Aula20_Fluidizacao_Alunos [Modo de Compatibilidade]

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Escoamento em leitos porosos Equação de Ergun Lei de Darcy Porosidade, Diâmetro equivalente Leitos fixos e fluidizados Equação de Blake-Kozeny Equação de Burke-Plummer TA 631 – OPERAÇÕES UNITÁRIAS I Aula 20: 01/06/2012 1

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Fluidos

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  • Escoamento em leitos porosos

    Equao de Ergun

    Lei de Darcy Porosidade, Dimetro equivalente

    Leitos fixos e fluidizados

    Equao de Blake-Kozeny Equao de Burke-Plummer

    TA 631 OPERAES UNITRIAS I

    Aula 20: 01/06/2012

    1

  • 1. Lei de DarcyHenry Darcy em 1856 demonstrou que a velocidade mdia (v) de um fluido newtoniano quando escoa em regime laminar dentro de um leito poroso proporcional ao gradiente de presso e inversamente proporcional distncia percorrida.

    LPKv leitof

    )( =

    v = velocidade mdia do fluido no leito poroso K = constante que depende das propriedades

    do fludo e do leito poroso(-P) = queda de presso atravs do leitoL = percurso realizado no leito poroso 2

  • 3LPBv

    fleitof

    )( =

    A equao de Darcy tambm pode ser escrita da seguinte maneira:

    B = coeficiente de permeabilidade, que depende apenas das propriedades fsicas do leito poroso

    f = viscosidade do fludo.

  • 2. Equao de PoiseuilleExplica o escoamento em regime laminar de um fluido newtoniano dentro de um tubo.

    232D

    v

    LP

    =

    LPD

    v

    )(32

    2 =Colocando a equao em termos da

    velocidade mdia do fluido no tubo:

    Onde:p a o gradiente de presso (N/m2)v a velocidade do fluido no tubo (m/s)D o dimetro do tubo (m)L o comprimento do tubo (m) a viscosidade do fluido (Pa.s)

    4

  • LPBv

    tortuosocanal

    )( =

    Comparando as equaes:

    LPD

    v tubono )(

    32

    2 =

    22

    D32DB k=

    Considerando o canal tortuoso como um tubo, relaciona-se as duas equaes e obtm-se uma expresso para B :

    Darcy modificadaPoiseuille

    k = f(, Dp, p, etc.) Logo, necessrio uma equao mais robusta. 5

  • Quais so as variveis que atuam no escoamento de um fluido newtoniano em um leito de partculas slidas rgidas?

    Precisamos de uma equao para descrever como varia a velocidade do fluido com a presso aplicada, a distncia percorrida (altura do leito), a viscosidade e a densidade do fluido, o dimetro das partculase sua esfericidade, a porosidade do leito.

    3. Deduo de um modelo para descrever a passagem de um fluido em um leito particulado

    6

    Primeiro para leitos fixos e depois em leitos mveis(ou fluidizados)

    ),,,,,)(( pptortuosocanal DL

    Pfv =

  • Consideraes para as equaes que

    sero desenvolvidas a seguir:

    Fluido Newtoniano As partculas se distribuem de forma homognea,

    o que permite a formao de canais de escoamento contnuos, uniformes e em paralelo

    Um leito de percurso curto (L pequeno)

    7

  • v0

    3.1. PorosidadeLembrando que em um leito poroso existem espaos vazios (zonas sem partculas).

    leitodototalVolumevazioVolume

    =

    A porosidade () definida comoa razo entre o volume do leito que no est ocupado com material slido e o volume total do leito.

    8

  • v0

    No caso do fluxo atravs do leito de partculas:

    Vazio SlidoFrao

    Volume

    Massa

    )(1

    sb )(SL)(1

    9

    )(SL)(1 bfb )(SL

    )(SL b

    leitodototalVolumevazioVolume

    =

    s = densidade da partcula slida f = densidade do fluido

    ( )Vm =

  • v0

    Equao pra correlacionar a porosidade com as densidades do leito, das partculas e do fluido:

    btotal SLV =

    total

    total

    Vm

    =leito

    fs += )1(leito

    fbsb )(SL)(SL)1(m +=total

    )(leito sfs +=sf

    s

    =leito

    massa total = massa de slidos + massa de fluido

    Substituindo os termos, tem-se:

    (densidade aparente)

    [1]10

  • 3.2. Volumes no leito

    leitodototalvolume=bSL

    slidasparticulaspelasocupadovolume= bSL)1( vazios) de (volume fluxoo paradisponvelvolume=bSL

