Aulas 8-9 - Esporte e Exercícios Terapêuticos em Grupos Ativos

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O ESPORTE E OS O ESPORTE E OS EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS EM TERAPÊUTICOS EM GRUPOS ATIVOS GRUPOS ATIVOS Ft. Ricardo Zacharias de Souza Ft. Ricardo Zacharias de Souza Faculdade Anhanguera de Piracicaba – 2013 Faculdade Anhanguera de Piracicaba – 2013 Curso de Graduação em Fisioterapia Curso de Graduação em Fisioterapia Disciplina Disciplina : Fisioterapia Desportiva – : Fisioterapia Desportiva – 7ª e 8ª 7ª e 8ª Série Série

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O ESPORTE E OS O ESPORTE E OS EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS

TERAPÊUTICOS EM TERAPÊUTICOS EM GRUPOS ATIVOSGRUPOS ATIVOS

Ft. Ricardo Zacharias de SouzaFt. Ricardo Zacharias de Souza

Faculdade Anhanguera de Piracicaba – 2013Faculdade Anhanguera de Piracicaba – 2013

Curso de Graduação em FisioterapiaCurso de Graduação em Fisioterapia

DisciplinaDisciplina: Fisioterapia Desportiva – : Fisioterapia Desportiva – 7ª e 8ª Série7ª e 8ª Série

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PEA – Cronograma de AulasPEA – Cronograma de Aulas• Aulas 8 e 9 – Tema:

– O Papel do Esporte e dos Exercícios Terapêuticos em Grupos Ativos.

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BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIAKOLT, G.S.; SNYDER-MACKLER, L. Fisioterapia

no Esporte e no Exercício. 1ª ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2008.

Cap. 24 – Crianças e Adolescentes

Págs.: 459 a 469, 471, 473 a 479.

Cap. 25 – Idosos Praticantes de Exercício

Págs.: 483 a 495.

Cap. 27 – Atletas com Incapacidade

Págs.: 521, 522, 524, 532 e 533.

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• Introdução

– Nos últimos anos A popularidade das atividades esportivas organizadas para crianças e adolescentes tem sido associada com um risco aumentado de lesão musculoesquelética.

– Atletas jovens frequentemente começam suas carreiras competitivas de maneira precoce 7 Anos de Idade.

– Início da participação de crianças em esportes organizados 4 Anos de Idade.

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• Introdução

– 25 a 30% das Lesões Esportivas em Jovens Esportes Organizados;

– 40% das Lesões Esportivas em Jovens Esportes não organizados;

– 30% restantes Lesões Recreacionais.

– *Obs.: O pico de incidência das Lesões do Esporte ocorre entre as idades de 16 a 19 anos.

– *Obs.: Em geral, os meninos são mais comumente lesionados que as meninas.

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• Introdução

– Uma das causas mais comuns de Lesões no Esporte no Jovem Macrotrauma de Impacto Único (uma única força excede o limiar de falência de um tecido ou osso).

– *Obs.: Participação em Esportes Organizados por Crianças e Adolescentes Resultar em Lesões de Uso Excessivo (Lesões por Overuse) Parecem ser os mecanismos de lesão relacionados ao esporte mais prevalente.

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• Fatores de Risco

– Crianças e Adolescentes Fatores de Risco Etiológicos para Lesões Esportivas têm sido identificados e são muito úteis no Diagnóstico e Tratamento.

*Obs.: Muitos técnicos esportivos de jovens são os próprios PAIS bem intencionados, porém, com

pouco ou nenhum conhecimento de esportes para os jovens, de saúde e de lesão.

LESÃO ESPORTIVA

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• Fatores de Risco para Lesões Esportivas

– 1. Ausência de um Treinador Capacitado;

– 2. Erro de Treinamento:

• Aumento abrupto na intensidade, na duração ou na frequência;

• Cansado, lesionado ou inadequadamente reabilitado.

– 3. Desequilíbrio Muscular:

• Força de Agonista / Antagonista;

• Flexibilidade;

• Neurocoordenação.

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• Fatores de Risco para Lesões Esportivas

– 4. Mau Alinhamento Anatômico e de Estrutura Intrínseca:

• Hiperlordose lombar;

• Discrepância de comprimento em MMII;

• Rotação anormal de quadril;

• Mau alinhamento patelar;

• Joelho varo / valgo;

• Pé plano pronado;

• Pé cavo.

