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O contedo deste curso de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo, cpia,divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

REDAO PARA O CONCURSO DO BANCO DO BRASIL Profa. Jnia Andrade e prof. Dcio Terror

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www.pontodosconcursos.com.br

Aula demonstrativa

Prezados candidatos,

Como vocs j sabem, foi publicado pela Fundao Cesgranrio o edital

para o concurso do Banco do Brasil (BB). Dessa vez, assim como no concurso

anterior da Caixa Econmica, a Cesgranrio traz a segunda fase do concurso do

BB com prova escrita, ou seja, redao dissertativa para os candidatos.

Como a oferta de vagas muito extensa (mais de 8 mil vagas), ou seja,

temos uma oportunidade, sem igual, de ingressar em uma das vagas do BB,

aqui no Ponto dos Concursos, com vistas exatamente conquista dessa vaga,

o nosso curso de redao contar com dois professores, alm da equipe de

examinadores gramaticais do curso.

Antes de seguir com as especificaes deste projeto, vou fazer uma

breve apresentao minha e do meu parceiro neste projeto o professor

Dcio Terror - para os que no conhecem ainda este nosso trabalho conjunto:

meu nome Jnia Andrade Viana, sou autora do livro Redao para Concursos

(Ed. Ferreira) e sou professora de portugus, de redao oficial e de

discursivas para concursos h mais de dez anos. Minha parceria com o Ponto

dos Concursos comeou em 2008 e j ministrei incontveis cursos de

discursivas aqui no Ponto, para as mais diferentes reas dos concursos

pblicos.

O professor Terror nosso mestre em lngua portuguesa aqui no Ponto

dos Concursos e assumiu ao meu lado a parceria na conduo de projetos de

peso no mbito dos cursos de redao e de discursivas. Atuamos juntos na

preparao para os concursos da Receita Federal, do Fiscal do Trabalho, do

Banco Central e de outros tantos que estenderiam a nossa lista.

A mim, profa. Jnia, caber a composio das aulas, ministrando a

melhor estratgia para levar a maior parte dos nossos alunos aprovao. J

o prof. Dcio Terror ser o responsvel maior pelas anlises textuais dos

alunos. Mas nada disso ser feito em polos isolados; trata-se, antes, de um

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trabalho de observao conjunta para os textos possam apresentar melhorias

significativas entre a primeira e a segunda redao.

Antes de seguir para a descrio do nosso curso, vamos ver algumas

dicas atuais e bsicas sobre redao para concursos em nossa Aula

Demonstrativa.

Aula Zero

O perfil da Cesgranrio nossa banca

Assim como nas provas objetivas, fundamental que o candidato

conhea bem o perfil da banca examinadora tambm nas provas discursivas.

Por que isso importante?

Vejamos: sabemos que a teoria de redao, mais especificamente dizendo,

da modalidade dissertativa, como a teoria gramatical do portugus, por

exemplo. Em se tratando de dissertao, h poucas diferenas tericas de um

autor para outro, porque h regras de composio muito claras que

caracterizam a tipologia dissertativa e a diferem de outras tipologias.

Mas a finalidade de um texto e a recepo do leitor, o que,

respectivamente, corresponde execuo de uma fase do concurso pblico e

banca examinadora, ditam, de fato, expectativas e preferncias sobre o texto.

Logicamente, a Cesgranrio tem o seu entendimento do que seria, em

observncia s caractersticas da dissertao, um bom texto, merecedor de

sua nota de excelncia.

No correr do curso, vamos aprofundar isso, mostrando exemplos. Nesse

nosso encontro inicial, vamos apresentar dois pontos importantes de como se

comporta nossa banca, para que tenham uma prvia da tarefa a ser

desenvolvida.

Ento, sem querer esconder o ouro para voc que quer ser aprovado

neste concurso, vou apresentar minhas dicas sobre a dissertao para a

Cesgranrio, que ajudaro a compreender como a banca recepcionar a sua

redao:

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A ESCOLHA DOS TEMAS DE REDAO E GRAU DE DIFICULDADE

A Cesgranrio impe dois perfis na escolha de temas para suas provas:

Atualidades e Condio Humana. Esses dois campos at so tangentes, a

depender do assunto que os cerca, mas h pequenas diferenas e vale

compreend-las:

a. Atualidades: a banca gosta muito de novidades, que envolvem

sustentabilidade, economia, novas tecnologias, acontecimentos poltico-

sociais etc.

b. Condio Humana: o assunto envolve temas mais subjetivos, que levam

o candidato a refletir sobre o comportamento individual ou social das

pessoas, tomando-se a contemporaneidade e suas caractersticas.

