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Gestão Pública e Regulação para ANAC Módulo Gestão Aula 00 - Aula Demonstrativa Prof. Sandro Monteiro www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Sandro Monteiro 1 Prezado(a) Amigo(a), seja bem-vindo(a) ao Curso de Gestão Pública e Regulação para ANAC. O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), em 24 de junho de 2015, autorizou seleção de 150 novos servidores para a Agência Nacional Aviação Civil (ANAC). Serão 65 Especialistas em Regulação, 45 Técnicos em Regulação, 25 Analistas Administrativos e 15 Técnicos Administrativos. A ANAC tem prazo de 180 dias para publicar edital, ou seja, até dezembro de 2015. Este nosso curso trata de um dos principais itens do Edital da ANAC. É conteúdo dos conhecimentos básicos para todos os cargos de Especialista e Técnico em Regulação. Estará na sua prova, podendo ser até tema da discursiva. Este módulo pode ainda ser aproveitado para a parte de Conhecimentos Específicos do Analista Administrativo da Área 1. Antes de tudo, indico que este curso terá dois módulos. Dividimos para facilitar a aquisição pelos alunos. O Módulo I está focado na Regulação, e o Módulo II na Gestão Pública. No Edital de 2012, constou com matéria única. Os módulos serão independentes, vendidos separadamente, e o curso, no total dos dois módulos, terá 10 aulas, incluindo as aulas demonstrativas. Cada módulo terá sua Aula Demonstrativa. O módulo I ocorrerá primeiro, em termos de calendário. Termina o Módulo I, e começará o Módulo II. Vejamos a distribuição das aulas do Módulo II de Gestão. Módulo II: Gestão Pública Aula Conteúdo Programático Data 00 Aula Demonstrativa. Contexto e Fundamentos do Planejamento Estratégico. 01 Planejamento organizacional; Planejamento estratégico. Escolas do Planejamento. Diferentes abordagens; Ferramentas de análise de cenário interno e externo; Definição de estratégia, questões-chave em estratégia (premissas estratégicas e avaliação de cenário); Metas estratégicas e resultados pretendidos; Processos associados: formação de estratégia, análise, formulação, formalização, decisão e implementação; Balanced Scorecard (BSC); 14/09 Aula 00 Aula Demonstrativa

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1

Prezado(a) Amigo(a), seja bem-vindo(a) ao Curso de Gestão Pública e

Regulação para ANAC.

O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), em 24 de

junho de 2015, autorizou seleção de 150 novos servidores para a Agência

Nacional Aviação Civil (ANAC). Serão 65 Especialistas em Regulação, 45

Técnicos em Regulação, 25 Analistas Administrativos e 15 Técnicos

Administrativos. A ANAC tem prazo de 180 dias para publicar edital, ou seja,

até dezembro de 2015.

Este nosso curso trata de um dos principais itens do Edital da ANAC. É

conteúdo dos conhecimentos básicos para todos os cargos de Especialista e

Técnico em Regulação. Estará na sua prova, podendo ser até tema da

discursiva.

Este módulo pode ainda ser aproveitado para a parte de Conhecimentos

Específicos do Analista Administrativo da Área 1.

Antes de tudo, indico que este curso terá dois módulos. Dividimos para

facilitar a aquisição pelos alunos. O Módulo I está focado na Regulação, e o

Módulo II na Gestão Pública. No Edital de 2012, constou com matéria única.

Os módulos serão independentes, vendidos separadamente, e o curso, no

total dos dois módulos, terá 10 aulas, incluindo as aulas demonstrativas. Cada

módulo terá sua Aula Demonstrativa. O módulo I ocorrerá primeiro, em termos

de calendário. Termina o Módulo I, e começará o Módulo II.

Vejamos a distribuição das aulas do Módulo II de Gestão.

Módulo II: Gestão Pública

Aula Conteúdo Programático Data

00 Aula Demonstrativa.

Contexto e Fundamentos do Planejamento Estratégico.

01

Planejamento organizacional; Planejamento estratégico.

Escolas do Planejamento. Diferentes abordagens;

Ferramentas de análise de cenário interno e externo;

Definição de estratégia, questões-chave em estratégia (premissas estratégicas e avaliação de cenário);

Metas estratégicas e resultados pretendidos; Processos associados: formação de estratégia, análise,

formulação, formalização, decisão e implementação; Balanced Scorecard (BSC);

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Aula Conteúdo Programático Data

02

Avaliação institucional; Noções de indicadores de desempenho

organizacional.

Decreto 7.133/2010; Equipe de Trabalho, Plano de Trabalho; Ciclo de Avaliação;

Desempenho institucional; Metas globais e intermediárias; Definição e Dimensões do Desempenho Organizacional;

Construção de Indicadores (tipos de indicadores; fórmulas; metas; coleta de dados e responsáveis; mensuração e

interpretação do desempenho; requisitos e validação).

21/09

03

Gestão baseada em processos.

Conceitos da abordagem por processos; Cadeia de Valor;

Identificação e delimitação de processos de negócio; Técnicas de mapeamento, análise, melhoria e modelagem de

processos;

Construção e mensuração de indicadores de processos.

28/09

04 Resumo geral do Módulo II. Síntese dos exercícios 05/10

O Módulo II, em conjunto com o Módulo I, é o conteúdo completo de

Gestão Pública e Regulação do edital ANAC 2012.

Nesta aula demonstrativa entenderemos o surgimento das Agências

Reguladoras no Brasil, incluindo aspectos históricos que vão desde o século XIX

nos Estados Unidos da América, até a reforma do Estado brasileiro ocorrida nos

anos 1990. Falaremos como as agências estão inseridas dentro da Constituição

Federal de 1988 e qual foi o contexto da implantação desse modelo no Brasil.

Em nossas aulas trabalharemos primeiro a teoria. Depois a prática,

listando ao final de cada apostila uma sequência de questões dos últimos

concursos da banca CESPE, incluindo meus comentários e dicas. Serão mais de

100 exercícios selecionados de forma ideal para o seu concurso.