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• Fatores de Risco para Lesões Esportivas

– 5. Calçado Esportivo:

• Adaptação deficiente;• Absorção inadequada de impacto;• Rigidez excessiva do solado;• Suporte para o antepé / calcanhar insuficiente;• Suporte do arco plantar;• Uso excessivo do material.

– 6. Características da Superfície de Jogo:

• Diferentes tipos de terreno;• Reabsorção de impacto deficiente (por ex., concreto).

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• Fatores de Risco para Lesões Esportivas

– 7. Genética;

– 8. Estado Hormonal:

• Menino;• Menina Menarca retardada / Amenorréia.

– 9. Fase de Crescimento:

• Porosidade óssea pré-puberdade;• Cartilagem de crescimento vulnerável: Fise de

crescimento / Cartilagem articular;• Fraqueza relativa das placas de crescimento pré-

puberdade.

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• Fatores de Risco para Lesões Esportivas

– 10. Fatores Gerais:

• Nutrição / Hidratação pobre;• Estresse psicológico;• Condicionamento fraco: Geral / Específico do Esporte.

– 11. Modalidade Esportiva – Gestos Específicos:

• Hiperextensão da coluna lombar Ginástica, Dança.• Uso excessivo do ombro Natação, Arremesso.• Uso excessivo do punho / rádio distal Ginástica;• Extremidade inferior Corrida, Futebol.

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• Crescimento e Maturação

– Os padrões de Lesão no Atleta Jovem variam de modo significante daqueles no adulto por:

• Diversas diferenças na estrutura e na fisiologia musculoesquelética.

– 1.) Tecido Ósseo:

• Sofre modificações nas propriedades mecânicas durante o crescimento e a maturação.

• Os ossos da criança são mais porosos em comparação aos dos adultos e, assim, podem falhar na compressão.

• *Obs.: Uma força de angulação pode causar uma Fratura em Galho Verde Falha da tensão lateral e encurvamento (deformação plástica) do osso.

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• Fratura em Galho Verde

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• Fratura em Galho Verde

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• Crescimento e Maturação

– 2.) Cartilagem de Crescimento:

• É outra estrutura que pode ser lesionada no Atleta Jovem, como nas Fraturas da Placa de Crescimento.

Classificação de Salter-Harris das Fraturas da Placa de Crescimento

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• Crescimento e Maturação

– 3.) Ligamentos:

• Os ligamentos da criança podem ser mais fortes que a placa fisária em certas fases do crescimento

• Forças excessivas ao redor das articulações

• Podem resultar Fratura da Placa de Crescimento

• *Obs.: A placa de crescimento é mais forte antes do início da puberdade, e rompimentos ligamentares têm sido verificados nas crianças pré-adolescentes sem lesão à placa de crescimento.

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Lesões Agudas no Lesões Agudas no Atleta JovemAtleta Jovem

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• COLUNA

– Coluna Cervical mais raras.

– Tronco Superior e Coluna Torácica:

• Lesões são relativamente incomuns Gradil costal parcialmente estabiliza e imobiliza a coluna torácica de estresses súbitos na maior parte dos esportes.

• Doença de Scheuermann

– Caracteriza-se pela presença de uma cifose torácica dolorosa (“dorso arredondado”), perda da altura do corpo vertebral anterior e “acunhamento” do corpo como visto em uma radiografia de perfil.

– Frequentemente associada a encurtamentos de Isquiotibiais, Glúteos e Fáscia tóraco-lombar.

Lesões AgudasLesões Agudas

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• Doença de Scheuermann

Lesões AgudasLesões Agudas

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• Doença de Scheuermann

Lesões AgudasLesões Agudas

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• COLUNA

– Coluna Lombar:

• No atleta jovem, a Coluna Lombar é suscetível à lesão seja por um único impacto ou por uso excessivo (overuse).

• Lombalgia por Sobrecarga Mecânica Associada a um aumento da lordose lombar Pode resultar:

– Lesão estrutural sugestiva de Fratura;

– Herniação;

– ou Estreitamento do Canal Vertebral.

• Espondilolistese e Espondilólise (sufixo lise = quebra).

