Aula+09 mm ensaios+mecânicos
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rafaella-cruz-ferreira -
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8. Ensaios Mecânicos
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AvaliaçõesTipo de avaliação Peso Data
• Avaliação escrita (P1) 2,5 09/abr
• Avaliação escrita (P2) 2,0 21/mai
• Avaliação escrita (P3) 1,5 18/jun
ARHTE/Seminário 1,0 11/jun
• 2ª Chamada 01/jul
• Avaliação Final 3,0 09/jul

8. Ensaios Mecânicos
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Finalidade dos Ensaios dos MateriaisObter informações rotineiras (ensaios para controle
de produção e do produto): • Recebimento de materiais;• Controle de produtos acabados.
Obter novas informações sobre os materiais - Estudo / Pesquisa para Desenvolver:
• Novos materiais;• Novos processos de fabricação;• Novos tratamentos.

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Classificação dos Ensaios dos Materiais
Destrutivos (causam inutilização total ou parcial da peça):• Tração;• Dobramento;• Flexão;• Torção;• Fadiga;• Impacto;• Compressão;• Dureza (nem sempre destrói a peça); e• Outros;
Quanto a integridade geométrica ou dimensional da peça ou componente ensaiado:

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Classificação dos Ensaios dos Materiais
Não Destrutivos (propriedades físicas/ detectar falhas internas da peça):
• Raio X;• Raio Gama (Gamagrafia);• Ultra-som;• Partículas magnéticas (Magnaflux);• Líquidos penetrantes;• Elétricos;

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Classificação dos Ensaios dos Materiais
Não avaliam propriedades mecânicas dos materiais , fornecendo apenas indicações do comportamento do material quando submetido a um processo de fabricação:
• Estampabilidade;• Dobramento;• Usinabilidade;
Ensaios de fabricação:

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Ensaios de fabricação:
Classificação dos Ensaios dos Materiais

8. Ensaios Mecânicos
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Ensaios dos Materiais
Os ensaios mecânicos são realizados pela aplicação de um dos tipos de esforços possíveis:
• Tração;• Compressão;• Flexão;• Torção;• Cisalhamento;• Pressão interna;
Conceito:

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Como escolher o ensaio mecânico a ser utilizado?• Aplicação do material;• Tipo de esforço que vai sofrer;• Propriedades mecânicas que se deseja medir;
Para se especificar um material é necessário definir:- Os ensaios a serem realizados para verificar a conformidade
das suas propriedades;- Tamanho e quantidade da amostra (deve ser representativa);- Maneira de se retirar a amostra (local, forma de remoção,
geometria, acabamento);
Ensaios dos Materiais

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Classificação dos Ensaios dos MateriaisQuanto a velocidade de aplicação da carga: 1) Dinâmicos (carga aplicada rapidamente ou ciclicamente):• Fadiga;• Impacto;
2) Carga constante (carga aplicada durante um longo período):• Fluência;

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Alguns ensaios permitem obter dados numéricos utilizados no cálculo de tensões de trabalho e projeto de uma peça;
Projeto
Outros fornecem apenas resultados comparativos ou qualitativos do material e servem apenas para complementar o estudo do projeto

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Padronização de Ensaios (Normas)• Importância: linguagem comum entre
fornecedores e usuários de materiais (ensaios de recebimento);
• Normalização:- Especificação de materiais;- Métodos de ensaio e análise;- Normas de cálculo e segurança;- Terminologia técnica;- Simbologia;

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Importância:• Informações básicas sobre a resistência do material;• Facilidade de execução e reprodutividade dos
resultados;• Teste para controle de especificações.
Precauções:• Bom alinhamento, para evitar esforços assimétricos;• Controle da velocidade do ensaio (valores indicados
por normas específicas).
Resistência à Tração

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• Os ensaios são fortemente influenciados pela : - Temperatura;- Velocidade de deformação;- Anisotropia do material;- Tamanho do grão;- % de impurezas;
Norma ABNT NBR – 6152 (Materiais metálicos -ensaio de tração);
Norma ASTM E 8 – Ensaio de tração;
Resistência à Tração

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Anisotropia do material
Resistência à Tração

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• Fornece informações quantitativas das características mecânicas dos materiais:
- Limite de resistência à tração;- Limite de escoamento;- Módulo de elasticidade;- Resiliência;- Tenacidade;- Ductilidade.
Resistência à Tração