Quando for imprescindível definiremos termos técnicos sem que seja

preciso conhecimento prévio de outras disciplinas. Uma das vantagens deste

curso é a acessibilidade a todos: não é vital o conhecimento de complicados

conceitos de Administração, vamos esclarecer todos eles na medida certa e da

maneira exata da prova.

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Antes de começar, uma breve apresentação minha.

Sandro Monteiro é formado em engenharia elétrica, com especialização

em Gestão Pública pela Escola Nacional de Administração Pública (2014), e

Mestre em Engenharia pela Universidade de São Paulo (USP) desde 2007, onde

estudou com ênfase a questão da regulação dos serviços públicos concedidos ao

setor privado.

Após mais de 10 anos no setor de telecomunicações, hoje sou servidor

público federal em Brasília, lidando diariamente com o tema da regulação

econômica e políticas tarifárias. Fui também professor de faculdade particular.

Já fui aprovado em quatro concursos públicos federais; o mais recente para o

cargo de Especialista em Regulação da ANTAQ, onde estou atualmente.

Envie suas dúvidas e comentários.

Bons estudos, e boa sorte.

Prof. Sandro Monteiro

https://www.facebook.com/profsandromonteiro

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SUMÁRIO

1. CONTEXTO DO PLANEJAMENTO ........................................................................................................... 5

1.1 EVOLUÇÃO DO PLANEJAMENTO NAS ORGANIZAÇÕES .................................................................................. 5

1.2. PLANEJAMENTO EM UM CONTEXTO DE MUDANÇAS ..................................................................................... 7

1.3. MUDANÇA ORGANIZACIONAL NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA .................................................................. 8

2. FUNDAMENTOS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO .................................................................. 9

2.1. O QUE É O PENSAMENTO ESTRATÉGICO? ...................................................................................................... 9

2.2. POR QUE PLANEJAR? .......................................................................................................................................... 9

2.3. PORÉM, O QUE É PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL? ............................................................................ 11

2.4. O QUE É ESTRATÉGIA? .................................................................................................................................... 13

2.5. A GESTÃO ESTRATÉGICA COMO PRINCÍPIO ............................................................................................... 14

2.6. MAS, O QUE É UM PLANO ESTRATÉGICO? ................................................................................................... 15

3. EXERCÍCIOS RESOLVIDOS .................................................................................................................... 16

4. LISTA DAS QUESTÕES ............................................................................................................................. 25

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1. Contexto do Planejamento

1.1 Evolução do Planejamento nas Organizações

Segundo PORTO & BELFORT (2001), antes da Segunda Guerra Mundial, o

planejamento que ocorria na maioria das organizações estava voltado

basicamente para as operações físicas de fabricação. Tratava-se essencialmente

de um processo bastante fragmentado e desarticulado, desenvolvido em

segmentos isolados da instituição.

O planejamento verdadeiramente institucional começou, de fato, com a

introdução de previsões gerais das condições econômicas e a preparação do

orçamento de capital e despesa. Seu principal propósito, contudo, não era

ampliar a capacidade gerencial para promover o sucesso futuro da organização,

mas sim o controle das despesas. Dessa forma, o horizonte de planejamento

raramente era maior que um ano.

Até a década de 1950, o ritmo de transformações, tanto na sociedade em

geral como no mundo de negócios, era relativamente lento e uniforme. A partir

desse período, porém, os critérios da administração científica e do

profissionalismo nos negócios superam, em importância, uma visão empírica e

romântica de gestão (LOBATO, 2000).

Depois da Segunda Guerra Mundial, três tendências básicas começaram a

transformar as organizações e a maneira de gerenciá-las, segundo PORTO &

BELFORT (2001):

O marketing começava a surgir como um elemento cada vez mais

importante na conquista dos mercados;

O impacto de novas tecnologias ampliava-se a uma velocidade

acelerada - especialmente nos domínios da eletrônica, informação,

comunicação e novos materiais;

Tudo isso ocorria em um mundo submetido a um processo de

elevada expansão e diversificação dos negócios, mercados e

produtos.

Nesse contexto, o planejamento orçamentário começou a demonstrar

sinais de insuficiência como instrumento para enfrentar os novos desafios e

tendências, cedendo espaço a novas orientações e perspectivas, que acabaram

por construir o planejamento da forma que o conhecemos hoje.

LOBATO (2001), na Figura 1, apresenta graficamente as fases da

Evolução do Planejamento Estratégico, em um modelo adaptado do de Gluck,

Kaufmann e Walleck, apresentado na Harvard Business Press (1986):

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Figura 1: Fases de Evolução dos Sistemas Formais de Planejamento Estratégico

É possível notar que as técnicas de planejamento têm evoluído na medida

em que os modelos adotados incorporam perspectivas negligenciadas no

momento anterior. É o que aconteceu com o Planejamento de Longo Prazo, que

extrapolou a visão anual do modelo anterior e incorporou a projeção de

tendências em uma perspectiva de longo prazo. Em seguida, o Planejamento

Estratégico extrapola a perspectiva financeira e incorpora os fatores ambientais

(internos e externos) que podem interferir ou potencializar o seu desempenho.

Na década de 1980, a Administração Estratégica surgiu buscando

aproximar o planejamento da implementação, de forma que os planos e as

estratégias traçadas constituíssem referenciais para a gestão das organizações.

Com a Gestão Estratégica, além do plano e da estratégia incorporados à

implementação, valoriza-se o pensamento estratégico e sistêmico, que

reconhece a necessidade de dinamizar o planejamento e dotar as organizações

de capacidade de constante adaptação, o que pressupõe o comprometimento de

toda a equipe com a missão e os valores organizacionais, o que, por sua vez,

depende de um competente sistema de comunicação entre a alta gerência e os

demais colaboradores.

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1.2. Planejamento em um Contexto de Mudanças

Dentre os fatores que caracterizam o mundo atual, destacam-se a

velocidade e a intensidade das mudanças nos mais variados campos de nossa

vida, transformando de forma contínua nossa realidade.