Lesões AgudasLesões Agudas

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• Espondilolistese e Espondilólise

Lesões AgudasLesões Agudas

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• QUADRIL e PELVE

– Fraturas por Avulsão:

• Quadril e Pelve Locais comuns de fratura por avulsão secundária à contração muscular súbita, com 7 locais diferentes de risco:

– 1. Espinha ilíaca ântero-superior

– 2. Espinha ilíaca ântero-inferior

– 3. Tuberosidade isquiática

– 4. Trocânter menor

– 5. Crista ilíaca

– 6. Margem acetabular

– 7. Sínfise púbica

Lesões AgudasLesões Agudas

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• Fratura por Avulsão do Quadril (Direito) – Menino de 12 Anos

Lesões AgudasLesões Agudas

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• QUADRIL e PELVE

– Deslizamento da Epífise Proximal do Fêmur

– Fraturas e Luxações do Quadril

– Lesões Musculares

• Região anterior e ântero-lateral da coxa.

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• JOELHO

– Dor Patelofemoral

• Queixa principal de Dor na Região Anterior do Joelho que é agravada por atividades que aumentam a pressão patelofemoral.

• Fisiopatologia:

– A Dor é resultado de um aumento da pressão na articulação patelofemoral associada a um mau alinhamento lateral.

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• JOELHO

– Apofisite de Tração

• O Mecanismo Extensor do Joelho é o local da Apofisite de Tração Doença de Osgood-Schlatter e Síndrome de Sinding-Larsen-Johansson.

• Doença de Osgood-Schlatter

– Trata-se de uma Apofisite por Tração do Tendão Patelar em sua inserção distal (tuberosidade anterior da tíbia);

– Ocorre por microtraumas repetitivos em adolescentes que praticam atividades físicas regulares;

– Dor na região anterior do joelho (tuberosidade anterior da tíbia).

Lesões AgudasLesões Agudas

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• Doença de Osgood-Schlatter

Lesões AgudasLesões Agudas

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• Doença de Osgood-Schlatter – Menino de 11 Anos

Lesões AgudasLesões Agudas

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• JOELHO

– Apofisite de Tração

• Síndrome de Sinding-Larsen-Johansson

– Foi descrita por Sinding-Larsen em 1921 e por Johansson em 1922;

– Trata-se de uma Epifisite do Polo Inferior da Patela;

– Conhecida também como Osteocondrite do Polo Inferior da Patela;

– Duração de 3 a 12 meses, acometendo indivíduos de 4 a 14 anos de idade que praticam atividades físicas regulares = atividade física vigorosa, com saltos;

– A bilateralidade é frequente e mais prevalente no sexo masculino.

Lesões AgudasLesões Agudas

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• Síndrome de Sinding-Larsen-Johansson

Lesões AgudasLesões Agudas

Ossificação na junção entre o

tendão e a patela

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• JOELHO

– Lesões Meniscais

– Lesões Ligamentares

– Fraturas:

• Fêmur distal;

• Placa de crescimento tibial proximal.

Lesões AgudasLesões Agudas

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• PÉ e TORNOZELO

– São locais suscetíveis à lesão em praticamente todos os esportes.

– Entorses de Tornozelo Lesões do Esporte mais comumente registradas.

– *Obs.: A Reabilitação Fisioterapêutica é crucial para a prevenção da recidiva da lesão.

• Ligamentos e Lesões Associadas

– Entorse de tornozelo em inversão Fratura por avulsão minimamente deslocada, ou fratura da placa de crescimento distal da fíbula.

– Tíbia distal Fratura da placa de crescimento Complicações: transtorno do crescimento ou alteração degenerativa.

Lesões AgudasLesões Agudas

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• PÉ e TORNOZELO

• Fraturas por Estresse e Tendinites Lesões por esforços repetitivos do pé e do tornozelo.

Lesões AgudasLesões Agudas

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• OMBRO e CINTURA ESCAPULAR

– Causa mais comum de lesão nessas regiões Atividades esportivas que envolvem o uso repetitivo do ombro acima da cabeça:

• Fratura, Luxação Glenoumeral, Instabilidade e Impacto Subacromial.

– Fratura e Luxação Glenoumeral

• Mais comum Fratura por Estresse do Úmero Proximal.

Lesões AgudasLesões Agudas

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• Fratura de Úmero Proximal

Lesões AgudasLesões Agudas

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• OMBRO e CINTURA ESCAPULAR

– Lesões por Impacto

• Atletas de Arremesso e Nadadores Problemas de Impacto Subacromial são muito comuns:

– 1. Bursite Subacromial;

– 2. Tendinite do Manguito Rotador;

– 3. Rompimento Parcial ou Total do Manguito Rotador.

