma, seu cálculo é feito através da equação matemática abaixo:

• Ou T=M1/M1+M2• Visto que tanto no denominador, como no numerador, está se

tratando da mesma unidade (a unidade de massa é o grama – g), o Título não possui nenhuma unidade e é menor que 1.

• Desse modo, se dissermos que o título de determinada solução é 0,4, isso significa que para cada unidade de massa da solução, 0,4 corresponde à massa do soluto. Porém, muitas vezes o Título é expresso em porcentagem. Para tal, basta multiplicar o valor encontrado por 100%. Nesse caso é chamado de Porcentagem em Massa (?%) *

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• T%=M1*100/M

• TITULO =PORCENTAGEM EM MASSA

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• Título ou Porcentagem em Massa• O Título ou porcentagem em massa é a relação (razão) entre a massa do soluto e a massa da solução. Ele não tem unidades e pode ser expresso

também em porcentagem. Nesse caso é só multiplicar o resultado por 100%. Além disso, existe a porcentagem em volume da solução.• •

A solução aquosa de água oxigenada contém a porcentagem em massa de peroixido de hidrogênio (H2O2) de apenas 3% • Em muitos medicamentos e em produtos alimentares líquidos e sólidos, como o vinagre e bolachas, por exemplo, apresenta-se o teor em

porcentagem de massa do soluto (m1) em relação à massa da solução inteira (m = m1 + m2). A essa grandeza dá-se o nome de Título (?) ou porcentagem em massa de uma solução.

• Sua definição pode ser expressa da seguinte forma:• Dessa forma, seu cálculo é feito através da equação matemática abaixo:• ou• Visto que tanto no denominador, como no numerador, está se tratando da mesma unidade (a unidade de massa é o grama – g), o Título não

possui nenhuma unidade e é menor que 1.• Desse modo, se dissermos que o título de determinada solução é 0,4, isso significa que para cada unidade de massa da solução, 0,4 corresponde à

massa do soluto. Porém, muitas vezes o Título é expresso em porcentagem. Para tal, basta multiplicar o valor encontrado por 100%. Nesse caso é chamado de Porcentagem em Massa (?%) *

• Observe a figura abaixo, em que é dada a porcentagem em massa do cloreto de sódio de uma solução de soro fisiológico:•

O soro fisiológico, usado no tratamento de desidratação, contém uma porcentagem em massa de cloreto de sódio de 0,9%• Nesse caso, significa que em cada 100 g ou 100 unidades dessa solução, há 0,9 g ou 0,9% de soluto, isto é, do cloreto de sódio (NaCl – sal de

cozinha).• Outro exemplo é o vinagre: no seu rótulo há indicação de que na sua preparação foram usados 5% de massa de ácido acético, ou seja, existem 5 g

desse ácido para cada 100 g de solução.• O Título pode ser dado também em porcentagem de volume. Nesse caso, a única diferença é que no lugar de relacionar a massa do soluto com a

massa da solução; relaciona-se o volume do soluto com o volume da solução, segundo a fórmula a seguir

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• T%=V1 *100/V