De modo bastante sintético, podemos afirmar que esse processo pode ser

observado, nos últimos tempos, em termos de quatro principais eixos de

mudança, que são definidos, de acordo com DOWBOR (1994), da seguinte

forma:

Talvez pela primeira vez na história, a humanidade tenha a capacidade de

criar muito mais informação do que o homem pode absorver, de gerar muito

mais interdependência do que o homem pode administrar e de acelerar as

mudanças com muito mais rapidez do que o homem pode acompanhar.

(SENGE, 1990)

Esse processo de aceleradas transformações afeta, de forma significativa,

as organizações (públicas ou privadas) e seus modelos gerenciais, exigindo

delas novas capacidades para se adaptarem ao novo contexto. No que diz

respeito ao planejamento, a grande questão que se coloca é se nesse mundo

em rápida e permanente mutação, com exigências de flexibilidade e de ajustes

contínuos por parte das organizações, existe muito espaço e necessidade da

prática do planejamento.

O progresso tecnológico, que criou novas formas de trabalho, novos e modernos meios para a comunicação e novos materiais, provocando mudanças que se distinguem não apenas por

sua natureza, mas principalmente pelo ritmo em que ocorrem.

A globalização gerou a internacionalização da economia, trazendo vários impactos, dentre os quais a criação de um novo conjunto de referências espaciais onde não é mais possível

pensar em processos culturais e econômicos de modo isolado.

A urbanização e a democratização que tornaram predominante a concentração das populações em espaços urbanos, abrindo novas possibilidades de organização da sociedade

e fazendo surgir novos e relevantes atores, com maiores exigências de participação.

A polarização entre ricos e pobres, em ritmo e intensidade inéditos, que torna indispensável a atuação do Estado, único ente com responsabilidade e poder para defender o interesse

coletivo e garantir a equidade.

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1.3. Mudança Organizacional na Administração Pública

Considerando esse contexto, podemos verificar que o planejamento

estratégico está estreitamente ligado às mudanças organizacionais. Tais

mudanças implicam alteração no padrão de atividades dos agentes envolvidos

no processo, o que, naturalmente, cria resistências. Essas resistências, por sua

vez, podem ser gerenciadas a partir de instrumentos que estão à disposição dos

dirigentes e dos gestores do planejamento organizacional.

O que é mudança organizacional?

Quais são essas resistências às mudanças?

E quais são esses instrumentos que podem mitigar ou eliminar tais resistências?

De acordo com WOOD (1995), "mudança organizacional é qualquer

transformação de uma natureza estrutural, estratégica, cultural, tecnológica,

humana ou de qualquer outro componente, capaz de gerar impacto em parte ou

no conjunto da organização". Assim, podemos verificar que a mudança se

relaciona com numerosos fatores, constituindo desafios que podem variar entre

demasiadamente simples ou extremamente complexos.

Não obstante a definição de WOOD, precisamos elencar que o

planejamento estratégico e as consequentes mudanças relacionadas possuem

papel relevante para o clima organizacional.

Tal papel pode ter reações positivas ou negativas para instituição,

variando de acordo com a capacidade de gerenciamento do planejamento e das

mudanças organizacionais pelos dirigentes e gestores do planejamento

organizacional.

Para aprofundar-se no assunto, assista ao seguinte vídeo:

http://www.youtube.com/watch?v=YwbOn4dNSCU

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2. Fundamentos do planejamento estratégico

2.1. O que é o Pensamento Estratégico?

O pensamento estratégico é geralmente associado à ideia de antecipação

das ações de outros atores envolvidos com uma questão e à avaliação dos

efeitos de cada decisão, riscos, custos e benefícios, ZAJDSNAJDER (1989).

Segundo ZAJDSNAJDER, esta noção embora correta, ainda é parcial. Para esse

autor, "o pensamento estratégico é aquele que trabalha com contornos pouco

nítidos, incertezas, e riscos difíceis de serem calculados, sendo uma maneira de

ver globalmente as situações segundo determinada categoria."

O pensamento estratégico transmite aos gestores a fundamentação

necessária para a construção de modelo e de ferramentas gerenciais

suficientemente potentes para garantir maior efetividade na gestão das

organizações públicas e privadas. Por conseguinte, em uma época de grandes

transformações, com uma sensível ampliação das variáveis e das possibilidades

de mudanças, é fundamental que as organizações adotem o pensamento

estratégico para orientar seu modelo de gestão de planejamento.

2.2. Por que planejar?

Mas, afinal de contas, por que devemos planejar? Com tantas mudanças

no mundo, por que se preocupar com isso? Não seria uma perda de tempo?

Ao contrário do que se pensa, é no momento de grande mudança que o

planejamento se torna ainda mais relevante. E tais mudanças não se

circunscrevem ao universo empresarial. Há muitas demandas por um Estado,

ou seja, por um setor público mais eficiente, mais flexível, mais democrático e

efetivo nas suas ações.

Tais demandas não podem ser respondidas com a improvisação e, por

essa razão, o planejamento e a gestão, bem como ferramentas potentes para a

sua realização, tornam-se exigências básicas. Nesse contexto, algumas

mudanças têm afetado fortemente o Estado.

Entre as mudanças no setor público consideradas mais relevantes temos:

i. Abandono gradativo de suas funções de execução e intervenção

direta (via produção) e ascensão de um papel cada vez mais

articulador e promotor, com ênfase na regulação;

ii. Foco no cidadão e mudança na relação com a Sociedade,

estimulando parcerias, principalmente, com o terceiro setor;

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iii. Maior flexibilidade e autonomia com responsabilização por

resultados e controle social;

iv. Tendência de fortalecimento do nível estratégico na sua dimensão

formuladora e avaliadora de políticas públicas;

v. Tendência a dar extrema prioridade à gestão da informação e do

conhecimento para que o Estado possa cumprir seus novos papéis.

Entretanto, para ser efetivo nesse novo contexto de mudanças, o

planejamento e a gestão têm que ser construídos sobre novas bases. Do ponto

de vista da gestão, um mundo como o de hoje exige, das organizações e de

seus gestores, uma postura orientada por novo paradigma da gestão,

fundamentado em um tipo de pensamento de natureza especial: o pensamento

estratégico.