Lesões AgudasLesões Agudas

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• COTOVELO

– Fraturas

• Criança com lesão aguda de cotovelo e edemaciado Avaliação minuciosa Exemplo – Fratura deslocada supracondilar:

– Incapacidade permanente;

– Perda da extremidade por causa do comprometimento neurovascular.

Lesões AgudasLesões Agudas

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• Fratura Supracondilar do Úmero

Lesões AgudasLesões Agudas

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• COTOVELO

– Lesões por Esforços Repetitivos

• Epicondilite Medial e Lateral (“Cotovelo de Tenista”).

• ANTEBRAÇO, MÃO e PUNHO

– Lesões da mão e do punho são muito comuns durante as competições.

– A mão absorve o contato inicial ou o estresse repetitivo Lesões:

• 1. Deslocamentos;

• 2. Fraturas;

• 3. Síndromes por Uso Excessivo.

Lesões AgudasLesões Agudas

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• Fratura em Galho Verde do Rádio e da Ulna

Lesões AgudasLesões Agudas

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Reabilitação das Lesões na Reabilitação das Lesões na Infância e na AdolescênciaInfância e na Adolescência

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• *Obs.: A Reabilitação das Lesões da Infância é frequentemente negligenciada.

• *Obs.: O Atleta Jovem deve receber as mesmas considerações de um Atleta Adulto.

• Fisioterapia

– Centrada na Reabilitação Funcional da ADM completa e da Força Muscular (ativação e coordenação neuromuscular).

– *Obs.: Raramente, o ultrassom (US) é utilizado na criança sobre uma placa de crescimento epifisária devido a preocupações para a ocorrência de lesão fisária.

ReabilitaçãoReabilitação

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• Fisioterapia

– *Obs.: Altas intensidades de US nas áreas epifisárias:

• 1. Desmineralização do osso;• 2. Dano às placas epifisárias;• 3. Retardamento do crescimento do osso longo.

– Aumento da Força Muscular no Atleta Jovem:

• Relacionado à Intensidade e ao Volume da Carga de Trabalho (Princípio da Sobrecarga / Adaptação / Especificidade);

• Resultado da Ativação e da Coordenação Neuromuscular aumentada, ao invés da Hipertrofia Muscular propriamente dita.

ReabilitaçãoReabilitação

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• Fisioterapia

– Minimizar o Risco de Lesões em Atletas Jovens Promover o desenvolvimento:

• 1. Força e Resistência Muscular;• 2. Condicionamento Cardiovascular;

• 3. Flexibilidade apropriada ao esporte do atleta e ao nível de desenvolvimento físico.

• Ganhos adicionais na Prevenção de Lesões e no Processo de Reabilitação.

• Retorno Rápido ao Atleta ao Esporte.

ReabilitaçãoReabilitação

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Idosos Praticantes de Idosos Praticantes de ExercícioExercício

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• Introdução

– Envelhecimento Acompanhado de uma deterioração inevitável de muitos parâmetros anatômicos e fisiológicos:

• 1. Crepitação articular;

• 2. Atrofia muscular;

• 3. Diminuição da resistência e da força muscular;

• 4. Lentidão dos movimentos;

• 5. Comprometimento da visão e da audição;

• 6. Alterações no equilíbrio;

• 7. Comprometimento da coordenação motora;

• 8. Diminuição da memória e do aspecto cognitivo de aprendizado.

• 9. Aumento do risco de quedas Fraturas.

Idosos e ExercícioIdosos e Exercício

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• Introdução

– Atleta Tem conhecimento quando seu desempenho cai:

• Treinamento se torna mais difícil Necessita treinar mais para manter o condicionamento.

– Maioria das pessoas Não tem consciência do declínio de seu condicionamento até que ele começa a afetar atividades simples da vida diária.

– Procedimentos para rastrear o declínio ao longo dos anos:

• Raio X / Densitometria Óssea Osteoporose;• Ressonância Nuclear Magnética (RNM);• Exames regulares de sangue Hemograma Completo;• Microscopia e Microscopia Eletrônica Modificações em nível

tecidual.