    Volume total do

    leito

    Leito particulado

    Conjunto de partculasVolume = soma dos volumes unitrios

    Volume total de vazios

    Volume total de slidos

    11

  • v0

    A vazo mssica do fluido fora do leito igual a vazo dentro do leito:

    ( )SvSvQQ

    mm

    leitoff

    leitofforaf

    leitofora

    =

    =

    =

    0

    Balano de massa

    3.3. Relao entre velocidade superficial (fora do leito)

    do fluido e velocidade mdia do fluido no leito

    0vvleito =

    5,0=1=Quando o leito no tem partculas:

    02 vvleito =Se a porosidade for 50%:

    [2] rea de vazios

    12

    leitovv =0

  • v0

    3.4. Dimetro equivalente

    Como no se trata do escoamento em uma tubulao cilndrica (pois tem-se um canal tortuoso), devemos usar o conceito de dimetro equivalente e de raio hidrulico, cuja definio :

    ==

    molhadoperimetrofluxodeltransversarea44 Heq RD

    =

    slidas partculas as e fluido o entre atritodereafluido do fluxooparadisponvelvolume4eqD

    Multiplicando por (Lb/Lb) tem-se:

    13

    A rea de atrito entre o fluido e as partculas slida corresponde a rea externa das partculas slidas.

  • ( )

    =sb

    beq

    aSLSLD

    14

    slidapartcula uma de volumeslidapartcula uma deexterna rea

    partculas denpartculas den

    o

    o

    =sa

    ( )

    =s

    eqa

    D

    14

    =

    slidas partculas as e fluido o entre atritodereafluido do fluxooparadisponvelvolume4eqD

    slidasparticulaspelasocupadovolume= bSL)1( vazios) de (volume fluxoparadisponvelvolume=bSL

    Sabemos que:

    Se as a rea superficial por unidade de volume slido:

    Substituindo essas relaes no Deq acima tem-se:

    14

    rea de atrito = volume ocupado pelas partculas slidas x as

  • pp

    ps DD

    Da

    6

    63

    2

    ==

    pi

    pi

    Para partculas esfricas tem-se:

    ( ) peq DD

    =

    164

    ( )

    =s

    eqa

    D

    14

    [3]

    slidodo volumeslidodolsuperficia rea

    =sa

    15

  • v0

    3.5. Leito particulado fixo

    f

    fleitocanaleqF vDf

    .

    16Re16

    ==

    ^

    22

    22

    21

    11

    2

    2 gE

    gv

    zg

    Pg

    Wg

    vz

    gP f

    ff+++=+++

    2

    .

    ^

    2 leitocanaleq

    Fff

    vD

    LfEP

    ==

    A perda de presso no leito particulado obtida com o Balano de Energia:

    ( ) fcanaleqfleito

    f DLvP

    2.

    32=

    Substituindo fF para fluido Newtoniano em regime laminar tem-se:

    [5]

    [4]

    16

  • Substituindo [3] e [6] em [2], obtm-se:

    ( )L

    PDvf

    canaleqleito )(

    321 2

    .

    =

    ( ) peq DD

    =

    164

    LPD

    vf

    p

    )(

    )1(72 232

    0

    =

    ( )3

    2

    2172

    =

    p

    ofD

    LvP

    ( ) fcanaleqfleito

    f DLvP

    2.

    32=

    [6]

    leitovv =0 [2] [3]

    ou

    [7]

    [8]

    Equaes [7] e [8]vlidas para partculas

    esfricas, fluido Newtoniano em regime laminar.

    17

  • Regimes de escoamento

    f

    canaleqleitoff Dv

    .

    ..

    Re =Nmero de Reynolds

    Definio do regime do fluxo de fluido: Laminar quando Re < 10

    Turbulento quando Re > 100

    f

    fpvDRe

    )1(64 0

    =

    Substituindo Deq [3] e vleito [2] em Re tem-se:

    [9]

    18

    ( ) peq DD

    =

    164 leitovv =0

  • Os dados experimentais revelam que o valor da constante (72) em [8] geralmente maior, como mostra a equao abaixo:

    ( )3

    2

    20 1150

    =

    pDLvP

    Equao de Blake-Kozeny; vlida para

  • 2kfF =

    Rek1

    =FfF

    a

    t

    o

    r

    d

    e

    F

    a

    n

    n

    i

    n

    g

    Re

    Laminar

    Turbulento

    20

  • Para o regime turbulento pode propor-se:

    ( )3

    20 13

    =

    p

    fD

    LvkP

    Equao de Burke-Plummer(k=0,583)

    ( )3

    20 175,1

    =

    p

    fD

    LvP

    kfF =3.5.2. Regime Turbulento

    Agora, substituindo [2] e [3] em [4] tem-se:

    ( ) peq DD

    =

    164

    leitovv =0 [2][4]

    2

    .