Para esclarecer isso, vamos recorrer ao ltimo concurso da Finep, pois

temos um timo exemplo para ilustrar a diferena entre um polo temtico e

outro: em 2011, na prova de nvel superior, foi proposto a todos os

candidatos que dissertassem sobre o efeito da sociedade de consumo sobre

os consumidores, sobre a indstria etc.; j os candidatos a nvel mdio

tiverem que redigir sobre o que seria uma vida interessante e/ou o que

seria uma vida feliz.

Notem quem o primeiro tema, o dos Analistas, tem mais a ver com

Atualidades, enquanto o tema para nvel mdio entra no campo da

subjetividade. claro que temas mais objetivos como o da sociedade de

consumo podem se mostrar muito mais fceis de serem desenvolvidos se

comparados a temas sobre valores subjetivos como a felicidade. Pelo menos,

em 2011, essa foi a impresso de boa parte dos candidatos que fizeram a

prova. Inclusive, fazendo o inverso, no concurso Caixa Econmica, em 2012,

a prova de nvel mdio tangenciou a questo sociedade do consumo, com o

tema A POLMICA ENTRE A NECESSIDADE DO PROGRESSO E AS

IMPLICAES DO LIXO NAS CONDIES DE VIDA NO PLANETA. Mas este

vamos deixar para analisar no correr das aulas do curso, pois se trata de uma

preferncia temtica clara da Cesgranrio.

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Falar de sociedade do consumo implica acionar fatores cotidianos e atuais

mais acessveis para a argumentao do que refletir sobre uma vida feliz, j

que este um tema historicamente problemtico para a reflexo dos homens.

Esse exemplo da Finep/2011, em meio a outros muitos exemplos que

temos, mostra que a dificuldade temtica no precisa ter exatamente

correlao direta com o nvel de formao do candidato. Portanto, preciso

investir esforos, independentemente do cargo para o qual se concorre, a fim

de aprender a compor argumentos eficazes tanto sobre temas que nos

remetem ao dia a dia quanto a temas que nos remetem condio humana.

A EXECUO DAS CORREES

As correes, apesar de ocorrerem posteriormente ao processo de

elaborao da discursiva, interessam ao redator sensivelmente, porque os

examinadores sero os leitores das redaes, e todo bom redator deve ter em

mente uma clara ideia de seu leitor e de suas exigncias.

Quando parte de vocs, ao passar para a segunda fase do concurso e

receber, posteriormente, a vista provisria da redao, notaro que no

haver praticamente nada escrito nela. Boa parte dos candidatos, diante desse

vazio de anotaes, at se desespera porque no sabe exatamente do que

recorrer na fase recursal. Esse vazio de anotaes do examinador ocorre,

porque a correo feita de modo on-line, ou seja, a distncia mesmo; por

isso, o texto devolvido ao aluno tal como ele o entregou a banca. A nica

manifestao da banca estar na exposio da nota alcanada pelo candidato.

Ento, pessoal, notem que h uma complicao na fase recursal. Sendo

assim, o candidato deve se esmerar mesmo na fase de preparao para a

discursiva, a fim de passar por ela, sem precisar acionar recurso, pois isso se

torna quase invivel, por conta da falta de exposio clara dos erros.

Se h essa dificuldade; por outro lado, h algum facilitador, a depender

da forma como o candidato entende isto.

A Cesgranrio uma das bancas mais tranquilas no que diz respeito

exigncia macro (contedo e estrutura) e microestrutural do texto (gramtica).

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Se compararmos a banca com outra, a FCC, por exemplo, que usa critrios de

correo parecidos com os da Cesgranrio, a exigncia textual da primeira

quase sobre-humana. J a Cesgranrio costuma dar nota alta para o que a FCC

consideraria texto basilar. Para se ter uma ideia disso, passam pela nossa

banca, por exemplo, alguns erros gramaticais no percebidos na primeira

correo. Portanto, estamos diante de uma das bancas, at o momento,

menos exigentes do concurso pblico.