Idosos e ExercícioIdosos e Exercício

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• Efeitos Fisiológicos do Envelhecimento

– Muitos dos comprometimentos relacionados à Mobilidade decorrem do efeito cumulativo de modificações fisiológicas:

• Ossos;

• Músculos;

• Cartilagem Articular;

• Ligamentos e Tendões;

• SNC e SNP.

Conhecimento fisiológico dos comprometimentos relacionados à idade

Objetivo Elaborar intervenções bem sucedidas que reduzam a progressão dessas modificações no Sistema Neuromuscular

Idosos e ExercícioIdosos e Exercício

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• Efeitos Fisiológicos do Envelhecimento

– OSSO e CARTILAGEM ARTICULAR

• Perda progressiva da densidade mineral óssea (maior extensão nas Mulheres)

• Comprometimento da micro-arquitetura do osso

• Osso mais suscetível à Fratura

• Em Média, após os 35 anos de idade Pessoas perdem cerca de 1% de osso ao ano (Dados da OMS).

• Mulheres após a Menopausa:

– Aumento da perda óssea de 2 a 3% ao Ano Osteoporose.

Idosos e ExercícioIdosos e Exercício

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• Osteoporose

Idosos e ExercícioIdosos e Exercício

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• Osteoporose

Idosos e ExercícioIdosos e Exercício

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• Efeitos Fisiológicos do Envelhecimento

– OSSO e CARTILAGEM ARTICULAR

• Minimizar a Perda Óssea PREVENÇÃO:

– Exercício de Descarga de Peso ajuda a prevenir ou a retardar a perda da densidade mineral óssea.

– *Obs.: Exercício de intensidade suficiente para sobrecarregar o Sistema Musculoesquelético de maneira adequada

– Aumento na Densidade Mineral Óssea

Idosos e ExercícioIdosos e Exercício

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• Efeitos Fisiológicos do Envelhecimento

– LIGAMENTO e TENDÃO

• Avançar da idade A Complacência e a Flexibilidade dos ligamentos e dos tendões diminuem

• Tecido Conectivo é menos capaz de distender-se quando submetido às cargas

• Avançar da idade COLÁGENO torna-se mais entrelaçado

• Maior rigidez dos ligamentos e dos tendões

• ELASTINA Modificações estruturais e na composição

• Aumento da rigidez no tecido conectivo

Idosos e ExercícioIdosos e Exercício

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• Efeitos Fisiológicos do Envelhecimento

– LIGAMENTO e TENDÃO

• Resultado das alterações no Colágeno e na Elastina:

– Perdem a capacidade dinâmica para responder às cargas de impacto.

– Maior facilidade de ocorrência de lesões nos ligamentos, tendões e outros tecidos moles.

• PREVENÇÃO:

Exercício Regular + Alongamentos

Podem diminuir o risco de lesão pela manutenção do tecido mole mais distensível

Idosos e ExercícioIdosos e Exercício

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• Efeitos Fisiológicos do Envelhecimento

– MÚSCULO

• Envelhecimento Perda de Massa Muscular e de Força Muscular.

• Modificações na Massa Muscular Resultado:

– 1. Redução no número total de fibras musculares;

– 2. Atrofia preferencial de fibras musculares de contração rápida (Tipo II) Resulta em contrações musculares mais lentas.

Alteram a precisão do controle da Força nos idosos

Afetam as habilidades motoras finas e o reflexo diante de situações inesperadas

Idosos e ExercícioIdosos e Exercício

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• Efeitos Fisiológicos do Envelhecimento

– SISTEMA NERVOSO – CENTRAL e PERIFÉRICO

• Modificações nesses sistemas podem afetar:

– 1. Velocidade de condução nervosa;

– 2. Discriminação sensorial;

– 3. Força muscular;

– 4. Respostas autonômicas;

– 5. Equilíbrio;

– 6. Coordenação neuromuscular;

– 7. Memória e Aspecto Cognitivo do Aprendizado.

Idosos e ExercícioIdosos e Exercício

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• Envelhecimento e Função Corporal

– Avançar da Idade Alterações em diversas habilidades físicas treináveis:

• 1. Força Muscular

– Após os 50 Anos Diminuição de 1,5 a 3,0% ao Ano.

• 2. Resistência

– Resistência Cardiovascular (Condicionamento Cardiorrespiratório):

» Redução do VO2máx 12 a 13% / década.