    ^

    2 leitocanaleq

    Fff

    vD

    LfEP

    ==

    [3]

    [10]21

  • Somando os dois regimes (laminar de Blake-Kozeny e turbulento de

    Burke-Plummer ), tem-se a equao geral de Ergunque descreve a queda de presso de um fluido deslocando-se em um leito poroso fixo:

    Rearranjando tem-se:

    ( ) 75,1150

    1

    3

    20

    +=

    ReL

    Dv

    P pf

    ( ) ( )3

    20

    3

    2

    20 175,11150

    +

    =p

    f

    p

    f

    DLv

    DLv

    P [11]

    [12]

    22

  • 3.6. Partculas no esfricas

    A equao de Ergun [11] inclui a esfericidade quando as partculas no so esfricas. Para isso, o dimetro da partcula multiplicado pela esfericidade (phi):

    ( ) ( )3

    20

    3

    2

    220 175,11150

    +

    =

    pp

    f

    pp

    fD

    LvD

    LvP [13]

    23

  • 4. Resposta ao fluxo superficial (velocidade v0 do fluido)

    O fluido no possui uma fora de arraste suficiente para se sobrepor a fora da gravidade e fazer com que as partculas se movimentem: Leito fixo.

    Se o fluido tem alta fora cintica, as foras de arraste e empuxo superam a da gravidade e o leito se expande e se movimenta: Leito fluidizado.

    Baixa velocidade

    Alta Velocidade

    P e o aumento da velocidadesuperficial v0Enquanto se estabelece a fluidizao o P cresce, depois se mantm constante.

    Comprimento do leito quando aumenta v0A altura (L) constante at que se atinge o estado de fluidizao depois comea a crescer. 24

  • 5. FluidizaoA fluidizao ocorre quando um fluxo ascendente de fluido escoa atravs de um leito de partculas e adquire velocidade suficiente para manter as partculas em

    suspenso, sem que sejam arrastadas junto com o fluido.

    25

    http://www.youtube.com/watch?v=e5u9oW-PSy0&feature=related

    http://www.youtube.com/watch?feature=fvwp&NR=1&v=3_ILu2Ye8gQ

  • A fluidizao empregada

    em:

    Secagem Mistura Revestimento de

    partculas Aglomerao de ps Aquecimento e

    resfriamento de slidos Congelamento Torrefao de caf Pirlise

    Alta mistura dos slidos (homogeneizao rpida) A rea superficial das partculas slidas fica completamente

    disponvel para transferncia de calor e de massa

    Vantagens da Fluidizao:

    26

  • OA: Aumento da velocidade e da queda de presso do fludo; AB: O leito est iniciando a fluidizao; BC: Com o aumento da velocidade, h uma queda leve da

    presso devido mudana repentina da porosidade do leito;CD: O log(-P) varia linearmente com log(v) at o ponto D. D: Aps o ponto D, as partculas comeam a ser carregadas pelo

    fludo e perde-se a funcionalidade do sistema.

    vmf = velocidade mnima de fluidizao va = velocidade de arraste

    Leito fluidizado

    Transporte pneumtico

    5.1. Etapas da fluidizao

    27

    Leito fixo

  • Exemplo da aplicao de fluidizao em resfriamento de slidos

    Entrada de slidos quentes

    Entrada de ar

    Entrada de ar

    Leito fluidizado

    gua fria

    Sada de ar

    Sada de slidos friosdistribuidor

    28http://www.youtube.com/watch?v=CGXr_GKhksE&feature=related

    gua quente

  • 5.2. Tipos de fluidizao

    (A) Fluidizao particulada:

    Ocorre quando a densidade das partculas parecida com a do fluido e o dimetro das partculas pequeno.