Nesse sentido, e buscando responder a pergunta inicial – por que

devemos planejar? –, MINTZBERG (1994) afirma que as organizações

enfrentam inúmeras variáveis nesse novo contexto, tais como:

1. A organização necessita coordenar suas atividades de modo

integrado;

2. A organização precisa de racionalidade, principalmente por meio da

adoção de procedimentos formalizados, padronizados e

sistemáticos;

3. A organização necessita exercer o controle;

4. A organização necessita considerar o futuro, de modo a:

a. Preparar-se para o inevitável;

b. Ter opções frente ao indesejável;

c. Controlar o controlável.

Segue link de vídeo complementar sobre o tema:

http://www.youtube.com/watch?v=LOyX-vgdQGQ.

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2.3. Porém, o que é Planejamento Organizacional?

Como mencionamos anteriormente, planejar é algo fundamental no

contexto de mudanças em que vivemos, sendo crucial que essa ação seja

presidida por um pensamento estratégico. Mas o que significa exatamente esse

agir estratégico?

De acordo com MATUS (1988), o "planejamento está associado à ideia de

preparação e controle do futuro a partir do presente, através da reflexão

sistemática sobre a realidade a enfrentar e os objetivos a atingir".

Figura 2: Alguns fatos sobre o planejamento

Para LOBATO (2000), o planejamento é "a função que determina um meio

sistemático para a tomada de decisões, visando garantir o sucesso da empresa,

em seu ambiente atual e futuro". DRUCKER, por sua vez, ao considerar o

processo de tomada de decisões, assegura que o planejamento não diz respeito

a decisões futuras, mas às implicações futuras de decisões presentes, ou seja,

um dos problemas enfrentados pelos executivos que tomam decisões não é o

que a empresa deve fazer no futuro, mas sim o que deve fazer hoje para estar

preparada para as incertezas de amanhã.

A ideia do processo dinâmico, que envolva diferentes atores, é realçada

na concepção do planejamento estratégico. O conceito admite que o planejador

– e a organização a que ele pertence – participe de um processo de interação

com outros atores, que têm interesses e vontades próprias. Esses atores fazem

seus próprios planos e interferem na realidade. Veja a Figura 2 acima sobre três

fatos importantes para o bom planejamento.

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LOBATO (2000), por exemplo, refere-se ao planejamento estratégico

como o "processo dinâmico através do qual são definidos caminhos que a

empresa deverá trilhar por meio de um comportamento proativo, levando em

conta a análise de seu ambiente e em consonância com a sua razão de existir, a

fim de construir o seu futuro desejado".

O planejamento estratégico é, portanto, uma atividade fundamental para

a gestão estratégica das organizações, e se particulariza por orientar-se por um

conjunto de princípios metodológicos que determinam as atividades dos

gestores e técnicos envolvidos nessa tarefa.

Tais princípios podem ser definidos na forma:

A Figura 3 explica mais sobre os momentos (níveis) de planejamento. O

nível estratégico é o primeiro, por isso está no alto da pirâmide.

O foco é o problema. Isso pressupõe uma análise exaustiva do problema e da organização em suas várias dimensões: causas, consequências e análise dos atores envolvidos, direta ou indiretamente, com o problema;

Os objetivos são apostas ou propostas e não rígidos preceitos normativos;

O planejamento e a ação são articulados considerando que o planejamento só se completa com uma ação e constitui uma atividade em permanente processo de elaboração. O monitoramento e a avaliação constituem, nesse contexto, instrumentos indispensáveis para dar viabilidade ao plano;

O planejamento é um processo composto de momentos - estratégico, tático e operacional - que interagem entre si e se repetem continuamente e não como um conjunto de fases estanques que se sucedem cronologicamente. Esses momentos, ou níveis organizacionais, devem ser compreendidos de acordo com os seguintes significados:

• Estratégico: envolve a definição do rumo a ser seguido pela organização, visando otimizar sua relação com o ambiente.

• Tático: envolve o desenvolvimento dos programas e projetos, por exemplo: macro funcionais (tecnologia, informática, RH, etc.).

• Operacional: envolve o detalhamento, no nível de operação, das ações e atividades necessárias para atingir os objetivos e metas fixadas pelos níveis hierarquicamente.

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Figura 3: Momentos ou Níveis do Planejamento

2.4. O que é Estratégia?

O termo "estratégia" poderia ser definido como sendo o caminho mais

adequado a ser percorrido para alcançar determinado objetivo ou superar certo

desafio. Logo, a estratégia constitui uma escolha que a organização deve fazer,

considerando a análise dos caminhos prováveis a seguir no rumo dos objetivos

propostos.

A Estratégia, por ser uma escolha maior, também serve como referencial

para que, nos níveis táticos e operacionais da organização, sejam feitas

"escolhas menores". Uma das mais importantes funções de uma estratégia

explícita e bem divulgada é guiar os empregados para tomarem as decisões

certas em suas atividades rotineiras.

De acordo com TIFFANY & PETERSON (1998), estratégia significa:

Descrever como alcançar as metas e objetivos organizacionais;

Considerar os valores pessoais e sociais existentes na empresa;

Orientar a utilização de pessoas e de recursos financeiros;

Criar e sustentar vantagem competitiva.

Nível Estratégico •Missão e Visão de Futuro

•Formulação dos Objetivos Estratégicos

Nível Tático •Ações e Projetos Estratégicos

•Monitoramento

Nível Operacional •Detalhamento das atividades e dos projetos

•Execução

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A Estratégia expressa como uma organização utiliza seus pontos fortes e

fracos (existentes e potenciais) para atingir seus objetivos, levando em conta as

oportunidades e ameaças do meio ambiente. Em outra perspectiva, conforme

aponta DAY (1999), a estratégia constitui um "conjunto de ações integradas,

com a finalidade de obter vantagem competitiva duradoura".

2.5. A Gestão Estratégica como Princípio

Gestão Estratégica é uma nova forma de se pensar a gestão das

organizações em um mundo dominado pela turbulência e incerteza. Ela também

é orientada pela necessidade do pensamento estratégico e se caracteriza como

um processo de ação gerencial que pretende assegurar à organização senso de

direção, continuidade em médio e longo prazo sem prejuízo de sua flexibilidade

e agilidade nas ações cotidianas.