– Resistência Muscular Periférica (MMSS e MMII).

Idosos e ExercícioIdosos e Exercício

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• Envelhecimento e Função Corporal

• 3. Flexibilidade

– Envelhecimento Modificações estruturais e na composição do colágeno e da elastina

– Diminuição da Mobilidade Articular e da Flexibilidade

• 4. Propriocepção / Equilíbrio

– Associação de modificações sensoriomotoras à diminuição da força muscular

– Predisposição a um Aumento do Risco de Quedas em Idosos FRATURAS ÓSSEAS

Idosos e ExercícioIdosos e Exercício

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• Diretrizes para o Exercício

– Avaliação dos Riscos da Participação de Idosos em Exercícios

• Envelhecimento Pessoas tornam-se mais predispostas a sofrer de condições médicas crônicas Exercício vigoroso requer maior supervisão por parte do Profissional.

• Contra-indicações para o exercício em Adultos Idosos:

Idosos e ExercícioIdosos e Exercício

Contra-indicações Absolutas

1. Infarto agudo do miocárdio*

2. Angina instável

3. Arritmias descontroladas

4. Bloqueio cardíaco de terceiro grau

5. Falência cardíaca congestiva aguda

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• Diretrizes para o Exercício

– Avaliação dos Riscos da Participação de Idosos em Exercícios

• Contra-indicações para o exercício em Adultos Idosos:

Idosos e ExercícioIdosos e Exercício

Contra-indicações Relativas

1. Pressão arterial descontrolada

2. Cardiomiopatia

3. Doença cardíaca valvular

4. Doença metabólica descontrolada

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• Diretrizes para o Exercício

– Avaliação dos Riscos da Participação de Idosos em Exercícios

• Sinais de Alarme para Parar o Exercício em Adultos Idosos:

Idosos e ExercícioIdosos e Exercício

1. Dor no tórax – Relacionada ao coração, esta dor é descrita como aperto ou peso no centro do tórax, frequentemente irradiando para o pescoço, braço esquerdo ou mandíbula

esquerda

2. Palpitações

3. Sensação de fraqueza, palidez, sudorese, desmaio

4. Tontura ou Sensação de cabeça leve – isto pode ser simplesmente devido à intensidade do exercício

5. Enjôo, náusea, vômito, início de falta de ar ou respiração difícil

Page 65: Aulas 8-9 - Esporte e Exercícios Terapêuticos em Grupos Ativos

• Diretrizes para o Exercício

– Riscos Aumentados com Exercício e Medicações em Uso

• *Obs.: Idoso sob uso de Medicação Deve consultar regularmente seu médico Principais: Hipertensão, Diabetes ou qualquer Condição Cardíaca.

Idosos e ExercícioIdosos e Exercício

Possíveis Efeitos Colaterais da Droga com o Exercício

DrogaIndicação do uso

PrimárioPossíveis Efeitos

1. Betabloqueadores Redução da FC Hipotensão, maior fadiga

2. DigitálicosAumenta a força de

contração do coraçãoArritmias cardíacas,

sintomas gastrintestinais

3. DiuréticosDiminuição do volume de

fluido

Hipotensão, confusão, mudança de humor,

fraqueza

Page 66: Aulas 8-9 - Esporte e Exercícios Terapêuticos em Grupos Ativos

• Diretriz Geral de Exercício para a Pessoa Idosa

– Em Geral Princípios do Treinamento de Exercício são os mesmos em atletas idosos e jovens.

– *Obs.: Fisioterapeuta Elaborar um Programa de Exercícios que se ajuste às necessidades do idoso.

– 1. Treinamento de Força

Idosos e ExercícioIdosos e Exercício

Objetivo Aumentar a Força Muscular

Frequência 3 dias / semana

Intensidade 60 a 80% de 1 RM

Séries / Repetições 3 Séries / 8 a 12 Repetições

Repouso entre as séries 60 segundos

Page 67: Aulas 8-9 - Esporte e Exercícios Terapêuticos em Grupos Ativos

• Diretriz Geral de Exercício para a Pessoa Idosa

– 1. Treinamento de Força

• *Obs.: Fisioterapeuta:

– Deve apresentar bom senso na elaboração de um programa de exercícios voltado ao idoso;

– Considerar alguns dos Princípios Biológicos do Treinamento Físico:

» 1. Individualidade Biológica;

» 2. Adaptação;

» 3. Sobrecarga;

» 4. Continuidade;

» 5. Especificidade: Atender as necessidades do exercício.