CUIDADOS BSICOS PARA COMPOR A DISSERTAO

De posse dessa ideia geral sobre a banca, vamos expor, at para

nivelarmos a compreenso sobre texto dos nossos futuros alunos, alguns

cuidados basilares que todo redator para concurso precisa saber, antes de

proceder ao estudo de elementos mais complexos da dissertao.

LETRA: legvel, independentemente de ser cursiva ou de ser letra de forma.

O mais importante manter a legibilidade, principalmente porque os

examinadores tero que ler textos na tela do computador.

MARGEM: preciso manter as margens bem alinhadas, j que a aparncia

da redao, para algumas bancas, conta bastante. Desse modo, bom no

deixar espaos grandes entre palavras e margens, mas tambm no bom

ficar dividindo slabas constantemente. O ideal usar o bom senso para

prosseguir at o final da linha. Se for dividir slabas, use hfen. A Cesgranrio,

diferentemente do Cespe e da FGV, por exemplo, no possui um critrio

especfico para analisar a esttica textual, mas isso no quer dizer que o

candidato no tenha que ter compromisso com a organizao e com o aspecto

do texto.

PARGRAFO: o tamanho dos pargrafos sempre alvo de uma anlise

prvia dos examinadores sobre o texto. Olhando a diviso dos pargrafos, j

possvel perceber se o candidato distribuiu bem o assunto ao longo do texto.

Assim, bom que os pargrafos sejam de tamanhos prximos. Em redaes

com o mximo de 30 linhas, por exemplo, o melhor seria compor pargrafos

que no ocupassem menos de 4 linhas ou mais de 7 linhas.

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TTULO: a Cesgranrio uma das poucas bancas que, nas questes,

costuma pedir ttulo. Mas ateno! No havendo pedido de ttulo para o texto,

o candidato pode optar por no coloc-lo. No entanto, estando o pedido

explcito no enunciado da questo, preciso criar um. Portanto, tenham

ateno redobrada com o enunciado da redao, na hora da prova.

ERRO: quando erramos uma palavra, estando a redao em curso, basta

dar um risco sobre a palavra incorreta e redigir outra em seguida. Esta a

recomendao mais comum, feita pelas principais bancas do pas, a despeito

de haver outras formas de se contornar o erro. O que se deve evitar so dois

procedimentos: rasurar absurdamente o erro ou inseri-lo entre parnteses.

NMEROS: manteremos algarismos para nmeros de longa extenso ou

vinculados a smbolos. Exemplos: 2011, 2%, 30kg, 15 etc.

SIGLAS: candidatos a concursos adoram siglas. No entendimento desses

escritores, elas ajudam na economia de palavras. Tudo bem! Mas dois

cuidados so importantes: primeiramente, s se deve usar sigla oficial, pois a

criao alheatria de siglas impede o leitor de identificar com clareza a

informao; em segundo, preciso antes de empreg-la, por mais comum que

seja, anunciar sua forma por extenso.

TEXTO EM PROSA: escrever em prosa manter o texto em formato

padro, ou seja, no fazer de sua forma objeto de construo de poemas, por

exemplo. Nos concursos, o risco de errar a prosa est em compor elementos

enumerados verticalmente, quando o candidato resolve, por exemplo, citar

itens. Os candidatos, acostumados leitura de artigos e incisos, tendem a

repetir na prova a organizao dos incisos que leem. O fato que textos no

organizados em prosa podem ser anulados.

RECUO: abrir pargrafos com espao posterior margem esquerda

necessrio. Essa necessidade advm do fato de o candidato realmente mostrar

que ali se constri um pargrafo, ou seja, ele precisa estar visvel para o

examinador. Por isso, no economizem nesta abertura, soltem um espao que

tenha, no mnimo, uns dois centmetros.

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INTRODUO e CONCLUSO: essas partes do texto vm perdendo

espao nas novas concepes de construir o texto. Para desespero dos

candidatos, os concursos absorvem rapidamente novidades ainda acadmicas.