O Pensamento Estratégico e a Gestão Estratégica têm sido as respostas

que se mostraram mais adequadas para o novo perfil de gestão pública que a

sociedade demanda atualmente. MATUS (1993) apontou que a ação do Estado

tem que ser uma ação que sabe para onde vai, tem que ser uma ação

precedida e presidida pelo pensamento, mas um pensamento sistemático e com

método.

Para fins do nosso concurso, e da prova discursiva, importante notar que a

opção por um modelo de gestão com essa proposta vai produzir efeitos sobre todas as

funções gerenciais da organização e, em especial, sobre o planejamento. O

planejamento estratégico deve ser compreendido como uma parte da gestão

estratégica e, junto com a avaliação e a necessidade de indicadores efetivos, passa a

constituir uma unidade ou conjunto indissociável.

Para as organizações, a Gestão Estratégica tende a possibilitar, entre

outras coisas, uma administração orientada por resultados; o foco no bom

atendimento; maior flexibilidade e agilidade na tomada de decisão nos diversos

níveis da organização e uma organização capacitada para enfrentar os novos

desafios.

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2.6. Mas, o que é um Plano Estratégico?

O Plano Estratégico é o produto (documento) obtido com o processo de

planejamento. Um plano estratégico pode ser considerado como um conjunto

coerente de grandes prioridades e de decisões que orientam o desenvolvimento

e a construção do futuro de uma organização no prazo estabelecido.

Neste sentido converte-se em ferramenta gerencial básica para se

assegurar racionalidade do processo decisório, fazendo convergir os esforços e

as ações de uma determinada organização.

É o caminho que uma organização pretende percorrer para sair de uma

situação presente e chegar, em um período previamente determinado, a uma

situação futura que represente sua evolução.

Por princípio, o modo de se planejar estrategicamente precisa ser

compreendido como um processo que serve para orientar a gestão estratégica

das organizações e o processo de tomada de decisões de seus gestores. O

produto do planejamento estratégico é o plano estratégico para um horizonte

de tempo específico. A qualidade do processo, no que se refere à seleção,

motivação e envolvimento dos participantes, constitui, entretanto, variável

fundamental para o êxito da implementação do plano e para a gestão

estratégica como um todo. Por isso se diz que no planejamento estratégico a

qualidade do processo é tão importante quanto à qualidade do plano.

Nesse sentido, o plano estratégico é ferramenta fundamental para

garantir à organização sua continuidade, dando meios para que ela possa se

adaptar às mudanças no ambiente externo, superando suas dificuldades e

maximizando o aproveitamento das oportunidades identificadas.

A elaboração e gestão do plano terá maior chance de sucesso se utilizada

metodologia que observe as condições e realidades da organização a ser

considerada.

Na aula seguinte trataremos das metodologias de planejamento

organizacional e estratégico, entre eles o Balanced Scorecard (o famoso BSC),

outros métodos como o 5W2H, além de definições essenciais como Missão,

Visão, Valores, Objetivos Estratégicos, Ambiente Interno e Externo, SWOT,

Cenários, etc.

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3. Exercícios Resolvidos

As questões a seguir são todas recentes, e da banca CESPE e ESAF. Note que

estudando por esta apostila de aula demonstrativa já somos capazes de

resolver muitas questões.

================================================

Questão 01 (ANAC 2012 – Analista ADM Área 2) Ao considerar a

inexistência de concorrência, as organizações públicas não realizam

análises organizacionais em seus processos de planejamento.

Gabarito: ERRADO.

Comentários: Vimos que as demandas contemporâneas da sociedade requerem

mudanças organizacionais no setor público. O fato do setor público não possuir

concorrência não o isola dos fatores ambientais (externos) ameaçadores que

expõem sua fraqueza. Nota-se que quanto mais a sociedade eleva seu padrão

cultural e educacional, mais esta exige do aparato estatal. A resposta a essa

pressão social surge nos processos de planejamento, que inclui a análise

organizacional. Aqui, análise organizacional significa a atividade de identificar o

funcionamento dos setores que compõe uma organização pública, como a

ANAC, avaliando quais tarefas cada setor executa, e quais são os pontos

necessários para aprimoramento.

Questão 02 (ANAC 2012 - Especialista Área 6) O desdobramento das

estratégias de qualidade pode ser realizado por meio do BSC (balanced

scorecard), cuja função é desdobrar os objetivos da empresa em

estratégias operacionais.

Gabarito: ERRADO.

Comentários: Veremos na aula seguinte mais detalhes sobre o BSC, mas com

as informações desta apostila já somos capazes de responder.

Vimos que o planejamento possui vários momentos, independente d

metodologia escolhida. Os três momentos, ou níveis organizacionais, são o

Estratégico, Tático e Operacional. As metodologias de planejamento e de gestão

estratégica podem ser realizadas por meio do BSC como a assertiva afirma,

mas no primeiro momento o planejamento irá desdobrar os objetivos

estratégicos em Programas, Ações ou Projetos Estratégicos, que é o Nível Tático

do planejamento. A assertiva cita que esse desdobramento ocorreria no nível

operacional, o que não é correto.

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Questão 03 (ANAC 2012 – Especialista Área 6) A implementação de

uma estratégia é definida por meio de uma ação estratégica, que diz

respeito a como fazer para implementar a estratégia definida. Uma

técnica usual para implementação da estratégia é a utilização da

ferramenta 5W2H.

Gabarito: CERTO.

Comentários: A implementação da estratégia pode ocorrer por meio de diversas

ferramentas. Essas ferramentas irão produzir, como resultado, um documento

dito Plano Estratégico.

O que existe de comum entre esses Planos Estratégicos e ferramentas diversas

é o fato que os objetivos estratégicos serão sempre desdobrados para os níveis

de planejamento inferiores. Assim, um objetivo estratégico será detalhado em

ações (ou projetos) estratégicas. Cada objetivo pode gerar várias ações, e cada

ação em algumas metas.