Idosos e ExercícioIdosos e Exercício

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• Treinamento de Força

Idosos e ExercícioIdosos e Exercício

X

Page 69: Aulas 8-9 - Esporte e Exercícios Terapêuticos em Grupos Ativos

• Diretriz Geral de Exercício para a Pessoa Idosa

– 2. Treinamento de Resistência

Idosos e ExercícioIdosos e Exercício

Diretrizes do Exercício Aeróbico para Adultos Idosos

Objetivo Aumentar o Condicionamento Cardiovascular

Frequência 3 a 5 dias / Semana

Modo Caminhada, Ciclismo, Natação, Remo, Dança

Duração 20 a 60 min

Intensidade 55 a 65% da FCmáx

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• Diretriz Geral de Exercício para a Pessoa Idosa

– 3. Treinamento de Equilíbrio

• *Obs.: Fisioterapeuta:

– Deve estimular o equilíbrio do idoso em diversas superfícies – planas e irregulares.

» Pranchas: ântero-posterior / látero-lateral;

» Disco (Balance Disc);

» Colchonete;

» Bola Suíça;

» Cama elástica;

» Balancim;

» Plataforma vibratória.

Idosos e ExercícioIdosos e Exercício

Page 71: Aulas 8-9 - Esporte e Exercícios Terapêuticos em Grupos Ativos

• Exercício e Doença Crônica

– Doença Crônica Não é uma contra-indicação para o exercício em idosos.

– *Obs.: Atenção apropriada na condição médica em resposta ao exercício.

– Principais Doenças Crônicas beneficiadas pelo Exercício Físico Regular em Idosos:

» 1. Doença Cardíaca;

» 2. Hipertensão Arterial;

» 3. Diabetes;

» 4. Artrite;

» 5. Doença Vascular Periférica;

» 6. Osteoporose.

Idosos e ExercícioIdosos e Exercício

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Atletas com IncapacidadeAtletas com Incapacidade

DANIEL DIAS

ALAN FONTELES

Page 73: Aulas 8-9 - Esporte e Exercícios Terapêuticos em Grupos Ativos

• Introdução

– Dr. Ludwig Guttmann É reconhecido como um dos principais pioneiros e é conhecido como o “Pai do Esporte para a Incapacidade”.

• Próximo ao fim da 2ª Guerra Mundial:

– Dr. Ludwig observou que o Esporte tinha um papel valioso a desempenhar na Reabilitação de Militares fisicamente incapacitados – Lesões Medulares e confinados em cadeiras de rodas.

Atletas com IncapacidadeAtletas com Incapacidade

Page 74: Aulas 8-9 - Esporte e Exercícios Terapêuticos em Grupos Ativos

• Introdução

– 1960 Os primeiros Jogos Paralímpicos ocorreram em Roma, após os Jogos Olímpicos.

– Desde Seul (1988) Jogos Paralímpicos têm sempre acontecido no mesmo lugar dos Jogos Olímpicos Paratletas utilizam os mesmos estádios e locais de competição.

– Nos últimos Jogos observou-se um aumento exponencial tanto no número de países participantes quanto no número de atletas competindo.

Atletas com IncapacidadeAtletas com Incapacidade

Page 75: Aulas 8-9 - Esporte e Exercícios Terapêuticos em Grupos Ativos

• Benefícios do Exercício para Pessoas com Incapacidade

– Benefícios Físicos do Exercício no Paratleta:

• 1. Função Cardiorrespiratória;

• 2. Força Muscular;

• 3. Resistência Muscular;

• 4. Coordenação Neuromuscular;

• 5. Equilíbrio;

• 6. CAPACIDADE FUNCIONAL;

• 7. Redução de Co-morbidades:

– Diabetes;

– Doença Cardíaca;

– Obesidade.

Atletas com IncapacidadeAtletas com Incapacidade

Page 76: Aulas 8-9 - Esporte e Exercícios Terapêuticos em Grupos Ativos

• Benefícios do Exercício para Pessoas com Incapacidade

– Benefícios Físicos do Exercício no Paratleta:

• 8. Aspecto Psicológico:

– Humor;

– Autoconfiança;

– Auto-estima;

– Redução da Depressão;

– Melhora da Integração Social.