Portanto, bom no pensar somente na estrutura escolar clssica do texto,

composta tradicionalmente por introduo, desenvolvimento e concluso. Hoje

o que seria introduo consiste basicamente em retomar objetivamente o

tema proposto, sem fazer qualquer meno a fatos ou ocorrncias que o

precedem. Sendo mais clara, preciso construir o texto apenas com o que foi

proposto no tema, sem recorrer a quaisquer fatos suplementares a ele.

Bom, apresentados estes pontos, vamos comentar um exemplo do que

ocorreu em 2011.

Temos aqui o tema que foi proposto para a prova de Analista da Finep:

ABAIXO A OBSOLESCNCIA Nossos avs so de uma poca em que a compra de um eletrodomstico era uma aquisio para a vida inteira. Uma geladeira, pois, tinha de perdurar por geraes... Hoje a lgica do mercado completamente oposta, e ns, consumidores, vivemos um ciclo constante de compra, reposio e repetio. No incio dos anos 1960, o visionrio designer alemo Dieter Rams previu o crescimento desenfreado dessa tendncia e criou um produto que, nos 50 anos seguintes, iria nadar contra a mar: o Sistema Universal de Prateleiras 606. Trata-se de um produto simples, mas que foi concebido para durar ad eternum, pois a composio mantm os mesmos padres desde a primeira pea comercializada e a montagem altamente flexvel. [...]

Vida Simples. So Paulo: Abril, n. 105, maio 2011. p.14.

O iPad estreou ontem com sucesso nas lojas fsicas e virtuais do Brasil. As filas que se formaram ainda na quinta-feira j indicavam o interesse pelo tablet. [...] O economista Salmo Valentim j tem um iPad, mas no resistiu novidade. Levou para casa um modelo mais caro e completo, com 64 GB, Wi-fi e 3G. [...]

O Globo, Rio de Janeiro, 28 maio 2011. p. 37. Adaptado.

Com base nos textos acima e em seus prprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo/argumentativo, expondo sua opinio e suas ideias sobre a sociedade de consumo e como esse conceito afeta os consumidores, a indstria, o comrcio e o setor de servios (oficinas de conserto, por exemplo). Aponte vantagens e desvantagens relacionadas a um ou mais desses grupos.

Em seguida, esto meus comentrios sobre o que seria uma composio

ideal do texto que ir abordar este tema.

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Em azul, est o exemplo de uma redao feita poca por um candidato

a uma das vagas daquele concurso, mas seu texto no se revelou exitoso e ele

foi reprovado.

Assim, vamos, j neste encontro inicial, compreender por que o texto

no atende a expectativa da banca examinadora.

Procedimentos indicados:

Primeiramente, recomendo que, estando diante do tema, listem os

pedidos do edital, na ordem em que se encontram.

Pedidos do tema:

1. Conceito de sociedade de consumo,

2. Afeto aos consumidores, industria, ao comrcio e ao setor de servios.

3. Apontar vantagens e desvantagens relacionadas a um ou mais desses

grupos.

Modos de elaborao:

Como as vantagens e desvantagens no precisam ser aplicadas a todos, j

que o enunciado no exige isso, poderamos ter o seguinte:

1 - conceito de sociedade de consumo

2 - como ela afeta os consumidores aqui eu abordaria as desvantagens.

3 - como ela afeta a indstria falaria das vantagens.

4 - como ela afeta o comrcio falaria das vantagens.

5 - fecharia com os servios tambm falaria das vantagens.

Vejamos a parte introdutria da redao do candidato:

A sociedade de consumo se caracteriza pela aquisio constante de bens,

tanto de boa durabilidade quanto de baixa de durabilidade. Em especial,

consume-se em massa produto de curta vida til. Esse consumismo pode gerar

vantagens e desvantagens para diferentes setores comerciais.

1 - em vez de trabalhar apenas com o plano das ideias, hoje muito

importante buscar algum apoio argumentativo, ao estabelecer conceito. Seria,

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por exemplo, expor algo como o seguinte: Esse consumismo, na viso do

Ministro Mantega, pode gerar...

Isso daria solidez resposta, que deixaria de ser uma simples explicao e

passaria a ser fundamentada em argumento de autoridade o que exigncia

da dissertao de cunho argumentativo, tal como prope a Cesgranrio.