A Ferramenta Balanced Scorecard (BSC), como veremos na aula seguinte, tem

como característica a criação de um Painel Estratégico. Na verdade, é uma

tabela onde estarão contidos, sob o ângulo de cinco perspectivas (aqui o grande

diferencial do método), um conjunto de ações (também chamadas de

iniciativas), metas e indicadores de desempenho do plano.

A Ferramenta 5W2H, também como veremos na aula seguinte, é outra maneira

usual para obtermos o Plano Estratégico. Tem caído em desuso, mas ainda é

praticado dentro do setor público. É uma abreviatura da palavra inglesa:

What – o que será feito (etapas);

Why – por que será feito (justificativa);

Where – onde será feito (local)

When – quando será feito (tempo)

Who – por quem será feito (responsabilidade);

How – como será feito (método);

How much – quanto custará fazer (custo).

A palavra What corresponde à uma ação estratégica. Em seguida, detalha-se

quem irá executá-la, quando, por quanto tempo e quanto custará. Para cada

objetivo estratégico faz-se um tabela, também chamada de matriz 5W2H.

Posteriormente, controla-se a execução do Plano.

Veja a seguir um exemplo simples de matriz 5H2H. Muitos também chamam de

Plano de Ação.

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Questão 04 (ANAC 2012 - Básico para Especialista Área 6)

Planejamento estratégico e gestão estratégica referem-se ao mesmo

processo gerencial.

Gabarito: ERRADO.

Comentários: Questão para confundir o candidato a respeito dos conceitos de

planejamento e de gestão.

Vimos nesta Aula que o conceito de gestão é superior, antecede ao

planejamento. Na verdade, a gestão estratégica condiciona (determina) todos

os demais processos gerenciais de uma organização, incluindo o planejamento.

Os processos gerenciais são os que estão contemplados no clássico ciclo PDCA

(Plan, Do, Check and Act), conforme figura a seguir. Iremos vê-lo na próxima

aula. Planejamento está em PLAN. É também chamado de ciclo de Deming, tido

como seu criador.

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Questão 05 (ANP 2012) Enquanto as atividades de planejamento e

organização lidam com os aspectos mais concretos do processo

administrativo, a atividade de direção é mais abstrata, pois consiste em

lidar diretamente com as pessoas, influenciando-as e motivando- as

constantemente para o trabalho.

Gabarito: Errado.

Comentários: É justamente o inverso. A questão trata também do ciclo de

PDCA. O planejamento é mais abstrato, e a Direção é mais concreta.

Planejamento é mais abstrato porque irá lidar com algo muito vago, imaginário,

subjetivo, como a Missão e os Valores da empresa.

A Direção, ao contrário, estará ligada diretamente ao dia-a-dia da organização,

lidando com pessoas, prazos, clientes e fornecedores. Traduzirá o abstrato

planejamento em concretas diretrizes.

Questão 06 (ANATEL 2014) O planejamento estratégico pode ser

considerado como a formalização das metodologias de

desenvolvimento e implantação estabelecidas; o planejamento tático

tem por objetivo a otimização dos resultados da empresa como um

todo; e o planejamento operacional relaciona-se com objetivos de longo

prazo e com estratégias e ações para se alcançá-los. Todos esses tipos

de planejamento, portanto, estão associados aos níveis de decisão da

organização.

Gabarito: ERRADO.

Comentários: Diversos erros nesta questão, adequada, portanto, para o nosso

estudo sobre os fundamentos do planejamento.

Afirmação 01: O planejamento estratégico pode ser considerado como a

formalização das metodologias de desenvolvimento e implantação

estabelecidas. Erro => é incorreto afirmar que a formalização das metodologias

é o planejamento. Seria o plano.

Afirmação 02: O planejamento tático tem por objetivo a otimização dos

resultados da empresa como um todo. Erro => este é o objetivo do

planejamento do nível estratégico, que trata a empresa de forma completa, e

não por setores ou ações específicas.

Afirmação 03: O planejamento operacional relaciona-se com objetivos de longo

prazo e com estratégias e ações para se alcançá-los. Erro => este objetivo

também é do planejamento do nível estratégico, pois trata do longo prazo da

organização, os chamados objetivos estratégicos.

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Afirmação 04: Todos esses tipos de planejamento, portanto, estão associados

aos níveis de decisão da organização. Erro => o nível decisório está associado

somente ao nível mais alto. O nível tático está associado ao monitoramento das

ações, e o nível operacional à sua execução.

Questão 07 (ANATEL 2014) Em qualquer processo de planejamento,

independentemente da metodologia utilizada, devem ser considerados

os planejamentos dos fins, de meios, organizacional, de recursos e, por

fim, de implantação e controle.

Gabarito: CORRETO.

Comentários: Exatamente. A organização, ao preparar seu planejamento, deve

considerar todos as restrições financeiras e de pessoal. Deve ainda, após

preparado o plano, tomar o cuidado de monitorá-lo, controlando sua execução

por meio de metas e indicadores.

Questão 08 (MTE 2010 - ESAF) 7- Nos casos em que um gestor público,

visando ao planejamento estratégico de sua organização, necessite

realizar uma análise de cenário com base nas forças e fraquezas

oriundas do ambiente interno, bem como nas oportunidades e ameaças

oriundas do ambiente externo, é aconselhável que o faça valendo-se da

seguinte ferramenta:

a) Balanced Scorecard.

b) Reengenharia.

c) Análise SWOT.

d) Pesquisa Operacional.

e) ISO 9000.

Gabarito: Letra C)

Comentários: Optei por mostrar esta questão da ESAF porque aborda várias

ferramentas de gestão pública numa mesma assertiva.

De imediato eliminamos da resposta o ISO 9000 e Pesquisa Operacional, que

não são ferramentas de planejamento. São da Gestão da Qualidade e da Gestão

do Processo Decisório, dois itens que não estarão na sua prova. Do mesmo

modo, o termo Reengenharia está ligado a um conceito de remodelamento

drástico de estruturas e de processos organizacionais de grandes empresas,

mais conhecido como uma técnica abrangente de Gestão de Qualidade ou de

Processos, não sendo um método analítico que está dentro do planejamento

estratégico. Curiosamente, as três são ferramentas citadas que estão em

desuso, quase caindo no esquecimento.