Atletas com IncapacidadeAtletas com Incapacidade

Page 77: Aulas 8-9 - Esporte e Exercícios Terapêuticos em Grupos Ativos

• Esportes

– Há 5 Categorias Principais de Incapacidade em relação ao esporte:

• 1. Comprometimento Visual;

• 2. Paralisia Cerebral;

• 3. Incapacidade Intelectual;

• 4. Amputados;

• 5. Atletas Cadeirantes.

• *Obs.: Cada Incapacidade possui sua própria organização para registro, regras de gerenciamento e regulação dos eventos esportivos.

Atletas com IncapacidadeAtletas com Incapacidade

Page 78: Aulas 8-9 - Esporte e Exercícios Terapêuticos em Grupos Ativos

Categorias

Atletas com IncapacidadeAtletas com Incapacidade

Page 79: Aulas 8-9 - Esporte e Exercícios Terapêuticos em Grupos Ativos

• Classificação Funcional do Paratleta

– Cada Esporte possui uma estrutura de classificação diferente.

– Integrantes de uma Equipe de Classificação:

• Médico, Fisioterapeuta ou Técnico do Esporte.

– Aspectos analisados na Fase 1 da Avaliação:

• ADM, Força, Equilíbrio e Coordenação Motora.

– Fase 2 da Avaliação:

• Avaliação real do desempenho do paratleta na modalidade atlética específica.

Atletas com IncapacidadeAtletas com Incapacidade

Page 80: Aulas 8-9 - Esporte e Exercícios Terapêuticos em Grupos Ativos

• Classificação de Pista e de Campo

– Letra “T” (Track = Pista) = Evento na Pista;

– Letra “F” (Field = Campo) = Evento no Campo.

• Classificação na Natação

– Letra “N” = Nado de Costas, Borboleta ou Estilo Livre;

– Letras “NP” = Nado de Peito;

– Letras “NM” = Nado Medley Individual.

Atletas com IncapacidadeAtletas com Incapacidade

Page 81: Aulas 8-9 - Esporte e Exercícios Terapêuticos em Grupos Ativos

• Classificação para Atletas de Pista e de Campo

Atletas com IncapacidadeAtletas com Incapacidade

Classe Descrição

11 – 13 Níveis diferentes de comprometimento visual

20 Incapacidade de aprendizagem

33 – 38Atletas com paralisia cerebral (com e sem

cadeira de rodas)

42 – 46Atletas deambulando com níveis diferentes

de amputação e outras incapacidades

51 – 58Atletas cadeirantes com níveis diferentes de

lesão medular e amputações

Page 82: Aulas 8-9 - Esporte e Exercícios Terapêuticos em Grupos Ativos

• Classificação para Atletas de Natação

Atletas com IncapacidadeAtletas com Incapacidade

Classe Descrição

1 – 10Atletas cadeirantes, amputados e com

paralisia cerebral

11 – 13 Níveis diferentes de comprometimento visual

14 Incapacidade de Aprendizagem

Page 83: Aulas 8-9 - Esporte e Exercícios Terapêuticos em Grupos Ativos

• Classificação de Atletas com Comprometimento Visual (Associação Internacional de Esporte para Cego)

Atletas com IncapacidadeAtletas com Incapacidade

Classe Descrição

C1

Nenhuma percepção de luz em qualquer olho, ou pode haver alguma percepção de luz, porém, uma

incapacidade de reconhecer a forma de uma mão a qualquer distância ou direção

C2Pode reconhecer o formato da mão e ter a capacidade

de perceber claramente até 2/60 (Campo Visual é menos de 5º)

C3Pode reconhecer o formato da mão e ter a capacidade

de perceber claramente de 2/60 a 6/60(Campo Visual = mais de 5º e menor que 20º)

Page 84: Aulas 8-9 - Esporte e Exercícios Terapêuticos em Grupos Ativos

• Função do Fisioterapeuta com o Paratleta:

– 1. Educação;

– 2. Promoção de Saúde;

– 3. Reabilitação para o Esporte;

– 4. Habilidades Físicas Treináveis para o Esporte Específico;

– 5. Considerar os Princípios Biológicos do Treinamento Físico;

– 6. Tratamento Humanizado e Individualizado.

Atletas com IncapacidadeAtletas com Incapacidade