Vamos ao segundo pargrafo:

Para as indstrias, a vantagem do consumismo est na ampliao

da produo. O consumo em massa exige novos bens e a indstria ganha mais

com a produo tambm em massa. No entanto, h inmeras desvantagens: o

excesso de consumo torna as indstrias mais competitivas e exige mais em

relao ao investimento tecnolgico e busca por inovao.

2 - h duas graves falhas ou at mesmo trs:

Primeiramente, tome cuidado com o termo no enunciado ele est no

singular indstria. O redator o redige no plural indstrias.

Pode ser um detalhe, mas em concurso isso j considerado erro, pois o

candidato se descuida da preciso temtica.

Em segundo lugar, observando cuidadosamente o tema, poderemos

constatar que o primeiro elemento da abordagem era o termo

consumidores, o que foi ignorado pelo redator, que resolveu, por seu

turno, abordar a influncia do consumismo sobre a indstria. Mas, em

concursos, em funo do carter das correes, bom e necessrio

respeitar a ordem dos eventos temticos, na hora de tratar de cada

assunto.

Terceira falha h mais uma vez falta de apoio argumentativo para o

procedimento da resposta. Faltam exemplos e outros mecanismos para

dar solidez ao explicado, de forma a torn-lo mais argumentativo.

Procedamos anlise do terceiro pargrafo:

Quem ganha enormemente o comerciante. Como meio

atravessador de bens, o alto consumo beneficia quem vende porque gera

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lucro certo. Um exemplo disso est na aquisio de automveis no Brasil, que

nos ltimos anos vem batendo nmeros recordes de vendas.

H algum acerto na composio e vocs, por outro lado, agora j podem notar

falhas reiteradas na redao vejamos algumas:

Onde est o termo chave comrcio? Sem trazer para o texto a

originalidade temtica, o redator deixa novamente de cumprir a preciso

textual, o que exigncia dos concursos pblicos e necessrio para

atender a uniformidade de correo desta banca, cujo trabalho,

conforme expliquei, on-line.

Novamente, a organizao dos eventos textuais fica perdida.

Houve at, em termos de acerto, uma tentativa de comprovao. Esta

ocorreu quanto ao candidato falou das vendas de automveis. Mas a

prova fraca, pois se baseia em algo do senso comum.

Vamos aprender mais com a anlise do quarto pargrafo:

J o consumidor pode levar mais desvantagens. O consumismo,

incentivado por fatores como o crdito fcil, induz ao descontrole financeiro e

ao aumento de preos, motivado pela demanda.

Trs falhas se despontam: consumidor foi redigido no singular, o que

destoa do tema original; houve abordagem do aspecto fora da ordem prevista

e no houve nenhum mecanismo argumentativo acionado, para dar mais

sustentao ao texto e evitar exposio de ideias do senso comum.

No setor de servios, as vantagens tambm so ascendentes.

Como os servios muitas vezes so vinculados aquisio de bens, h lucros

em vrios tipos de servios. O alto consumo de celulares, por exemplo, motiva

a expanso dos servios de telefonia mvel ou de manuteno de aparelhos.

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Melhorou um pouquinho neste quinto pargrafo, j que apontou este

aspecto servios em ltimo plano, como se previu no tema e houver

tentativa de comprovar, com algum exemplo, o exposto.

Assim, entre vantagens e desvantagens, o consumo pode tanto

trazer inovao quanto gerar prejuzos financeiros a quem no o faz com

ateno e preparo.

No sexto pargrafo, o candidato apresentou uma pequena concluso do

texto, apenas para alcanar mais linhas sem problemas quanto a isso. Mas

h pouco valor para a nota, que, alis, foi a seguinte: 15 pontos em 25. Ou

seja, candidato reprovado por no saber exatamente como estruturar um texto

que atenda s exigncias da banca.

Parti de um exemplo, considerado falho luz das perspectivas da

Cesgranrio, para mostrar que procedimentos simples poderiam ter salvado

essa redao da reprovao. Muitos de vocs, por exemplo, j perceberam

que no h muito segredo na composio textual: ser preciso, saber

obedecer ao que est no enunciado, prestar ateno ao que est escrevendo e

comprovar suas informaes.