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• Esquema de um ensaio de tração. Neste caso o corpo de prova é tracionado pelo deslocamento de um barramento acionado pela rotação de parafusos sem fim.
• O corpo de prova é submetido a uma força de tração uniaxial, continuamente crescente, com registro simultâneo da deformação do mesmo.
• Ocorrência de tensões uniformes até uma carga máxima;
• Estricção, em materiais dúcteis;
• Ruptura na região estrita.
Resistência à Tração

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O ensaio é realizado em corpos de prova padronizados, de modo que os resultados possam ser comparados e reproduzidos.
Resistência à Tração

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Corpos de prova típicos empregados em ensaios de tração. Por acordo internacional, exceto em casos especiais, adota-se a relação L0= 5,65(S0)1/2 o que torna L0=5d para corpos de prova de seção circular.
Extensômetro
Resistência à Tração

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• Resistência: representada por tensões, definidas em condições particulares;
• Elasticidade: deformação desaparece quando a tensão é retirada;
• Plasticidade: capacidade de deformar permanente sem se romper;
• Resiliência: capacidade de absorver deformação no regime elástico;
• Tenacidade: energia total necessária para provocar a fratura do material.
Propriedades Mecânicas

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Curva típicatensão/deformação
convencionais
“E” é a maior rigidez ou a resistência do material zona
de deformação elástica
Zona plásticaZona elástica
Deformação ()
Ten
são
(σ)
Tensão limite de Proporcionalidade ()
a
b
b
a
Lei de HookeNa zona elástica
coeficiente angular da reta
é igual ao Módulo
de elasticidade / de Young
(E)
Resistência à Tração

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Curva típicatensão/deformação
convencionais
Tensão limite de escoamento (e)
Tensão de ruptura (r)
Limite de Resistência a tração (e)
Deformação até a fratura ()
Deformação uniforme ()
Deformação ()
Ten
são
(σ)
Formação da constrição
(“empescoçamento”)
Tensão limite Proporcionalidade (1)

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Etapas de comportamento durante o ensaio de tração de um material dúctil
Resistência à Tração

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Curva x para aço de baixo carbono (efeito do encruamento, alterando o limite de escoamento).
Resistência à Tração

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Ductilidade

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Ensaio de Compressão
Tensão X Deformação
• Mesmas características do ensaio de tração;
• Diferença: utilizado para materiais frágeis, ou materiais a serem forjados.

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Ensaio de Dureza• Brinell (HB ou BHN)
- Esfera de aço duro (WC– carboneto
de tungstênio);
Princípio: aplica-se uma carga no penetrador esférico de diâmetro “D”, sobre a superfície da peça. Mede-se a dureza em função da área de diâmetro “d” deixado pelo penetrador;
- É um ensaio padronizado e bem aceito.
)/().(.
.2 2
22mmkgf
dDDD
PH
0,3D<d<0,6DP/D2=constante

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• Brinell (HB ou BHN)- Limitações em peças finas, peças muito duras (esfera
grande, deforma a esfera), nas extremidades da peça.
Ensaio de Dureza

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• Vickers (HV)– Penetrador em forma de pirâmide de diamante;– Mede a dureza em escala de: 5 até 1500 Vickers
• Com cargas de 10 a 120 kgf.
– A dureza Vickers é dada pelo quociente da carga pela área da impressão;
– Usa um microscópio com escala para mede diagonal do losângulo.
)/(8544,1
1362..2
22
2
mmkgfL
PH
ondeL
senPH
V
oV
Ensaio de Dureza

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• Dureza RockwellO princípio é semelhante ao Brinell;Mede-se a profundidade de penetração.Vantagens:
- Rapidez na análise;- Facilidade na execução;- Isenção de erros pessoais;- Capaz de diferenciar pequenas diferenças de dureza;- Não causa danos sensíveis na superfície da peça;- Penetrador de diamante (baixa deformação).
Ensaio de Dureza

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• Rockwell (HRC ou HRB)– Rockwell B – penetrador é uma esfera de aço.– Rockwell C – penetrador é um cone de diamante (Brale).
Ensaio de Dureza

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• Rockwell BEnsaio de Dureza

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• Rockwell CEnsaio de Dureza

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• Dureza X Lim. Resistência

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• Método de Dureza X Aplicação

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Definição: fenômeno de deformação plástica, lenta e progressiva de ligas metálicas, sob ação da temperatura, a carga constante.
EstágiosEnsaio de Fluência

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Ensaio de Impacto

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Transição Frágil-ductil: aço A36
Aço A36: 0,25%C, 1,0%Mn, 0,3%Si
Ensaio de Impacto

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Obrigado pela atenção!!
Dúvidas?