Sobrando, temos o Balanced Scorecard (BSC), e a Análise SWOT.

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Estas sim são duas ferramentas genuínas de planejamento e típicas do

pensamento estratégico, e usadas cada vez mais. Veremos em detalhes as duas

na próxima aula. Mas, com o que vimos hoje, já podemos responder que o

Balanced Scorecard é uma ferramenta para estruturar planos. Não serve para

realizar análise de cenários.

Por fim, a Análise SWOT está

consagrada como uma

ferramenta clássica de auxílio

à identificação de deficiências

ou qualidades excedentes de

uma organização ou de uma

situação qualquer.

A resposta correta é Análise

SWOT.

Questão 09 (MPOG 2005 – ESAF) 22- As frases a seguir referem-se ao

processo de planejamento estratégico.

Classifique as opções em Verdadeiras (V) ou Falsas (F).

( ) O planejamento estratégico é capaz de estabelecer a direção a ser

seguida pela organização com objetivos de curto, médio e longo prazo e

com maneiras e ações para alcançá-los que afetam o ambiente como

um todo.

( ) O planejamento estratégico, de forma isolada, é insuficiente, sendo

necessário o desenvolvimento e a implantação dos planejamentos

táticos e operacionais de forma integrada.

( ) O planejamento estratégico é o desenvolvimento de processos,

técnicas e atitudes políticas, os quais proporcionam uma conjuntura

que viabiliza a avaliação das implicações presentes de decisões a serem

tomadas em função do ambiente.

( ) O planejamento estratégico é, normalmente, de responsabilidade

dos níveis mais altos da organização e diz respeito tanto à formulação

de objetivos, quanto à seleção dos cursos de ação a serem seguidos

para sua consecução.

( ) O planejamento estratégico é uma ferramenta que tem como fases

básicas para sua elaboração e implementação o diagnóstico

estratégico, a definição da missão, a elaboração de instrumentos

prescritivos e quantitativos, além do controle e da avaliação.

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Indique a opção correta.

a) F, V, F, V, V

b) F, F, V, F, V

c) V, V, F, F, V

d) V, F, F, V, V

e) V, V, F, V, F

Gabarito: Letra a)

Comentários: Coloquei outra questão da ESAF, para citar várias sentenças

verdadeiras e essenciais para seu estudo. Comentarei somente as falsas.

A primeira sentença é obviamente Falsa. Na verdade, o planejamento

estratégico visa olhar a organização no longo prazo, e não o curto prazo. O

ambiente externo não é afetado pela empresa, é o contrário.

A terceira sentença também é Falsa. O planejamento estratégico não é um

processo político, é um processo gerencial. Ademais, não proporciona uma

conjuntura. Ao contrário, o planejamento é condicionado pela conjuntura que

passa a empresa.

Questão 10 (ANTAQ 2014) Atribuir e alocar tarefas em departamentos

são ações relacionadas à função administrativa de planejamento

Gabarito: Errado

Comentários: Outra questão sobre o ciclo gerencial. Aqui, cabe um outro ciclo,

criado por Henry Fayol. É chamado de POC3, sendo anterior ao Ciclo PDCA.

A função de atribuir e alocar tarefas é posterior à fase de planejamento, ou

seja, na etapa de Organização. Primeiro planeja, depois organiza.

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Questão 11 (ANP 2012) Pensar antecipadamente em objetivos e ações,

e embasar as ações em algum método são exemplos de atividades de

organização.

Gabarito: Errado

Comentários: Nova questão sobre o POC3. A assertiva refere-se à etapa de

Planejamento, não de Organização.

Questão 12 (ANTAQ 2014 - Analista ADM TI) O planejamento

estratégico situacional separa as funções de planejamento das funções

de execução e possui regras mais rígidas do que em casos de

planejamentos tradicionais.

Gabarito: Errado

Comentários: Esta questão contrapõe o Planejamento Estratégico Situacional

com o Planejamento Tradicional. Questão bastante moderna e profunda.

O Planejamento Tradicional relaciona-se com a capacidade de prever o futuro

com base com nos acontecimentos passados. O futuro está determinado pelo

passado. Quando ocorreu a situação X no passado, ocorreu logo depois o fato Y.

Logo, se a situação X voltar a se repetir, o fato Y voltará a se manifestar. O

futuro é previsível. Logo, o Planejamento Tradicional é preditivo.

O Planejamento Estratégico Situacional, elaborado primeiramente por Carlos

Matus, entende que todas as decisões que tomamos hoje têm múltiplos efeitos

sobre o futuro porque dependem não só da minha avaliação sobre fatos

presentes, mas da evolução futura de processos que não controlamos, fatos

que ainda não conhecemos. Nele, o futuro sempre será incerto e nebuloso, não

existe a hipótese de governabilidade absoluta sobre sistemas sociais,

mesmo próximo desta condição há sempre um componente imponderável no

planejamento. Devemos, então, através de técnicas de governo apropriadas,

preparar-nos para enfrentar surpresas com planos de contingência, com rapidez

e eficácia, desenvolvendo habilidades institucionais capazes de diminuir a

vulnerabilidade do plano. É prospectivo.

Enquanto o Planejamento Tradicional acredita poder controlar a realidade,

o Planejamento Estratégico Situacional pretende (por acreditar ser possível)

apenas influir na realidade. Este último é, portanto, mais flexível às situações, e

não mais rígido, como na assertiva.

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Questão 13 (ANTAQ 2014 - Analista ADM TI) A gestão estratégica de

processos visa à melhoria dos processos mais impactantes nos

objetivos estratégicos da organização de uma maneira genérica, sem

que indicadores de desempenho das atividades estejam associados a

esses objetivos.

Gabarito: Errado

Comentários: O erro da questão está em afirmar que a gestão estratégica

ocorre “sem” que indicadores de desempenho das atividades. Ao contrário, os

indicadores são fundamentais para avaliar a organização. Estudaremos eles na

Aula 02.