    Video sobre fluidizao particulada:

    http://www.youtube.com/watch?v=waohqAsKCxU&feature=related29

  • (B) Fluidizao agregativa:

    Ocorre quando as densidades das partculas e do fludo so muito diferentes ou quando o dimetro das partculas grande.

    http://www.youtube.com/watch?v=NXJhjhQFBNk&NR=1

    Video sobre fluidizao agregativa:

    30http://www.youtube.com/watch?v=8n78CDI3GoU&feature=related

  • Quando inicia-se a fluidizao, h um aumento daporosidade e da altura do leito. Essa relao dada pelaseguinte expresso:

    )1()1( 2211 = LSLS

    5.3. Altura do leito poroso

    volume de slidos

    no leito fixo

    volume de slidos

    no leito fluidizado

    S S[14]

    31

    )1()1(

    2

    1

    1

    2

    =

    LL

  • 5.4. Velocidade mnima de fluidizaoO leito somente fluidizar a partir de um certo valor de velocidade do fluido ascendente. Essa velocidade definida como a velocidade mnima de fluidizao (vmf).

    Quando atinge-se vmf , a fora da presso (Fp) e a de empuxo (Fe) se igualam a fora do peso das partculas do leito (Fg).

    Logo, Fp + Fe = Fg

    Fe

    http://www.youtube.com/watch?v=nGovDPNvSDI&feature=related32

  • gSLgmFg pslidos )1( ==SPFp .=

    Sabe-se que

    Fazendo tem-se:

    gLP

    fp )1)(( = [15]

    gSLgmFe fdeslocadofluido )1( ==

    L

    Fe

    Fp + Fe = Fg

    33

  • 5.4.1. vmf para regime laminarPara esse regime, a parte final da equao de Ergun [13] insignificante em relao primeira, logo temos:

    232

    .)1()(

    1501 Dpgv

    f

    fp

    mf

    mfpmf

    =

    2030232

    2 )1(75,1

    )1(150 v

    Dpv

    DpLP

    p

    f

    p

    f

    +

    =

    Rearranjando com a equao [15] tem-se:

    [16]

    34

  • Para esse regime, a parte inicial da equao de Ergun [13] insignificante em relao segunda, logo temos:

    2/1

    3)(756,0

    = Dpgv mfpf

    fpmf

    5.4.2. vmf para regime turbulento

    [17]

    2030232

    2 )1(75,1

    )1(150 v

    Dpv

    DpLP

    p

    f

    p

    f

    +

    =

    Rearranjando com a equao [15] tem-se:

    35

  • Para determin-la, usam-se as seguintes relaes:

    mfleito

    slidaspartculasdetotalmfleito

    mfleito

    mfvaziosmf V

    VVVV

    ==

    141

    .

    3 mfp

    Experimentalmente:

    5.5. Porosidade mnima de fluidizao

    36

  • Exerccios de

    Fluidizao

    37

  • Ex. 1: Um leito fluidizado possui 80 kg de partculas de dimetro 60 m ( = 0,8) e densidade 2500 kg/m3. O dimetro do leito 40 cm e a altura mnima de fluidizao 50 cm. O fluido ascendente ar ( = 0,62 kg/m3), que flui em regime turbulento no leito. Calcule:(a) A porosidade mnima de fluidizao.(b) A perda de carga na altura mnima de fluidizao.(c) A velocidade mnima de fluidizao

    (a) Volume de slidos = 80kg / 2500 kg/m3 = 0,032 m3. Para uma porosidade de 0 (1= zero), a altura do leito considerando apenas slidos seria de: L1=Volume/rea=0,032m3/0,1256m2=0,2548 mUsando [14] tem-se:

    )1(5,0)01(2548,0)1()1( 22211 == mmLSLSNo incio da fluidizao, o leito possui 49% de seu volume ocupado com ar e os 51% restantes com partculas slidas49,02 =

    mfleito

    slidaspartculasdetotalmfleito

    mfleito

    mfvaziosmf V

    VVVV

    ==

    Tambm poderia ser resolvido por:

    38

  • (b) gL

    Pmffp

    mf)1)(( =De [15] tem-se:

    PaP 62468,9)49,01)(62,02550(50,0 ==Na altura mnima de fluidizao, a perda de carga no leito poroso ser de 6,3kPa

    (c) De [13] tem-se:

    smvmf /_______=

    Quando o fluido atingir Vmf se iniciar a fluidizao do leito.39

    ( ) ( )3

    2

    3

    2

    22175,11150

    mfpp

    mfmff

    mfpp

    mfmffD

    LvD

    LvP

    +

    =

  • 40

    =f=f

    =

    =pD=mfv

    175,00 == mfvv

    f

    fpvDRe

    )1(64 0

    =

    ?=Re Tipo de escoamento Consistncia?