Receita simples demais, mas que merece mais anlises e comentrios.

Prezados, tais sugestes simbolizam, assim, o nosso marco zero no

estudo das discursivas. So dicas basilares, porm so importantes para quem

est comeando a se dedicar s discursivas.

Portanto, para que possamos repetir o feito de outros alunos que foram

exitosos em concursos da Cesgranrio, como o da Finep/2011 e o da Caixa

Econmica em 2012, vamos trabalhar com informaes simples e com temas

comentados. Esclareo que a parte terica do curso ser bem objetiva para

que no haja dvidas sobre o que fazer no treino ou seja na execuo de

redaes. Tambm apresentaremos comentrios sobre as possibilidades

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argumentativas de cada proposta temtica apresentada no curso o que ajuda

a amadurecer bastante as perspectivas em torno da argumentao.

Quando adotei essa postura, acreditando que j havia um pblico

amadurecido o bastante no que diz respeito s regras e maldades dos

concursos, senti que o resultado das aprovaes foi simplesmente maior do

que nos anos anteriores. At ento, sobrecarregava os alunos de teoria,

pensando que, quanto mais informao, melhor seria o desempenho deles.

No entanto, a experincia positiva em 2011 e em 2012 mostrou que a

objetividade das informaes preliminares e a extenso dos comentrios

temticos foram decisivos para a fase dissertativa dos alunos.

deste modo, ento, que nosso curso ser desenhado:

PROGRAMAO REDAO PARA O BANCO DO BRASIL

Aula 01 26/12/2013

Assunto: estruturao do modelo dissertativo, noes de argumentao,

coerncia e coeso textuais.

Aula 02 27/12/2013

Assunto: conhecimentos gramaticais aplicados s provas discursivas

PRTICA TEXTUAL

Aula 03 28/12/2013

Assunto: orientaes proposta de temas para a confeco a redao 1

Aula 04 8/1/2014


Aula 05 20/1/2014


Aula 06 1/02/2014

Assunto: sntese de procedimentos.

Descrio do curso:

- o curso ser oferecido ao total de 100 inscritos no projeto.

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- Este curso se destina preparao para a prova de redao do concurso do

Banco do Brasil/2013.

REGRAS PARA A PARTICIPAO

1. O curso destinado, exclusivamente, ao preparatrio para redao,

segundo as normas do edital publicado pela Cesgranrio para a realizao

do concurso para preenchimento de vagas no Banco do Brasil.

2. O curso atender o mximo de 100 inscritos.

3. Todos os exerccios enviados ao curso sero corrigidos conforme

informaes do edital em tela e das aulas tericas deste curso.

4. Cada aluno poder enviar o mximo de trs textos, ressalvados pedidos

de reescrita feitos pela professora para textos com estrutura deficiente.

5. As discursivas devem ser digitadas em Word, no fechadas em PDF, e

enviadas ao curso, pela plataforma de redaes do Ponto dos Concursos.

6. Todas as discursivas devero conter em cabealho da prpria discursiva

o nome completo do aluno, o CPF de inscrio no Ponto dos Concursos e

o nmero do tema escolhido para o desenvolvimento da discursiva. A

falta dessas informaes acarretar a no correo do texto, em tempo

hbil.

7. A data para envio e para devoluo das redaes flexvel. A

flexibilidade da data de envio serve para permitir ao aluno, mesmo

ingressando posteriormente no curso, estudar, com ateno, o material

terico e enviar seu texto, posteriormente a este estudo. A flexibilidade

da data de devoluo dos textos se deve ao fato de ser necessrio, a

depender da qualidade das redaes da turma, estender o tempo de

leitura para que seja feito um apuro textual mais rigoroso.

8. Parte da teoria deste curso similar do projeto discursivas para a Finep

tambm do Ponto dos Concursos em razo da similaridade de

execuo do concurso.

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Durante o curso, vamos ver no s a teoria, mas compreender, por meio

de exemplos, como elaborar um texto exitoso, capaz de garantir nota de

excelncia na segunda fase deste concurso do Banco do Brasil.

Grande abrao a todos! At a prxima!

Jnia Andrade

Aula0 Discursiva Bb 66485

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