Questão 14 (ANP 2012 – Analista ADM Área 1) O planejamento permite

aos gestores saberem o que o futuro reserva para seus concorrentes,

fornecedores e empresas.

Gabarito: Errado

Comentários: O planejamento tradicional não é um instrumento de futurologia.

É uma etapa gerencial, que torna viável fazer análises baseadas em cenários

prováveis, considerando e somando as ameaças e oportunidades externas,

além das fraquezas e fortalezas internas da organização. Com esses cenários,

poderemos indicar possibilidades para os mercados e os concorrentes, mas

nunca saberemos o futuro com exatidão (como afirma erradamente a questão).

Questão 14 (ANP 2012) No planejamento estratégico, a missão

proporciona o referencial para o qual devem convergir todas as ações

da organização.

Gabarito: Certo.

Comentários: Isso mesmo. A Missão faz parte das chamadas “premissas

estratégicas”, e que condicionam todas as demais etapas do planejamento.

Veremos nas próximas aulas mais detalhes sobre Missão.

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4. Lista das Questões

Questão 01 (ANAC 2012 – Analista ADM Área 2) Ao considerar a inexistência

de concorrência, as organizações públicas não realizam análises

organizacionais em seus processos de planejamento.

Questão 02 (ANAC 2012 - Especialista Área 6) O desdobramento das

estratégias de qualidade pode ser realizado por meio do BSC (balanced

scorecard), cuja função é desdobrar os objetivos da empresa em estratégias

operacionais.

Questão 03 (ANAC 2012 – Especialista Área 6) A implementação de uma

estratégia é definida por meio de uma ação estratégica, que diz respeito a

como fazer para implementar a estratégia definida. Uma técnica usual para

implementação da estratégia é a utilização da ferramenta 5W2H.

Questão 04 (ANAC 2012 - Básico para Especialista Área 6) Planejamento

estratégico e gestão estratégica referem-se ao mesmo processo gerencial.

Questão 05 (ANP 2012) Enquanto as atividades de planejamento e

organização lidam com os aspectos mais concretos do processo

administrativo, a atividade de direção é mais abstrata, pois consiste em lidar

diretamente com as pessoas, influenciando-as e motivando- as

constantemente para o trabalho.

Questão 06 (ANATEL 2014) O planejamento estratégico pode ser considerado

como a formalização das metodologias de desenvolvimento e implantação

estabelecidas; o planejamento tático tem por objetivo a otimização dos

resultados da empresa como um todo; e o planejamento operacional

relaciona-se com objetivos de longo prazo e com estratégias e ações para se

alcançá-los. Todos esses tipos de planejamento, portanto, estão associados

aos níveis de decisão da organização.

Questão 07 (ANATEL 2014) Em qualquer processo de planejamento,

independentemente da metodologia utilizada, devem ser considerados os

planejamentos dos fins, de meios, organizacional, de recursos e, por fim, de

implantação e controle.

Questão 08 (MTE 2010 - ESAF) 7- Nos casos em que um gestor público,

visando ao planejamento estratégico de sua organização, necessite realizar

uma análise de cenário com base nas forças e fraquezas oriundas do ambiente

interno, bem como nas oportunidades e ameaças oriundas do ambiente

externo, é aconselhável que o faça valendo-se da seguinte ferramenta:

a) Balanced Scorecard.

b) Reengenharia.

c) Análise SWOT.

d) Pesquisa Operacional.

e) ISO 9000.

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Questão 09 (MPOG 2005 – ESAF) As frases a seguir referem-se ao processo de

planejamento estratégico.

Classifique as opções em Verdadeiras (V) ou Falsas (F).

( ) O planejamento estratégico é capaz de estabelecer a direção a ser seguida

pela organização com objetivos de curto, médio e longo prazo e com maneiras

e ações para alcançá-los que afetam o ambiente como um todo.

( ) O planejamento estratégico, de forma isolada, é insuficiente, sendo

necessário o desenvolvimento e a implantação dos planejamentos táticos e

operacionais de forma integrada.

( ) O planejamento estratégico é o desenvolvimento de processos, técnicas e

atitudes políticas, os quais proporcionam uma conjuntura que viabiliza a

avaliação das implicações presentes de decisões a serem tomadas em função

do ambiente.

( ) O planejamento estratégico é, normalmente, de responsabilidade dos

níveis mais altos da organização e diz respeito tanto à formulação de

objetivos, quanto à seleção dos cursos de ação a serem seguidos para sua

consecução.

( ) O planejamento estratégico é uma ferramenta que tem como fases básicas

para sua elaboração e implementação o diagnóstico estratégico, a definição

da missão, a elaboração de instrumentos prescritivos e quantitativos, além do

controle e da avaliação.

Indique a opção correta.

a) F, V, F, V, V

b) F, F, V, F, V

c) V, V, F, F, V

d) V, F, F, V, V

e) V, V, F, V, F

Questão 10 (ANTAQ 2014) Atribuir e alocar tarefas em departamentos são

ações relacionadas à função administrativa de planejamento

Questão 11 (ANP 2012) Pensar antecipadamente em objetivos e ações, e

embasar as ações em algum método são exemplos de atividades de

organização.

Questão 12 (ANTAQ 2014 - Analista ADM TI) O planejamento estratégico

situacional separa as funções de planejamento das funções de execução e

possui regras mais rígidas do que em casos de planejamentos tradicionais.

Questão 13 (ANTAQ 2014 - Analista ADM TI) A gestão estratégica de

processos visa à melhoria dos processos mais impactantes nos objetivos

estratégicos da organização de uma maneira genérica, sem que indicadores

de desempenho das atividades estejam associados a esses objetivos.

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Questão 14 (ANP 2012 – Analista ADM Área 1) O planejamento permite aos

gestores saberem o que o futuro reserva para seus concorrentes,

fornecedores e empresas.

Questão 15 (ANP 2012) No planejamento estratégico, a missão proporciona o

referencial para o qual devem convergir todas as ações da organização.

Gabarito:

1 E 6 E 11 E 16

2 E 7 C 12 E 17

3 C 8 c) 13 E 18

4 E 9 a) 14 E 19

5 E 10 E 15 C 20

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