  • Exerccio 2: Velocidade mnima de fluidizaoPartculas slidas possuindo dimetro de 0,12mm, esfericidade de 0,88 e densidade de 1000kg/m3 iro ser fluidizadas com ar a 2 atme 25C (=1,84.10-5 Pa.s; =2,37kg/m3). A porosidade mnima de fluidizao 0,42. Com essas informaes encontre:(a) A altura mnima de fluidizao considerando a seo transversal

    do leito vazio de 0,30m2 e que o leito contm 300kg de slidos.(b) Encontre a queda de presso nas condies de fluidizao

    mnima.(c) Encontre a velocidade mnima de fluidizao

    (a) Volume de slidos = 300kg / 1000 kg/m3 = 0,3 m3Para uma porosidade de 0 (1= zero), a altura do leito considerando apenas slidos seria de: L1=0,3m3/0,3m2=1mUsando [14] tem-se:

    mmLLSLS 72,1)42,01(

    )01(1)1()1( 22211 =

    == No incio da

    fluidizao, o leito ter 1,72m

    41

  • (b) gL

    Pmffp

    mf)1)(( =De [15] tem-se:

    PaP 97538,9)42,01)(37,21000(72,1 ==

    (c)Na altura mnima de fluidizao, a perda de carga no leito ser 9,7kPa

    De [15](condies de mnima fluidizao) em [13] (Ergun) tem-se:

    ( ) ( )3

    2

    3

    2

    22

    175,111509753

    mf

    mf

    pp

    mfmff

    mf

    mf

    pp

    mfmffD

    LvD

    LvPa

    +

    =

    ( ) ( )3

    2

    3

    2

    22

    5

    42,042,01

    )00012,0(88,0)72,1()37,2(75,1

    42,042,01

    )00012,0()88,0()72,1()10.84,1(150

    9753 +=

    mfmf vvPa

    Resolvendo tem-se: vmf = 0,00504 m/s

    Quando o fluido atingir 0,00504 m/s, a fluidizao do leito ser iniciada. 42

  • Exerccio 3: Velocidade mnima de fluidizao e expanso do leitoPartculas slidas possuindo dimetro de 0,10mm, esfericidade de 0,86 e densidade de 1200kg/m3 iro ser fluidizadas com ar a 2atm e 25C (=1,84.10-5 Pa.s; =2,37kg/m3). A porosidade mnima de fluidizao 0,43. O dimetro do leito de 0,60m e contm 350kg de slidos. Com essas informaes encontre:(a) A altura mnima de fluidizao.(b) Encontre a queda de presso nas condies de fluidizao

    mnima.(c) Encontre a velocidade mnima de fluidizao.(d) Utilizando 4 vezes a velocidade mnima, estime a porosidade do

    leito.Itens (a), (b) e (c) so resolvidos da mesma maneira que o exerccio anterior. Respostas: (a) 1,81m; (b) 12120Pa; (c) 0,004374m/s. 43

  • (d) De [15] em [13] (Ergun) tem-se:( ) ( )

    3

    2

    3

    2

    22

    175,11150)1)((

    +

    =

    pp

    f

    pp

    ffp D

    v

    Dv

    g

    ( ) ( )3

    2

    3

    2

    22

    5 1)0001,0(86,0

    )004374,0*4)(37,2(75,11)0001,0()86,0(

    )004374,0*4)(10.84,1(150)1)(37,21200(

    +

    =

    g

    Resolvendo tem-se: = 0,605Quando o fluido atingir quatro vezes a velocidade mnima de fluidizao, a porosidade do leito ser de 0,605, ou seja, 60,5% do volume do leito ocupado com fluido e 39,5% do volume do leito ocupado com as partculas slidas.

    44

  • Exerccio 4: Fluidizao em um filtro de areiaPara limpar um filtro de areia, ele fluidizado condies mnimas utilizando gua a 24C. As partculas arredondadas de areia possuem densidade de 2550 kg/m3 e um tamanho mdio de 0,40mm. A areai possui as seguintes propriedades: esfericidade de 0,86 e porosidade mnima de fluidizao de 0,42.(a) O dimetro do leito 0,40m e a altura desejada do leito para as

    condies mnimas de fluidizao 1,75m. Calcule a quantidade de slidos necessrios (massa de areia).

    (b) Encontre a queda de presso nessas condies, e a velocidade mnima de fluidizao.

    (c) Utilizando 4 vezes a velocidade mnima de fluidizao, estime a porosidade e altura do leito expandido.

    (a) 325,08kg(b) 15418Pa; 0,00096 m/s(b) = 0,536; 2,16m

    Respostas:

    45